Municípios

Óleo chega a Morro de São Paulo, 3º maior destino turístico da Bahia

22 de outubro de 2019, 14:01

Foto: Reprodução

As manchas, parte delas com cerca de 50 centímetros de extensão, começaram a chegar à faixa de areia por volta de 2h, atingindo principalmente a segunda e a terceira praias do Morro de São Paulo.

Um dos principais destinos turísticos da Bahia, a praia de Morro de São Paulo,  município de Cairu (176 km de Salvador) foi atingida por grandes mannhas de óleo na madrugada desta terça-feira (22).

As manchas, parte delas com cerca de 50 centímetros de extensão, começaram a chegar à faixa de areia por volta de 2h, atingindo principalmente a segunda e a terceira praias.

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Fecularia em Vitória da Conquista viabiliza escoamento da produção de mandioca de agricultores familiares do Sudoeste Baiano

22 de outubro de 2019, 07:52

Foto: Reprodução/Ascom - SDR

Com uma média diária de processamento de 100 toneladas de mandioca, para a produção de fécula, a Fecularia Conquista, localizada no município de Vitória da Conquista, volta a funcionar, no início do mês de outubro de 2019, depois de cerca de seis anos parada.

Para conhecer as instalações da Fecularia Conquista, que está adquirindo 9a produção de mandioca de aproximadamente mil agricultores familiares da região, dirigentes e técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) visitaram, na última semana, o complexo agroindustrial, administrado pela Cooperativa Mista Agropecuária de Pequenos Agricultores do Sudoeste da Bahia (Coopasub), em parceria com um grupo de empresários que atua na agregação de valor da fécula, a exemplo da fabricação de derivados.

A unidade está produzindo diariamente de 25 a 27 toneladas de fécula, comercializada, atualmente, na região de Vitória da Conquista, estratégica na oferta da matéria-prima, a mandioca.

Para o secretário estadual de Desenvolvimento Rural, Josias Gomes, os agricultores familiares produtores de mandioca têm na fecularia uma garantia para escoarem sua produção, a um valor que poderá aumentar de acordo com o nível de amido presente na mandioca. Outro diferencial é a agregação de valor possibilitada pelo grupo de empresários, que viabiliza a comercialização de diversos produtos derivados: “Ao invés de vender a fécula, o grupo compra parte da produção e fabrica diversos tipos de biscoitos, comercializados para consumidores das classes D e E, um mercado considerado potencial e com possibilidade de expansão”.

O titular da SDR ressaltou ainda a importância da relação entre cooperativa e grupo de empresários, que possibilita, a partir de um acordo, que os cooperados direcionem maior atenção à base produtiva, enquanto os empresários gerenciam a indústria.

“A retomada da fecularia no Sudoeste Baiano é uma oportunidade para milhares de agricultores familiares terem uma garantia de entrega da sua produção, além de ser um estímulo à ampliação da produção e da produtividade, para a obtenção de renda com a cultura da mandioca, que se destaca nesse cenário regional”, destacou o diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR/SDR), Wilson Dias.

O presidente da Coopasub, Jean Carlos Batista, contou que, atualmente, a cooperativa possui com 2.232 filiados, de 18 municípios do Território Sudoeste Baiano, comsendo cerca de mil cooperados dos municípios de Vitória da Conquista, Belo Campo e Tremedal, fornecendo a mandioca para a fecularia: “A expectativa tanto para a cooperativa, quanto para o setor empresarial é que aumente a produção a cada dia. E estamos readequando a fecularia para que ela possa processar até 200 toneladas por dia, enquanto os agricultores estão se adaptando a plantar variedades de mandioca com maior teor de amido”.

Mandiocultura no Sudoeste

O Sudoeste baiano é considerado uma das regiões do estado com maior volume de produção de mandioca. No Brasil, cerca de 89% da produção de farinha vem de agricultores familiares. A fécula, produzida a partir do amido presente na composição da mandioca, é base para a produção de diversos outros subprodutos, que dão origem a diversos tipos de bolos, beijus e biscoitos.

O agricultor familiar Jocimar Silva, da comunidade de Cercadinho, em Vitória da Conquista, explica que na sua propriedade estão plantados cerca de 20 hectares de mandioca, sua principal atividade. Ele conta que a colheita, que necessita da mão de obra de terceiros, acontece entre um e meio e dois anos do plantio, com comercialização certa na fecularia: “Está todo mundo contente. Se não fosse a fecularia, poderíamos perder parte da produção”.

Investimentos do Governo do Estado

No Território de Identidade Sudoeste Baiano estão sendo executados 11 projetos voltados para a mandiocultura, com intervenções na base produtiva, assistência técnica e extensão rural (Ater) e aquisição de insumos, e na implantação de agroindústrias de beneficiamento da mandioca, de pequeno porte, que irão agregar valor à produção com o processamento da raíz.

De acordo com André Lordelo, engenheiro agrônomo e gestor responsável pelos projetos de apoio à cadeia produtiva da mandioca, do Bahia Produtiva, projeto executado pela CAR/SDR, a fecularia já está ajustada, mas ainda existem alguns desafios: “Ainda há um trabalho a fazer no apoio à gestão da base de produção dos cooperados, a exemplo de ajustes no manejo do solo e na produção de mandioca; introdução de variedades de mandioca específicas para o processamento industrial, com alto teor de amido; e mecanização nos processos de produção, objetivando redução de custos e aumento de produtividade por área plantada, o que irá gerar um incremento na receita do produtor”.

O complexo industrial foi inaugurado em 2011, com financiamento da Fundação Banco do Brasil, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista, e contou, inicialmente, com o apoio de instituições como Sebrae, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Universidade Estadual do Sudoeste Baiano (UESB), e Governo do Estado. Entre os objetivos estavam o de assegurar que o fomento da cadeia produtiva fosse por completo, desde a pesquisa para o melhoramento de manivas até o descarte e reaproveitamento da manipueira (resíduo produzido a partir da fabricação da fécula).

Com informações da Ascom/SDR – BA

 

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Um incêndio de grandes proporções atinge um trecho de vegetação na Chapada Diamantina

21 de outubro de 2019, 18:03

Foto: Reprodução/TV Sudoeste

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o fogo começou no sábado. Uma equipe de 30 homens da corporação atua no combate às chamas.

Um incêndio de grandes proporções atinge um trecho de vegetação na Chapada da Diamantina, na Bahia. O fogo abrange parte do território das cidades de Livramento de Nossa Senhora e Rio de Contas, além de uma região limítrofe entre os municípios de Lençóis, Palmeiras e Iraquara.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o fogo começou no sábado, 19. Uma equipe de 30 homens da corporação atua no combate às chamas na região. Em Livramento, o incêndio acontece próximo à Cachoeira do Véu de Noiva, ponto turístico do local. Junto com Rio de Contas, os municípios formam, ao sul da Chapada, o chamado Circuito do Ouro, em referência à descoberta de jazidas do mineral, no fim do século 17.

O Corpo de Bombeiros informou que aeronaves têm sido usadas na operação para debelar o fogo, pois o acesso aos focos de incêndio é difícil por causa da densidade da vegetação. Carros para transporte dos bombeiros, além de instrumentos como enxadas, foices e facões são usados por quem faz o trabalho em terra.

Ainda não é possível saber o tamanho da área consumida pelo incêndio e se regiões de proteção ambiental foram afetadas. As causas do fogo não foram divulgadas, mas a Chapada vive um período chamado de temporada do fogo, que começa em agosto e vai até o fim do ano. A época é marcada pelo clima quente e seco, além das queimadas feitas por produtores rurais locais como forma de “limpar” os terrenos para cultivo. Aliados, os fatores potencializam a ocorrência de incêndios.

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Jacobina: Obras do esgotamento sanitário têm gerado reclamações

18 de outubro de 2019, 16:20

Foto: Notícia Limpa

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), saneamento básico é o controle de todos os fatores do meio físico do homem, que exercem ou podem exercer efeitos nocivos sobre o bem estar físico, mental e social. Trocando em miúdos, a ausência do esgotamento sanitário prejudica a saúde, em todos os aspectos.

A falta de tratamento dos esgotos e condições adequadas de saneamento podem contribuir para a proliferação de inúmeras doenças parasitárias e infecciosas além da degradação do corpo da água, com a contaminação de mananciais. Daí, todo investimento nessa área tem impacto muito positivo na saúde da população e na preservação do meio ambiente.

Em Jacobina, depois de vários anos após ser iniciada, a obra de esgotamento da cidade retorna e, desta vez, dá sinais que será concluída. Várias ruas, de inúmeros bairros já sofreram intervenções.

Mas, mesmo sabendo da importância do sistema de esgotamento, moradores têm reclamado da maneira como o serviço vem sendo feito. As várias frentes de trabalho espalhadas pela cidade contribuem para o desconforto de moradores, pedestres e motoristas. Nos vários casos a pavimentação de paralelepípedo é retirada para a implantação da tubulação e até que seja reconstruída o buraco é preenchido por areia; o que tem causado muitos acidentes.

Os motoqueiros precisam de muito equilíbrio e destreza para não cair

Na tarde desta sexta-feira (18), uma moradora da rua Bela Vista, no bairro da Matriz, solicitou que o Notícia Limpa noticiasse o problema vivido por moradores de diversas ruas da cidade.

Segue abaixo a queixa da moradora:

Boa tarde senhor editor do site Notícia Limpa, meu nome é Rita, sou moradora da Rua Bela Vista. O motivo do meu contato é para alertar aos setores responsáveis por essa tubulação de esgoto que abriram aqui na rua, e deixaram as valas cobertas apenas por areia, sem nenhuma sinalização de perigo, sem nenhum tipo de bloqueio. O quadro é difícil, além da poeira insuportável e sufocante, vários condutores de motocicleta ao passarem ficam atolados e muitos caem. Minha casa fica de frente com uma dessas valas e já ajudei a socorrer de ontem para cá, quatro motocicletas. Não fomos informadas quando será fechada a vala, portanto, peço encarecidamente a Embasa, ou Secretaria de Obras da Prefeitura, porque não sei a quem de fato compete este serviço, que acompanhe este problema pois não podemos ficar expostos a estes perigos. Obrigada e boa tarde!

 

Uma das transversais da rua Bela Vista, a Professor Tavares (rua do Clube da Aurora), a vala foi preenchida apenas com areia

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Jacobina ganha a sua mais nova médica veterinária

18 de outubro de 2019, 10:53

Foto: Álbum da família

Jacobina acaba de ganhar mais uma médica, desta vez na área da Medicina Veterinária. Trata-se de Pamela Raieli Pinheiro Moreira, filha do casal Maria Edinaide e Raimundo Jorge Moreira (Raimundo da Lojita), que colou grau pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), no último dia 11. A tradicional cerimônia para a entrega do diploma certificando oficialmente as competências e os conhecimentos adquiridos no curso foi marcada de felicidade e muita emoção. O sentimento de dever cumprindo era facilmente visível no rosto angelical de Pamela, a primeira médica da família dos seus pais.

“Um curso pouco comum, mas sempre tive afinidade com animais. Não foi fácil, mas graças a Deus, ao apoio de minha família e dos meus amigos e amigas, conseguimos conquistar mais esta importante etapa de vida. Uma luta gratificante que no final das contas valeu muito apena, pelos conhecimentos adquiridos, pelas pessoas que conhecemos e por saber que estou apta a cuidar de vidas, mesmo sendo de animais”, comemorou a nova veterinária jacobinense, que ressalta ainda que é necessário muito mais do que apenas o cuidado com os bichos para obter sucesso na área, é preciso bastante empenho e dedicação na profissão, o que para ela não será problema por ter concluído o curso que realmente gostava.

Pamela compartilha a alegria com suas irmãs Leidiane e Geisiane Moreira

O curso de Medicina Veterinária é uma graduação voltada para atuar no segmento do cuidado, prevenção e tratamento clínico e cirúrgico de patologias em animais domésticos e silvestres.

Os professores Durval Baraúnas e Ana Catarina fizeram questão de prestigiar o momento

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Jacobina: Um clube de e para ‘artistas’

17 de outubro de 2019, 09:55

Foto: Notícia Limpa

*Por Gervásio Lima –

Fundado em 1933, por um grupo de ‘artistas’, como eram chamados os profissionais liberais como os alfaiates, sapateiros, pedreiros, carpinteiros e outros, a agremiação Sociedade União dos Artistas Jacobinenses, tinha como objetivo não somente servir como um local para a realização de festas e bailes de micareta, mas de ser um local de inclusão para os associados e suas famílias. Em seu primeiro estatuto e, acredita-se, que tenha sido o único, entre outras atribuições, funcionaria integralmente no local uma escola de ensino primário e uma biblioteca com acesso para toda a comunidade.

Os considerados ‘excluídos’ da época não podiam frequentar os dois clubes existentes naquele momento na cidade que eram o Clube 2 de Janeiro, fundado em 1878 e a Sociedade Filarmônica Aurora Jacobinense, fundada em 1879. Apenas os integrantes das famílias mais abastadas e as elites econômicas tinham acesso a esses espaços. Daí se deu a necessidade de se fundar um clube organizado por trabalhadores, uma espécie de ‘sociedade popular recreativa dançante’.

Estatuto – O artigo 1º do Estatuto da União dos Artistas Jacobinenses, aprovado em 1933, diz: “Sob a denominação de Sociedade União dos Artistas Jacobinenses, com sede nesta cidade de Jacobina do Estado da Bahia, fica constituída pelos presentes estatutos, por tempo indeterminado, uma Sociedade Operária, cuja finalidade é socorrer aos seus associados que por moléstia ou outras circunstâncias, se acharem impossibilitados de promover os meios de melhorar a sua situação”.

Após passar um período inativo, o octogenário e histórico Clube dos Artistas, local onde no passado se realizavam reuniões de caráter recreativo, cultural, artístico, político e social, passa a abrigar atualmente a sede de uma associação de lojistas.

Semelhança histórica – Em um dos trechos do livro “A invenção do cotidiano na metrópole”, a professora doutora em História da Unicamp/SP, Luzia Margareth Rago, fala da vida social e do lazer na cidade de São Paulo entre os anos de 1900 e 1950: “A vida boêmia passava a exercer enorme fascínio como lugar da evasão, do diletantismo, dos prazeres, da possibilidade de escapar à normatividade da vida cotidiana que progressivamente se instaurava. Vida boêmia, espaço da imaginação e da criatividade, pensavam os intelectuais; espaço da promiscuidade e do desregramento, denunciavam os médicos”.

Não muito diferente, conforme diversos depoimentos de remanescentes, a visão que a sociedade jacobinense tinha sobre os ‘clubes’ da cidade, seu papel social e seus frequentadores era praticamente a mesma. A vida boêmia era bastante concorrida. Jacobina naquele momento era um dos principais municípios da Bahia, com uma economia pujante. Além da agropecuária e garimpagem, era um grande entreposto de diversos produtos fornecidos para inúmeras cidades através da rede ferroviária. Na própria estação do trem, desativada em 1976, havia um bar, o Bar da Leste, que funcionava anexo ao prédio, onde regularmente acontecia música ao vivo. Quem partia ou quem chegava de viagem era recepcionado com ‘festa’.

Saudade – Um dos frequentadores ‘Dos Artistas’, como o clube era chamado, Cosme Pereira Nascimento, o ‘Cosminho da Dires’, relembra das inesquecíveis micaretas e dos bate-papos nos inícios das noites entre amigos. “Peço que não deixem este clube morrer, mudar de nome. Esta história de 1933 não pode se acabar, ninguém é dono desse salão, ele pertence a todos os cidadãos jacobinense”, apela Cosminho.

O Clube dos Artistas fica localizado entre as ruas da Conceição e São Salvador, ao lado da Igreja da Conceição.

*Jornalista e historiador

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Jacobina: Descobriu o dom em profissão em extinção depois dos 40 e abre seu primeiro negócio aos 63 anos de idade

16 de outubro de 2019, 15:03

Foto: Notícia Limpa

Filho de pecuarista, trabalhou ajudando o pai na comercialização de leite, atuou na área pública e somente após os 40 anos de idade descobriu um dom que não sabia que possuía, o de sapateiro. Esta é a história do saudense e naturalizado jacobinense Edson Teixeira Pereira Sobrinho, que trocou a correria da região metropolitana de Salvador onde morou por mais de vinte anos pelo sossego da sua cidade natal, de onde saiu como servidor público e retornou para atuar em uma das profissões consideradas em extinção no país.

Mesmo diante de uma situação difícil como é o desemprego, algumas pessoas conseguem inovar, identificando novas oportunidades de trabalho, que muitas vezes acabam por se transformar em nova fonte de renda. Situação parecida com o que viveu Edson, conforme contou durante a entrevista para esta reportagem. Segundo ele, inicialmente os trabalhos de reparação e pequenos consertos de calçados era apenas para se manter ativo, enquanto não achava uma outra ocupação. Em pouco tempo sua fama de bom ‘sapateiro’ se espalhou e ele começou a perceber que tinha descoberto uma nova profissão, e em fevereiro deste ano, realizou o sonho de abrir sua primeira sapataria e oficializar a profissão que exercia como ‘bico’.

“Devido à facilidade que eu tinha em trabalhar com as mãos, fui incentivado a abraçar a profissão. Comecei a pintar os sapatos da família, depois passei a realizar pequenos consertos e hoje a sapataria é minha principal fonte de renda”, comemora.

Conforme Edson, por conta da facilidade dos crediários das lojas de sapatos e os preços convidativos a procura por sapateiros havia caído, mas com a crise econômica que atinge o país, em todas as classes sociais, a procura pelos serviços desses profissionais voltou a crescer, daí “consertar e reformar passaram a ser o verbo da vez quando o assunto é economizar”. Por isso decidiu explorar esse nicho. “Mesmo que compre sapatos e bolsas baratos, acabam precisando da gente para consertá-los”, frisa.

Muitas profissões caminham para a extinção, conseqüência dos processos de globalização e revolução tecnológica e entre as profissões tradicionais com elevado risco de extinção, está a de sapateiro. Perguntado se essa informação não lhe incomodava, Edson foi enfático, “sapatos, sandálias e bolsas não entrarão em extinção”.

A Sapataria Tok Retok Serviços, realiza consertos, reformas e transformações em sapatos, bolsas, cintos e malas. O novo sapateiro jacobinense não perde a oportunidade para anunciar o seu negócio: “Na Tok Retok pequenos milagres’ acontecem e objetos que parecem destinados ao lixo voltam a ser artigos de luxo. Com uma recauchutagem completa deixam sapatos e sandálias com jeito de recém-saído da loja”.

Com o aumento da procura pelos serviços Edson anuncia que em breve estará adquirindo uma máquina de remendo, equipamento que não precisa desmanchar o produto a ser consertado para costurar e que facilita inclusive a troca de fecho-éclair.

A Sapataria Tok Retok fica localizada na Rua Deraldo Dias, 55, Matriz – Próximo ao Clube Aurora Jacobinense.

 

Alguns dos trabalhos realizados pelo sapateiro Edson Teixeira (antes e depois):

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Itaberaba: I Oscar da Chapada homenageará atletas e personalidades do esporte da Bahia

12 de outubro de 2019, 10:47

A cidade de Itaberaba, na Bahia, sediará no dia 22 de novembro, deste ano, o I Cerimonial Oscar da Chapada, onde serão homenageados os melhores do esporte, em diversas modalidades, da Chapada Diamantina. A solenidade acontecerá a partir das 19:30h, no Espaço Buffet Algo Mais e contará com a apresentação do jornalista esportivo e narrador de futebol, Thiago Mastroianni.

Aguardo com grande expectativa, o Oscar da Chapada já é considerado como um dos mais importantes eventos esportivos da Bahia. Serão homenageadas, além de atletas, personalidades que contribuíram e ainda contribuem com o esporte no Estado. Entre os destaque está o mestre de capoeira Lourival Souza, figura bastante conhecida na região de Jacobina (Piemonte da Chapada). Professor Lourival, como era chamado pelos seus alunos, foi o responsável em descobrir o talento de inúmeros atletas de capoeira que atualmente atuam em diversas partes do planeta, principalmente na Europa, como o mestre Pitbull (Marcos Paulo), do Grupo Jacobina Arte, que possui academias na Grécia, França, Croácia, Áustria, Alemanha, Indonésia, Itália e África do Sul.

Diversas celebridades do esporte brasileiro, principalmente baiano já confirmaram presença na cerimônia. Desportistas, artistas e jornalistas têm gravado vídeos em apoio ao evento, como o coordenador médico do Esporte Clube Bahia, Luiz Sapucaia, o jornalista esportivo Tiago Mastroianni, o técnico de futebol Quintino Barbosa (Barbosinha), o músico e mestre Tonho Matéria e Caipora integrante do Jacobina Arte da Croácia.

O idealizador e coordenador do Oscar da Chapada Diamantina é o desportista César Augusto Vaz Sampaio, popular César Pisquila, ex-presidente da Liga Desportiva de Itaberaba (LDI).

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Caém: Moradores da região do Bom Jardim reclamam de fechamento de creche

11 de outubro de 2019, 11:17

Foto: Notícia Limpa

Instalações físicas em perfeito estado, pintura nova e com mobiliário novo, assim se encontra a Creche Mãe Bebé, da localidade de Monteiro, comunidade rural pertencente ao município de Caém, próximo ao Bom Jardim. Rodeada por mato, abandonada, sem cuidadores e principalmente sem crianças, essa também é a Creche Mãe Bebé, que funcionou, de acordo informações de moradores do local, até o final de 2016.

É inacreditável, mas é verdade. O Notícia Limpa esteve visitando o estabelecimento educativo no final da manhã de terça-feira (8), e constatou o total abandono do que poderia ser um importante instrumento social para os moradores de Monteiro e adjacências, já que muitos pais utilizam os serviços da creche por não ter tempo integral disponível para os cuidados das suas crianças.

Os cerca de mil moradores que habitam aquela região estão desprovidos de um local adequado para deixar seus filhos enquanto trabalham; situação que tem gerado muita reclamação e indignação em saber, inclusive, que dispõem de infraestutura mas não podem contar com o equipamento funcionando. Vários são os lamentos das famílias. “Na creche os nossos filhos tinham as refeições, tiravam um soninho, tomavam banho e brincavam com os cuidados das professoras”, conta uma mãe que pediu para não ser identificada.

Papel da creche – Muitos pais preferem deixar seus filhos na creche do que sob cuidados de uma babá, por entender que a criança se socializa melhor convivendo com outras crianças e por achar um risco deixá-los sob cuidado de uma só pessoa. Na creche se ministra apoio pedagógico e cuidados às crianças com idade até o fim dos seus três anos.

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Jacobina: Clientes da nova Barraca do Flávio cobram da Prefeitura a instalação de banheiros e água na Orla do Mercado Velho

07 de outubro de 2019, 22:22

Foto: Notícia Limpa

A demolição de um dos principais pontos de encontro e entretenimento de Jacobina – a cinquentária Banca 2 Lauras, que passou a se chamar ‘Banca do Flávio’ após o seu novo proprietário, um jovem de origem humilde que fazia o papel de jornaleiro do estabelecimento assumir o a sua administração – passa novamente a ser motivo de indignação.

Já se passaram dois meses da derrubada pela Prefeitura Municipal da ‘barraca’ original que funcionava próximo à cabeceira da Ponte Francisco Rocha Pires, na Avenida Orlando Oliveira Pires e, após ser construído em tempo recorde, o novo espaço do Flávio, nas imediações do Mercado Municipal (Mercado Velho), não tem conseguido oferecer aos seus frequentadores condições de permanência no local por falta, principalmente, de um sanitário público e água encanada.

Mercado Municipal de Jacobina (Mercado Velho)

Mesmo autorizando a construção do espaço para a comercialização de produtos como lanches e diversos tipos de bebidas, assim como todos os estabelecimentos que trabalham com os mesmos produtos na chamada ‘Orla do Mercado Velho’, a ‘nova Banca do Flávio’ não dispõe de um local para que seus clientes utilizem como banheiro, o que tem forçado os que precisam usar o cais que margeia o Rio Itapicuru e até mesmo a via pública; algo mais complicado quando quem precisa sé uma mulher.

A transferência da Barraca do Flávio para a Orla do Mercado Velho faz parte do anúncio da implantação da ‘Praça de Alimentação de Jacobina’, que estaria transferindo também todos os food trucks que exploram o espaço do chamado ‘Sambódromo da Matriz’, uma lage construída sobre o Rio do Ouro, nas imediações da Praça Castro Alves. Mas o que já se pode perceber  é que os estabelecimentos estão sendo construídos sem um padrão pré-definido, o que colocará a nova ‘praça de alimentação’ como mais um local sem projeto de ordenamento urbano na cidade.

“A população de Jacobina e Flávio merecem respeito. Como é que destroem um espaço que já fazia parte até mesmo do turismo regional e o mínimo que se ofereceu ao cara não é cumprido?, reclamou um cidadão que pediu para não ser identificado.

Já outro cliente reclama da falta de infraestrutura do local: “sem água encanada e sem banheiro e sem outras intervenções físicas por parte do Poder Público Municipal, o local para onde o estabelecimento foi deslocado não apresenta infraestrutura adequada para receber visitantes”.

Além da Barraca do Flávio, os boxes (bares) existentes há décadas na Orla do Itapicuru nunca tiveram atenção do Executivo Municipal. Não existem banheiros para atender os frequentadores. “A colocação de um banheiro químico como emergência já resolveria em parte o problema”, solicita Rafael Dias, cliente dos estabelecimentos da Orla.

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