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Bahia reintegra Ramírez, reforça combate ao racismo e anuncia cláusula antirracista em contratos

24 de dezembro de 2020, 16:36

Índio Ramírez estava afastado de todas as atividades do Bahia desde o último domingo, quando o clube decidiu que abriria uma investigação interna para apurar se o meia-atacante realmente disse a frase “cala a boca, seu negro” para Gerson, do Flamengo (Foto: Reprodução)

O Bahia divulgou uma carta aberta no início da tarde desta quinta-feira para informar que os laudos das perícias contratadas pelo clube não comprovaram a denúncia de injúria racial feita contra o atleta Índio Ramírez e que, portanto, o jogador será reintegrado ao elenco. Além disso, o texto menciona diversas medidas estruturais adotadas para evitar e combater o racismo na instituição e no futebol, de maneira geral. Índio Ramírez estava afastado de todas as atividades do Bahia desde o último domingo, quando o clube decidiu que abriria uma investigação interna para apurar se o meia-atacante realmente disse a frase “cala a boca, seu negro” para Gerson, do Flamengo, no duelo do último domingo, vencido pelo time rubro-negro por 4 a 3, no Maracanã. No dia seguinte à partida, o atleta colombianose defendeu das acusações e afirmou que foi mal compreendido por Gerson. "O clube entende que, mesmo dando relevância à narrativa da vítima, não deve manter o afastamento do atleta Indio Ramírez ante a inexistência de provas e possíveis diferenças de comunicação entre interlocutores de idiomas diferentes", disse o clube. "O papel do Bahia é de formação e transformação, sempre preservando os direitos fundamentais e a ampla defesa. O atleta deverá ser reincorporado ao elenco tão logo os profissionais da comissão técnica e psicólogos entendam adequado", acrescentou o comunicado. "O futebol é reflexo de uma sociedade que, quando não nega o racismo, adere a um populismo punitivista que finge resolver o problema apenas punindo o agressor. Atos de discriminação racial não são "casos isolados", avaliou o clube baiano, que elencou sete medidas tomadas para combater a discriminação racial, incluindo uma cláusula antirracista nos contratos dos jogadores, por "entender seu papel de entidade de interesse público". Na carta, o Bahia também afirmou que "seguirá acompanhando os desdobramentos que ocorrerem fora das instâncias do clube, seja na Polícia Civil ou no Superior Tribunal de Justiça Desportiva". Vale ressaltar que Gerson já prestou depoimento na Delegacia de Crime Raciais e Delitos de Intolerância do Rio de Janeiro (Decradi), e que Ramírez, o técnico Mano Menezes e o árbitro da partida, Flávio Rodrigues de Souza, também foram intimados a depor. Confira abaixo as medidas adotadas pelo Bahia:   Inclusão de cláusula antitracista, xenofóbica e homofóbica no contrato dos atletas. Proposta de criação de protocolo antidiscriminatório para jogos de futebol no Brasil. Implantação do projeto “Dedo na Ferida” para o elenco na pré-temporada. Não haverá jogador ou jogadora que vista a camisa do Bahia sem que tenha antes a oportunidade de obter acesso a uma imersão sobre racismo estrutural. Encaminhamento junto à mesa do Conselho Deliberativo do clube para incorporação de cotas raciais nas próximas eleições. Inclusão de espaço no Museu do Bahia dedicado ao combate e debate do racismo, xenofobia, sexismo e LGBTfobia e demais formas de intolerância. Apoio ao projeto de lei que Cria o Dia Nacional Da Luta Contra o Racismo no Futebol Na última quarta, o Bahia já tinha comunicado que um dos cinco especialistas consultados pelo clube negou que Ramírez tenha chamado Bruno Henrique de "negro" na partida, em outro bate-boca posterior à discussão com Gerson. O chileno Eduardo Llanos, que tem o espanhol como língua materna, considerou que Ramírez perguntou "tá quanto?" a Bruno Henrique. Já o Flamengo alega que três especialistas em leitura labial ouvidos pelo clube apontaram que o atleta do bahia teria chamado Bruno Henrique de "negro"e que entregaria a prova à polícia e ao STJD. Outro profissional contratado pelo Bahia, o perito argentino Roberto Niella, também emitiu laudo em que descarta que Ramírez tenha proferido a palavra "negro" durante bate-boca com Bruno Henrique. Essa também foi a avaliação do Instituto Brasileiro de Peritos (IBPTECH), do perito baiano Antonio César Morant Braid e do paulista Mauricio Raymundo de Cunto, todos procurados pelo time baiano. Vale lembrar que o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) também deve analisar o caso. Ramírez está sujeito a duas punições. Ele pode ser obrigado a pagar multa de até R$ 100 mil e ficar afastado dos gramados por até dez jogos. Isso se for condenado por ato discriminatório, que está previsto no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). PARTE 1 – O RACISMO E A SOCIEDADE O racismo faz nosso país sangrar. Pela morte, pela dor, pelas portas fechadas, pela discriminação no mercado de trabalho, pela violência diária de todas as formas. O racismo entra pela fresta das casas, está nas ruas, nos supermercados, nas empresas e também no futebol. Segue impregnado por todos os lados. Combater o racismo é dever de todos: das organizações, dos governos e sobretudo das pessoas que historicamente se beneficiaram de uma estrutura social e econômica sustentada na branquitude e no racismo. O racismo é um fenômeno concreto e opera para além das estatísticas de expectativa de vida, acesso à saúde e garantias dos direitos fundamentais e dignidade humana. O racismo é persistente, gritante, barulhento e, por muitas vezes, silenciosamente cruel. PARTE 2 – O BAHIA NO DEBATE RACIAL Há três anos, através do Núcleo de Ações Afirmativas, o Bahia se tornou referência internacional na luta antirracista. As campanhas educativas do clube viraram tema de vestibular em universidades e de redação em escolas. Além das campanhas, o Bahia foi o primeiro time de futebol no mundo a lançar um programa de imersão para debater os aspectos estruturais do racismo. O “Dedo na Ferida” capacitou 484 pessoas em 15 organizações de 3 capitais brasileiras. Funcionários, diretores, conselheiros, torcidas organizadas, profissionais de imprensa, além de empresas de fora do esporte, participaram gratuitamente. Antes disso, homenageou personalidades negras do passado e do presente em suas camisas. Na divisão de base, o Bahia possui amplo programa de desenvolvimento humano tendo o combate ao racismo como tema principal. Há apenas 33 dias, abriu programa de trainee exclusivo para pessoas autodeclaradas pretas, ao todo com 305 candidatos, em outra inovação no futebol. PARTE 3 – ACONTECEU COM O BAHIA? QUAL O SENTIDO DISSO? O episódio do último domingo (20), com toda a sua repercussão e simbologia, nos revela que o combate ao racismo deve ser ainda mais aprofundado no nosso clube e no Brasil. O Bahia é um reflexo de uma sociedade que carrega o racismo em suas estruturas. A questão racial não pode servir de pano de fundo para uma disputa entre clubes e torcidas rivais. O racismo não veste uma só camisa. A postura antirracista deve ser constante e não apenas quando convém ao time que torcemos. No caso do Bahia, embora já venha perseguindo a luta antirracista, seria ingênuo acreditar que estaríamos imunizados a um fenômeno tão complexo e particularmente enraizado na sociedade brasileira. Ninguém está! Ser antirracista no Bahia não é apenas uma opção da presente gestão, mas uma obrigação institucional. PARTE 4 – O QUE FAZER? Os laudos das perícias em língua estrangeira contratadas pelo Bahia não comprovam a injúria racial e o clube entende que, mesmo dando relevância à narrativa da vítima, não deve manter o afastamento do atleta Indio Ramírez ante a inexistência de provas e possíveis diferenças de comunicação entre interlocutores de idiomas diferentes. O papel do Bahia é de formação e transformação, sempre preservando os direitos fundamentais e a ampla defesa. O atleta deverá ser reincorporado ao elenco tão logo os profissionais da comissão técnica e psicólogos entendam adequado. O Futebol é reflexo de uma sociedade que, quando não nega o racismo, adere a um populismo punitivista que finge resolver o problema apenas punindo o agressor. Atos de discriminação racial não são “casos isolados”. Portanto, por entender seu papel de entidade de interesse público, o Bahia se compromete publicamente a adotar um conjunto imediato de medidas estruturais: 1. Inclusão de cláusula anti-racista, xenofóbica e homofóbica no contrato dos atletas. 2. Proposta de criação de protocolo antidiscriminatório para jogos de futebol no Brasil. 3. Implantação do projeto “Dedo na Ferida” para o elenco na pré-temporada. Não haverá jogador ou jogadora que vista a camisa do Bahia sem que tenha antes a oportunidade de obter acesso a uma imersão sobre racismo estrutural. 4. Encaminhamento junto à mesa do Conselho Deliberativo do clube para incorporação de cotas raciais nas próximas eleições. 5. Inclusão de espaço no Museu do Bahia dedicado ao combate e debate do racismo, xenofobia, sexismo e LGBTfobia e demais formas de intolerância. 6. Apoio ao projeto de lei que Cria o Dia Nacional Da Luta Contra o Racismo no Futebol Adicionalmente, o Bahia seguirá acompanhando os desdobramentos que ocorrerem fora das instâncias do clube, seja na Polícia Civil ou no Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Além de negros, somos nordestinos e conhecemos bem o poder do preconceito e da exclusão pela xenofobia. Diante disso e das provas constituídas, caberá ao atleta Ramírez decidir pela denúncia ou não quanto ao tema – e ao Bahia apoiar a decisão. Desde o domingo à noite o Bahia procurou uma rede de apoio formada por lideranças ligadas a movimentos sociais de enfrentamento ao racismo como o Observatório de Discriminação Racial e instituições como a Defensoria Pública e o Ministério Público do Estado, com quem está construindo um Termo de compromisso antirracista. Entendemos que nesse momento é necessário incorporar o compromisso com a implantação real e perene da agenda antirracista. Desta forma, respaldo institucional e a experiência de tais atores deste processo consolida e qualifica as nossas decisões. Muitas das ações propostas neste documento, dentre outras, estarão sendo instrumentalizadas, nos próximos dias em convênios, parcerias e termos de compromissos com a agenda de enfrentamento ao racismo. As decisões e propostas durante esse processo tiveram a colaboração dos voluntários do nosso Núcleo de Ações Afirmativas, professores e ativistas atuantes no debate racial nas universidades e nos movimentos sociais. O Bahia segue como um clube atento ao seu papel de transformação e bem-estar social. O futebol não é um fim em si mesmo. É um agente que deve promover união, preservação do patrimônio cultural, lutas por igualdade e diversidade dentro e fora das quatro linhas". Fonte: Estadão

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Três dicas que ajudam a controlar a ansiedade

24 de dezembro de 2020, 09:34

Pequenos gestos que podem ajudá-lo a controlar este mal-estar (Foto: Reprodução)

Aansiedade é um estado que se caracteriza essencialmente por uma sensação profunda e avassaladora de medo, apreensão, mal-estar, desconforto, insegurança, estranheza do ambiente ou de si próprio, e pela sensação de que algo ruim preste a acontecer. Conforme explica um artigo publicado no portal Minha Vida, além dos remédios usados para tratar este distúrbio, existem algumas atitudes que podem ajudar a atenuar a ansiedade. A saber: 1. Pratique atividade física Um dos melhores métodos para controlar a ansiedade é fazer exercício. Tal deve-se ao facto de que a atividade física eleva a produção deserotonina, substância que estimula e aumenta a sensação de prazer. E não é necessário praticar exercício intenso. Aliás, caminhar três vezes por semana, por pelo menos 30 minutos, já pode ajudar a controlar e a lidar com o distúrbio. O momento dacaminhada, também pode ser aproveitado para 'exercitar' a mente, através de meditação ativa. Ou seja, a cada passo que dá, pensa. A caminhada é um movimento repetitivo e pode assim pensar nos pontos geradores de ansiedade que tem de trabalhar. 2. Tente controlar a respiração De modo a diminuir as reações do sistema nervoso autônomo, é imperativo aprender a controlar a respiração. Isto pode ser feito compassando a respiração e inspirando lentamente pelo nariz, com a boca fechada. Quando inspirar, deixe o abdômen expandir-se, ou seja, estufe a barriga e não o peito. Em seguida, expire vagarosamente, expelindo o ar pela boca. Pode fazer isto em qualquer lugar e momento. 3. Coma alimentos ricos emtriptofano Contra a ansiedade, consuma alimentos abundantes emtriptofano, um aminoácido precursor da serotonina, como por exemplo a banana e o chocolate preto. Pode também tomar o triptofano em cápsulas, juntamente com vitamina B6 e magnésio. A taurina e a glutaminasão outros aminoácidos que podem promover o bem-estar. Ambos aumentam a disponibilidade doneurotransmissorGABA, ao qual o organismo recorre para controlar fisiologicamente a ansiedade.

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Comer queijo e beber vinho tinto reduz risco de Alzheimer, diz estudo

24 de dezembro de 2020, 09:19

Todavia, o consumo excessivo de sal revelou, ao invés, provoca o aumento do risco de incidência de problemas cognitivos (Foto: Reprodução)

Pesquisadores da Universidade Iowa State, nos Estados Unidos, afirmam que beber vinho tinto e comer queijo pode ajudar a reduzir e retardar o declínio cognitivo típico de várias formas de demência, nomeadamente da doença de Alzheimer. No estudo, os investigadores analisaram dados de 1,787 adultos entre os 46 e os 77 anos, e questionaram os indivíduos acerca das suas dietas e consumo de álcool. Os resultados revelaram que o queijo, até ao momento, provou ser o alimento com maior efeito protetorcontra o desenvolvimento de problemas cognitivos relacionados com o envelhecimento. O consumo diário de vinho tinto também mostrou melhorar a função cognitiva, enquanto que a ingestão semanal de carne de cabrito demonstrou melhorar a performance cognitiva a longa prazo. Todavia, o consumo excessivo de sal revelou, ao invés, provocar o aumento do risco de incidência de problemas cognitivos. A cientista e médica Auriel Willette, que liderou a pesquisa, disse em comunicado: "fiquei agradavelmente surpreendida com o fato dos nossos resultados sugerirem que moderamente comer queijo e beber vinho nos ajudam não só a lidar melhor com a situação atual dapandemia da Covid-19, mas também talvez a lidar com o crescente mundo complexo que jamais parece abrandar". "Apesar de termos tido em conta se tal se devia à qualidade geral da alimentação dos indivíduos, é necessária a realização de ensaios clínicos de modo a determinar se realizar mudanças no regime alimentar pode de fato ser benéfico para a saúde do cérebro".

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Papa Francisco irá renunciar após o Natal, diz fonte do Vaticano

23 de dezembro de 2020, 19:59

Uma fonte do Vaticano afirmou que o Papa Francisco, 83 anos, serviria à Igreja por apenas sete anos e vai renunciar após o Natal deste ano (Foto: Reprodução)

O homem de 83 anos tornou-se chefe da Igreja Católica após a renúncia do Papa Bento XVI – um movimento polêmico e o primeiro desse tipo em mais de 500 anos. No entanto, uma fonte próxima ao Papa Francisco afirmou que ele serviria apenas por sete anos, afirmando que seguiria os passos de seu antecessor. Austen Ivereigh é a ex-Diretora de Assuntos Públicos do anterior Arcebispo de Westminster, Cardeal Cormac Murphy-O’Connor e continua a trabalhar em estreita colaboração com o Vaticano. Ele disse: “Acho que nunca houve qualquer dúvida de que ele renunciará em 2020″. “Ele deixou claro desde o início que considerava o ato do Papa Bento (XVI) um ato profético de grande modéstia e que ele não teria absolutamente nenhum problema em fazer o mesmo. “O interessante é que ele disse à televisão mexicana em 2014 que acreditava que teria um papado curto de cerca de cinco anos. “O que estou ouvindo agora de pessoas próximas a ele é que ele precisará de sete anos para cumprir seu plano de cinco anos e isso, é claro, significaria permanecer até 2020”. Fonte: DCM ‌

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Farmácias devem ter vacina nos EUA em fevereiro; no Brasil, não há prazo

23 de dezembro de 2020, 16:24

Vacinas serão oferecidas em, pelo menos, 3 a cada 5 farmácias dos Estados Unidos (Foto: Reprodução)

A vacinação contra a covid-19 nas farmácias dos Estados Unidos deve começar do final de fevereiro ao início de março de 2021. O país iniciou neste mês a aplicação emergencial das vacinas produzidas pela Moderna e pela Pfizer em parceria com a BioNTech. As duas foram aprovadas pelo FDA (Food and Drug Administration, em inglês), autoridade sanitária norte-americana. Os imunizantes, por enquanto, estão sendo distribuídos a grupos prioritários, como profissionais de saúde e idosos. Quando o registro definitivo das vacinas for concedido pelo FDA, as redes farmacêuticas serão acionadas para distribuição da vacina, inclusive para pessoas com prioridade garantida. O acordo entre o governo norte-americano e as farmácias para fornecimento da vacina foi firmado em 12 de novembro. O contrato garante que 3 a cada 5 farmácias dos Estados Unidos ofereçam imunização contra a covid-19 à população. Em novembro, o secretário de Saúde e Serviços Humanos do governo do presidente Donald Trump, Alex Azar, disse que o acerto com as farmácias é “um passo fundamental para garantir que todos os norte-americanos tenham acesso a vacinas contra a covid-19 seguras e eficazes, quando disponíveis”. “A grande maioria dos norte-americanos vive a menos de 5 milhas de uma farmácia”, afirmou Azar. Entre as farmácias que já aderiram ao acordo com o governo, estão redes de varejo como a Rite Aid, a CVS e a Walgreens. As duas últimas publicaram em seus sites uma série de explicações sobre o funcionamento da vacinação nas farmácias. BRASIL: SEM DATA O Plano Nacional de Operacionalização contra a covid-19 (integra – 10 MB), apresentado em 16 de dezembro, pelo Ministério da Saúde não faz menção à disponibilização pontos de vacinação em farmácias. Nas mais de 100 páginas, a possibilidade não é citada nenhuma vez. O governo federal também não divulgou resposta à proposta apresentada em 15 de dezembro pela Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias) de disponibilizar farmácias para aplicação de vacinas sem custo para a população. O projeto da associação é trabalhar de forma complementar ao SUS (Sistema Único de Saúde). Eis a íntegra do projeto (20 MB). O documento coloca à disposição 4.573 lojas com salas de imunização e 6.860 farmacêuticos para a realização do serviço em todos os Estados. O Poder360 questionou o Ministério da Saúde sobre a possibilidade de inclusão das farmácias no plano nacional de imunização e sobre a resposta à proposta feita pela Abrafarma. Não houve retorno até a publicação desta reportagem. SÃO PAULO: FARMÁCIAS NO PLANO ESTADUAL O PEI (Plano Estadual de Imunização) divulgado pelo governo de São Paulo em 7 de dezembro incluiu as farmácias como possíveis pontos de vacinação. O documento aponta que as farmácias devem ser usadas para aumentar os postos de vacinação no Estado de 5.200 para 10.000. Eis a íntegra (703 KB).

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Jacobina: 3.080 pessoas já foram infectadas pelo Coronavírus e 21 morreram até esta terça-feira (22)

22 de dezembro de 2020, 23:11

Enquanto o município ultrapassa a casa dos 3 mil casos, o Poder Público Municipal se comporta como se nada estivesse acontecendo (Foto: Notícia Limpa)

A Secretaria de Saúde de Jacobina divulgou depois das 22 horas desta terça-feira (22), os números atualizados da pandemia de coronavírus. Após oito meses desde o anúncio do primeiro caso (3 de abril), o município chega a 3.080 casos confirmados e 21 mortes. Depois de um final de semana em baixa, a média diária volta a subir e atinge em apenas 24 horas mais de 100 infectados. De acordo o boletim epidemiológico, 803 exames aguardam resultados do Laboratório Central da Bahia (Lacen), 1.178 pessoas estão em monitoramento (casos ativos) e 1.557 estão curados. Os bairros que já ultrapassaram mais de uma centena de pessoas contaminadas são: Félix Tomaz (313), Centro (234), Mundo Novo (214), Leader (197), Peru (156), Caeira e Serrinha (144 ambas), Jacobina 3 (111) e Índios (100). Na zona rural o Distrito do Junco aparece com 79 casos, seguido pelo Caatinga do Moura (60), Lages do Batata (46) e Novo Paraíso (35). A taxa de ocupação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Centro de Referência para Covid-19 do Hospital Regional Vicentina Goulart (HRVG) de Jacobina está em 50% (5 leitos ocupados) e a Semi-Intensiva com 30% da sua capacidade. Assim como a quantidade de contaminados, as aglomerações continuam aumentando na cidade. A movimentação no comércio local segue normalmente, no mesmo nível antes da pandemia. A população não tem respeitando o isolamento e o distanciamento social, enquanto a Prefeitura, idem. Até o momento o prefeito derrotado nas últimas eleições e o eleito ainda não se pronunciaram.

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Camelôs vendem vacina falsa contra Covid-19 por R$ 50 no Rio

22 de dezembro de 2020, 22:18

Procurada, a Guarda Municipal do Rio respondeu que não constatou a comercialização da vacina falsa no momento de seu patrulhamento de rotina em Madureira (Foto: Reprodução)

O produtor cultural Jones MFjay conta que em Madureira, bairro da zona norte do Rio eternizado pelo samba de Arlindo Cruz, sempre existiu uma fábula: todo dia saem duas pessoas para a rua, um malandro e um mané. Quando calha de se encontrarem, o malandro volta com o almoço, e o mané volta sem nada. Mesmo sendo nascido e criado na região durante seus 58 anos, porém, Jones teve que colocar os óculos nesta segunda (21) para acreditar no que viu. "Na minha mão é galo, na minha mão é galo, é a cura da Covid!", escutou enquanto passava pela passarela que fica em frente à escola Império Serrano e leva à estação de trem. "Galo" na gíria carioca quer dizer que custa R$ 50, um dos números que representa o animal no jogo do bicho. Ele achou que fosse "algum xarope, algum mato que levanta a saúde do homem ou te faz ver Jesus Cristo, sabe como é que é camelô". Mas quando esticou o pescoço por cima do ombro do "coroa" que se juntava no "bolo" envolta do vendedor, se deparou com uma caixa com escritos em (o que parece ser) chinês. Embaixo, se lia "SARS-CoV-2 Vaccine, Inactivated", uma suposta vacina contra o novo coronavírus. E o ambulante ainda completava: "Tem a farmácia 'no coute', sai aplicado por mais R$ 10. Já chega em casa e já pode encostar na dona Maria". Traduzindo, o camelô dizia que tinha uma parceria com a farmácia ao lado e que, se o cliente quisesse aplicar a "vacina" na hora, bastava pagar o adicional. "Cheguei por trás do ombro do coroa, coloquei os óculos de leitura, falei 'deixa eu tirar uma foto' e saí rindo. Não vi ninguém comprando, não acredito que as pessoas devam comprar. Afinal é R$ 50, não é de graça, né?", diz Jones, que publicou a foto nas redes sociais em tom jocoso e acabou viralizando sem querer. "Só no meu país Madureira mesmo, terra de malandro", ele brinca, e diz que depois da postagem um amigo seu comentou que em Bangu, na zona oeste, também estavam vendendo algo parecido. Procurada, a Guarda Municipal do Rio respondeu que não constatou a comercialização da vacina falsa no momento de seu patrulhamento de rotina em Madureira. A Secretaria Municipal de Fazenda ressaltou que "descaminho, contrabando e venda de mercadorias sem nota fiscal são crimes que devem ser combatidos pelas forças policiais". Já o Instituto de Vigilância Sanitária reforçou que, até este momento, não há vacina contra Covid-19 oficialmente liberada no Brasil. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) anunciou no início do mês que passaria a conceder autorização de uso emergencial para vacinas contra a Covid-19, ou seja, excepcionalmente antes do término dos testes clínicos. Mas elas só poderão ser aplicadas em uma parcela da população e na rede pública. No domingo (20), o prefeito eleito do Rio, Eduardo Paes (DEM), e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), assinaram um termo de cooperação para a aquisição da Coronavac, que deverá ser produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. O plano de imunização carioca será divulgado no próximo dia 28. Nesta segunda, a Anvisa concedeu a certificação de boas práticas de fabricação à Sinovac, um dos pré-requisitos para a continuidade tanto do processo de registro da vacina quanto de um eventual pedido de autorização de uso emergencial que venha a ser apresentado à agência reguladora.

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Filhote de lobo com 56 mil anos “perfeitamente preservado” é encontrado

22 de dezembro de 2020, 11:47

De acordo com especialista, é o "lobo mais antigo e mais completo que já foi encontrado" (Foto: Divulgação)

Um filhote de lobo perfeitamente preservado, descrito pelos investigadores como "o mais antigo e completo lobo", foi descoberta em Yukon, no Canadá. A criatura foi descoberta por um mineiro nas minas de ouro de Klondike, perto da cidade de Dawson. "Esta múmia está tão completa, tem praticamente a pele toda, a maior parte do pelo... todos os tecidos moles presentes e tem cerca de 56 mil anos", disseJulieMeachen, professora na universidade deDes Moines, no Iowa, à CNN. De acordocom Meachen, a fêmea é o "lobo mais antigo e mais completo que já foi encontrado", o que permite uma investigação mais aprofundada. Os especialistas determinaram que a cria morreu com seis ou sete semanas e que é descendente de lobos antigos da Rússia, Sibéria e Alaska.  

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Brasil é o 61º melhor país do mundo para viver

21 de dezembro de 2020, 15:07

O país registrou baixo desempenho em inclusão social, educação e segurança pessoal (Foto: Reuters )

O Brasil é, de acordo com o Índice de Progresso Social 2020, o 61.º melhor país do mundo para viver, atrás de países da América do Sul como Chile (34.º), Uruguai (38.º), Argentina (41.º) e Peru (59.º). O índice desenvolvido pela Social Progress Imperative, uma organização norte-americana sem fins lucrativos, e divulgado pela Deloitte, indica que o Brasil baixou 0,84 pontos num ranking de 163 países. O país evidencia uma baixa performance nos indicadores de Educação, que teve uma pior posição que o ano anterior, seguido de segurança pessoal, onde políticas de extermínio e tortura ficaram em evidência no ranking. Inclusão social também foi um dos pontos que fez a nota do país baixar. Em ponto que o Brasil ficou em destaque, a luta contra a fome foi um dos únicos tópicos que o país teve bom desempenho. Saliente-se que este indicador classifica a performance social de 163 países ao longo de sete anos (2014-2020), analisando 50 indicadores relativos, como Nutrição, Habitação, Segurança, Educação, Saúde, Direitos Humanos e Inclusão.

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Carta deixada por Maradona é revelada: “Quero ser embalsamado e exibido

21 de dezembro de 2020, 13:56

El Pibe pediu para que o seu corpo fosse guardado num "museu" (Foto: Reprodução)

Ojornal britânico The Sun revelou, este domingo (20), o conteúdo de uma carta até agora desconhecida, redigida por Diego Armando Maradona no último dia 13 de outubro, pouco mais de um mês antes de morrer. Na carta, que foi dirigida ao advogado, MatíasMorla, El Pibepedia, expressamente, para que o seu corpo fosse "embalsamado e exibido" num museu, à imagem do que aconteceu com Vladimir Lenin, antigo chefe do governo russo. "Após uma análise profunda, quero expressar o meu desejo de que, depois da minha morte, o meu corpo seja embalsamado e exibido no dito museu, rodeado dos meus principais troféus, objetospessoais e memórias queridas, para continuar a receber o carinho das pessoas", pode ler-se. Uma ideia que já foi, entretanto, reforçada por Mariu Baudry, advogado da última companheira da 'lenda' do futebol mundial, Veronica Ojeda, que garante que o projeto já está, inclusive, a ser delineado. "O plano é criar um mausoléu onde os adeptos o possam visitar. Isto foi algo que Maradonatambém discutiu com os irmãos. A proposta que temos é séria, concreta e com despesas asseguradas, mas seria responsabilidade da federação", explicou.  

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Ser humano já consome plástico até na cerveja

21 de dezembro de 2020, 08:41

Estima-se que, ao longo de um ano, cada pessoa tenha ingerido algo entre 74 e 121 mil partículas desse material (Foto: Reprodução)

Não há como escapar. Está no ar, no açúcar, no sal, na água de torneira, na cerveja gelada. A presença de micropartículas de plásticos já faz parte do cotidiano de qualquer cidadão do mundo. Estima-se que, ao longo de um ano, cada pessoa tenha ingerido algo entre 74 e 121 mil partículas desse material. Em agosto do ano passado, a Organização Mundial da Saúde divulgou o relatório Microplastics in drinking-water (Microplásticos na água potável), no qual analisa mais de 50 estudos sobre a presença de partículas e fibras plásticas em águas naturais, potáveis e de esgoto. O objetivo do relatório era avaliar os riscos à saúde. Por enquanto, não há consenso sobre como esse material tem afetado a vida humana. Partículas acima de 150 micrômetros são facilmente excretadas pelo organismo e, assim, não representariam grande risco à saúde. O que se sabe é que temos ingerido essas micropartículas por meio de ingestão e inalação. E comer plástico não parece a melhor das ideias. Entre os dados consolidados pela organização Oceana estão resultados de uma pesquisa feita no ano passado por cientistas do Departamento de Biologia da Universidade de Victoria, no Canadá, que analisou as quantidades dessas partículas e diversos produtos e substâncias. A água engarrafada aparece no topo da lista daqueles que apresentaram maior presença de microplástico, seguida por cerveja, ar, água de torneira, frutos do mar, açúcar e sal. Um estudo da Divisão de Gastroenterologia e Hepatologia da Universidade de Medicina de Viena, na Áustria, encontrou partículas de microplásticos em fezes humanas em indivíduos em oito países diferentes: Finlândia, Itália, Japão, Holanda, Polônia, Rússia, Reino Unido e Áustria. "Todos eles tinham tido contato com comida embalada por plástico e seis haviam comido peixes e frutos do mar durante o período de observação do experimento. Cerca de 95% das fezes continham 20 partículas de microplástico a cada 10 gramas", afirma o relatório. Animais Os dados sobre os prejuízos à vida marinha são bem mais visíveis. Entre 2015 e 2019, foram feitas 29.010 necropsias de aves, répteis e mamíferos marinhos encontrados nas praias das regiões Sul e Sudeste do Brasil. Desse total, 3.725 animais, entre golfinhos, baleias, aves e répteis, tinham ingerido detritos plásticos. Treze por cento deles tiveram a morte diretamente associada ao consumo desses materiais. A projeção é de que existam, pelo menos, 5 trilhões de pedaços de plásticos nos mares. A maior parte desse material está dispersa e é formada por pedaços pequenos demais (até um milímetro) para serem coletados por limpezas de praia ou em alto-mar. O material leva centenas de anos para se decompor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Covid-19 mata 4 prefeitos em uma semana no país; total chega a ao menos 22

21 de dezembro de 2020, 08:19

Entre os mortos está Farid Abrão David, que governou Nilópolis (RJ) por três mandatos e foi presidente da escola de samba Beija-Flor (Foto: Reprodução)

Num intervalo inferior a uma semana, quatro prefeitos de três estados morreram vítimas do novo coronavírus. Desde o início da pandemia, já são ao menos 22 pessoas no exercício do principal cargo nas cidades brasileiras que perderam a vida devido a complicações da Covid-19. O óbito mais recente foi o de Humberto Pessatti, o Betão, 56 (MDB), prefeito de Rio do Oeste (SC), que morreu na terça-feira (15) faltando 16 dias para o término de seus oito anos de mandato à frente da administração. As mortes dos titulares provocaram substituição às pressas do candidato às eleições, a posse de uma viúva —que era vice-prefeita—​ para completar o mandato e até mesmo um prefeito que tentou a reeleição enquanto estava internado para se tratar da doença, entre outras particularidades dos municípios. A primeira morte de um prefeito brasileiro ocorreu em 27 de março, em São José do Divino (PI), envolvendo Antônio Nonato Lima Gomes, o Antônio Felicia (PT), 57. Foi, também, o primeiro óbito no estado. A partir dela, óbitos de prefeitos em outros 14 estados em todas as regiões do país engrossaram a lista das vítimas da Covid-19 no país, cujo total já passou de 18e mil mortes. Na cidade catarinense, que teve três mortes na pandemia, o vice-prefeito, Luis Carlos Muller, decretou luto oficial de oito dias devido ao óbito de Pessatti e houve velório aberto à população. Segundo a prefeitura, a medida seguiu nota técnica sobre funerais para mortes ocorridas após 21 dias ou mais do início dos sintomas. A aglomeração de pessoas foi proibida e a permanência no local foi restrita à família. “A população poderá neste horário se despedir respeitando o cordão de isolamento, sendo permitido somente passar perante o caixão”, informou a administração no comunicado aos moradores. Entre domingo (13) e segunda-feira (14), dois prefeitos paulistas morreram. No domingo, foi Wair Jacinto Zapelão (PSDB), 56, prefeito de Santa Clara D’Oeste, enquanto Benedito da Rocha Camargo Júnior, 79, o Dito Rocha, governante de Pardinho, morreu no dia seguinte. Zapelão estava internado em observação na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de Santa Fé do Sul desde o dia 7, mas foi transferido no dia seguinte para o Hospital de Base de São José do Rio Preto, onde morreu cinco dias depois. Já Dito, que foi prefeito de Pardinho em seis mandatos, estava internado em São Paulo. Com quatro mortes, São Paulo é o estado com mais óbitos de governantes no cargo. As outras duas foram as de Antônio Carlos Vaca (PSDB), de Borebi, e Rodrigo Aparecido Santana Rodrigues (DEM), de Santo Antônio do Aracanguá. O prefeito de Santo Antônio do Aracanguá (SP), Rodrigo Aparecido Santana Rodrigues, 35, que morreu vítima da Covid-19 - Divulgação Na última sexta-feira (11), morreu Farid Abrão David (PTB), 76, que governou Nilópolis (RJ), na Baixada Fluminense, por três mandatos (2001-2008 e desde 2017). Ex-diretor do Fluminense e ex-presidente da escola de samba Beija-flor por 18 anos, ele foi sucedido nos últimos dias do mandato por sua mulher, Jane Louise Martins David, 74, que era vice-prefeita. A cidade, que acumula 246 mortes e 1.995 casos confirmados da doença, terá como prefeito a partir de 2021 Abraão David Neto (PL), 40, sobrinho do prefeito morto. Ainda em dezembro, no dia 6, morreu José Reinoldo Oliveira (MDB), 61, que governava Santa Maria do Oeste (PR). Ele, que foi internado em Ivaiporã e, depois, numa UTI em Curitiba, é um dos três óbitos confirmados no município. Além das cinco mortes de dezembro, em novembro houve outras três. Em São Braz do Piauí (PI), o prefeito Nilton Pereira Cardoso (MDB), 53, morreu em 5 de novembro. Ele, que era candidato à reeleição, foi substituído por sua filha, Deborah Cardoso (MDB), que venceu a disputa dez dias depois. No dia 20, foi o prefeito de Santa Terezinha, Geovane Martins, o Vanin de Danda (Avante), 51, quem morreu. Ele estava internado desde o início do mês no Recife e seu nome foi às urnas com ele no hospital. Teve 38,93% dos votos e ficou em segundo lugar na eleição do dia 15. No dia 24, Wilson da Silva Santos (PSDB), 73, de Jussara (GO), morreu de complicações da doença, após cerca de dois meses de internação. A Covid-19 gerou um imbróglio sem precedentes na história política de Araguanã (TO), onde o prefeito Hernandes da Areia (DEM), 54, morreu ainda no começo da pandemia. Ele era vice-prefeito, mas assumiu o governo após o titular renunciar, em 2017. O presidente da Câmara, seu substituto imediato, morreu enquanto Hernandes estava internado. Sobrou à vice-presidente do Legislativo, Irene Duarte (PSD), assumir o cargo, primeiro interinamente, depois por meio de uma eleição indireta. Ela não tentou a reeleição no último mês. No Sudeste, também morreram os prefeitos de Duas Barras (RJ), Luiz Carlos Botelho Lutterbach (PP), e Água Doce do Norte (ES), Paulo Márcio Leite Ribeiro (PSB) e, no Sul, Valdir Jorge Elias (MDB), que governava Viamão (RS). No Nordeste, as vítimas foram os governantes de Paraibano (MA), José Hélio (PT), Santa Quitéria do Maranhão (MA), Alberto Moreira da Rocha (PDT), Ingá (PB), Manoel Batista Chaves Filho (PSD), e Santana do Ipanema (AL), Isnaldo Bulhões (MDB). Já na região Norte do país, os prefeitos de Redenção (PA), Carlo Iavé Araújo (MDB), e Igarapé-Açu (PA), Nivaldo Costa (SD). No Centro-Oeste, morreu Fabio Mauri Garbugio (PDT), que governava Alta Taquari (MT).

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