Na manhã desta terça-feira (10), o Médico Alexandre Menezes e a enfermeira Tyara Bianch, em um bate-papo com gestantes que realizam o pré-natal na Unidade de Saúde do bairro Caixa D’água, em Jacobina, chamou atenção para o cuidado e a prevenção contra a Sífilis durante a gravidez.
Segundo Alexandre, este é um momento de conscientização e cuidado, pois a Sífilis é uma doença grave e prejudicial tanto para os pais como para os recém-nascidos.
Além das gestantes, queremos proteger os bebês que correm o risco de contrair diversas outras doenças, inclusive cegueira.
Apresentações de imagens didáticas sobre as causas e consequências da doença que atinge um número considerado de infectafos em Jacobina, conforme informações do médico Alexandre, foram apresentadas para as gestantes presentes.
“Além das gestantes, queremos proteger os bebês que correm o risco de contrair diversas outras doenças, inclusive cegueira. A prevenção é a melhor forma para se evitar a doença”, ponderou.
No final do bate-papo foramnsorteados pacotes de fraldas descartáveis.
Sífilis
Sífilis é uma doença infecto-contagiosa, sexualmente transmissível, que pode levar à morte se não tratada a tempo. É especialmente perigosa se a pessoa infectada for uma gestante.
Sífilis, ou lues, é uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode também ser transmitida verticalmente, da mãe para o feto, por transfusão de sangue ou por contato direto com sangue contaminado. Se não for tratada precocemente, pode comprometer vários órgãos como olhos, pele, ossos, coração, cérebro e sistema nervoso.
O período de incubação, em média, é de três semanas, mas pode variar de dez a 90 dias.
Sífilis congênita:uma ameaça durante a gestação
Por falar em gravidez, a sífilis é particularmente ameaçadora nessa fase. É que a gestante, se estiver infectada, pode transmitir a bactéria para o bebê pela placenta, abrindo caminho à sífilis congênita. Nessas circunstâncias, a infecção é capaz de causar malformação, aborto espontâneo ou parto prematuro.
O recém-nascido que sobrevive a esses infortúnios ainda está mais sujeito a problemas respiratórios e neurológicos. Se porventura o bêbe não for infectado durante a gestação, também corre o risco de pegar a bactéria no momento do parto.