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Evento virtual de Apicultura e Meliponicultura celebra 15 anos de cooperativa baiana

26 de outubro de 2020, 18:29

(Foto: Divulgação)

(Da Assessoria) - Para celebrar os 15 anos de fundação da Cooperativa Agropecuária dos Agricultores e Apicultores do Médio São Francisco (Coopamesf) será realizada, no período de 27 a 29 de outubro, a 1ª Semana Virtual de Apicultura e Meliponicultura do Território Velho Chico. O evento será transmitido, ao vivo, pelo Canal Coopamesf Mel Velho Chico, no Youtube. “Para chegarmos até aqui, nesses 15 anos de fundação, tivemos a parceria e a dedicação de várias entidades, de colaboradores, apicultores e apicultoras”, salientou a diretora administrativa e comercial da Coopamesf, Lidiane Oliveira. O evento contará com palestras ministradas por profissionais de renome nacional e o encerramento terá a transmissão ao vivo da apresentação do cantor e compositor Gerry Cunha. Na programação, serão abordados temas como Meliponicultura & Sustentabilidade; Manejo de enxames no Semiárido para aumento de produtividade; Apicultura orgânica: Expectativa versus Realidade (Perspectivas X Desafios); Boas práticas apícolas no Campo; Mercado do mel no contexto atual e Manejo de enxames para Produção de Própolis – Ademilton Wenzel. A Coopamesf é uma das organizações apoiadas pelo Governo do Estado, por meio do projeto Bahia Produtiva, executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). A ação é financiada a partir de acordo de empréstimo entre o Governo do Estado e o Banco Mundial. Serviço: O quê: 1ª Semana Virtual de Apicultura e Meliponicultura do Território Velho Chico.Quando: 27, 28 e 29 de outubro de 2020, das 18h às 20h.Onde: Transmissão, ao vivo, pelo Canal Coopamesf Mel Velho Chico, no Youtube.

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Nasa anuncia descoberta de água no lado iluminado da superfície da Lua

26 de outubro de 2020, 16:23

NASA descobre água em novas partes da Lua (Foto: Reprodução)

Em anúncio realizado no início da tarde desta segunda-feira (26), a NASA revelou que, utilizando o Stratospheric Observatory for Infrared Astronomy (SOFIA), detectou a presença de água distribuída em uma cratera lunar exposta ao Sol, a Clavius. A descoberta pode auxiliar em missões e também na procura pelo elemento em outros locais do Universo. Devido ao baixo nível de gravidade existente no satélite natural da Terra, imaginava-se que, além da substância em estado sólido, o astro não teria capacidade de reter moléculas isoladas ou mesmo formas líquidas, que se espalhariam facilmente por áreas além dele. Tal fato tornaria inviável a exploração do recurso, encontrado apenas em regiões inóspitas.  Logo, apesar da pequena quantidade visualizada (uma concentração de 0,32 litro por metro cúbico) e da necessidade de análises aprofundadas para a compreensão de sua composição exata e de sua estabilidade, existe a esperança de que, no futuro, o espaço e o peso ocupados por estoques do tipo que há em naves sejam substituídos por itens tão importantes quanto ele. Criando um novo itinerário A água, em missões espaciais, é aplicada em diversas ocasiões, inclusive na produção de oxigênio. Sendo assim, essas evidências permitem o mapeamento dos locais de destino de viagens e saber o quanto se pode economizar de carga em jornadas extraterrestres, visto que definir de onde ela será extraída faz uma diferença e tanto. Para aqueles que se perguntam sobre a existência de vida na Lua, especialistas indicam que, devido ao ambiente, é improvável que haja alguma, já que elementos adicionais seriam necessários – e a radiação frearia qualquer desenvolvimento. Por fim, os representantes da NASA ressaltaram que há muito trabalho a ser feito, já que a quantidade de dados levantados não foi o suficiente para utilizar a informação em objetivos de curto prazo. Exemplificando a importância do estudo, explicaram que, quando viajamos, é importante sabermos onde há postos de gasolina e se devemos utilizar o espaço no porta-malas para armazenar combustível ou podemos adicionar mais alguns livros. Nesse caso, foi dado o primeiro passo para a criação de novas estratégias. "Se pudermos usar os recursos da Lua, poderemos carregar menos água e mais equipamentos para ajudar em novas descobertas científicas", contou Jacob Bleacher, cientista-chefe de exploração do Diretório de Missões de Exploração e Operações Humanas da NASA.  "Não sabemos ainda se podemos usá-la como um recurso, mas aprender sobre a água na Lua é a chave para nossos planos de exploração Artemis", declarou a agência em seu perfil no Twitter.

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Polícia faz busca por músicas inéditas de Renato Russo no Rio

26 de outubro de 2020, 13:50

A busca foi provocada por uma denúncia do filho do artista, que acusa o estúdio de ocultar músicas que teriam sido gravadas por seu pai, em seus últimos anos de vida (Foto: Reprodução)

APolícia Civil cumpre hoje (26) mandado de busca e apreensão em um estúdio do Rio de Janeiro, para procurar músicas inéditas do cantor e compositor Renato Russo. A busca foi provocada por uma denúncia do filho do artista, que acusa o estúdio de ocultar músicas que teriam sido gravadas por seu pai, em seus últimos anos de vida. Giuliano Manfredini, filho de Renato, é o detentor dos direitos autorais da obra do pai, músico que fez sucesso nos anos 80 como vocalista da banda Legião Urbana.,a década de 90, gravou dois discos solo: The Stonewal Celebration Concert (1994) e Equilíbrio Distante (1995). Ele morreu em 1996, mas deixou algumas músicas gravadas, que foram aproveitadas pela gravadora para lançar o álbum póstumo O Último Solo, em 1997. Em 2000, foi lançada uma coletânea com sua obra solo e mais duas músicas inéditas: as regravações de A Carta, de Erasmo Carlos, e A Cruz e a Espada, de Paulo Ricardo. Segundo a Polícia Civil, o filho acredita, no entanto, que o pai teria gravado ainda mais músicas. A Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial então abriu uma investigação para descobrir se o proprietário do estúdio de gravação usado por Renato Russo estaria ocultando essas canções inéditas. Com informações da Agência Brasil

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Governo federal reconhece calamidade pública na Bahia e no Ceará

26 de outubro de 2020, 13:42

O reconhecimento de situação de emergência ou estado de calamidade pública pelo governo federal reduz a burocracia e facilita, a estados e municípios, o acesso aos recursos da União para ações de socorro (Foto: Reprodução)

Ogoverno federal reconheceu o estado de calamidade pública na Bahia e no Ceará em razão da pandemia da covid-19. A portaria da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil foi publicada hoje (26) no Diário Oficial da União.  

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Arrependimento não mata, gera consequências

26 de outubro de 2020, 13:11

*Por Gervásio Lima  - No próximo dia 15 de novembro todos os brasileiros aptos a votar estarão de volta às urnas depois de um intervalo de pouco mais de 4 anos, quando aconteceu a última eleição para escolha dos representantes do Executivo e Legislativo dos municípios. É uma oportunidade única de fazer valer um dos principais direitos cívicos, o de escolher democraticamente aqueles que irão ser os representantes na esfera municipal. Como telespectadores os eleitores terão a oportunidade de julgar, mesmo que seja no seu íntimo, os candidatos que se apresentaram ou foram apresentados. As pessoas se arrependem do que fizeram e do que deixou de fazer, ou seja, se arrependem com tudo. Mas, o que seria do arrependimento se ninguém mudasse de atitude? A vida não é só de acertos, não precisa ser inteligente e ter escolaridade para ter coração, alma, caráter e personalidade. Por tanto, arrependa-se e conserte aquilo que deu errado, seja qual foi o erro. Se tratando de eleição política, a saída para evitar se arrepender talvez seja aprender a fazer escolhas melhores, não se auto enganar e, se possível, analisar antes todas as consequências positivas e negativas do voto. Assim, o risco de se arrepender depois é menor. No dia da eleição, na cabine eleitoral, a opção do votante não poderá ser refém da estratégia utilizada na campanha do votado. Para não incorrer em erro, é bom saber que a maneira como o eleitor se comporta no presente pode traçar ocorrências negativas no futuro. Apesar de ser uma decisão individual o voto faz parte de uma grande força coletiva, capaz de mudar literalmente uma história. Pense nisto. A vida é feita de escolhas e assim como em uma competição é submetida a regras que estabelecem quem vence e quem perde. A maneira como se preparou físico e psicologicamente e o comportamento no momento de uma disputa são os responsáveis pelo resultado. As opções tomadas e as estratégias aplicadas traçarão o tamanho da vitória ou da derrota.Ser campeão não é sinônimo de ‘ser um vencedor’. Ganhar não é uma regra para os que vivem em constante competição. O importante é lutar; vencer é uma consequência e nem sempre uma escolha. Emoção e razão são sentimentos distintos, apesar de um contemplar o outro e serem lembrados simultaneamente. Quando se trata de comportamento humano os dois precisam inevitavelmente estar juntos, com a razão aparecendo sempre em primeiro plano. Forte é o povo! *Jornalista e historiador 

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Jingle eleitoral genérico “O homem disparou” virou fenômeno no Brasil

25 de outubro de 2020, 17:06

Lançado em 23 de setembro de 2020, o videoclipe tem mais de 878 mil visualizações no YouTube (Foto: Reprodução)

O jingle eleitoral genérico “O homem disparou” virou fenômeno nas eleições municipais deste ano. Candidatos usam a mesma música em carreatas e comícios, só mudam o nome e o número a ser votado. Em ritmo de pisadinha, vertente do forró, o hit usa a melodia de “Menina pavorô”, da banda brasiliense Forró Perfeito, e é usado até por campanhas que concorrem entre si. Lançado em 23 de setembro de 2020, o videoclipe tem mais de 878 mil visualizações no YouTube. Assista ao vídeo completo: https://youtu.be/0tcsg4TWw08 História Em 2013, a banda brasiliense Forró Perfeito lançou “Menina pavorô”, escrita pelo mineiro João Silveira, que é cantor, compositor e empresário do grupo. Na época, fez muito sucesso na região Nordeste na época. No início de 2020, o empresário Francisco Neto foi procurado por um pré-candidato a prefeito no interior do Piauí, em busca de 1 jingle. Francisco pediu ao piauiense César Araújo que compusesse uma letra nova sobre 1 político qualquer, usando a melodia de “Menina pavorô”. O empresário paraibano Patrício da Costa e o cantor cearense Karkará, do grupo Vilões do Forró, estavam montando 1 álbum só com esses jingles genéricos, que pudessem ser usados por vários candidatos. Patrício e Karkará chamaram César para participar e cantar sua faixa. César Araújo, Karkará e os Vilões do Forró regravaram o jingle juntos e a faixa estourou de vez. Após o sucesso, eles assinaram 1 acordo com compositor de “Menina pavorô”, João Silveira, para a utilização da obra. O contrato garante a João participação como coautor na arrecadação de direitos autorais de “O homem disparou”.

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Mãos secas devido a desinfetante? 4 dicas para mantê-las bem hidratadas

24 de outubro de 2020, 13:25

A necessidade de higienizar as mãos constantemente também faz com que a textura da pele fique ainda mais áspera (Foto: Reprodução)

Lavar louça, usar produtos de limpeza para a casa, e agora o uso excessivo (e necessário) de álcool em gel, acaba prejudicando a pele, principalmente as mãos. Tem as mãos ressacadas, ásperas ou rachadas? Não se desespere, infelizmente trata-se de um problema bastante comum. Adicionalmente, as unhas também tendem a serafetadas, as cutículas muitas vezes secam, o que faz com que surjam peles em volta dos dedos. Porém, há solução! A revista Marie Claire britânica consultou duas especialistas que sugerem algumas dicas para ajudar a manter as suas mãos bonitas e macias - durante todo o ano. 1. Faça uma máscara "Para conquistar mãos bem hidratadas e reparar a pele, faça uma máscara de mãos à noite", afirmaNichola Joss, especialista em cuidados com a pele, em declarações à Marie Claire . "Aplique uma camada extra decreme para as mãos, coloqueluvas de algodãoe deixe o produto agir durante a noite toda. Isso ajudará os ingredientes do creme a penetrarem mais profundamente na pele,hidratandoereparando". 2. A importância de esfoliar "Se sentir as mãos secas ou ásperas, faça umaesfoliação suavepara remover a pele morta eamaciá-las", explica Joss. A especialista sugere aplicar um pouco deesfoliante para o rostomisturado comágua quentepara uma pele super macia. 3. Proteja as mãos ao longo do dia A especialista recomenda que tenha sempre um creme para as mãos, um na bolsa e outro em casa. Opte por cremes que tenham FPS(Fator de proteção solar) para protegê-las, incluindo no outono e inverno. 4. Cuide das unhas "Mãos e cutículas rachadas e ressecadas são feias, desconfortáveis e até mesmo dolorosas", contaJess Hoffman, especialista em unhas da Sally Hansen. "Após usar umesfoliantepara eliminar a pele morta, coloque um frasco deóleo para cutículas e unhas num recipiente comágua quente. Deixe-o lá por alguns minutos e depois massageie as unhas e cutículas com a mistura". No fim basta passar um creme hidratante. 

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Laranja, pimentão e goiaba: alimentos campeões de agrotóxicos acima do limite

23 de outubro de 2020, 10:12

Nas avaliações específicas para identificar a quantidade de agrotóxico que pode gerar problemas à saúde de quem come o alimento (Foto: Reprodução)

A Anvisa usou tom otimista na publicação do relatório do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos com resultados de testes feitos em frutas e legumes entre 2017 e 2018. Mas o documento não colocou de forma clara informações de alto interesse público que foram destaque na divulgação de relatórios anteriores. Por exemplo, quais são os alimentos em que mais foram detectados agrotóxicos em doses problemáticas? A Agência Pública e a Repórter Brasil analisaram os dados brutos do relatório em busca dessa e de outras respostas.  A agência divulgou que, no geral, 23% dos alimentos testados tinham agrotóxicos proibidos ou acima do volume permitido. Mas esse quadro é ainda mais preocupante quando se olha alguns alimentos específicos. Como ocorreu em anos anteriores, o pimentão foi o campeão de problemas. Em cada 10, oito tinham agrotóxicos proibidos ou acima do permitido. A novidade nesta edição do relatório foi o segundo lugar para a goiaba, que teve 42% das amostras testadas com doses acima do recomendado ou agrotóxicos proibidos. Em seguida ficaram a cenoura com 39% de desconformidade,  e o tomate com 35%. Além desses alimentos, também fazem parte da análise amostras de abacaxi, alface, alho, arroz, batata-doce, beterraba, chuchu, laranja, manga e uva (confira os resultados sobre cada um deles na arte acima). As coletas foram realizadas entre agosto de 2017 e junho de 2018 pelas Vigilâncias Sanitárias Estaduais e Municipais em todos os estados — apenas o Paraná ficou de fora.  É a Anvisa que determina qual agrotóxico pode ser usado e qual a quantidade máxima de resíduo que pode ficar em cada alimento, o chamado Limite Máximo de Resíduos (LMR). De acordo com a agência, a detecção de agrotóxico acima do LMR não significa necessariamente risco à saúde do consumidor. Nesses casos, segundo a Anvisa, é necessário fazer outra avaliação específica sobre os riscos.  “Se foi detectado acima do limite é porque ocorreu um uso desnecessário, o agricultor usou mais agrotóxico do que precisava, seja por não seguir a bula, por não ter sido orientado ou porque a praga não estava morrendo”, explica a toxicologista e pesquisadora da Fiocruz Karen Friedrich.  Laranja pode intoxicar consumidor Nas avaliações específicas para identificar a quantidade de agrotóxico que pode gerar problemas à saúde de quem come o alimento, a Anvisa criou um novo método para avaliar o risco agudo (a curto prazo) e crônico (a longo prazo). Para isso, a agência usou dados sobre quanto os brasileiros consomem em média de cada alimento e o peso corpóreo dos consumidores a partir de 10 anos de idade.  Ou seja, a Anvisa ignora o risco para crianças de zero a 10 anos, grupo cuja saúde é ainda mais suscetível à intoxicação porque tem peso inferior ao dos adultos. Questionada pela reportagem, a agência confirmou a informação e atribuiu a falha à limitação da Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE, usada como base para a avaliação. A partir deste cálculo, a agência concluiu que não há casos de risco crônico nos alimentos analisados e apenas 41 frutas e legumes tem potencial de risco agudo. Desses, 27 eram laranjas. Ou seja, a cada 14 laranjas vendidas nos mercados, uma tinha agrotóxico suficiente para causar uma intoxicação imediata em quem consumiu – um cenário preocupante para um país onde a fruta é consumida com frequência.  “O risco agudo inclui uma gama de sintomas como enjoo, dor de cabeça, alteração do ritmo cardíaco e respiratório, em alguns casos podendo levar a pessoa a ser hospitalizada”, explica Karen, da Fiocruz.  Cinco laranjas analisadas apresentaram mais de cinco vezes o limite de segurança de exposição, todas para o agrotóxico carbofurano, um inseticida proibido no Brasil desde 2017 devido aos efeitos neurotóxicos. Este produto pode afetar o desenvolvimento, incluindo efeitos nos fetos, funcionais e comportamentais. Laranjas apresentam riscos para intoxicação aguda no consumidor em decorrência da presença de agrotóxico Especialistas alertam que o problema pode não estar apenas na laranja.  A pesquisadora da Fiocruz faz críticas ao método de avaliação para risco à saúde humana, apontando que uma das falhas é a análise isolada dos agrotóxicos. “Os resultados mostram que a mistura é frequente. Interações entre os agrotóxicos podem gerar efeitos aditivos e sinérgicos que necessariamente impactam o cálculo”, explica Karen.  Outra crítica é em relação ao cálculo de quanto o brasileiro consome. Segundo o relatório, a abordagem da Anvisa “parte do princípio de que é improvável que um indivíduo consuma grande porção de dois ou mais alimentos diferentes, em um curto período, contendo resíduos do mesmo agrotóxico nas maiores concentrações detectadas”. Para Karen, o relatório erra ao não considerar que “a pessoa come diferentes alimentos por dia, que podem conter resíduos de diversos agrotóxicos com efeitos danosos para a saúde”.  21 agrotóxicos no mesmo alimento  Segundo análise independente deste mesmo relatório conduzida pelo Grupo de Trabalho de Agrotóxicos da Fiocruz, em 34% das amostras foram identificadas misturas de agrotóxicos, variando de dois a 21 tipos diferentes de ingredientes ativos. Os produtos que apresentaram maior percentual de mistura de agrotóxicos foram o pimentão (95%), cenoura (73%) e tomate (68%). Foram pesquisados até 270 agrotóxicos diferentes no total, 16% a mais do que na edição anterior do relatório. No geral, o agrotóxico mais encontrado foi o imidacloprido, que apareceu em 16% dos casos. O inseticida é o oitavo agrotóxico mais vendido no Brasil, com 10 mil toneladas comercializadas em 2018, segundo o Ibama. Ele é um neonicotinoide, derivado da nicotina que tem capacidade de se espalhar por todas as partes da planta. Ou seja, descascar o alimento ou lavá-lo não é suficiente para retirar todos resíduos. Ele também é fatal para polinizadores como a abelha.  Logo depois, aparecem os fungicidas tebuconazol e o carbendazim — este último proibido na União Europeia, Estados Unidos, Canadá e Japão por causar mutação nos genes e problemas reprodutivos.   Mas o agrotóxico que mais preocupou a Anvisa no relatório é o acefato, quinto mais vendido no Brasil, com 24,6 mil toneladas por ano. Ele é o sétimo mais encontrado e é o que mais apareceu em alimentos para os quais não é permitido, em 314 casos. O acefato foi destaque em levantamento publicado pela Agência Públicae a Repórter Brasil sobre casos de depressão e suicídio  envolvendo agrotóxicos. Ele faz parte dos organofosforados, uma classe de agrotóxicos comprovadamente neurotóxicos que podem desenvolver alterações no sistema nervoso do seres humanos, causando, entre outros problemas, casos severos de depressão.  O potencial neurotóxico é um dos motivos que fez a União Europeia banir o acefato. No Brasil, ele passou por reavaliação, e em 2013 a Anvisa decidiu mantê-lo no mercado, mas com restrições. Entre elas, a proibição nas culturas de tomate e pimentão e fumo, entre outros que não são alimentos.  Mesmo proibido para essas culturas, o acefato foi identificado em 41% dos pimentões e 21% dos tomates.  No relatório, a Anvisa destaca a situação deste agrotóxico como preocupante e diz que as ações de mitigação não foram suficientes para redução significativa das irregularidades, que podem ter impacto sobre a saúde do trabalhador. “Por isso, recomenda-se avaliar a efetividade das medidas já adotadas e verificar a necessidade de propor novas ações ou ampliar as restrições regulatórias”, diz.  De acordo com a assessoria de imprensa da Anvisa, os resultados não indicaram situações de risco ao consumidor, mas sim ao trabalhador rural. A agência informou que colocará nova regulamentação sobre o acefato em consulta pública.  A Anvisa ainda não tem previsão de quando vai divulgar a próxima avaliação sobre agrotóxicos na comida, com análises feitas entre 2018 e 2019. De acordo com a Anvisa, “após a publicação da última edição, as Vigilâncias Sanitárias dos Estados e Municípios notificaram os pontos varejistas sobre os resultados dos seus estabelecimentos para que eles possam tomar as medidas necessárias junto aos seus fornecedores”.  As secretarias de Agricultura também foram informadas, para que possam orientar os profissionais envolvidos no processo produtivo do setor primário. 

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Sem insumos, indústria já atrasa suas entregas

23 de outubro de 2020, 09:34

44% das fábricas relataram problemas para atender seus clientes, atrasando entregas ou até mesmo recusando novas encomendas (Foto: Reprodução)

Os efeitos da falta de bens intermediários para alimentar a produção da indústria já chegam à ponta final do consumo. De acordo com a sondagem realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 44% das fábricas consultadas relataram problemas para atender seus clientes, atrasando entregas ou até mesmo recusando novas encomendas. Em 8% dos casos, uma parte grande da demanda já não tem condições de ser atendida. Entre as razões dadas pelos industriais, estão a falta de estoques (47%); uma demanda superior à capacidade de produção (41%); impossibilidade de produzir mais (38%) e problemas de logística (13%). Apenas 4% indicaram a inadimplência dos clientes como uma razão para recusar pedidos. "A economia reagiu em uma velocidade acima da esperada. Assim, tivemos um descompasso entre a oferta e a procura de insumos. E tanto produtores quanto fornecedores estavam com os estoques baixos. Além disso, temos a forte desvalização do real, que contribuiu para o aumento do preço dos insumos importados", explica o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi. Ainda pela pesquisa, 55% das indústrias só vislumbram uma normalização da oferta a partir de 2021, sendo que 16% não esperam voltar ao normal nos próximos seis meses. Apenas 8% delas acreditam que a situação pode se reverter em até um mês. Os setores mais pessimistas são os de papel e celulose, têxteis, alimentos, extração de minerais não metálicos, produtos de metal e móveis. Para o presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), Eduardo Terra, a indústria brasileira vive um "desabastecimento crônico" de insumos. "Por enquanto, não percebemos o cenário de desabastecimento na ponta. O varejo e o atacado têm trabalhado para que isso não aconteça." Fontes da indústria ouvidas pela reportagem afirmam que, diante do problema, têm buscado soluções alternativas em algumas áreas, como a reutilização de caixas de papelão ou mesmo a substituição por caixas de madeira para o transporte. Repasse de preços Além do entrave na distribuição de produtos, um outro risco ronda o varejo: um possível repasse dos aumentos de preços registrados nos últimos meses pelas principais matérias-primas. Pela sondagem da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o reajuste ponderado de custos foi de 22,8% de janeiro a agosto deste ano. Já o porcentual das empresas que pretendem repassar esses preços ao consumidor varia de 37,4% (vão repassar totalmente o reajuste) a 58,5% (repasse parcial). Uma alternativa apontada por 60,9% dos consultados foi "buscar outros fornecedores por menor preço". "A questão do repasse é sempre um cabo de guerra. Só se repassa o quanto o mercado aguenta, pois há concorrência. Embora estejamos pressionados nos custos, principalmente em razão do câmbio", diz André Rebelo, economista e assessor de assuntos estratégicos da Fiesp. Ele explica que o poder de repasse limitado da indústria ao consumidor final explica o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) ter uma variação maior em relação ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo. "Com o auxílio emergencial, temos uma demanda mais aquecida, enquanto a oferta de produtos é menor. Nessa situação, se o varejo endurecer demais nas negociações, pode ficar sem produtos", completa Terra. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Nenhuma nova multa ambiental é cobrada no ano

23 de outubro de 2020, 09:06

Um decreto publicado no ano passado pelo governo Bolsonaro travou a punição a crimes ambientais no Brasil (Foto: Reprodução)

Um decreto publicado no ano passado pelo governo Bolsonaro que instituiu os chamados "núcleos de conciliação" para avaliar multas do Ibama e do ICMBio antes de elas serem contestadas judicialmente praticamente travou a punição a crimes ambientais no Brasil. É o que mostra levantamento feito pelo Observatório do Clima a partir de dados obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI). O decreto 9.760, de abril de 2019, suspendeu a cobrança da multa até que seja realizada a audiência de conciliação. O mecanismo, criado pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi justificado como uma tentativa de fazer órgãos fiscalizadores chegarem a um acordo, sem a necessidade de contestação judicial. Mas o levantamento revelou que, desde então, o Ibama realizou apenas cinco audiências de um total de 7.205 agendadas. O ICMBio não fez nenhuma. Na prática, nenhuma multa foi aplicada desde quando o decreto entrou em vigor, até agosto passado (data do acesso aos documentos). A análise e documentos técnicos levantados pelo OC mobilizaram um grupo de parlamentares de PT, PSB, PSOL e Rede a entrar com ação anteontem, no Supremo Tribunal Federal visando anular o decreto. "A autuação é só o início de um processo sancionador. O autuado tem direito a defesa. A cobrança só ocorre quando a multa é considerada devida. Mas o que vimos é que o processo não está nem iniciando", explicou ontem Suely Araújo, especialista do Observatório do Clima. Segundo ela, as únicas multas pagas no período foram as aplicadas antes de valer a conciliação. Procurado pela reportagem, o Ministério do Meio Ambiente ainda não se manifestou sobre a ação nem sobre a baixa atuação dos núcleos de conciliação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.  

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Descoberto segredo de besouro diabólico, capaz de sobreviver a atropelamento de carro

22 de outubro de 2020, 14:23

As provas mostraram que o inseto pode suportar uma força equivalente a 39.000 vezes seu peso corporal (Foto: Reprodução)

Revelado o segredo da resistência de robusto besouro diabólico, que pode sobreviver até a um atropelamento de carro. Esses achados podem ser usados para construção de uniões sólidas e seguras na engenheira. Para compreender como funciona a carapaça do inseto, conhecido também como Phloeodes diabolicus, cientistas da Universidade da Califórnia realizaram uma série de análises microscópicas e espectroscópicas de alta resolução. Além do mais, foram empregadas técnicas de impressão 3D para criar estruturas da mesma forma e desenho como é as da "armadura" do besouro diabólico.As provas mostraram que o inseto pode suportar uma força equivalente a 39.000 vezes seu peso corporal. Para uma pessoa de 90 quilos, isso seria como suportar um peso esmagador de 3.500 toneladas, de acordo com o comunicado. A sobrevivência deste robusto besouro diabólico depende de dois fatores-chave: sua capacidade de fingir estar morto de forma convincente e seu exoesqueleto, que possuí "uma das estruturas mais duras e resistentes" do mundo animal. Características que se complementam a uma elasticidade conveniente, segundo o estudo publicado na revista Nature. "O besouro robusto é uma espécie terrestre e por isso não é leve nem rápido, é como se fosse construído como um pequeno tanque", explicou David Kisailus, professor de Ciência e Engenharia de Materiais da Universidade da Califórnia. "Trata-se de adaptação: não pode voar, por isso fica quieto e deixa que sua armadura, especialmente desenhada, aguente o ataque até que o predador desista", comentou. Além disso, sua resistência se deve aos élitros. Em besouros voadores, os élitros são asas anteriores, que se abrem e fecham para proteger as asas de voo. No robusto besouro diabólico essas asas evoluíram e se tornaram "um sólido escudo protetor".A camada mais externa da carapaça contém uma maior concentração de proteínas e atribui dureza à mesma. Da mesma forma, a sutura medial que divide os élitros ao largo do abdômen do inseto conecta ambas as partes para suportar sua capacidade elástica. Em seu habitat natural, o deserto no sudoeste dos EUA, o robusto besouro diabólico pode ser encontrado debaixo das rochas ou espremido entra a casca e o tronco de árvores, outra razão para qual o inseto precisa de um exterior durável.O professor Kisailus destaca grande perspectiva do estudo do exoesqueleto do besouro e de outros sistemas biológicos para criação de novas substâncias para o benefício da humanidade. O seu laboratório cria materiais compostos avançados com fibra, baseados nas características pesquisadas.

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Senador que criticava o isolamento social e defendia o uso de Cloroquina morre de Covid-19

22 de outubro de 2020, 09:54

Senador Arolde de Oliveir (PSD): crítica ao isolamento social, antes de morrer por Covid-19 (Foto: Reprodução)

O senador Arolde de Oliveira (PSD), que morreu na noite desta quarta-feira, 20, em virtude de complicações decorrentes da Covid-19, era um crítico da política de isolamento social adotada durante a pandemia. Apoiador de Jair Bolsonaro, ele externou sua opinião em abril, quando o presidente se opunha à medida e criticava publicamente governadores e prefeitos que haviam determinado o fechamento do comércio e a suspensão de serviços não essenciais. “Os números do vírus chinês no mundo e no Brasil demonstram a inutilidade do isolamento social. Autoridades, alarmistas por conveniência, destruíram o setor produtivo e criaram milhões de desempregos. O presidente Jair Bolsonaro, isolado pelo STF, estava certo desde o início”, escreveu o senador em postagem pelo Twitter, em abril.   Oliveira havia estava internado no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, desde 05 de outubro, em virtude de infecção por Coronavírus. A prefeitura do Rio e o governo do Estado decretaram luto oficial por três dias.

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Boas Festas!

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