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Pesquisadores portugueses criam aplicativo que alerta quando alguém com COVID-19 está do seu lado

28 de abril de 2020, 15:02

Foto: REUTERS / Paresh Dave

A notícia é avançada pela rádio Renascença, que adianta que desde março está sendo desenvolvido por uma equipe do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC Tec), da cidade do Porto, um aplicativo para celular que alerta o seu usuário se esteve em contato próximo com alguém infectado com o novo coronavírus SARS-CoV-2.

Com a designação provisória de monitor4Covid19 e Stepaway, procura atender ao esforço de rastreamento que é desenvolvido por parte dos profissionais de saúde.

“Este método é muitíssimo mais rápido do que o sistema atual de perguntar às pessoas infectadas com quem estiveram e contatá-las diretamente por telefone”, frisa José Manuel Mendonça, presidente do Instituto, “pois sempre que uma pessoa é identificada como estando infectada pelo novo coronavírus, os profissionais de saúde veem-se obrigados a localizar todas as pessoas com quem o paciente esteve em contato”.

Malgrado os rumores que o governo estaria equacionando a sua implementação obrigatória, contrariando indicações da União Europeia, e que a presença de diversos membros do governo na apresentação oficial veio a alimentar, Rui Carlos Oliveira, administrador do INESC Tec, garante à Rádio Renascença que a utilização do aplicativo é “absolutamente voluntária” e que “só as pessoas que baixarem a aplicação de uma das lojas de aplicações da Apple ou da Google é que poderão participar neste rastreio”.

“Uma vez instalado, o aplicativo não solicita quaisquer dados à pessoa, nem sequer autorização para obter dados do próprio telemóvel. A única autorização que pede é para utilizar a tecnologia Bluetooth”, assegura Oliveira, acrescentando que a localização geográfica também não será recolhida.

O aplicativo funciona de forma bastante simples. Se um dos utilizadores que tenha instalado o aplicativo vier a ser diagnosticado com SARS-Cov-2, qualquer outro usuário que tenha baixado o aplicativo e que tenha estado em contato com o doente nos 14 dias anteriores, recebe uma mensagem de alerta.

Para que tudo funcione, é necessário que o doente autorize um profissional de saúde a partilhar essa informação, o que é feito de forma anônima, garante o instituto, pois quem receber a mensagem, nunca saberá quem é a pessoa em causa, mas passará a estar atento a eventuais sintomas ou poderá recorrer às entidades de saúde para realizar um teste.

Em relação aos idosos pouco propensos a tecnologias, os responsáveis pelo aplicativo não os veem como os principais destinatários, por serem um grupo de risco a quem o confinamento é mais aconselhado.

O público alvo do aplicativo será sobretudo constituído por pessoas mais jovens, inclusive aquelas que dentro de dias estão voltando às escolas e às universidades, que mais facilmente usarão esta tecnologia e que correspondem a um grupo específico da população que poderá estar contaminado e ser assintomático, opinam os autores do aplicativo, citados pela Renascença.

Alertam, contudo, para o fato de o sucesso do aplicativo só ser viável caso 60% da população adira à operação.

Tal como recomendado pela Comissão Europeia, o aplicativo não vai guardar a localização dos utilizadores nem revelar a identidade das pessoas infectadas, e não será de uso obrigatório.

Fonte: sputniknews

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Governo dos EUA divulga vídeos oficiais de OVNIs

28 de abril de 2020, 10:18

Foto: Reprodução

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos divulgou nesta segunda-feira (27) três vídeos de Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs). As imagens foram gravadas por câmeras de infravermelho de caças americanos e mostram os soldados da marinha dos EUA interagindo com objetos voadores que se movem rapidamente. As informações são da ABCNews.

Segundo o Pentágono, os registros são de novembro de 2004 e janeiro de 2015. Os vídeos já haviam sido divulgados, sem autorização do governo, pelo jornal New York Times e pela To the Stars Academy of Arts and Science, um grupo privado de mídia e pesquisa científica.

A publicação dos vídeos ocorreu após uma análise minuciosa, na qual foi constatado que a exposição das imagens não afeta as investigações dos EUA sobre fenômenos aéreos não identificados.

De acordo com o Departamento de Defesa, a intenção é “esclarecer quaisquer equívocos do público sobre a autenticidade das imagens, e se há ou não mais vídeos”. O órgão ressaltou que os fenômenos aéreos registrados nos vídeos permanecem classificados como “não identificados”.

https://twitter.com/RivendellInonog

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CBF informa a clubes que não solicitou “retorno em breve” do futebol

28 de abril de 2020, 10:01

Foto: Reprodução

Em vídeo-conferência realizada nesta segunda-feira (27), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informou aos clubes que não está pressionando o Governo Federal pelo “retorno em breve” das atividades.

No encontro que reuniu os clubes do Brasileiro, a entidade foi representada pelo presidente Rogério Caboclo e pelo secretário-geral Walter Feldman. A afirmação dos dirigentes aos presidentes das agremiações contrariou a declaração do secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos Costa, que declarou que a volta será em pouco tempo.

A CBF garantiu aos clubes filiados que não irá colocar os interesses na frente das questões sanitárias e afirmou que seguirá as recomendações das autoridades de saúde, não dos responsáveis pelas finanças do país.

Apesar da pressão de Brasília, o futebol seguirá ainda as diretrizes dos governos estaduais. Recentemente demitido, Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde, já havia sinalizado que praças como Rio de Janeiro e São Paulo não poderiam retornar tão cedo.

Há uma tentativa de articulação na capital federal para que os treinos voltem entre 5 a 10 de maio, com os estaduais sendo disputados entre 20 e 30. Ocorre que os governadores de Rio (Wilson Witzel) e São Paulo (João Dória) são antagonistas de Jair Bolsonaro. Como a competência para legislar sobre isso é dos estados, a União está de mãos atadas.

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Casos de Covid explodem no sul da Bahia e governo avalia lockdown na região

28 de abril de 2020, 09:45

Foto: Reprodução

Com 500 casos registrados da Covid-19, a região sul da Bahia tornou-se um dos principais focos de disseminação de casos do novo coronavírus no estado, acendendo o sinal de alerta do governo baiano.

Em apenas uma semana, entre 20 e 27 de abril, o número de casos em Itabuna -maior cidade da região- saltou de 40 para 148, crescimento de 260%. Na vizinha Ilhéus, cidade de forte apelo turístico, o número de casos cresceu de 78 para 179 no mesmo período.

As duas cidades estão entre as que registraram maior proporção de casos por um milhão de habitantes, lista que também inclui outros três municípios da região: Uruçuca, Coaraci e Gongogi.

Na última semana, a região teve um crescimento do número de casos três vezes acima da média do estado e já concentra 20% das mortes por Covid-19 registradas na Bahia.

A escalada dos casos preocupa pela estrutura limitada no sistema de saúde pública das cidades da região. De acordo com dados da secretaria de Saúde da Bahia, os municípios do sul da Bahia possuem apenas 33 leitos de terapia intensiva para Covid-19 na rede pública.O objetivo agora é dobrar o número de leitos.

O avanço do número de casos do novo coronavírus fez o governador da Bahia, Rui Costa (PT), avaliar um decreto de lockdown em Itabuna e Ilhéus, proibindo a circulação de pessoas nas ruas. Enquanto não há o fechamento total, a orientação é reforçar a fiscalização para o cumprimento das restrições.

“A Polícia Militar, acompanhada de agentes das prefeituras das duas cidades, já intensificou ações. A gente quer coibir qualquer descumprimento da lei para que consigamos reduzir os índices de contaminação”, afirmou o governador Rui Costa nesta segunda-feira (27).

Em Ilhéus, um dos epicentros da doença é o Hospital Regional Costa do Cacau, unidade de saúde que não seria utilizada para tratamento de Covid-19, mas começou a receber pacientes da doença diante da alta demanda. Apenas neste hospital, foram registrados 57 casos do coronavírus entre profissionais.

Entre eles estava o médico Gilmar Calazans Lima, que morreu na última terça-feira (21) após sofrer uma parada cardiorrespiratória. Dez dias antes, ele havia sido diagnosticado com a Covid-19 e cumpria quarentena.

Os casos, contudo, extrapolaram o círculo dos profissionais de saúde e ganharam força nas últimas semanas.

Na avaliação do secretário de Saúde, Fábio Vilas-Boas, as medidas de isolamento social não vêm sendo cumpridos à risca na região. Parte do comércio e feiras-livre vinham funcionando normalmente. A partir desta semana, as prefeituras da região endureceram as regras para funcionamento do comércio e circulação de pessoas.

Em Ilhéus, desde esta segunda-feira (27) é obrigatório o uso de máscaras por quem estiver circulando nas ruas. Quem não estiver utilizando o equipamento de proteção pode ser detido pela polícia.

Estabelecimentos comerciais passaram a funcionar em dias intercalados ou com horário restrito, com exceção de farmácias, supermercados e padarias.

Em Itabuna, o uso de máscaras também passou a ser obrigatório com multa de R$ 102 para quem não estiver usando.

Além de Ilhéus e Itabuna, outras cidades turísticas da região também enfrentam uma escalada de casos. Em Uruçuca, cidade de 20 mil habitantes conhecida por praias paradisíacas e pouco movimentadas como Serra Grande, já são 21 casos registrados e quatro mortes. Proporcionalmente, é a cidade com mais mortes por Covid-19 na Bahia -uma para cada 5.000 habitantes.

Em Itacaré, onde um casamento em um resort espalhou os primeiros casos da doença na região, há apenas um caso registrado. A prefeitura, contudo, monitora casos suspeitos, incluindo uma pessoa que morreu.

Na cidade de Ipiaú, cidade de 45 mil habitantes com 24 confirmados pela prefeitura, 11 profissionais do hospital geral foram infectados.

Dentre eles estava Álvaro Jardim Fernandes, 26, funcionário do setor de regulação do hospital que morreu com Covid-19 no último dia 18 de abril.

“Ele era uma pessoa muito querida na comunidade. Era alegre, comprometido com o trabalho e queria muito trabalhar na área de enfermagem”, afirma o diretor do Hospital geral de Ipiaú Alexandro Miranda. Nem mesmo a morte de uma pessoa querida na comunidade, contudo, fez reduzir o movimento nas ruas.

Na noite de sábado (25), a polícia apreendeu uma camionete com 20 passageiros que seguiam para uma festa que foi apelidada de “Covidfest”. Para tentar conter o avanço da pandemia, a cidade decretou toque de recolher entre 20h e as 5h, período no qual é proibido circular nas ruas da cidade.

O extremo-sul da Bahia também é foco de atenção. A região registrou 66 casos, sendo 19 em Porto Seguro, segundo principal destino turístico do estado. A vizinha Eunápolis tem 16 casos e Santa Cruz Cabrália tem oito casos. Ainda não há registro de mortes por Covid-19 nesta região.

(FOLHAPRESS)

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Investigação apura ‘rede de amigos’ que deu apoio a Adriano

27 de abril de 2020, 14:02

Foto: Reprodução

O Ministério Público do Rio e a Polícia Civil investigam a existência de uma “rede de amigos” que teria dado sustentação financeira e operacional ao ex-policial militar Adriano da Nóbrega, o capitão Adriano, e seus familiares. O objetivo é saber quem ajudou o miliciano a ocultar patrimônio, blindando negócios e crimes, e participou de sua fuga. Foragido da Justiça por um ano, Adriano foi morto pela polícia em fevereiro, durante uma operação em Esplanada, na Bahia.

 Com prisão decretada desde janeiro de 2019, alvo da Operação Os Intocáveis, que mirou crimes da milícia que domina a comunidade de Rio das Pedras, no Rio, o miliciano virou alvo de outra apuração no ano passado: a de suposto esquema de “rachadinha” (apropriação de salários de assessores) no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Atualmente senador pelo Republicanos, o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro ocupou cadeira na Assembleia de 2003 a 2018.

Foram encontrados indícios, nas duas frentes de apuração, de que políticos, magistrados, policiais, agentes públicos e empresários podem ter integrado essa rede de proteção, que, segundo investigações, garantiu apoio logístico e financeiro para a fuga de Adriano e a defesa de aliados. Parte deles é apontada como “sócios ocultos” dos negócios da milícia. Investigadores buscam identificar quem custeou e ajudou nas defesas.

Há suspeita de tentativa de obstrução da Justiça. As apurações são concentradas no Rio, mas envolvem investigações de outros Estados, como Sergipe, Tocantins e Bahia. As investigações conduzidas pelos promotores do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc) foram retomadas no mês passado, após a terceira paralisação por ordem de tribunais superiores, em atendimento a questionamentos das defesas dos alvos. São apurados crimes de organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro.

Ex-capitão do Bope, Adriano empregou a mãe e a ex-mulher no gabinete de Flávio na Alerj. As duas foram indicadas pelo então chefe de gabinete de Flávio, Fabrício Queiroz, apontado pela Promotoria como responsável por comandar a rachadinha. Homem de confiança da família Bolsonaro, Queiroz trabalhou com Adriano no 18.º Batalhão da PM, no Rio.

‘Elo’

De acordo com os investigadores, Queiroz era o principal elo de Adriano e seus familiares com essa “rede de amigos”. Mensagens de um celular apreendido em 2019 na casa da ex-mulher do miliciano registram conversas entre Danielle, Adriano e Queiroz. Nelas, os três falam de “cargo fantasma” – uma referência, segundo a investigação, ao trabalho dela no gabinete de Flávio. Menciona, ainda, assuntos como defesa jurídica e “os amigos”.

No dia 15 de janeiro de 2019, por exemplo, Adriano falou com Danielle sobre o depoimento que ela teria de prestar, dois dias depois, no MP do Rio, na investigação da rachadinha. Na semana seguinte, seria deflagrada a Operação Os Intocáveis e sua prisão seria decretada. Na conversa, o miliciano repassa à ex-mulher uma orientação do “amigo” para que ela evitasse a intimação. Para a Promotoria, esse “amigo” é Queiroz.

“Boa noite. O amigo pediu para você não ir a lugar nenhum e também para não assinar nada”, escreve Capitão Adriano para Danielle. “Olá, acabei de sair do advogado indicado”, responde ela. “Assinei semana passada o oficio que recebi”, completa. Na sequência, envia ao miliciano cópia da intimação do Ministério Público. “Vou passar para ele”, diz Adriano.

Em 16 de janeiro, Danielle trocou mensagens com Queiroz. O ex-assessor de Flávio é quem a procura. Queiroz apagou a maior parte das mensagens, mas as respostas, segundo os investigadores, indicam o teor da conversa. “Um policial veio aqui. Amanhã será o dia do depoimento”, escreve Danielle. Ela envia a Queiroz a mesma intimação que havia mostrado a Adriano. Depois de mensagens enviadas por Queiroz, apagadas do aplicativo, Danielle afirma: “Eu já fui orientada. Ontem eu fui encontrar os amigos”. Ele diz: “Eu sei”. Ela termina: “Todos nós ficaremos bem”. Danielle não foi prestar depoimento.

“Apesar das mensagens de Queiroz estarem apagadas, foi possível compreender, pelo contexto das respostas de Danielle, que Fabrício Queiroz queria saber se ela fora chamada a depor pelo Ministério Público e, diante da confirmação, determinou que faltasse, além de deixar claro ter ciência de que a organização criminosa (‘os amigos’) teria providenciado advogados para os envolvidos”, afirmam os investigadores em documento do processo.

Flávio nega irregularidades

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) nega irregularidades em seu gabinete na Assembleia e diz ser alvo de investigação ilegal desde o início do caso, em 2019. Por meio de sua defesa, busca a anulação das apurações e de provas, como as quebras de sigilos fiscal, bancário e telefônico. O criminalista Frederick Wassef, que defende Flávio, afirmou que os investidores do Rio “quebraram ilegalmente” o sigilo fiscal e bancário do senador.

Sobre a contratação de familiares do miliciano Adriano da Nóbrega, a defesa de Flávio afirmou em nota que desconhecia o passado de crimes do ex-policial militar, considerado, até então, um ex-policial do Bope. Adriano chegou a ser homenageado por Flávio quando estava preso. “Sobre as homenagens prestadas a militares, sempre atuei na defesa de agentes de segurança pública e já concedi centenas de outras homenagens. Aqueles que cometem erros devem responder por seus atos”, disse Flávio na ocasião.

A defesa de Fabrício Queiroz não foi localizada. Em nota divulgada anteriormente, o advogado que representava o ex-assessor no caso informou que ele “repudiava veementemente qualquer tentativa espúria de vincular seu nome à milícia”. Queiroz confirmou que “solicitou a nomeação da esposa e mãe” de Adriano porque a família “passava por grande dificuldade”. E desconhecia o suposto envolvimento dele com “eventuais atividades milicianas”. A defesa de capitão Adriano e seus familiares não foi localizada pela reportagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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109 pessoas morrem na República Dominicana ao ingerir bebida alcoólica contra o coronavírus

27 de abril de 2020, 13:51

Foto: Reprodução

Lutando contra uma pandemia de larga escala de um vírus que ainda não tem cura anunciada, muitos países estão lutando também contra a desinformação generalizada.

Na República Dominicana, 109 pessoas morreram por intoxicação depois de terem ingerido Clerén, uma bebida alcoólica artesanal cujas propriedades se diziam ajudar no combate à infecção por novo coronavírus.

Com milhares de casos já confirmados, centenas de pessoas teriam ingerido esta bebida que, feita artesanalmente, terá sido adulterada com metanol, uma substância líquida altamente tóxica.

Assim, das 130 pessoas intoxicadas, 109 acabaram morrendo devido à adulteração da bebida, motivando mesmo um alerta do governo local.

 

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Inexperiente e amigo dos Bolsonaro: quem é o favorito para o lugar de Moro

27 de abril de 2020, 13:45

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O nome mais cotado para substituir Sergio Moro, o ex-super-ministro da Justiça e Segurança Pública e o mais popular do governo Jair Bolsonaro, é justamente um dos ministros mais desconhecidos da Esplanada, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Jorge Oliveira. O que falta em  popularidade a Oliveira, no entanto, sobra em proximidade com família presidencial.

Antes de entrar para a Polícia Militar do Distrito Federal e de se tornar advogado, Oliveira já frequentava a casa dos Bolsonaro, acompanhando o seu pai, o capitão do Exército Jorge Francisco, que trabalhou com o então deputado federal Jair Bolsonaro por mais de 20 anos, tornando-se pessoa de sua mais alta confiança e grande incentivador à candidatura presidencial. Morto em 2018, meses antes da eleição, o capitão Francisco não viu o amigo subir a rampa do Planalto. Seu filho, porém, tornou-se peça-chave dentro do palácio do governo.

Major da reserva da PMr do DF, Oliveira foi chefe de gabinete do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) entre 2015 e 2018 (foi, aliás, padrinho de casamento do filho do presidente com a psicóloga Heloísa Wolf, em maio de 2019). Antes de se tornar assessor do Zero Três, Oliveira trabalhou por 12 anos como assessor parlamentar da PM do Distrito Federal na Câmara dos Deputados. Tem vivência, portanto, nos meandros dos gabinetes parlamentares de Brasília.

Em 2018, após a eleição de Bolsonaro, Oliveira participou da equipe de transição e acabou nomeado titular da Subchefia da Assuntos Jurídicos (SAJ), área que analisa todos os atos jurídicos do presidente e até então era subordinada ao ministro da Casa Civil.

Um episódio, ocorrido ainda na transição, revela o poder e a frieza de Oliveira. Na ocasião, Onyx Lorenzoni já havia sido nomeado chefe da Casa Civil e toda equipe de transição, incluindo o presidente eleito, assistiria a uma apresentação da estrutura organizacional do governo.

Em certo ponto da reunião, Lorenzoni perguntou por que a SAJ não estava sob o guarda-chuva da Casa Civil, mas ligada diretamente ao Presidência da República. Foi Oliveira quem respondeu. Na sua avaliação, a subsecretaria deveria ser ligada à Presidência porque as análises jurídicas ficariam mais blindadas contra interferências políticas. Com o rosto e voz alterados, Lorenzoni retrucou: “O senhor quer dizer que eu não garantiria a independência da secretaria?”. E, sem se deixar interromper, pegou ainda mais pesado: “O senhor sabe que não tem currículo para ocupar essa posição e que está aqui apenas pela consideração que o presidente tem pelo senhor e sua família, não sabe?”.

Na época, a turma dos panos quentes entrou em ação, a SAJ permaneceu sob a Casa Civil e Lorenzoni e Oliveira aprenderam a se suportar, até que, seis meses depois, Oliveira se tornasse, ele próprio, ministro da Secretaria-Geral e levasse consigo a SAJ.

Como VEJA mostrou, a proximidade de Jorge Oliveira com Jair Bolsonaro é o principal trunfo do ministro da Secretaria-Geral da Presidência para assumir o lugar de Moro. Seu poder é conferido até na geografia do Palácio do Planalto: ele é o único ministro com sala no 3º andar da sede do Poder Executivo, o mesmo em que Bolsonaro dá expediente. É também o único que despacha, religiosamente, todos os dias com o presidente da República. Oliveira aconselha o presidente Jair Bolsonaro em decisões importantes e já foi citado como nome forte para ser indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Como advogado, Oliveira defendeu Bolsonaro em um caso no STF. Em 2015, o então deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) processou seu colega da Câmara dos Deputados depois de um bate-boca na Comissão de Relações Exteriores da Casa. O parlamentar do PSOL acusava o atual presidente da República de utilizar termos pejorativos para se referir a ele. O caso foi arquivado em abril de 2018.

Apesar do prestígio junto à família presidencial, Oliveira costuma sofrer críticas — a exemplo da feita por Lorenzoni — por  por causa de sua curta experiência como advogado. Formado em 2006, no Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB), obteve a carteira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em 2013, quando entrou para a reserva da PM. A pouca vivência jurídica gerou piadas entre os servidores da SAJ, que passaram a chamá-lo de “Jorginho, o estagiário”. Os funcionários da SAJ são quase todos emprestados de órgãos como a Advocacia-Geral da União, Banco Central, Controladoria-Geral da União, aprovados em concursos duríssimos, que exigem profundo conhecimento do direito.

Enquanto não há definição sobre o substituto de Moro no Ministério da Justiça, a ala militar do governo tenta evitar que Bolsonaro nomeie Oliveira para o cargo. Como mostrou o Radar, na avaliação de integrantes da caserna, o presidente só confirmará as acusações de Moro se colocar um ministro do seu núcleo “familiar” na pasta.

O próprio Oliveira estaria tentando demover o presidente da nomeação. “Ele está com medo. Na verdade, está apavorado”, afirma um servidor que já trabalhou com ele na Secretaria-Geral. Segundo o ex-subordinado, Oliveira teme o tamanho do cargo, mas, sobretudo, a investigação implacável a que será submetido pela imprensa. “Imagine quanto o pai dele sabia e quanto ele sabe da vida e das campanhas do presidente e dos seus filhos”, afirma o servidor.

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Duas infusões ‘milagrosas’ que aliviam as cólicas menstruais

26 de abril de 2020, 19:16

Foto: Reprodução

Além da medicação, existem várias formas de aliviar as malvadas dores menstruais que podem iniciar-se antes da menstruação, durar apenas um ou dois dias ou prolongar-se por mais dias, mantendo-se localizadas no abdômen ou irradiando para as costas e para a região superior das pernas. É o caso dos banhos de imersão com água morna ou de colocar um saco de água quente sobre a região inferior do abdômen. 

 

As infusões também podem ser excelentes aliadas das dores menstruais.  Duas infusões que podem ajudar. 

Infusão de gengibre: possui propriedades analgésicas e anti-inflamatórias que diminuem a dor.

Infusão de canela: especialmente indicado para atenuar as dores menstruais. A canela atua como analgésico.

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PGR extingue secretaria de Direitos Humanos

26 de abril de 2020, 16:28

Foto: Reprodução

O procurador-geral da República, Augusto Aras, extinguiu a secretaria de Direitos Humanos, vinculada a seu gabinete, na última 6ª feira (24.abr.2020). A mudança vem com a aprovação de 1 novo regimento interno para a cúpula do órgão. A secretaria era comandada por Ailton Benedito de Souza, conservador e apoiador de Bolsonaro que já teve a indicação para a comissão que investigou crimes da ditadura barrada.

Segundo a PGR (Procuradoria Geral da República), as atribuições da pasta serão mantidas pela Assessoria de Articulação Parlamentar. Outra que deve ser absorvida pela assessoria é a secretaria de Relações Institucionais. As pastas têm 60 dias para fazerem as readequações previstas no novo regimento. Eis a íntegra (349 KB).

Ailton Benedito é procurador federal de Goiás. Já cobrou explicações do Facebook sobre a remoção de 196 páginas e 87 perfis da rede social e suspendeu 1 curso de extensão da Universidade de Brasília chamado de  “O golpe de 2016 e a universidade pública brasileira”.

Em agosto de 2019, ele foi indicado para uma cadeira na Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, mas teve a posse atrapalhada depois que o Ministério Público decidiu que a indicação deveria partir da procuradora-geral, à época Raquel Dodge.

Eu seu blog, vinculado ao seu perfil no Twitter, ele descreve os princípios que defende: “Acredita na educação, no trabalho, no esforço individual, pautados por valores inquebrantáveis de fé em Deus, honestidade, respeito à vida, à liberdade, ao patrimônio do homem de bem. Defende que a realização individual, familiar e social desses valores é capaz de construir uma verdadeira democracia política e jurídica, na qual cada homem vale pelo que é capaz de fazer de si.”

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Por que celulares poderiam ser perigosos durante a pandemia?

26 de abril de 2020, 16:05

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Uso constante de smartphones durante o confinamento pode afetar a saúde de várias maneiras, bem como aumentar o risco de infecção por germes que se acumulam nos aparelhos, adverte professor universitário russo.

O uso de smartphones pode ser prejudicial no contexto da pandemia do novo coronavírus para a saúde física e mental, afirmou Timur Sadykov, diretor do Laboratório de Inteligência Artificial da Universidade de Economia Plekhanov da Rússia, em entrevista à agência Prime.

Riscos de contaminação

Sadykov garante que os aparelhos se tornam verdadeiros ninhos de germes:

“Quando o smartphone está constantemente nas mãos de seu proprietário, ele acumula bactérias, inclusive aquelas capazes de causar infecções. Além disso, o smartphone está em contato frequente com o rosto e ouvidos do usuário”.

O especialista aconselha a limpeza sistemática do aparelho enquanto durar a presente infecção viral altamente contagiosa. Toalhetes especialmente impregnados com álcool isopropílico concebidos para limpar telas, podem ser usados.

Outros riscos

Existem outros possíveis danos à saúde motivados pelo uso descontrolado de smartphones, tablets e computadores, nomeadamente problemas de acuidade visual e de postura, sobretudo entre as crianças, alertou o especialista.

A dependência psicológica destes meios de comunicação pode ser agravada em ambiente confinado. Como os humanos permanecem isolados em um espaço limitado por um longo período de tempo, para muitas pessoas o mundo exterior é reduzido a uma tela de celular, afetando a capacidade de pensamento e de raciocínio, alertou Sadykov.

“Artificialmente imposta pelos produtores de conteúdos digitais, a necessidade de se estar sempre conectado pode levar ao desenvolvimento de uma dependência do cada vez maior fluxo de notícias.

Essa dependência corre o risco de bloquear a capacidade do homem de analisar o que está acontecendo de forma crítica e criativa”, advertiu o especialista, chamando igualmente a atenção para o fato de “a pessoa não dever se tornar escrava dos equipamentos eletrônicos. Isso ficou claro há muito tempo, bem antes de o mundo ficar cercado por redes de computadores”.

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