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Gosta de feijão tropeiro? Aprenda essa clássica receita mineira!

20 de maio de 2020, 07:03

Foto: Reprodução

Feijão tropeiro é uma daquelas comidas que tem cara de almoço de domingo. A receita é uma mistura de feijão, bacon, farinha de milho, ovos e couve e é difícil achar um mineiro que não se renda às maravilhas de um delicioso feijão tropeiro.

O prato é completo e para acompanhar basta apenas uma salada. Ou nenhum acompanhamento, afinal, o difícil é parar de comer. Confira a receita!

Ingredientes (para 4 pessoas)

– 1/2 kg de feijão carioca cozido

– 100g de bacon em cubos

– 100g de farinha de milho

– 2 ovos

– sal a gosto

– pimento a gosto

– alho a gosto

– 100g de couve cortada (bem fininha)

Modo de Preparo

Em uma frigideira, frite o alho até dourar e depois adicione o bacon, deixe até ficar bem frito.

Depois, acrescente os ovos crus e mexa bem. O ovo e o bacon vão formar uma espécie de “papinha”.

Junte o feijão, a farinha de milho, os temperos e, por último, a couve.

*Receita cedida pelo restaurante Consulado Mineiro

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Doações da JMC, em parceria com o Simdimiba e a Prefeitura de Jacobina, beneficiam cerca de mil famílias do município

19 de maio de 2020, 13:16

Foto: JMC

(Da Assessoria) – Em parceria com Sindicato das Indústrias Extrativas de Minerais Metálicos, Metais Nobres e Preciosos e Magnesita no Estado da Bahia (Sindimiba), a Jacobina Mineração e Comércio (JMC) realizou a doação de 1.000 cestas básicas para a Prefeitura de Jacobina, que serão entregues para famílias do município de Jacobina.

As cestas serão distribuídas através do projeto da Prefeitura “Jacobinidade e Solidariedade: Pão de cada dia”. Segundo Edvaldo Amaral, gerente-geral da JMC, unir forças em tempos difíceis é a melhor saída. “Juntos somos mais fortes, essa frase demonstra o que estamos buscando fazer no município de Jacobina, estando próximos da comunidade e firmando parcerias em prol de um bem comum. Ajudar o próximo é o nosso maior objetivo com essa ação”, comenta.

O setor da mineração tem realizado diversas ações na Bahia, e as empresas associadas ao Simdimiba já doaram mais de R$ 3 milhões em EPIs, cestas básicas, equipamentos como respiradores, testes de Covid-19, entre diversos outros itens que se tornaram essenciais no momento. Além disso, a atuação das mineradoras engloba ações preventivas e protetivas da população, gerando mais segurança no enfrentamento da crise.

O vice-presidente do Sindimiba, Carlos Henrique Temporal, explica que nesse momento, a mineração tem um importante papel a desempenhar, fornecendo matérias primas e insumos que viabilizam o funcionamento de atividades essenciais: “São atividades que vão desde a produção de fertilizantes para garantir a segurança alimentar das pessoas, até a produção de bens metálicos para os equipamentos médico-hospitalares, construção de hospitais, dentre outros necessários ao combate ao coronavírus”, conta. Ele destaca, ainda, que a mineração exerce um papel de estimular a economia, mantendo milhares de empregos em pequenas e médias empresas que são fornecedores e prestadores de serviços, em regiões carentes do estado.

Segundo a Secretária de Assistente Social da Prefeitura de Jacobina, Aline Pinheiro, o trabalho do setor tem sido fundamental para o município: “Não apenas pelo projeto ‘Jacobinidade e Solidariedade’ mas como em outros setores também, principalmente na Secretaria da Saúde. Essa parceria tem sido de grande relevância para nós, adentrado em toda a sociedade Jacobinense, desde a classe média alta até a mais vulnerável”, completa.

Para Edvaldo, não adianta pensar somente na produção. “Nossos colaboradores são nosso maior bem. Sem eles sequer existiria atividade no ramo, e isso inclui as comunidades de que fazemos parte. São eles o verdadeiro essencial do nosso setor e, por isso, temos a obrigação de cuidar deles”.

Carlos Henrique conclui: “O combate ao coronavírus é uma árdua tarefa que vem mobilizando o mundo inteiro, e a área de mineração, que possui uma importância enorme para a sociedade, não podia ficar de fora.”

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Após perder o pai para a covid, vereador muda de opinião sobre isolamento

19 de maio de 2020, 08:45

Foto: Reprodução

Depois de ver grande parte de sua família infectada pelo novo coronavírus (COVID-19) e perder o pai para a doença, o vereador de Belém Sargento Silvano (PSD) mudou de opinião sobre o enfrentamento à pandemia. Desde o fim de março, quando defendia publicamente o fim do isolamento social e a abertura do comércio na capital do Pará, o parlamentar e pelo menos outros 10 familiares tiveram testes positivos. A luta contra o vírus mudou a atitude do político, antes defensor do presidente Jair Bolsonaro, que passou a criticar as decisões do Planalto.
 
No dia 27 de março, Silvano publicou texto em rede social defendendo a posição do presidente em cobrar de governadores e prefeitos a abertura do comércio. “Com 30 dias todos verão que o presidente Bolsonaro tinha razão”,escreveu. Em primeiro de abril, o vereador reafirmou a postura, dizendo ter ‘lado’ e não ser ‘traíra’. “Eu me abraço politicamente com qualquer um, menos com o inimigo. Eu tenho lado”, postou.
 
Já a partir de 12 de abril, Silvano mudou o discurso. “Eu estou do lado da ciência e não de políticos. Ainda acredito nos médicos, até que provem o contrário”, disse. Mas foi de 20 de abril em diante que o vereador começou a combater as falas do presidente. “Isso não é uma gripinha, como disse o Bolsonaro. O presidente mente para o povo brasileiro. Bolsonaro perdeu o meu respeito! Falo de tudo que tenho sofrido com minha família nesses últimos dias. Misericórdia Deus”, publicou.
 
https://twitter.com/sgtsilvanorotam
 
Criticado por apoiadores de Bolsonaro pelos comentários, Silvano, que ainda não havia sido infectado, reagiu mantendo sua nova posição e pedindo orações para a melhora na saúde de familiares, entre eles a esposa e o pai, internados. “Entre defender um lado político e minha família, não terei dúvida em escolher minha casa. A verdade precisa ser dita ao povo brasileiro. O COVID-19 mata, e está matando muita gente. Abre os teus olhos pelo amor de Deus”, escreveu.
 
Em 24 de abril, depois de contrair e se recuperar do vírus, Silvano foi mais enfático em oposição ao presidente. “Sentido-me decepcionado com o presidente. Como ex paciente de COVID-19, e agora com a saída do Moro, foi o fim de tudo. Daqui a pouco, se continuar assim, vou começar a gritar #ForaBolsonaro”, disse. O pai do vereador ficou internado cerca de um mês com a doença e não resistiu.
 
“Agora defendo o lockdown. Meu pai, por exemplo, construiu um patrimônio, mas quando foi enterrado não levou nem a roupa do corpo. Foi enterrado no lençol do hospital e em um saco. O que significa isso? Que defendo o isolamento e lockdown. O emprego é importante, mas se tu morrer, vai sem nada, como aconteceu com meu pai. Estão brigando para abrir o comércio, mas se tu morrer, não vai levar nada, amigo”, afirmou Silvano ao UOL.
 
“Sou totalmente contra o Bolsonaro hoje, por uma postura louca dele, sem limites. Consegui graças a Deus abrir os meus olhos. Quem fala isso é um cara que deu um título a ele e o conhecia antes de ser candidato, ainda em 2017. Ninguém falava dele e tínhamos um relacionamento bom. Cheguei a andar com ele pelo Pará”, comentou o vereador.
 
“Fiquei muito triste com a postura dele, totalmente contrária da realidade, que é o pobre morrendo e o governo federal não investindo o recurso necessário. É fácil criticar quando o problema não chega na sua casa. Minha posição hoje é humanitária e não política. Luto hoje a favor da vida. Se as pessoas estão morrendo, tenho que esquecer o Bolsonaro. Que os críticos não sintam na pele a perda de um pai”, complementou em entrevista ao portal.
 
Tags #vereador #bolsonaro #pará #belém 
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Após reabrir escolas, França fecha 70 por causa de coronavírus

19 de maio de 2020, 08:30

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Uma semana depois de retomar as aulas do ensino infantil e fundamental, o governo francês anunciou que voltaria a fechar 70 das 40 mil escolas por causa de contágio pelo coronavírus.

Em entrevista ao canal de notícias BMF TV, o ministro da Educação, Jean-Michel Blanquer, disse que o fechamento não deveria ser motivo de inquietação, mas, ao contrário, uma demonstração de que as autoridades de saúde estavam vigilantes.

Como o período de incubação da doença pode levar até 14 dias, é possível que as pessoas cujos testes deram positivo tenham sido contaminadas antes da retomada das aulas.

Das 70 escolas, 24 foram fechadas em uma única cidade, Sens (na região da Borgonha), por causa de um caso confirmado de Covid-19 (doença provocada pelo coronavírus).

Questionado pela repórter do canal francês sobre se não era exagero fechar dezenas de escolas por causa de uma só pessoa infectada, o ministro respondeu: “Às vezes nos acusam de fazer de menos, às vezes de fazer de mais. Se tirarmos uma linha de equilíbrio, estamos atentos à saúde das pessoas”.

O recuo pontual é previsto nas estratégias de vários governos europeus durante o desconfinamento.

A ideia é monitorar os números da doença de forma local ou regional e aplicar medidas de restrição pontuais, em vez de gerais.

Na Dinamarca, que reabriu as escolas no dia 15 de abril, também houve um aumento na taxa de contaminações em um primeiro momento, mas o país conseguiu manter a epidemia sob controle. Na última sexta (15), nenhuma morte por coronavírus foi registrada, pela primeira vez desde 13 de março.

A Alemanha também registrou aumento na taxa de contágio após o início do descongelamento.

O ministro francês disse que as escolas foram fechadas seguindo dois princípios básicos: orientação das autoridades de saúde e diálogo com os governantes locais.

Na retomada das aulas, a França reduziu à metade o tamanho das turmas, de 30 para 15 alunos, adotou medidas de higiene e desinfecção e permitiu que as crianças continuassem acompanhando as aulas de casa, pela internet.

Segundo Blanquer, 30% delas voltaram à escola. O ministro afirmou que as consequências de não ir à escola podem ser graves, com impacto emocional e de nutrição, já que parte das crianças depende da merenda escolar.

O risco de abandono ou fracasso escolar também é preocupante, disse ele, principalmente para os cerca de 500 mil alunos de famílias mais pobres.

“Voltar à escola não é uma medida secundária; é fundamental”, afirmou Blanquer. Nesta segunda, outros 150 mil estudantes do equivalente ao fundamental 2 retornaram às aulas na França.

Manter escolas infantis e primárias abertas foi uma das principais diferenças da estratégia de combate à pandemia da Suécia, quando comparada a outros países europeus.

O governo sueco não decretou um confinamento geral, mas pediu a idosos, doentes e pessoas com sintomas que ficassem em casa e recomendou distanciamento físico a todos.

Em seminário pela internet em abril, o professor de história social Lars Trägårdh disse que escolas primárias não foram fechadas na Suécia porque, na avaliação dos especialistas do país, o resultado do ensino online para crianças menores é insatisfatório.

Em países menos desenvolvidos, como o Brasil, pode haver também o problema da desigualdade de acesso.

Reportagem da Folha de S.Paulo mostrou que, duas semanas depois do lançamento de aplicativo para ensino remoto do governo paulista, menos da metade dos alunos havia acessado as aulas.

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Estudo indica pico de covid nesta semana e estabilidade em julho, com 370 mil casos

19 de maio de 2020, 08:20

Foto: Reprodução

O esperado pico da pandemia de covid-19 deve ocorrer nesta semana, no Brasil, de acordo com um modelo matemático feito por pesquisadores da Coppe/UFRJ, Marinha do Brasil e Universidade de Bordeaux, na França. Ainda segundo o modelo, o número de registros deve começar a se estabilizar no fim do mês de julho, quando alcançar um patamar de 370 mil. Este número pode chegar a 1 milhão, se forem levados em consideração os casos não reportados.

A projeção foi feita especialmente para o Estadão e tem por base o quadro atual de isolamento social, medidas de higiene e capacidade de testagem. Ou seja, se tudo continuar como está, alcançaremos a fase de platô da pandemia daqui a mais ou menos um mês. Entretanto, frisam os cientistas, o mais provável é que as medidas de distanciamento sejam relaxadas e o número de testes realizados aumente, o que deve empurrar um pouco para frente a estabilização da doença e ampliar ainda mais o número de casos da infecção. “Depois do pico, o número de casos acumulados continua crescendo, ele não para de crescer, mas o País vai reportando cada vez menos casos, e a curva começa a mostrar uma tendência de queda”, explica o pesquisador Renato Cotta, professor titular da Coppe/UFRJ e consultor técnico da Marinha do Brasil. “Se tivéssemos o cenário de hoje congelado, chegaríamos ao dia 150 da pandemia, em 18 de julho, com 368 mil casos.”

O modelo não calcula o número de mortes, mas a mortalidade da atual pandemia no Brasil está em 6,7% – o que nos levaria a um total de pelo menos 25 mil mortes até o fim de julho.

Ocorre que há muitas variáveis em jogo e, por isso, os cientistas são sempre muito cautelosos com as previsões. O número oficial de casos depende diretamente da quantidade de testes de diagnóstico disponíveis e pode ter alterações muito significativas, de acordo com as medidas de isolamento adotadas. “A testagem está aumentando, estamos em 3,5 milhões de testes feitos e devemos chegar a 10 milhões nas próximas semanas”, diz Cotta, acrescentando que, com isso, o número de casos reportados forçosamente aumentará. “Além disso, há o afrouxamento da quarentena, seja involuntariamente ou por decreto, que vai fazer com que o número de casos aumente.”

Os dois movimentos já foram vistos antes nesta pandemia, alterando significativamente a curva, como mostra Cotta. Em um primeiro momento, os números de casos reportados coincidiam com a projeção feita pelo grupo. Depois da Páscoa, quando a quarentena começou a ser relaxada, os números oficiais começaram a aumentar exponencialmente. O movimento se acentuou ainda mais depois que o País começou a testar de forma mais abrangente.

“Os dados do Google Mobility mostram que o isolamento foi caindo depois da Páscoa, seja por dificuldade econômica ou social, não importa, mas houve uma afrouxada por parte dos Estados, houve um aumento da circulação de pessoas”, constata Cotta. “Mais para a frente, já no fim de abril, o governo começou a comprar mais testes e passamos rapidamente de 750 mil para 3,5 milhões de testes feitos.” Uma outra ressalva é que o Brasil é um país continental e a doença está em diferentes estágios, dependendo do Estado e, muitas vezes, do município.

Balanço nacional 

O Brasil registrou 674 mortes em 24 horas e já tem, ao todo, 16.792 vítimas da covid-19, conforme atualização feita ontem pelo Ministério da Saúde. O número de casos confirmados saltou de 241.080 para 254.220. Com os novos registros, o Brasil ultrapassou o Reino Unido em número total de casos confirmados da covid-19 e se tornou o 3.º país no mundo com mais casos acumulados da doença, segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins. Até 19h30 desta segunda, o Reino Unido somava 247.706 casos confirmados de covid-19. No fim de semana, o Brasil já havia ultrapassado a Itália e Espanha. O Brasil também é o 6.º na lista de países com mais mortes acumuladas, atrás de EUA (89.874), Reino Unido (34.876), Itália (32.007), Espanha (28.111) e França (27.709

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Os matadouros, espaços de contágio do coronavírus?

18 de maio de 2020, 20:11

Foto: Reprodução

Os casos da COVID-19 proliferaram nos matadouros de vários países, sem dúvida por causa da concentração de muitas pessoas em um lugar fechado, mas talvez também por causa das condições próprias de frio e ventilação, segundo especialistas.  

– Quantos casos?

Nos EUA, uma série de matadouros foram fechados depois de serem detectados como focos de contágio. Quatro controladores sanitários morreram por causa da COVID-19.  

No final de abril, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças estimava em 5.000 o número de funcionários infectados nos centros de processamento de carne e aves.  

Também foram detectados casos em matadouros no Brasil, na Espanha, na Austrália, na França e na Alemanha.  

“Esse grande número de epidemias nas fábricas de processamento de carne em todo o mundo deve ser investigado”, explica à AFP a professora Raina MacIntyre, da Universidade australiana de New South Wales.

– É por causa da carne?

Um estudo publicado em 2015 pela revista Infection Ecology & Epidemiology mostrou que muitos dos dromedários levados ao matadouro em Doha eram portadores de outro coronavírus, o MERS-CoV, que se encontra ativo desde 2012. 

Segundo os pesquisadores, esses locais são “vetores para sua circulação e são áreas de alto risco para a exposição humana”.

Por enquanto, no entanto, esse não é o indício principal para os cientistas, embora eles tenham uma tendência a relacionar a proliferação da COVID-19 nos matadouros ao modo de funcionamento desses locais. 

“Não existe uma cadeia comprovada de contágio da carne, na ingestão de carne. Estamos enfrentando um contágio entre os funcionários”, disse Laurent Habert, diretor-geral de uma Agência Regional de Saúde da França, em referência a um matadouro francês que registrou casos positivos. 

Em âmbito nacional, a Agência Francesa de Segurança Sanitária concluiu que “por enquanto não há evidências científicas mostrando que os animais domésticos (de fazendas e empresas) desempenham um papel” na propagação do vírus. 

Esta agência, em princípio, exclui a possibilidade de infectar-se comendo um alimento contaminado, pois o cozimento desativa o vírus, embora admita que “a possibilidade de infecção das vias respiratórias durante a mastigação não pode ser totalmente excluída”.

– E as condições de trabalho? 

A principal explicação considerada pelos especialistas é a convivência de trabalhadores em local confinado e a dificuldade de aplicar medidas de distanciamento social durante o trabalho.

“Ter muitos funcionários e fazê-los trabalhar por longos períodos, com muitas oportunidades de transmissão, provavelmente aumentará o risco”, disse à AFP o professor Archie Clements, epidemiologista da Universidade Curtin, na Austrália.

Paul Auffray, vice-presidente da Federação Francesa de Suínos, afirma à AFP: “Nos matadouros, como em todas as empresas onde há equipes, há uma concentração de pessoas da força produtiva. Mesmo com medidas preventivas, há mais riscos”. 

“Como esse é um trabalho fisicamente exaustivo, isso pode ser um obstáculo para o uso das máscaras, pois a respiração pode se tornar desconfortável”, disse MacIntyre. 

A precariedade das condições de trabalho em alguns países também pode ser uma explicação. Na Alemanha, por exemplo, há uma massa de estrangeiros em regime de trabalho temporário, como forma de empregar imigrantes da Europa Oriental, que trabalham em locais nos quais as medidas de higiene são duvidosas. 

“Esses trabalhos são estressantes e os funcionários geralmente pertencem a categorias onde o fumo e outros estilos de vida predispõem a doenças respiratórias, tornando possível que eles sejam um grupo de maior risco”, de acordo com Clements, que também trabalhava em um matadouro.

– É por causa do ar frio e ventilação?

Ao mesmo tempo, as condições de trabalho nesses locais “não são tão diferentes da indústria que envolve qualquer trabalho em cadeia”, disse à AFP Antoine Flahault, diretora do Instituto de Saúde Global da Universidade de Genebra. 

Portanto, os pesquisadores acrescentam outra hipótese “absolutamente possível”, segundo Flahault: o frio e a umidade necessários para a preservação da carne e do circuito de ventilação. 

Se confirmado, isso pode corroborar as suspeitas de alguns cientistas de que o vírus possa ser transmitido pelo ar por gotículas expiradas pelos pacientes e que fiquem suspensas temporariamente. 

“Não percebemos nada significativo sobre se a refrigeração ou o ar-condicionado afetam o contágio”, disse Mathieu Pecqueur, diretor geral do sindicato profissional francês Culture Viande, à AFP.

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Opinião: O BPRv completa 20 anos, desde que passou da estrutura de Companhia para Batalhão

18 de maio de 2020, 15:26

Batalhão de Polícia Rodoviária – BPRv  – Ao longo desse tempo, vários foram os avanços na técnica e nos equipamentos, mas a unidade não perdeu sua essência, que foi cuidar de pessoas que transitam nas Rodovias do Estado.

São 9.300 km de rodovias, 218 municípios, uma responsabilidade muito grande para cada PM integrante dessa UPE.

As missões e demandas, tais como escoltas de autoridades, abordagens de trânsito, combate a transporte clandestino, campanha educacional para o trânsito, policiamento em grandes eventos religiosos e constantes no calendário do Estado, shows, operação verão, combate a extração ilegal de madeira e minerais, tráfico de pessoas e animais, são todas cumpridas com dedicação e esforço.

Os parabéns hoje vão pra todos policiais da reserva remunerada que passaram pelo BPRv.

Os parabéns hoje vão pra todos da ativa, oficiais e praças que lado a lado, representam a PMBA no ” tapete preto” que corta o Estado.

20 anos são poeira nas areias do tempo, mas para nós, são eternidade pois fazemos com profissionalismo e amor a atividade polícial militar.

Parabéns BPRv.

Vamos em frente!!

TC PM CÉSAR CASTRO
Comandante do BPRv

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Jacobina: Em 12 dias, números de casos do coronavírus pula de 2 para 27 no município

18 de maio de 2020, 14:50

Foto: Notícia Limpa

A confirmação do 27º caso confirmado de coronavírus foi recebida com apreensão pela população jacobinense. A velocidade da contaminação, desde o anúncio dos dois primeiros casos notificados oficialmente na cidade, no último dia 6 de maio, já é motivo de preocupação até mesmo para as autoridades de saúde.

Jacobina já ocupa o primeiro lugar em número de casos na região noroeste da Bahia, ficando atrás apenas dos municípios de Juazeiro que haviam até o fechamento desta matéria, na tarde desta segunda-feira (18), 48 casos e Curaçá com 29 vítimas, ambos no extremo norte do Estado.

Hoje teve início do pagamento da segunda parcela do Auxílio Emergencial de 600 reais. A fila estava pequena na porta da Agência da Caixa, mas era possível ver aglomerações de pessoas que nãos respeitavam o distanciamento social

A atualização do Boletim Diário de informações sobre os números do novo coronavírus, emitido pela Secretaria de Saúde nesta segunda-feira, foi motivo de discussão. Até então a autoridade de saúde local informava apenas os casos suspeitos com exames de contraprovas encaminhados para o Laboratório Central do Estado (Lacen), mas a partir de hoje estão sendo revelados os números de todos os testes rápidos realizados, incluindo o de pessoas que tiveram contatos com contaminados e de profissionais de saúde, que são monitorados constantemente .

Conforme o último Boletim Informativo Jacobina Contra o Coronavírus, o município tem 27 casos confirmados, 313 casos suspeitos, 280 descartados e 1 óbito. Em nota emitida pela Secretaria Municipal de Saúde, o órgão esclarece as mudanças nas informações dos boletins e as ações do Executivo no sentido de que se faça valer o cumprimento das determinações do último decreto lei ‘para a não propagação da Covid-19’. Entre outras coisas, a nota ressalta: “devido ao crescimento de casos na cidade, intensificamos os serviços de testagens rápidas, priorizando pacientes com sintomas da Covid-19, assim como em pessoas que tiveram contato com vítimas da doença, fazendo com que fossem elevados os números de suspeitas desde o último boletim. Informamos, ainda, que diversas ações foram realizadas no fim de semana, como por exemplo: abordagens a condutores de veículos em barreiras sanitárias, fiscalização no centro comercial, para fazer valer o decreto municipal que dispõe sobre o fechamento do comércio não essencial, realização de testes rápidos com profissionais da Saúde que estão diretamente ligados ao combate do coronavírus e ação in loco da equipe do CEREST, laboratório municipal e UBS de Lages do Batata, os quais são da área de abrangência do povoado do Tombador, realizando testes, distribuindo máscaras na feira livre e orientando a comunidade, entre outras atividades imprescindíveis”.

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STF julga na quarta-feira ações sobre bloqueio do WhatsApp

18 de maio de 2020, 08:56

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O Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar na quarta-feira (20) duas ações que contestam a validade de decisões judiciais que determinaram o bloqueio do aplicativo WhatsApp em todo o país. A decisão da Corte deverá esclarecer se a Justiça pode impedir o funcionamento temporário do aplicativo devido à recusa de entrega de informações de usuários investigados por diversos crimes.

Em todo o país, magistrados determinam a quebra de sigilo de usuários que são investigados e obrigam o Facebook, que é proprietário do aplicativo, a repassar os dados das conversas com outros usuários à Justiça. No entanto, o aplicativo alega que não pode cumprir a decisão porque as mensagens são criptografadas de ponta-a-ponta, ou seja, não podem ser interceptadas por terceiros e não ficam armazenadas nos sistemas da empresa.

Ao receber a resposta negativa do WhatsApp, os juízes acabam determinado o bloqueio do aplicativo, deixando milhões de pessoas sem conexão. As decisões são amparadas no Marco Civil da Internet, aprovado em 2014. Em um dos artigos, a norma obriga o provador responsável a disponibilizar os dados após a decisão judicial.

O Ministério Público e a polícia argumentam que o aplicativo é usado para a prática de crimes e os ilícitos devem ser impedidos.

As ações que serão julgadas foram protocoladas em 2016 pelo partidos Cidadania e PL. As legendas sustentam que o aplicativo funciona como um meio de comunicação e não pode ser interrompido para todos os usuários. Os processos são relatados pela ministra Rosa Weber e pelo ministro Edson Fachin.

Com informações da Agência Brasil

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Anvisa alerta sobre aumento de intoxicação por produtos de limpeza

18 de maio de 2020, 08:53

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Afim de reduzir os riscos à saúde causados pelo aumento da exposição tóxica por produtos de limpeza no país, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou a Nota Técnica (NT) 11/2020, que alerta a população sobre o crescimento dos casos de intoxicação.

De acordo com a Anvisa, embora não haja informações que demonstrem o vínculo definitivo entre a exposição e os esforços de higienização e desinfecção para evitar a disseminação da covid-19, parece haver uma associação temporal com o aumento do uso dos produtos.

O documento orienta também sobre o uso e o armazenamento adequados dos chamados saneantes domissanitários, ou seja, os saneantes de uso domiciliar que contêm substâncias ou preparações destinadas à higienização e à desinfecção.

A nota foi elaborada com base nos dados dos Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox). “Para se ter uma ideia do crescimento dos casos de intoxicação, de janeiro a abril deste ano os CIATox receberam 1.540 registros de intoxicação devido a produtos de limpeza envolvendo adultos, um aumento equivalente a 23,3%, comparado ao mesmo período de 2019, e de 33,68%, com relação a 2018”, informa a Anvisa. 

No que se refere às crianças, foram registrados 1.940 casos, um aumento de 6,01% e de 2,7%, em relação a 2019 e 2018, respectivamente. De acordo com a Agência, os números mostram que os acidentes domésticos envolvendo exposição tóxica a substâncias químicas são mais frequentes com o público infantil e, portanto, há necessidade de dispensar mais cuidados às crianças.

1- Mantenha os produtos de limpeza fora do alcance de crianças e animais. Esses produtos podem atrair a atenção principalmente de crianças pequenas, entre 1 e 5 anos de idade.

2- Evite o armazenamento desses produtos em recipientes diferentes e não etiquetados. 

3- Supervisione as crianças, não permitindo que elas acessem os ambientes onde esses produtos são guardados.

4- Não deixe detergentes e produtos de limpeza em geral embaixo da pia ou no chão dos banheiros.

5- Leia e siga as instruções descritas no rótulo de cada produto.

6- Evite a mistura de produtos químicos.

7- Garanta a ventilação quando for manusear um desses produtos destinados à limpeza, higienização e desinfecção.

8- Inutilize as embalagens vazias. Isso porque elas sempre ficam com resíduos, ou seja, restos dos produtos. Jogue fora as embalagens vazias, preferencialmente valendo-se do sistema de coleta seletiva, de modo a separá-las do lixo orgânico.

9- Em caso de emergências toxicológicas, não provoque vômito. Tenha em mãos o número do Centro de Informação e Assistência Toxicológica, o CIATox: 0800-722-6001.

*Com informações da Anvisa

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