Municípios

Jacobina tem um aumento de quase 300 por cento de casos do coronavírus em 30 dias

16 de junho de 2020, 15:04

Foto: Notícia Limpa

No dia em que se completa 3 meses da primeira morte pela Covid-19 no Brasil, o município de Jacobina chega ao seu 71º caso do novo coronavírus, uma alta de mais de 300 por cento em 30 dias, quando o número de casos pulou de 23 para 71. Coincidentemente, após a flexibilização do isolamento social com a abertura total do comércio local, a quantidade de casos confirmados passou de 1,2, para uma média de 1,5 por dia.

Conforme o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde de Jacobina, divulgado no final da manhã desta terça-feira (16), dos 71 casos confirmados até o momento, 31 já estão curados. Os 4 novos casos são de moradores da comunidade de Caatinga do Moura (3) e do bairro da Matriz (1).

Muitos leitores do Notícia Limpa entraram em contato com a redação para externar suas preocupações com a veracidade das informações passadas diariamente pela Prefeitura Municipal através de uma plataforma digital exclusiva para assuntos inerentes ao coronavírus. Os números apresentados são os principais motivos das descrenças. O estoquista Diogo Souza é um dos descrentes, ele diz não entender o porquê de o Boletim do Coronavírus apontar três casos aguardando resultados e um dia depois aparece quatro confirmados. “Em um dia aparece três casos aguardando resultado e no dia seguinte se confirma quatro contaminados. Não estou entendendo nada”, questionou.

Representação contra o prefeito

No último dia 11, representantes sociedade civil de Jacobina protocolaram denúncia junto ao Ministério Público do Estado da Bahia, requerendo medidas administrativas ou judiciais contra o prefeito Luciano Pinheiro. Os denunciantes solicitam que o prefeito se abstenha de praticar atos que impeçam o isolamento social, “reconhecido pelo mundo todo e recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como meio mais eficaz de contenção do avanço da pandemia no mundo”. É solicitado também a anulação do Decreto Municipal nº 189/2020, que reabriu o comércio local.

“A expedição do Decreto nº 189, de 29 de maio de 2020, pela Prefeitura Municipal de Jacobina, autorizando o funcionamento das atividades comerciais frente ao aumento exponencial do número de casos de coronavírus viola frontalmente o direito à saúde e à vida da população jacobinense, especialmente em se considerando a ausência de motivação técnico-científica para a adoção de tal medida”, ressalta uma das partes da denúncia.

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Agricultura familiar baiana continua produzindo e garante produtos típicos juninos nas mesas dos baianos

15 de junho de 2020, 10:10

Foto: Ascom/SDR

(Da Assessoria) – Junho chegou! E com ele toda a tradição das festas juninas e, é claro, tudo que elas trazem de bom. A agricultura familiar assegura que as iguarias juninas estejam presentes nas comemorações, que este nesse período a recomendação é ficar em casa. Segundo dados do Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE 2017), o volume de produção anual na Bahia, de itens juninos, produzidos somente pela agricultura familiar, é de 4.303 toneladas de amendoim com casca, 301.323 toneladas de mandioca, 136.505 toneladas de laranja e 14.063 toneladas de espigas de milho verde.

Esses e outros produtos podem ser adquiridos tanto em feiras livres, onde os decretos municipais não proibiram, quanto em serviços de entrega, ou sistema drive thru, em que os pedidos são separados e entregues em dias e horários já pré-determinados. As iniciativas contribuem com o distanciamento social, recomendado para esse período e facilitam, especialmente, a vida do consumidor, para que eles desfrutem das iguarias típicas desta época do ano, em casa, e curtam os festejos de forma virtual por meio de transmissões ao vivo de atrações juninas.

Um desses serviços de entrega é oferecido pela família da agricultora Josenilda, da comunidade rural Fazenda Guerreiro, em Simões Filho, que também entrega diversos produtos juninos e outros de famílias de agricultores familiares de Simões Filho e de municípios. Ela explica que como optou por não ir levar seus produtos à feira do bairro da Saúde, em Salvador, devido às recomendações dos órgãos sanitários, está atendendo, com o serviço de entrega domiciliar aos clientes que já consomem os produtos que ela oferece, todos os sábados no local.

“Nesse período de pandemia as pessoas estão sem poder sair, ainda mais que nossos clientes, já estão com uma idade mais avançada e não podem estar se expondo. Então com esse sistema de entrega recebo muitos agradecimentos. Eu não posso me expor, também não posso esquecer dos que já estão conosco há quase cinco anos, então essa é uma forma segura que encontramos”. Os pedidos podem ser feitos pelo telefone (71) 99968-1720.

Produtos agroecológicos

Com o lema Nós seguimos produzindo seus alimentos, a Rede Raízes do Brasil também está oferecendo, para os consumidores da capital baiana e de Vitória da Conquista, os produtos típicos juninos. A sua lista, de itens produzidos, de forma agroecológica, por 80 famílias camponesas ligadas ao Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), de mais de 10 municípios das regiões Centro Norte, Baixo Sul e Sudoeste Baiano inclui os produtos in natura, entre eles os típicos juninos, como aipim, amendoim, milho e laranja, e os processados, como o café e o mel, que vêm de Territórios como o Sudoeste Baiano e Recôncavo.

De acordo com o articulador do MPA na Bahia e colaborador da Rede, Leomárcio Silva, a procura pelo alimento de base agroecológica, ofertado pela cesta camponesa tem sido crescente: “A rede segue cumprindo seu papel: “Aproximar quem produz de quem consome, sem atravessadores, garantindo que o alimento saudável chegue às mesas dos baianos”.

Para adquirir os produtos, que chegam a Salvador quinzenalmente, é necessário acessar a plataforma de comercialização da rede. Para mais informações sobre os produtos e pedidos os contatos da Rede Raízes do Brasil são (77) 988741049 e perfil no Instagram: @rederaizesdobrasil.ba.

Recôncavo Baiano

Conhecida por realizar famoso São João, esse ano, a população de Cruz das Almas não contará com os festejos, mas poderá adquirir os produtos juninos em casa e celebrar em família. A Quitanda do Campo, está realizando entrega a domicílio. Os pedidos devem ser feitos de segunda a quarta-feira, pelos contatos (75) 98804-1390 e ducampoquitanda@gmail.com, com Cleidson e Sidnara. As entregas acontecem às sextas-feiras, com produtos vindos também de outros municípios do Recôncavo, como Castro Alves, São Felipe e Muritiba.

Entre os produtos fornecidos pela Quitanda do Campo, estão os da Associação de Desenvolvimento Comunitário do Bom Gosto, localizada em São Felipe, que durante todo o ano trabalha com os derivados da mandioca. “Estamos trabalhando nesse período na produção de bolos de aipim, puba e milho e com amendoim, milho, massa de puba, canjica e entregamos em comunidades de São Felipe e em quitandas de Cruz das Almas”, informa Maria do Carmo Santos. Ela explica são 76 associados e 23 famílias envolvidas na produção de derivados de mandioca durante todo o ano. A associação produz ainda beiju, tapioca, farinha, bolo de puba, bolo de aipim, pizza de aipim.

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Jacobina: Com recursos próprios, vendedora de temperos adapta um local para higienização das mãos em sua barraca na feira livre (Fotos)

14 de junho de 2020, 13:57

Foto: Notícia Limpa

Com o aumento de casos confirmados e de óbitos por conta da Covid-19, o novo coronavírus, em todo o mundo, já é possível constatar também o envolvimento de forma mais efetiva das pessoas no cumprimento das medidas e orientações das autoridades de saúde, respeitando inclusive o distanciamento e o isolamento social quando possível, contrariando muitas vezes a opinião de seus representantes políticos.

A preocupação com a doença tem sido notadamente percebida através de simples atitudes oriundas de ações daqueles que teoricamente não esperasse que fosse tê-las. A criatividade do brasileiro, aliada às boas práticas e o sentimento nato de querer e gostar de ajudar e servir ao próximo, são responsáveis por um número incontável de atitudes que têm contribuído para a prevenção e a disseminação do coronavírus em diversas cidades do país.

Em Jacobina, uma vendedora de temperos adaptou uma espécie de pia para a higienização das mãos. Regina do Rosário Amorim, de 48 anos, tem uma pequena barraca no Centro de Estabelecimento da cidade (feira livre), onde comercializa condimentos como pimenta do reino, colorau, açafrão e outros. Mesmo sendo produtos de baixo custo, o que não lhe oferece um lucro substancialmente elevado, Regina do Tempero, como é conhecida, comprometeu parte de sua renda e adaptou um balde de 20 litros com uma torneira para que seus clientes e demais frequentadores do local possam higienizar as mãos, com água e sabão líquido disponíveis gratuitamente.

Regina, justifica a atitude como forma de prevenir a doença que ‘tá matando e deixando muita gente doente’:“Percebi que as pessoas não tinham um lugar para lavar as mãos no meio da feira. Os banheiros ficam distantes, dependendo do local onde a pessoa estiver, e não é sempre que a gente encontra sabão neles, por isso resolvi fazer um esforço e montei essa pia improvisada para a gente se cuidar e proteger o próximo”, disse. Segundo a feirante, o custo para montar a “pia” foi de cerca de 30 reais e que a água é fornecida por uma amiga que possui um box frigorífico próximo à sua barraca.

“A ideia é bem-vinda e bastante positiva, para prevenir-se contra o coronavírus. Está de parabéns esta mulher que além de lutadora demonstra possuir um nível elevado de consciência, cidadania e humanidade. Felizmente essas boas práticas vão na contra-mão da não presença dos que deveriam assumir tais responsabilidades”, salientou o técnico em segurança do trabalho, Edson Almeida.

No centro comercial da cidade nenhuma atitude parecida ainda foi tomada por comerciantes e ou as entidades que lhes representam, com exceção de uma loja de roupas e calçados, localizada na Praça Rio Branco.

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Jacobina: Unidade de Saúde da Ladeira Vermelha age em parceria com moradores na luta contra COVID-19

13 de junho de 2020, 20:33

Foto: Ascom/PMJ

(Da Assessoria) – Embasando-se nos princípios do Programa de Saúde da Família, em que orienta as unidades básicas de saúde a realizarem ações que permitam a parceria com as comunidades, durante este período de pandemia mais uma vez a UBS demonstra a força dessa caminhada em conjunto.

A coordenação da unidade tomou iniciativas como a implantação de um pia na área externa da unidade, para que os pacientes realizem a lavagem das mãos, de forma criativa um tapete de desinfecção para os pés com espuma e hipoclorito, além de um questionário onde a clientela da unidade responde a respeito dos seus últimos 14 dias, abordando sintomas e contatos.

Ainda no mês de maio , os ACS – Agentes Comunitários de Saúde lotados na área dos bairros Inocoop e Mutirão, onde o público também é assistido na Ladeira Vermelha, os mesmos realizaram pesquisa via questionário com os moradores em um trabalho de prevenção. Ainda dentro das ações, o serviço de imunização foi realizado tanto sede, quanto nas localidades rurais que compõem a área de cobertura.

Na manhã deste sábado (13), ocorreu mais uma vez um trabalho de conscientização com os residentes do bairro Ladeira Vermelha, com a finalidade de que as medidas preventivas comecem a partir de casa. Até aqui embora tenham ocorrido dois casos suspeitos, nenhuma pessoa da área de cobertura foi infectada, o que demonstra uma parceria eficaz entre o PSF da localidade e as pessoas que utilizam o serviço.

A partir da próxima segunda-feira (15), serão distribuídas máscaras como forma de proteção e incentivo à saúde da população que necessita dos serviços.

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Yamana Gold adota novo procedimento para pagamento de fornecedores de Jacobina

12 de junho de 2020, 12:46

Foto: JMC

(Da Assessoria) – A Yamana Gold, empresa que atua em Jacobina através da Jacobina Mineração e Comércio (JMC), decidiu adotar uma ação em apoio ao comércio local, que vem passando por dificuldades devido à crise causada pelo novo coronavírus. Com a criação deste procedimento, a mineradora vai adiantar o pagamento de seus fornecedores locais que, ao invés de receberem em 30 dias, como de costume, passarão a receber em sete dias.

Ao todo, nessa primeira semana do procedimento, 44 fornecedores de Jacobina, dos mais diferentes setores, como hotelaria, autopeças e materiais de construção, serão beneficiados com o adiantamento de pagamentos de valores que somam mais de R$ 1 milhão.

A expectativa da Yamana é que os pagamentos em sete dias continuem a ocorrer enquanto a crise causada pela pandemia do coronavírus prejudicar os seus fornecedores jacobinenses.

Atualmente a Jacobina mineração e Comércio, gasta em média 8,6 milhões de reais na compra de materiais e na contratação de serviços de fornecedores locais. “Desde o começo da pandemia causada pelo coronavirus, a JMC está engajada em apoiar o município de Jacobina em diversas ações, como doação de material de proteção, cestas básicas, equipamentos para o hospital. Mas sempre acreditamos que além de uma crise na saúde enfrentaríamos uma crise econômica em nossa região e essa é uma das formas que encontramos de minimizar esses impactos no comércio local.” Afirma Edvaldo Amaral, Gerente Geral da JMC.

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Tecnologias sociais de acesso à água garantem segurança alimentar e renda para agricultores familiares

12 de junho de 2020, 09:07

Foto: Ascom/SDR

São inúmeras as famílias baianas que tiveram suas vidas transformadas a partir do acesso à água para a produção, também chamada de segunda água. Agricultores e agricultoras familiares que agora contam com essas tecnologias sociais estão conseguindo garantir alimento de qualidade para suas famílias e gerar renda, com a comercialização da produção.

Um desses exemplos é o da família de Josemira Fernandes, do município de Guanambi, que foi uma das beneficiadas pela instalação de uma cisterna calçadão: “A gente não compra mais verduras, só consumimos produtos sem agrotóxicos. Alface, coentro, alecrim, cebola, espinafre, couve, acelga e plantas medicinais, a exemplo de poejo, são alguns dos produtos que levo para vender na Feira da Agricultura Familiar no Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município”. A cisterna foi implantada pelo Centro de Agroecologia no Semiárido (CASA), organização social credenciada para a implantação de tecnologias sociais de segunda água.

Só nos últimos cinco anos foi implantado um total de 11.115 tecnologias sociais de acesso à água, sendo 5.952 cisternas calçadão e 5.163 barreiros-trincheira, em 133 municípios baianos, distribuídos em 21 Territórios de Identidade. A ação, com investimento de R$ 112 milhões, é desenvolvida a partir de convênio entre a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), e o Ministério da Cidadania, com execução por meio de contratos com 28 Organizações da Sociedade Civil (OSC), credenciadas no Ministério da Cidadania.

Ana Luiza Marques, coordenadora do Programa Água Todos na CAR, destaca que essa é uma ação estratégica: “Por meio das tecnologias sociais de acesso à água para produção, possibilitamos às famílias residentes em comunidades rurais a melhoria em suas condições de vida, além de possibilitar a ampliação da produção de alimentos para o autoconsumo e a comercialização do excedente”.

Processos formativos

Para além da implementação da cisterna calçadão e do barreiro-trincheira, as famílias beneficiadas passam por vários processos formativos onde compartilham experiências sobre as práticas e técnicas produtivas agroecológicas, que também contribuem para a geração de renda e, sobretudo, para a garantia da segurança alimentar e nutricional.

“Nesses dias de pandemia, quando a rotina das famílias também sofreu impacto econômico, podemos afirmar que aproximadamente 37 mil pessoas atendidas por meio desta ação estão minimamente contando com alimentos saudáveis em suas mesas, fruto da água armazenada em suas cisternas ou em seus barreiros-trincheira. A ação, somada a outras iniciativas da CAR/SDR, voltadas para o fortalecimento da agricultura familiar, é de suma importância para o desenvolvimento local sustentável”, afirma Ana Luiza Marques

Maria Marta Oliveira, do Povoado de Laranjeira, do município de Miguel Calmon, que passou a contar com uma cisterna de calçadão, fala sobre a mudança de vida: “É uma experiência muito boa! Hoje, eu planto minhas coisas, que antes não podia, pois não tinha como fazer”. A tecnologia social foi implantada pela Fundação de Apoio à Agricultura Familiar do Semiárido da Bahia (Fatres), instituição credenciada.

Além das tecnologias sociais, a comunidade conta também com a execução de ações do Pró-Semiárido, projeto do Governo do Estado executado pela CAR/SDR, com cofinanciamento do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida).

No município de Paulo Afonso, a agricultora Ivaneide Inez Ferreira, do Povoado Baixa da Onça, junto com um grupo de mais quatro mulheres, que receberam uma cisterna de produção, está produzindo hortaliças, legumes, tempero: “Armazenamos água da chuva e plantamos para o consumo e o restante comercializamos na feira e na comunidade. Os resultados são excelentes. Adquirimos uma qualidade de vida melhor, produzindo alimentos saudáveis que antes só tínhamos em nossas mesas quando comprávamos, mas nem sempre o dinheiro sobrava para fazer isso”. A cisterna de produção foi executada pela Assessoria e Gestão em Estudos da Natureza, Desenvolvimento Humano e Agroecologia (Agendha).

Sobre as tecnologias sociais de acesso à água

O barreiro-trincheira tem capacidade de armazenar a partir de 500 metros cúbicos de água. Já a cisterna calçadão, que possui um calçadão construído com placas de cimento, medindo 200 metros quadrados, onde a água da chuva cai e é escoada, tem capacidade de armazenar 52 mil litros.

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Com o coronavírus e comércio aberto, Jacobina amanhece o Corpus Christi sem tradicionais tapetes (Fotos)

11 de junho de 2020, 17:13

Foto: Notícia Limpa

Uma das comemorações mais importantes do calendário da Igreja Católica passou literalmente despercebida em Jacobina. O Corpus Christi é celebração de um dos princípios de mais prestígios do catolicismo, o Sacramento da Eucaristia e ocorre exatamente 60 dias após a Páscoa. A data é feriado na maior parte do país e celebrada obrigatoriamente em uma quinta-feira, como uma simbologia pelo fato de que a Última Ceia ocorreu em uma quinta-feira, segundo a tradição.

Em Jacobina o Corpus Christi é considerado um dos principais festejos católicos da cidade, sendo inclusive inserido no calendário do turismo religioso do município, assim como a subida à Serra do Cruzeiro na Sexta-feira da Paixão, a Festa do Divino Espírito Santo e as procissões de São Benedito, Santo Antonio e Nossa Senhora da Conceição. Os tradicionais tapetes que enfeitavam as ruas por onde passava a procissão, neste ano não pode ser confeccionados por conta das medidas de prevenção contra a pandemia do novo coronavírus. Os tapetes de Corpus Christi são uma prática comum em muitas partes do país, representando símbolos e cenas importantes da fé católica. Os tapetes são confeccionados a partir de vários produtos, como serragem, borra de café, areia e outros.

Mas, além das orientações para o isolamento social, que impediu a realização da cerimônia de Corpus Christi, o fato de o comércio da cidade ter funcionado normalmente nesta quinta-feira (11), confundiu até mesmo os católicos praticantes, principalmente aqueles que trabalham em instituições privadas, já que o Dia de Corpus Christi não é reconhecido como feriado em Jacobina. Já os órgãos públicos, obedecendo a determinações superiores e ao Decreto Municipal que declarou a data como Ponto Facultativo não funcionaram.

A abertura dos estabelecimentos comerciais no Dia de Corpus Christi na cidade gerou reclamação por boa parte da população. Para muitas pessoas a data poderia ser respeitada pelos comerciantes não só pelo fato da simbologia religiosa, mas como mais um momento para se promover o isolamento e o distanciamento social neste momento em que o número de infectados tem aumentado a cada dia no país, com Jacobina tendo uma média de um infectado por dia. “É muito apelo e apego ao dinheiro em detrimento à saúde. Antes de tudo temos que respeitar a vida. Só perceberão que o momento é delicado quando a doença chegar a seus lares ou atingir pessoas queridas como pais, irmãos, tios, primos e amigos”, disse uma comerciária que pediu para não ser identificada.

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Prefeita de Campo Formoso testa positivo para o coronavírus (Vídeo)

10 de junho de 2020, 18:49

Foto: Reprodução

A prefeita do município de Campo Formoso, Rose Menezes, gravou um vídeo nesta quarta-feira (10), para comunicar que contraiu o coronavírus. Em depoimento com pouco mais de um minuto de duração a gestora confirmou o que já suspeitava há alguns dias.

Segundo Rose, todas as medidas de isolamento e distanciamento social estão tomadas, adotando todo o protocolo recomendado pelas autoridades de saúde. “Comuniquei a todas as pessoas que tiveram contato comigo e pedi que também fizessem o isolamento por precaução e cautela”, relata a prefeita, que informa ainda que não apresentou sintomas da Covid-19 é que contribuirá trabalhando em home office, ou seja a partir de casa. “Continuamos conduzindo o destino do nosso município,  como também a coordenação do combate ao coronavírus através da minha casa”, disse.

A timoneira campo-formosense aproveitou para reforçar  a necessidade de a população ficar em casa. “Só saiam se for necessário e se sair, redobrem os cuidados”, alertou.

Rose encerra se pronunciamento evocando a Deus pela cura dos infectados. “Peço a Deus por todas as pessoas que foram contabilizadas, por todos os profissionais da Saúde, que estão na linha de frente para preservar e cuidar da saúde de todos  os nossos munícipes e todos os brasileiros. Rezem por todos nós”, finaliza.

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Jacobina: Cidade tem uma média de 1 infectado pelo coronavírus por dia desde a confirmação do primeiro caso em 4 de abril

10 de junho de 2020, 15:29

Foto: Notícia Limpa

Conforme o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde de Jacobina, divulgado no final da manhã desta quarta-feira (10), mais quatro casos de coronavírus foram confirmados na cidade que acumula agora 62 testes positivos, uma alta considerada expressiva. Segundo o informativo institucional, 28 pessoas estão curadas da doença e 7 exames estão aguardando resultado do Laboratório Central da Bahia (Lacen).

Do dia 4 de abril, quando foi confirmado o primeiro caso de coronavírus no município, até o dia 30 de maio deste ano, haviam sido confirmados 45 infectados, uma média de pouco mais de 1,2casos por dia. Neste intervalo de tempo os estabelecimentos comerciais considerados não essenciais ficaram fechados por três semanas e nos demais dias tiveram seus funcionamentos com horários reduzidos, das 8 às 14 horas.

Com a flexibilização da quarentena que vinha sendo adotada no município, permitindo a reabertura de todos os estabelecimentos comerciais, inclusive bares, o número de infectados aumentou; de sábado, dia 30 de maio, quando a abertura do comércio foi liberada, até esta quarta-feira (10), o número subiu de 45 para 62 testes positivos para a Covid-19, uma média de mais de 1,4 casos diários.

Depois de o prefeito Luciano Pinheiro ter criticado a falta de propostas e manifestação das entidades que representam os comerciantes local, como a Associação Comercial e Industrial de Jacobina (Acija) e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), junto à Prefeitura Municipal, é possível ver em alguns pontos da cidade, desde esta terça-feira (9), ‘cavaletes’ com mensagens orientativas com o objetivo de chamar a atenção para os cuidados para a prevenção contra o coronavírus, como a necessidade do uso de máscara e de se evitar aglomerações. (Veja foto no final da matéria).

O Brasil ainda não atingiu o pico de casos do novo coronavírus, mas estados e cidades do país já anunciaram planos de flexibilização das quarentenas e de retomada das atividades econômicas, o que preocupa cientistas devido às chances de piora na crise sanitária. Em muitos lugares, o relaxamento das medidas de restrição tem significado um agravamento da pandemia. Em Jacobina, por exemplo, depois da reabertura do comércio, os casos da doença aumentaram.

“Existem coisas que precisam ser feitas. Você não pode substituir a quarentena por nada. Você precisa substituir a quarentena por uma comunidade muito profundamente educada, comprometida, engajada e empoderada. Nós precisaremos mudar nosso comportamento pelo futuro previsível”, disse Michael Ryan, diretor do programa de emergências da OMS (Organização Mundial de Saúde), em fala sobre o relaxamento das quarentenas.

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JMC doa mais mil testes rápidos de Covid-19 para a Prefeitura de Jacobina

09 de junho de 2020, 14:05

Foto: JMC

(Da Assessoria) – A Jacobina Mineração e Comércio (JMC) realizou a doação mais mil testes rápidos para a Secretaria de Saúde do município. São testes do tipo ‘swab nasal’ (amostras respiratórias), que podem ser utilizados para auxiliar no diagnóstico inicial da infecção em pacientes com sintomas clínicos da infeção por SARS-CoV-2. Esse método consegue detectar o vírus a partir do terceiro dia de sintomas, possibilitando um diagnóstico preciso que auxilia no combate à propagação do vírus. Ao todo a JMC já doou 2 mil testes rápidos ao município de Jacobina.

Estamos sempre buscando fornecer à população jacobinense os insumos necessários para que o enfrentamento à pandemia em Jacobina seja cada vez mais eficaz”, explica o gerente-geral da JMC, Edvaldo Amaral.

A JMC/Yamana, demonstrando seu compromisso com o bem-estar da população da cidade, vem promovendo diversas ações como a doação de testes rápidos, equipamentos de proteção, cestas básicas, além do auxílio aos comerciantes locais por meio da redução nos prazos de pagamento aos fornecedores.

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