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‘Não creio que Bolsonaro termine mandato’, diz Ciro

25 de junho de 2019, 15:02

Foto: © Nacho Doce/Reuters

Ciro ponderou que o PDT e ele trabalham contra a ideia de impeachment de Bolsonaro

Ocandidato derrotado à Presidência na eleição de 2018 Ciro Gomes (PDT) disse nesta terça-feira, 25, em entrevista ao programa Morning Show, da rádio Jovem Pan de São Paulo, acreditar que o presidente Jair Bolsonaro não vai terminar o mandato. O pedetista ressaltou, no entanto, que a afirmação é “puro palpite” da parte dele.

Ciro ponderou que o PDT e ele trabalham contra a ideia de impeachment de Bolsonaro. “Quem falar ‘fora Bolsonaro’ não conta comigo”, afirmou.

Para o pedetista, esta eventual queda de Bolsonaro viria por causa da situação econômica do País. “Bolsonaro não foi o responsável pelo descalabro, mas ele tem de consertar. Ele não tem rumo”, disse. “O ano de 2019 está perdido”, opinou.
Segundo Ciro, a saída da crise passaria pela diminuição dos juros e pelo aumento da capacidade de investimento pela retomada de obras de infraestrutura paralisadas.

A participação do pedetista no programa foi bastante comentada nas redes sociais, alavancando a hashtag #CiroNoMorning para a primeira posição entre os dez principais assuntos comentados no Twitter Brasil nesta manhã.

Os internautas comentam, principalmente, a subida no tom do debate ao final da entrevista, quando o apresentador Caio Copolla perguntou ao ex-ministro sobre o processo que o vereador paulistano Fernando Holiday (DEM) moveu contra ele por tê-lo chamado de “capitão do mato” no ano passado.Ciro manteve a afirmação e criticou ainda o projeto de lei de para que mulheres grávidas sejam encaminhadas à internação psiquiátrica caso seja constatado que elas possuam “propensão ao abortamento ilegal”.

“É um capitão do mato. Capitão do mato nazista. Simples assim. Que venham os processos”, afirmou o pedetista ao fim da entrevista.

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‘Qualquer ataque do Irã será recebido com uma força grande e esmagadora’, escreve Trump

25 de junho de 2019, 14:42

Foto: Divulgação

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou nesta terça-feira (25) Teerã com uma dura resposta a qualquer ação hostil que o país pudesse tomar contra os EUA, reiterando suas declarações anteriores em que prometeu que tais ataques serão “o fim do Irã”.

“A declaração ignorante e insultante do Irã, divulgada hoje, mostra apenas que eles não entendem a realidade”, disse Trump via Twitter. “Qualquer ataque do Irã a qualquer elemento americano será recebido com grande e esmagadora força. Em algumas áreas, esmagadora significará obliteração.”

Trump disse que a liderança iraniana está gastando todo o seu dinheiro em terror e pouco em qualquer outra coisa. O presidente dos EUA observou que os Estados Unidos não se esqueceram do uso que o Irã fez de dispositivos explosivos improvisados ​​e projéteis que mataram cerca de 2.000 americanos e feriram muitos mais.

Mais cedo nesta terça-feira (25), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Abbas Mousavi, disse que as últimas sanções dos EUA contra a liderança de seu país irão fechar para sempre o caminho da diplomacia.

​Os Estados Unidos impuseram na segunda-feira sanções ao líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, e a oito comandantes da Marinha, Aeronáutica e Forças Terrestres do Irã, do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica.
A decisão veio depois que o Irã anunciou na quinta-feira passada que derrubou um avião de vigilância americano sobrevoando a província costeira de Hormozgan após violar o espaço aéreo do Irã. O Comando Central dos EUA disse que o drone foi abatido enquanto operava em águas internacionais no Estreito de Hormuz.
Após o incidente, Trump disse que ordenou ataques a alvos no Irã, mas cancelou os ataques como resposta desproporcional e decidiu revelar novas sanções.

As tensões entre o Irã e os Estados Unidos aumentaram desde que Trump retirou os Estados Unidos do acordo nuclear de 2015 com o Irã e começou a impor novamente as sanções.

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Um em cada cinco motorista admite usar o celular no trânsito

25 de junho de 2019, 14:28

Foto: © Reuters

O uso do aparelho é considerao gravíssima pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB)

No trânsito, é comum ver motoristas utilizando o celular em ligações ou para envio de mensagens. Em um levantamento inédito do Ministério da Saúde, um em cada cinco condutores admitiu utilizar o aparelho enquanto dirige. Nessa pesquisa, as pessoas entre 25 e 34 anos e aquelas com mais de 12 anos de escolaridade lideram o ranking da infração, considerada gravíssima pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB).


Os dados são do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) e foram coletados entre fevereiro e dezembro de 2018. Foram ouvidas 52.395 pessoas nas capitais e no Distrito Federal. A capital que teve mais condutores que admitiram utilizar o aparelho foi Belém, seguida de Rio Branco, Cuiabá e Vitória. São Paulo aparece no grupo de quem faz menos uso do celular no trânsito (17,4%), ao lado de Rio e de Manaus. Salvador teve o menor índice, com 14,2%.
Especialistas alertam que mexer no equipamento favorece a ocorrência de acidentes e interfere na fluidez do tráfego. “Os riscos estão comprovados. As pessoas se preocupam com pontos na carteira e com multas, mas esses são mecanismos para evitar sequelas e mortes. A facilidade que o celular propicia é um grande vetor de incentivo ao uso. Os carros mais modernos já vêm com maneira de integrar o celular na eletrônica do veículo, para não dividir atenção”, afirma o consultor em engenharia urbana Luiz Célio Bottura.

Para ele, o ideal seria que as redes sociais não funcionassem enquanto os veículos estivessem em movimento. “A evolução dos celulares e da comunicação virtual precisa se preocupar com isso, não dá para se concentrar em duas coisas. A interação poderia ser postergada.”
Em abril , o empresário Thiago Martins, de 29 anos, quebrou as duas pernas após seu carro bater em um caminhão que freou bruscamente ao se deparar com um veículo que estava parado na Rodovia Ayrton Senna. “Era bem frequente usar o celular a caminho do trabalho. Ia respondendo e-mails e olhando o WhatsApp”, conta.
Martins ficou 15 dias internado, dos quais cinco foram na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “Agora, já estou melhor. Abandonei a cadeira de rodas.”

Engenheiro e mestre em transportes pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), Sergio Ejzenberg diz que o uso do equipamento para a comunicação é algo “inconcebível”, mas pondera que o aparelho é útil quando utilizado para encontrar os melhores trajetos para se chegar a um destino. “O celular não serve só para falar. Ele tem aplicativos de deslocamento urbano que são imprescindíveis. É mais seguro olhar a rota no aplicativo do que procurar por placas, o que pode levar a decisões de última hora que podem ser perigosas. Mas não dá para digitar, porque isso acaba causando acidentes gravíssimos. É preciso um controle dessa compulsão.”

Segundo Ejzenberg, o motorista perde a noção do risco quando está distraído com o aparelho – e não percebe o trajeto que faz em poucos segundos. “Um veículo roda 17 metros por segundo a 60 km por hora. Se a pessoa ficar cinco segundos sem olhar para a frente, vai andar por um quarteirão às cegas. É preciso deixar isso claro para todo cidadão que acha que não vai ter problema”, alerta.
Já sobre o dado de que pessoas com maior escolaridade acabam cometendo mais a infração, que soma 7 pontos na carteira e tem multa de R$ 293,47, Bottura diz que a prática tem mostrado que “não é a escolaridade que dá a cultura”.


Outras infrações
Além do uso do celular, a pesquisa também analisou outros comportamentos de risco no trânsito. Entre os entrevistados, 11,4% afirmaram que já foram multados por excesso de velocidade no trânsito. Nisso, o Distrito Federal tem a maior parcela de condutores que admitem a falta (15,6%). Campo Grande (6,9%) e Porto Velho (7,1%) têm os menores índices.
Já o porcentual de condutores que dirigem sob efeito de álcool ficou em 5,3%. Nesse quesito, Recife (2,2%), Rio (2,9%) e Vitória (3,2%) tiveram os porcentuais mais baixos. Palmas (14,2%) e Teresina (12,4%) registraram os maiores índices.


O que diz a lei


– Infração gravíssima: É proibido dirigir o veículo com uma só mão, exceto quando precisar fazer sinais regulamentares de braço, mudar a marcha ou acionar equipamentos e acessórios do veículo. No caso de o motorista segurar ou manuseando o celular, a infração é gravíssima, com multa de R$ 293,47.
– Não tocar o aparelho: É proibido qualquer tipo de manuseio do celular durante a condução do veículo. Ou seja, é proibido fazer ligações, digitar ou conferir mensagens. Essas condutas são vedadas em todos os momentos em que o veículo estiver ligado, mesmo parado no engarrafamento ou no semáforo. É infração média dirigir utilizando fones de ouvidos, de R$ 130,16.

  • – O que é permitido: O uso do celular com a função de GPS, desde que esteja fixado no para-brisa ou painel dianteiro do veículo.
    As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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O forró agora é pop

18 de junho de 2019, 16:10

Foto: Divulgação


*Por Gervásio Lima  – Entra ano, sai ano, e a história se repete. A descaracterização do tradicional forró ‘pé de serra’ e das festividades juninas atinge o mais tradicional dos eventos do nordeste. Quase virando assunto para ‘almanaque de farmácia’’ o forrobodó de raiz tem perdido espaço para a mecanização e sons eletrônicos, se tornando cada vez mais em uma saudosa reminiscência e, o que é pior, com a complacência de figuras que se dizem defensores culturais.
 
Valorizar as tradições é uma maneira de manter vivo os costumes que identificam a história de um povo, é um importante e louvável reconhecimento ao patrimônio imaterial cultural de um lugar. ‘Estelionato cultural’, caso existisse, seria o crime cometido por aqueles que utilizam da fama de outras culturas para enganar seus seguidores. Forró sempre remeteu à sanfona, o zabumba e ao triângulo; aos ritmos e melodias musicais dos saudosos Jaques do Pandeiro, Luiz Gonzaga e Dominguinhos e dos ainda na ativa, Flávio José, Alcimar Monteiro, Jorge de Altinho, Adelmário Coelho, Santana Cantador, Targino Gondin e alguns outros que seguem a mesma linha do autêntico forró, gênero musical original.
 
É uma afronta denominar de forró eventos que colocam em suas programações atrações com ritmos esdrúxulos para a festa momesca. São João é quadrilha, casamento na roça, arrasta pé, fogueira, roupa caipira, bandeirola, fogos, canjica, licor, amor, paz e alegria.
 
A tradição está sendo industrializada e enlatada, literalmente. O milho só nos salgadinhos da Elma Chips, a batata só Ruffles e o amendoim virou ‘Paçoquita’. Conforme a letra da música ‘Americanizado’, de Genival Lacerda: “Aqui tudopirou!Tudo tá mudado!Aqui tudo pirou, tudo mudou, tá tudo americanizado”.
 
No Brasil está provado que seguir o modismo não tem sido um bom negócio, é como diz o forrozeiro Flávio José: “…Feito espumas ao vento. Não é coisa de momento, raiva passageira, mania que dá e passa feito brincadeira. O amor deixa marcas que não dá pra apagar. Sei que errei e estou aqui pra te pedir perdão, cabeça doida, coração na mão. Desejo pegando fogo…”.
 
Para corroborar com a inquietação, segue atrações de algumas “festas juninas’ em praça pública de cidades baianas:
 
Conceição do Almeida (Recôncavo) 21 a 24/6
Solange Almeida
Luan Santana
Léo Santana
Harmonia do Samba
Amargosa 19 a 24/6
Marília Mendonça
Aviões do Forró
Dorgival Dantas
Santo Antônio de Jesus – 20 a 24/6
Wesley Safadão
Simone e Simaria

*Jornalista e historiador

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Produção de licores gera aumento de renda para agricultores familiares baianos no período junino

18 de junho de 2019, 12:42

Foto: Divulgação

A diversidade de sabores dos licores da agricultura familiar, produzidos na cidade de Cachoeira, no Recôncavo Baiano, contribui para que o município seja destaque na produção de licor, a bebida mais tradicional dos festejos juninos no estado da Bahia. Aipim, capim santo, limão rosa, jaca, castanha de caju e carambola, estão entre os sabores exóticos produzidos pela Associação de Mulheres do Quilombo Tabuleiro da Vitória, que fazem sucesso nas mesas de dezenas de consumidores da Bahia.

Durante todo o ano, as associadas comercializam o licor e produzem a matéria-prima em suas propriedades. Mas é durante o período junino que as vendas crescem e geram lucro de cerca de 200% para os agricultores. Os licores possuem o Selo Quilombos do Brasil e o Selo da Agricultura Familiar, entregue durante a 9ª Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária, maior evento da agricultura familiar do Brasil, que acontece em paralelo à Fenagro, pela Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).

O Selo da Agricultura Familiar identifica os produtos deste segmento, que vem crescendo e se organizando para produzir mais e com mais qualidade. A certificação comprova que esses produtos contribuem para a promoção da sustentabilidade e responsabilidade social e ambiental.

Para a presidente da associação, Maria das Graças Brito, conhecida como Maria de Totó, com o selo, a qualidade dos produtos é reconhecida e a venda de licor, nesse período, representa a esperança para as famílias que, principalmente, na época de chuva não conseguem mariscar e nem plantar nada em suas roças: “Os licores possibilitam às famílias sonharem e realizarem seus sonhos”.

Sonhos como o da agricultura Valdecy Gomes, que vê na comercialização de licores desse ano, a possibilidade de grandes mudanças na sua vida: “Moro em uma casa de taipa e com a produção do licor pretendo dar início à construção da minha casa”.

O Governo do Estado está realizando investimentos na associação para alavancar ainda mais a produção, por meio do Bahia Produtiva, projeto executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR/SDR), com recursos do Banco Mundial. A associação foi contemplada com a distribuição de mudas frutíferas e de mandioca pelo edital Quilombolas Socioambiental. A ação está em fase de construção do plano de investimento e devem chegar à R$200 mil.
Os licores da Associação de Mulheres do Quilombo Tabuleiro da Vitória podem ser encontrados no Coisas da Fazenda, em Cosme de Farias, no Mercado Casa de Frutas, no IAPI, e na A Garagem, na Cardeal da Silva.

*Do Recôncavo ao sertão*

De maneira tradicional, gourmet, caseira ou artesanal, os licores produzidos por agricultores familiares baianos agradam o paladar do público e garantem o aumento da renda daqueles que vivem da produção rural do Recôncavo ao Sertão baiano.

No município de Capim Grosso, o licor é feito com um fruto da Caatinga pela Cooperativa de Produção da Região do Piemonte da Diamantina (Coopes). O licor de licuri é apreciado em todas as épocas do ano. Em Salvador, o licor da Coopes pode ser encontrado na Rede Moinho, nas lojas Viva o Grão (Vitória) e Grão Vivo (Pituba).

As frutas da Caatinga, como umbu e maracujá do mato, também dão sabor a deliciosos licores. O azedo peculiar atribuído aos dois frutos, tem sido o diferencial na degustação da bebida produzida pela Cooperativa Agropecuária Familiar de Curaçá, Uauá e Canudos (Coopercuc), do município de Uauá, na região Norte do estado. Os licores da Coopercuc podem ser encontrados em Salvador, no Mercado do Rio Vermelho, Casa do Bolo e Prosa (Vila Laura), Machado Comércio de Especiarias (Pituba); Tarantino Gourmet (Nazaré); DTF Cereais (Brotas) e Rede Moinho (Corredor da Vitória).

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Novidade no WhatsApp te ajudará a não enviar imagens por engano

18 de junho de 2019, 10:32

De acordo com o portal WaBetaInfo, o aplicativo irá avisar os usuários sobre todas as pessoas que irão receber esses arquivos multimídia.

O serviço de mensagens instantâneas introduziu um novo recurso que reserva um espaço extra com texto que será exibido logo abaixo do painel de edição de fotos, contendo o nome do contato que vai receber a imagem.

Esse espaço será mostrado não apenas em chats privados de conversa, mas também em publicações do Status e em grupos. Nas conversas, tanto de grupos quando individuais, aparecerá o nome do contato, enquanto que no Status poderão ser configuradas permissões para quem pode visualizar a atualização ou não.

Na versão atual do aplicativo, pode-se averiguar a imagem do usuário ou grupo no canto superior na janela de edição, já a novidade deixará essa função mais visível para ajudar a evitar envios por engano.
O novo recurso foi adicionado na última versão beta do aplicativo Android, 2.19.173, e estará disponível em breve para usuários de iOS.

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Agência revela que divulgou campanha de Bolsonaro nas eleições por App

18 de junho de 2019, 10:23

Foto: Reprodução

Empresas brasileiras contrataram uma agência de marketing na Espanha para fazer, pelo WhatsApp, disparos em massa de mensagens políticas a favor de Bolsonaro nas eleições

(FOLHAPRESS) – O presidente Jair Bolsonaro (PSL) comentou nesta terça-feira (18) sobre os envios em massa de mensagens a favor de sua campanha eleitoral pelo WhatsApp e afirmou que, assim como houve disparos favoráveis, também houve milhões de mensagens contrárias.

As declarações foram feitas após cerimônia de hasteamento da bandeira nacional que contou com a presença de ministros e do novo secretário de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, que substituiu o também general Carlos Alberto dos Santos Cruz. “Teve milhões de mensagens a favor da minha campanha, e talvez alguns milhões contra também”, afirmou, ao ser questionado sobre o assunto.
Reportagem do jornal Folha de S.Paulo desta terça revelou que empresas brasileiras contrataram uma agência de marketing na Espanha para fazer, pelo WhatsApp, disparos em massa de mensagens políticas a favor de Bolsonaro, então candidato à Presidência.

A publicação teve acesso a gravações obtidas do espanhol Luis Novoa, dono da Enviawhatsapps. Nos áudios, ele diz que “empresas, açougues, lavadoras de carros e fábricas” brasileiros compraram seu software para mandar mensagens em massa a favor de Bolsonaro. 

À reportagem da Folha de S.Paulo, o empresário espanhol disse não saber que seu software estava sendo usado para campanhas políticas no Brasil e que só tomou conhecimento quando o WhatsApp cortou, sob a alegação de mau uso, as linhas telefônicas de sua empresa.
O WhatsApp confirmou à Folha de S.Paulo que cortou linhas da empresa. “Não comentamos especificamente sobre contas que foram banidas, mas enviamos uma notificação judicial (Cease and Desist) para a empresa Enviawhatsapps.”

Não há indicações de que Bolsonaro ou sua equipe de campanha soubessem que estavam sendo contratados disparos de mensagens a favor do então candidato. Procurada pela reportagem da Folha de S.Paulo, a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto afirmou que não iria comentar.Doação de empresas para campanha eleitoral é proibida no Brasil. Doações não declaradas de pessoas físicas também são ilegais.

ENTENDA O CASO

Empresários – Em 18 de outubro de 2018, o jornal Folha de S.Paulo revelou que empresários impulsionaram disparos por WhatsApp contra o PT na campanha eleitoral. O serviço foi vendido pelas agências Quickmobile, CrocServices e Yacows. Uma ação foi aberta no TSE para apurar o caso.

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Vírus que ataca cérebro mata mais de 100 crianças em estado indiano de Bihar

18 de junho de 2019, 10:03

Um pastor indiano no meio do seu rebanho dizimado pela onda de calor que atinge a Índia, em 4 de junho de 2019Mais

O estado indiano de Bihar enfrentava, nesta segunda-feira (17), duas crises de saúde. Por um lado, um vírus cerebral que estaria vinculado ao fruto tropical lichia e que provocou a morte de mais de 100 crianças, e por outro a onda de calor extremo que já deixou 78 mortos.

Trata-se da segunda onda de calor mais longa já registrada na Índia, o que levou as autoridades a imporem restrições similares a um toque de recolher nesta região pobre do norte do país.

Mas o estado de Bihar, com alguns dos piores indicadores de saúde do país, também enfrenta desde o começo de junho um surto de Síndrome de Encefalite Aguda (AES), uma infecção viral.

Oitenta e cinco crianças faleceram no maior hospital público do estado, o Sri Krishna Medical College and Hospital (SKMCH), na cidade de Muzaffarpur, enquanto outras 18 morreram em um centro privado, apontou Ashok Kumar Singh, um funcionário de saúde da região citado pela Press Trust of India.

A maioria das crianças sofreu uma perda repentina de glicose no sangue, explicou Singh à AFP.

Imagens de televisão mostraram pais angustiados junto a seus filhos, vários deles amontoados em uma mesma cama no hospital.

Um dos pais interpelou o ministro da Saúde indiano, Harsh Vardhan, quando este chegou ao hospital para uma inspeção junto com uma delegação oficial.

Um médico disse a um canal de televisão local que o centro de saúde está mal equipado para atender uma onda de pacientes como esta.

A maioria das crianças chegaram semiconscientes ao hospital.

Anos atrás, cientistas americanos advertiram que esta doença cerebral pode estar vinculada a uma substância tóxica presente na lichia.

– Onda de calor extremo –

Por outro lado, ao menos outras 78 pessoas morreram nas últimas 48 horas em Bihar, atingido há mais de duas semanas por uma onda de calor extremo, segundo um novo balanço estabelecido nesta segunda-feira pelas autoridades.

Cerca de 100 milhões de pessoas vivem nesta região pobre do país.

A maioria das vítimas é natural da região de Magadh, que sofre com a seca e onde são registradas temperaturas de 45ºC.

No sábado à tarde, “dezenas de pessoas vítimas de ondas de calor foram levadas a diferentes hospitais. A maioria morreu na noite de sábado, algumas no domingo de manhã”, indicou então Vijay Kumar, um responsável de saúde pública, em declarações à AFP.

A maioria das vítimas tinha mais de 50 anos e foi hospitalizada em estado de semiconsciência, com febres muito altas, diarreias e vômitos, explicou.

Em 2015, uma onda de calor deixou mais de 3.500 mortos na Índia e no Paquistão.

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Inteligência russa: Washington está testando novo tipo de guerra híbrida na Venezuela

18 de junho de 2019, 09:52

Foto: Reprodução

O diretor do Serviço de Inteligência Exterior da Rússia, Sergei Naryshkin, declarou na terça-feira (18) que os EUA estão testando um novo tipo de guerra híbrida, que é especialmente visível na Venezuela.

“Na realidade se trata da criação de um algoritmo universal de realização de ações secretas de influência de maneira permanente a nível mundial”, afirmou ele, acrescentando que este tipo de trabalho se vê de forma “mais evidente” na Venezuela.

Essas ações “nunca cessam e são realizadas não apenas contra inimigos, mas também contra amigos e forças neutrais em condições de paz, crise e guerra”, declarou Sergei Naryshkindurante uma reunião internacional de altos representantes da área de segurança realizada na cidade russa de Ufa sob os auspícios do Conselho da Segurança da Rússia.

Como um vírus

“[Esse] trabalho deve ser comparado com a atividade de um vírus: pode destruir um organismo humano durante décadas sem se saber, mas quando é descoberto, frequentemente é muito tarde para o combater”, afirmou ele.

De acordo com ele, nos países vítimas das ações em questão surgem várias estruturas que não dependem do Estado. Estas formações coletam informação sobre os problemas atuais e conflitos existentes, influindo ao mesmo tempo na situação de um país concreto e, se necessário, iniciam processos destrutivos.

Naryshkin afirmou que “no momento certo” os movimentos de protesto “são sincronizados, o sistema político colapsa sob o peso de numerosos desafios e uma nova força chega ao poder”.

“É introduzido um novo padrão de comportamento na opinião pública e tudo isso é acompanhado de uma ampla campanha de propaganda na mídia mundial, com o objetivo de convencer as pessoas da falta de alternativas àquela evolução da situação, bem como justificar a interferência externa, se necessário”, afirmou. Sputniknews

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Planeta terá mais 2 bilhões de pessoas até 2050, prevê ONU

18 de junho de 2019, 09:32

Foto: Reprodução

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O mundo deve ganhar 2 bilhões de pessoas nos próximos 30 anos, atingindo sua população máxima no fim do século e começando a se estabilizar apenas no século 22. É o que prevê um relatório da ONU lançado nesta segunda-feira (17), com projeções demográficas para o planeta até 2100.

De acordo com o documento, a população mundial, que é de 7,7 bilhões na atualidade, continua crescendo, ainda que no ritmo mais lento desde 1950: a taxa, que atualmente é de 1,1% ao ano, deve chegar a 0,4% perto do fim do século. A previsão é que a população mundial chegue a 9,7 bilhões em 2050 e a quase 11 bilhões em 2100.

O relatório, chamado World Population Prospects (prospecções da população mundial), é lançado a cada dois anos pela divisão de população da ONU e traz análises para 235 países e áreas, baseadas em informações de censos nacionais, pesquisas por amostragem e tendências históricas.

São projeções, ou seja, tendências demográficas que estão sujeitas a alterações, pois dependem de mudanças tecnológicas, avanços médicos, condições políticas e costumes, que podem se alterar de forma imprevisível.

Para estimar a população no fim do século, a ONU trabalha com três cenários: no de projeção alta, o mundo teria 15,6 bilhões de habitantes em 2100; no mais conservador, ficaria em 7,32 bilhões e, no médio –o mais provável de ocorrer–, chegaria a 10,8 bilhões.

Na projeção média anterior, em 2017, previa-se uma população de 11,18 bilhões em 2100 (ou seja, cerca de 300 milhões a mais do que se acredita agora).

“Essa diferença se deve principalmente a revisões em taxas de fecundidade recentes e esperadas no futuro em vários países maiores, como Bangladesh, República Democrática do Congo, Índia e Estados Unidos”, disse à reportagem Patrick Gerland, chefe da seção de estimativas e projeções de população da ONU.

“Mudanças nesses países têm sido um pouco mais rápidas do que se acreditava.”

De acordo com o novo relatório, metade dos novos habitantes do mundo até 2050 virão de apenas nove países, a maioria pobres ou em desenvolvimento: Índia, Nigéria, Paquistão, República Democrática do Congo, Etiópia, Tanzânia, Indonésia, Egito e EUA.

Entre as grandes regiões, a África Subsaariana deve dobrar sua população nos próximos 30 anos, enquanto, na outra ponta, a Europa e a América do Norte terão aumento de apenas 2% de sua população. O crescimento previsto nesse mesmo período para a América Latina e o Caribe é de 18%.

Por volta de 2027, a Índia deve ultrapassar a China como o país mais populoso do mundo –alguns anos depois do que se imaginava anteriormente.

“A taxa de fecundidade na Índia caiu um pouco mais rapidamente do que se imaginava, e a fecundidade na China cresceu mais do que o esperado devido ao fim da política do filho único e a alguns incentivos para a população ter mais filhos”, afirma o pesquisador e doutor em demografia José Eustáquio Alves, que analisou os dados.

“O ranking vai mudar muito. Estão saindo os países mais desenvolvidos e começam a entrar os mais pobres, como a República Democrática do Congo, que vai crescer absurdamente, a Etiópia, a Tanzânia”, observa o pesquisador.

Ele chama a atenção também ao caso de Angola, que deve ter sua população multiplicada por 11 ao longo deste século –de 16,4 milhões para 188 milhões–, chegando ao 11º lugar no ranking, na frente do Brasil.

Segundo o relatório, tanto países em crescimento quanto os que têm baixa taxa de natalidade enfrentam seus desafios.

“Aqueles que experimentam rápido crescimento populacional, muitos deles na África Subsaariana, devem prover escola e cuidados de saúde para um número crescente de crianças, e garantir educação e oportunidades de emprego para um número cada vez maior de jovens”, afirma a análise. “Países cujo crescimento populacional se reduziu ou parou devem se preparar para uma proporção crescente de pessoas mais velhas e, em alguns casos, para um decréscimo na população.”

Em 2018, pela primeira vez o número de pessoas com mais de 65 anos ultrapassou o de crianças com menos de 5.

Se atualmente 1 em cada 11 pessoas no mundo tem mais de 65 anos, em 2050 deve chegar a 1 em cada 6 –no caso da Europa e da América do Norte, deve ser de 1 para cada 4.

A expectativa de vida média da humanidade, que era de 64,2 anos em 1990, subiu para 72,6 neste ano e acredita-se que chegará a 77,1 anos em 2050.

Porém, nos países menos desenvolvidos as pessoas vivem cerca de sete anos menos do que a média global, devido à alta mortalidade materna e infantil, violência e infecção por HIV, entre outros fatores.

A queda no número de pessoas em idade ativa e o aumento na proporção da população em idade dependente deve gerar desafios para “o mercado de trabalho e a performance econômica” de diversos países, assim como dificuldades para “construir e manter sistemas públicos de saúde, pensões e proteção social para os mais velhos”, alerta o relatório.

Outro fator que contribui para o envelhecimento da população mundial é que as mulheres estão tendo menos filhos. O estudo comprova essa tendência, mostrando que taxa de fecundidade, que era de 3,2 filhos por mulher em 1990, baixou para 2,5 em 2019 e deve chegar a 2,2 em 2050.

A taxa necessária para repor naturalmente a população (desconsiderando fatores como a imigração) é de ao menos 2,1. Atualmente, quase metade das pessoas vive em países com índice abaixo disso.

A menor média de filhos por mulher está na América do Norte e na Europa (1,7). A previsão, porém, é que haja leve recuperação nessa taxa, chegando a 1,8 até 2100. A região onde as mulheres têm mais filhos é a África Subsaariana, onde a taxa de fecundidade hoje é de 4,5.

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