Comerciantes de Caém participam de palestra sobre ‘como vender para o Governo Municipal’

20 de setembro de 2023, 13:37

A contadora Gilmara Cedraz foi a orientadora do evento (Foto: Ascom/PMC)

Tendo como público alvo, comerciantes formais e informais, A Prefeitura de Caém, através da Secretaria Municipal de Finanças (Setor de Compras), em parceria com a Sala do Empreendedor local (Sebrae), realizou na manhã desta quarta-feira (20), a palestra ‘Licitações públicas: passo a passo para vender à Prefeitura de Caém’. O evento que aconteceu no plenário da Câmara de Vereadores e a contadora Gilmara Cedraz como orientadora, teve como objetivo principal orientar os comerciantes de sobre as ferramentas legais disponíveis e utilizadas pela administração pública para contratação de empresas privadas no âmbito da esfera municipal. Durante o encontro os presentes receberam orientações de como participar de licitações e pregões, com ser um fornecedor do governo e como alavancar recursos para participar de um certame, perfil do licitante, entre outros. Gilmara Cedraz esclareceu o passo a passo, de forma simplificada, a parte burocrática para os presentes. “A palestra tem como finalidade  capacitar o empreendedor para participarem das compras governamentais, demonstrando as vantagens e oportunidades do processo de contratação com a administração pública direta e indireta. Apresentar os principais pontos da Lei de Licitação, abordando principalmente os pontos do tratamento diferenciado aos MEIs, as modalidades de compras públicas e suas características e dar maior clareza e visão prática do processo”. Segundo a diretora da Sala do Empreendedor de Caém, Raquel Bispo de Santana Oliveira, a parceria com o Poder Público local tem como propósito de capacitar os empreendedores. Raquel destaca que este é o segundo momento que a atual gestão municipal aborda o tema no intuito de facilitar a todos os MEIs que pretendem participar das chamadas públicas para vendas de produtos e serviços para a Prefeitura. “A palestra teve como meta auxiliar comerciante a vender seus produtos para a Prefeitura, visando o crescimento econômico de nossa cidade”, salientou.

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Estudante de direito morre após engasgar com lanche e sofrer parada cardíaca

20 de setembro de 2023, 13:17

Situação trágica ocorreu nesta segunda-feira (18), em Alta Floresta, a 800 km de Cuiabá (Foto: Reprodução)

Jeniffer da Silva Moreira, estudante de direito, faleceu aos 19 anos após se engasgar com um lanche e sofrer uma parada cardíaca, nesta segunda-feira (18), em Alta Floresta, a 800 km de Cuiabá. Em nota, a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) lamentou a morte da universitária e decretou luto de três dias. As atividades no campus Alta Floresta foram suspensas. De acordo com G1, a jovem deu entrada na unidade em decorrência do engasgo na noite de domingo (17). No entanto, ela sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu. O noivo da jovem, Victor Farias, de 23 anos, contou a reportagem que Jeniffer e a família saíram da igreja e passaram em uma lanchonete para comprar uma refeição e comer em casa, onde ocorreu o engasgo. Os dois estavam com casamento marcado para agosto do ano que vem. Brasil247

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Ex-lutadora de luta livre mostra ‘antes e depois’ de processo de transição de gênero

20 de setembro de 2023, 10:56

Gabbi Tuft compartilha experiência de transição e como alcançou o corpo feminino que sempre desejou (Foto: Reprodução)

Gabbi Tuft, ex-lutadora de luta livre da WWE, revelou em entrevista ao Insider os desafios e vitórias de sua jornada de transição de gênero, um caminho que ela descreve como uma "evolução de força, por dentro e por fora". Iniciando a transição na casa dos 40 anos, Gabbi enfrentou o desafio de transformar um corpo que, na época, pesava cerca de 127 quilos e tinha uma taxa de gordura corporal entre 6% e 8%. "Perdi 86 kg de peso e massa muscular, mas minha transição não aconteceu da noite para o dia. Quando comecei, estava determinada a conseguir o corpo que sempre quis", conta Gabbi, que já tinha uma carreira consolidada como lutadora profissional e influenciadora fitness. Durante anos, ela cultivou um estilo de vida ativo e focado no fitness, construindo uma grande quantidade de massa muscular. Para alcançar o corpo feminino que desejava, Gabbi teve que se tornar "uma cobaia", experimentando diferentes estilos de nutrição e abordagens sustentáveis para o treino físico. "Meu próprio caminho foi um estudo de força evolutiva, por dentro e por fora", diz ela, ressaltando que cada jornada de transição é única e pessoal. Após dois anos de pesquisa e experimentação, ela encontrou a combinação certa de fitness e nutrição que funcionou para ela. "É um processo evolutivo, que envolve não apenas aspectos físicos e nutricionais, mas também mentais e emocionais", compartilha Gabbi, que agora se dedica a ajudar outras mulheres a quebrar padrões comportamentais cíclicos para alcançar perdas de peso sustentáveis e mudanças duradouras no físico, através de seu trabalho como treinadora pessoal de fitness e nutrição online. Gabbi, que já ajudou mais de 1.500 clientes ao longo de 13 anos de carreira, espera que sua jornada sirva de inspiração e ajuda para outros na comunidade trans. "O que me manteve indo adiante durante essas fases intermediárias foi a ideia de ser uma lanterna no caminho para outras pessoas transgênero", afirma. Terra

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Ondas de calor: Nasa diz que o oceano ‘está com febre’

20 de setembro de 2023, 10:03

Aumento histórico nas temperaturas globais levaram a níveis recordes de aquecimento na superfície do mar em 2023 (Foto: Reprodução)

Em artigo, a Nasa disse que "o oceano está com febre" após as  ondas de calor e altas temperaturas registradas nos últimos tempos. Na publicação, a agência espacial escreveu que "as temperaturas médias da superfície do mar ultrapassaram os níveis mais elevados" que tinham sido observados nos registros mantidos pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (Noaa). O oceanógrafo do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa Josh Willis disse que o  desenvolvimento de um El Niño no Pacífico somado ao aquecimento global de longo prazo "vêm empurrando as temperaturas dos oceanos para cima de forma constante em quase todos os lugares". Segundo o texto, foram encontradas "anomalias" na temperatura da superfície do mar no mês de agosto. Algumas partes dos mares ao redor do planeta registraram temperaturas quentes acima dos 3ºC. O estudo ainda menciona as mudanças de temperatura nas águas do noroeste do Pacífico, perto do Japão, e do nordeste, próximo à Califórnia e a Oregon, nos EUA. Temperaturas diferentes também foram notadas nos oceanos Índico, Ártico (Sul) e Antártico. A onda de calor que vem atingindo diversas regiões do mundo não deixou a ilha caribenha de Porto Rico de fora. O Serviço Meteorológico Nacional dos EUA confirmou novos recordes de temperatura em junho deste ano, com índices de até 46,6ºC. Desde então, alertas de calor extremo não pararam de ser emitidos. Os termômetros que controlam as águas em volta da ilha registraram mudanças nas temperaturas e algumas dessas alterações já são perceptíveis, informou o Serviço Meteorológico Nacional. No artigo, Gavin Schmidt, diretor do Goddard Space Research Institute, da  Nasa, afirmou que esse aumento na temperatura do mar está sendo visto em "quase todo o lugar". "Essa tendência de longo prazo é quase inteiramente atribuível às forças climáticas causadas pela atividade humana, ou seja, ao fato de termos lançado uma quantidade tão grande de gases com efeito de estufa na atmosfera desde o início da era industrial", afirmou. Ele ainda disse que esse crescimento na temperatura já está afetando o ecossistema. Josh Willis também alertou para os efeitos graves que as ondas de calo r podem causar. "As ondas de calor no Atlântico são significativas e terão efeitos graves na vida marinha e nas condições meteorológicas na Europa nos próximos meses. Mas foi o Pacífico que elevou a média mundial a níveis sem precedentes este ano", disse o oceanógrafo. Último Segundo

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Médico-legista dá parecer sobre veracidade de corpos ‘alienígenas’ apresentados a deputados no México (vídeo)

20 de setembro de 2023, 09:31

Um médico-legista conduziu análises dos "seres não humanos" (Foto: Reprodução)

Um médico-legista que conduziu análises dos "seres não humanos" revelados na Câmara de Deputados do México na semana passada disse que não parecem ser falsos. De acordo com o portal Extra, José de Jesús Zalce Benítez, membro do Instituto de Pesquisas em Ciências da Saúde da Secretaria da Marinha do México, divulgou um vídeo que registra exames das duas "criaturas", supostamente encontradas na região de Cusco (Peru). De acordo com o mexicano, "não há evidências de qualquer montagem ou manipulação dos crânios", das figuras que ganharam o mundo recentemente. https://twitter.com/i/status/1704071492839875023 Brasil247

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Cédula de 5 reais com detalhe na numeração pode valer mais de R$ 400 (Vídeo)

19 de setembro de 2023, 13:45

Saiba qual é o diferencial da nota e como descobrir se você a possui em seu bolso ou carteira (Foto: Reprodução)

Quem pensa que dinheiro valioso é aquele bem antigo ou, então, de países para onde as pessoas não costumam a viajar muito pode estar bem enganado nessa ideia. É possível que você tenha uma cédula que vale muito mais do que você imagina bem dentro do seu bolso. E estamos falando de uma cédula comum, de valor mais baixo, não aquela de R$ 200 que muitos brasileiros ainda nem pegaram na mão. No caso, estamos mencionando uma nota de R$ 5 que pode valer mais de R$ 400 no dia de hoje. O modelo em questão - que pode valer bem mais do que o número que está impresso no papel - tem um asterisco antes da numeração da cédula, encontrado na parte inferior direita da nota.  "Essa foi uma cédula de reposição e tem uma tiragem menor, por isso é diferente das cédulas comuns de 5 reais que vemos por aí", esclarece André Rigue, especialista da comunidade numismática - ciência que estuda cédulas e moedas do Brasil e do mundo. "É uma cédula de 1994 que os colecionadores procuram bastante". Segundo Rigue, uma cédula com essa característica e em bom estado pode valer em torno de R$ 400 reais. "Tem fatores que podem influenciar o valor, como a qualidade dela. Os colecionadores sempre procuram a cédula mais perfeita possível", dá a dica. "Quanto mais conservada a cédula, maior o preço dela", ressalta o especialista, chamando atenção para os cuidados com o dinheiro e o olhar atento para raridades que possam estar perdidas dentro da carteira. https://youtu.be/XM3DhCl8E-s Terrra

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Aprenda a limpar o colchão em apenas cinco passos

19 de setembro de 2023, 10:52

Manter o colchão limpo é essencial para evitar o acúmulo de odores desagradáveis e bactérias (Foto: Reprodução)

Manter o colchão limpo é essencial para evitar o acúmulo de odores desagradáveis e bactérias. Se você não sabe por onde começar, não se preocupe. Especialistas em limpeza da Women&Home explicam como limpar o colchão em apenas cinco passos simples: Reúna os materiais necessários: Você precisará de bicarbonato de sódio, uma escova ou esponja de limpeza, um aspirador e algumas gotas do seu óleo essencial preferido (embora este último seja opcional). Remova os lençóis e o protetor de colchão. Aspire todo o colchão minuciosamente, certificando-se de não deixar nenhuma área de fora. Isso ajudará a eliminar ácaros e células de pele morta. Espalhe o bicarbonato de sódio uniformemente pelo colchão. Esfregue-o nas manchas. Se desejar, você pode criar uma fragrância personalizada misturando bicarbonato de sódio com quatro a cinco gotas de óleo essencial em um frasco ou recipiente. Agite ou mexa bem e, em seguida, aplique essa mistura no colchão. Deixe o bicarbonato de sódio agir por 60 a 90 minutos e, em seguida, aspire-o completamente. Ao final desse processo, seu colchão estará limpo, fresco e com um aroma agradável.  E não esqueça: - Realize esse processo de limpeza a cada dois ou três meses para manter o colchão fresco e higienizado.- Além da limpeza regular, vire o colchão a cada seis meses para garantir um desgaste uniforme.- Use um protetor de colchão impermeável para evitar manchas e líquidos que podem penetrar no colchão.- Mantenha o colchão em um ambiente bem ventilado para ajudar na eliminação de umidade e odores.- Se houver manchas difíceis de remover, você pode considerar a aplicação de um limpador de colchão especializado. Essas dicas adicionais podem ajudar a manter seu colchão em excelente estado por mais tempo. Notícias ao Minuto

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Primeiro híbrido entre raposa e cachorro é encontrado no Brasil

19 de setembro de 2023, 09:34

O atropelamento de um animal selvagem levou a descoberta inédita no mundo todo: um híbrido entre um cão doméstico e uma raposa do pampa (Foto: Reprodução)

Em 2021, o atropelamento de um animal selvagem levou a descoberta inédita no mundo todo: um híbrido entre um cão doméstico e uma raposa do pampa. Segundo o artigo que relata o caso, o animal, até então tido como uma raposa do pampa, muito comum no Rio Grande do Sul, foi atropelado na cidade de Vacaria. Após ser transferido para o Centro de Conservação e Recuperação de Vida Selvagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), pesquisadores notaram que as características fenotípicas do animal não eram compatíveis com nenhuma das espécies de caninos silvestres conhecidas no estado. Chamavam a atenção características como pele escura, diferente das tonalidades brancas ou avermelhadas das raposas da região, o formato das orelhas e tamanho. O animal também apresentou comportamento estranho, recusando ração, mas latindo como cachorro. Testando o híbrido A partir daí, os pesquisadores decidiram realizar testes genéticos e cito-genéticos, a partir da biópsia da pele do animal, para entender a origem dele. Os resultados comprovaram que o animal é um híbrido entre cachorro doméstico (Canis lupus familiaris) e a raposa do pampa, também conhecida como graxaim (Lycalopex gymnocercus). Os testes genéticos mostraram que a fêmea híbrida possui 39 cromossomos de cachorro e 37 da raposa. A ocorrência de animais híbridos é comum quando realizada entre espécies do mesmo gênero. No entanto, com gêneros diferentes, como o que ocorreu no RS, é extremamente raro. Isto porque a diferenciação das espécies gera barreiras reprodutivas que são dificilmente ultrapassadas. Este foi o primeiro caso de híbridos entre caninos registrado na América do Sul. Na América do Norte e na Europa, casos envolvendo espécies de lobo e cães domésticos já haviam sido registrados. Riscos para espécies selvagens Segundo os autores do artigo, a ocorrência de um híbrido pode ter sido ocasionada pelo efeito dos seres humanos sobre o habitat das espécies selvagens. Com a diminuição das matas, os caninos precisam se aventurar cada vez mais perto de aglomerados urbanos, onde a população de cães domésticos é grande. O estudo cita que mais pesquisas são necessárias para comprovar se o indivíduo híbrido é capaz de se reproduzir. A família Canidae é originária da América do Norte e se espalhou em várias espécies ao longo de 40 milhões de anos. Atualmente são 12 gêneros e 36 espécies de animais. Estima-se que os gêneros Lycalopex gymnocercus e Canis lupus familiaris tenham se distinguido há pelo menos 6 milhões de anos. Além disso, a ocorrência de um híbrido pode ser perigosa, pois torna os indivíduos silvestres suscetíveis a uma série de doenças para as quais os cães domésticos já criaram defesas. Mega Curioso

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Tombamento da Igreja das Figuras é tema de reunião ocorrida no município de Caém

18 de setembro de 2023, 16:44

A Igreja de São Miguel Arcanjo (Igreja das Figuras), fica localizada nas divisas dos município de Jacobina, Caem, Mirangaba e Saúde (Foto: Gervásio Lima)

O município de Caém, por meio da Diretoria de Cultura e Turismo e do Conselho Municipal de Cultura, anunciou, nesta quarta-feira (18), a abertura do Processo de Registro Especial e Tombamento das ruínas da Igreja de São Miguel Arcanjo (Igreja das Figuras). A medida vai proteger a áreas onde está localizado um dos principais patrimônios da região, além de garantir as atividades turísticas e estimular geração de empregos e renda. Além da preservação de todo o conjunto que compõe sua estrutura, a medida compreende também o sítio arqueológico e patrimônio natural, exarada pela Câmara de Patrimônio Histórico, Artísitico, Arqueológico e Natural do Conselho Estadual de Cultura. Participaram da reunião que discutiu sobre o assunto, Mabel Mota, diretora de Cultura e Turismo de Caém, Creso Júnior, secretário de Planejamento e Administração, Edvaldo Virgilino dos Santos (Lorys), presidente do Conselho Municipal de Cultura ( Lorys), Dona Ester, moradora e guardiã do Portal dos Arcanjos, na Igreja das Figuras e vice-presidente de Patrimônio Artístico, Arqueológico e Natural do Conselho Estadual de Cultura Evanice Lopes.

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Conheça os peixes elétricos da Amazônia, que dão descargas de quase 900 volts

18 de setembro de 2023, 13:39

A Amazônia tem uma diversidade de peixes elétricos capazes de descarregar pulsos elétricos de até 900 volts, o suficiente para provocar um acidente em humanos (Foto: Reprodução)

A floresta amazônica pode abrigar muitas riquezas, mas também muitos perigos. Um visitante será orientado a tomar cuidado para não pisar em uma cobra venenosa e a se proteger dos pernilongos, que podem transmitir doenças como dengue e febre amarela. Mas o risco de sofrer um choque elétrico de um peixe é algo que poucos provavelmente imaginem que possa acontecer. A Amazônia tem uma diversidade de peixes elétricos capazes de descarregar pulsos elétricos de até 900 volts, o suficiente para provocar um acidente em humanos. Entre as espécies mais conhecidas estão o poraquê, o ituí-cavalo e o tuvira. Existem no mundo três grupos de peixes capazes de gerar eletricidade: os bagres-elétricos de água doce da África (ordem Siluriformes), as raias elétricas (ordens Torpediniformes e Rajiformes) e os peixes elétricos de água doce neotropicais, que ocorrem desde o norte da Argentina até a América Central e fazem parte da ordem Gymnotiformes. Dotados de órgãos elétricos, esses animais possuem células especializadas, conhecidas como eletrócitos, em geral produzidas a partir de células musculares modificadas, capazes de emitir e também perceber o campo elétrico. Já no ituí-cavalo, são células neurais modificadas. Atualmente, são conhecidas cerca de 280 espécies de gimnotiformes, mas é provável que essa diversidade seja expandida, segundo o ictiólogo Luiz Peixoto, professor da UFPA (Universidade Federal do Pará), campus de Bragança. "Dessa diversidade, cerca de 70 espécies novas foram descritas nos últimos dez anos com o incremento de novas ferramentas tecnológicas, como a tomografia computadorizada", explica. "E uma das coisas que mais têm evoluído em termos de conhecimento sobre o grupo é que os choques são espécie-específicos, isto é, cada espécie reconhece as descargas somente da sua própria espécie. Isso é interessante também para explicar a diversidade de formas, já que a própria percepção da eletricidade em cada grupo atuou como um isolamento reprodutivo para as demais espécies", diz. Os estudos feitos até então mostram que a maioria dos peixes utiliza a eletricidade para comunicação dentro d'água, servindo tanto para perceber indivíduos da mesma espécie para reprodução como para encontrar alimento ou outros elementos que podem estar submersos. Só o poraquê usa a eletricidade como defesa ou para caça. Os bagres-elétricos, raias e grande parte dos peixes elétricos da ordem Gymnotiformes produzem descargas elétricas que variam de menos de 10 volts a cerca de 50, o que não é suficiente para ser sentido por uma pessoa, por exemplo. A única espécie de poraquê conhecida até então, Electrophorus electricus, tinha registro de choques de até 480 volts. Em 2019, pesquisadores do Museu Paraense Emílio Goeldi, no Pará, junto com cientistas do Museu de Zoologia da USP (MZUSP) e do Museu de História Natural do Smithsonian Institute, nos EUA, além de outros institutos nacionais e estrangeiros, descreveram duas novas espécies de poraquê, Electrophorus voltai, cuja descarga foi a maior já registrada, de cerca de 860 volts, e E. varii, com choques atingindo até 572 volts. "Apesar de não serem enguias, esses peixes são chamados de enguias elétricas justamente por terem uma anatomia muito distinta, com corpo alongado e só três nadadeiras, sendo que eles utilizam a nadadeira anal [localizada embaixo do corpo] para movimento", diz o ictiólogo, que é também professor de pós-graduação no Neap (Núcleo de Ecologia Aquática e Pesca da Amazônia), em Belém. Apesar das descargas altas, os acidentes diretos com peixes elétricos são raros, sendo mais provável sentir a descarga se tocar o animal. É menos provável sentir a descarga elétrica enquanto está no rio no momento da caça dos peixes, explica o pesquisador. "Mas isso depende de diversas condições físico-químicas da água, como turbidez, condutividade, quantidade de matéria orgânica. Não é que não possa acontecer, mas há poucos registros de acidentes fatais envolvendo poraquês." A presença de uma substância conhecida como acetilcolinesterase, que pode ser usada no tratamento de doenças neurodegenerativas, nos órgãos elétricos dos animais, e sua biologia única --já que é um mistério ainda como fazem para eles próprios não se eletrocutarem no momento da descarga-- reforçam a importância da preservação desses animais No entanto, a população em geral desconhece a diversidade dos peixes elétricos. "São peixes fascinantes capazes de produzir descargas elétricas, e a maior diversidade observada é na região da Amazônia, o que só reforça a importância do conhecimento biológico sobre eles", completa Peixoto. A diversidade e biologia desses animais é tema de uma exposição, aberta na última quarta (13) no MZUSP. A mostra é feita em parceria com o Smithsonian, o Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, a Pró-Reitoria de Graduação da USP e o Aquário de São Paulo e, também, tem apoio da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). "Como curador, docente de um museu e também frequentador, valorizo muito trazer essa riqueza do acervo da universidade ao público, para a própria universidade que às vezes não reconhece o tesouro que são as suas coleções científicas e de museus", afirma Marcelo Duarte, diretor do MZUSP. Montada na sala de exposições temporárias do museu, antiga sala ocupada por Paulo Vanzolini, um de seus mais longevos diretores, a exposição contém materiais do acervo da Coleção de Ictiologia do MZUSP, displays visuais e também animais vivos em aquários, como o que abriga poraquês e é possível "escutar" o pulso elétrico dos peixes. "Exposições como essa, mais interativas, conseguem atrair ainda mais um público que já frequenta o espaço e irão retornar interessados na novidade", explica a diretora da Divisão de Difusão Cultural do MZUSP, Maria Isabel Landim, realizadora do projeto. A exposição "A vida secreta dos peixes elétricos" ficará em cartaz no Museu de Zoologia da USP, na av. Nazaré, 481, no Ipiranga, zona sul da capital, de quarta a domingo, das 10h às 17h, por um ano. Folhapress

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Quanto tempo o arroz pode durar na geladeira?

18 de setembro de 2023, 11:40

O arroz cozido, em condições ideais, dura de quatro a seis dias na geladeira (Foto: Reprodução)

Quem é que nunca cozinhou uma panela gigante de arroz para deixar as sobras para o restante da semana na geladeira, não é mesmo? Além de fazer parte da base da dieta dos brasileiros, o arroz é um dos acompanhamentos mais fáceis e saborosos de refeições saudáveis. Porém, assim como qualquer comida, não queremos comê-lo quando seu prazo de validade já expirou. Então, como saber quando o arroz já não está mais apto para consumo? Quanto tempo podemos deixar as sobras na geladeira antes delas estragarem? Afinal, desperdiçar alimentos nunca é o desejo de alguém e essas são informações importantes de se ter em mãos. Tempo de validade do arroz Se você quer saber qual o tempo de validade de um arroz seco, fechado e cru, isso não é algo para se preocupar. O arroz branco fechado durará quase que indefinidamente se for mantido em um recipiente hermético de armazenamento de alimentos, com estudos mostrando que ele mantém seu sabor e nutrientes por até 30 anos. Já o arroz cozido, em condições ideais, dura de quatro a seis dias na geladeira. Porém, o tempo que as sobras de arroz vão durar na geladeira tem muito a ver com uma variedade de sabores: o método de cozimento, quanto tempo permaneceu em temperatura ambiente, a rapidez com que esfriou, qual recipiente de armazenamento ele ficou mantido, quão lotado a sua geladeira está e quanto arroz você tem em mãos. Tudo isso pode alterar os prazos. Além disso, a resposta para "quanto tempo dura o arroz na geladeira?" só pode ser aplicada a pessoas saudáveis que não correm um risco aumentado de doenças de origem alimentar. Se você faz parte de um grupo de risco, a melhor opção é ser mais conservador em relação a esse tempo e acreditar que o arroz cozido pode durar de dois a quatro dias na geladeira. Identificando arroz estragado Quando você está tentando determinar quanto tempo o arroz dura na geladeira e se ele estragou, muitas das mesmas regras se aplicam a outros alimentos, como leite ou frango. Os principais métodos consistem em avaliar se o alimento está pegajoso, cheirar mal ou tiver uma descoloração visível. Nesses casos, o melhor que você pode fazer é jogá-lo fora. Da mesma forma, se você tirar o arroz da geladeira e ele estiver duro, seco e crocante, é bem provável que ele já tenha passado do ponto e não serve mais para consumo. Se você tiver consumido sobras que estejam visivelmente ruins, você poderá sofrer com uma mordida desagradável na comida — ou poderá ficar gravemente doente.  Os tipos mais comuns de doença decorrentes do consumo de arroz estragado são vômitos e diarreia. Porém, em casos muito caros, se o arroz contiver uma quantidade anormalmente elevada da bactéria Bacillus cereus, você pode acabar tendo uma doença mais grave. Sendo assim, todo cuidado ainda é pouco! Mega Curioso

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Pistola e revólver são apreendidos com integrantes de bonde que agiu em Valéria

18 de setembro de 2023, 11:20

Um revólver calibre 38 e munições foram apreendidos (Foto: Divulgação SSP)

Apoio: Criminosos foram localizados por equipes da PM, PC e PF nos bairros de Periperi e Palestina. Uma pistola e um revólver foram apreendidos na noite de domingo (17), com dois criminosos que participaram do "bonde" que entrou em confronto com forças de Segurança Pública no bairro de Valéria, na última sexta-feira (15). Em Periperi, guarnições da 18a CIPM patrulhavam na Rua Novos Unidos, após denúncias de que um traficante integrante da facção estava com outros comparsas. Os criminosos foram encontrados e houve confronto. Um deles acabou atingido, foi socorrido, mas não resistiu. Um revólver calibre 38 e munições foram apreendidos. Na Palestina, policiais da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (CORE) da PC e do Comando de Operações Táticas (COT) da PF localizaram outro traficante. Uma pistola calibre 9mm, com carregador alongado e munições foram apreendidos com o indivíduo. Ele atirou contra as equipes, terminou atingido e não resistiu. Nas últimas 72h, ações integradas contra a facção que agiu em Valéria localizaram três fuzis, uma carabina, uma submetralhadora, três pistolas, um revólver, carregadores, munições, rádios comunicadores e peças de veículo roubado. Um traficante, que possuía mandado de prisão por homicídio foi preso e outros nove morreram em confrontos. Ascom/SSP

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