Acerto na previsão da temperatura vai de 100% a apenas 48% nas capitais

08 de janeiro de 2024, 10:49

Praia do Porto da Barra, em Salvador (Foto: Reprodução)

Os serviços mais assertivos no período foram o Climatempo e o próprio Inmet, que também divulga seus prognósticos, com taxas de 83,9% e 83,8%, respectivamente É sexta-feira, você está no Rio de Janeiro e confere a previsão do tempo para planejar o fim de semana. Dependendo do aplicativo, a programação sairá bem diferente: Weather Channel e AccuWeather dizem que a temperatura mínima no sábado será de 26°C, enquanto o Inmet indica 19°C. Já a máxima chega a 37°C, segundo o Climatempo, mas não passa de 31°C para o Inpe. A incerteza pode parecer exagerada, mas essa foi uma situação real observada no dia 10 de novembro. Análise da Folha de S.Paulo com dados de quase 10 mil previsões coletadas ao longo daquele mês, marcado por ondas de calor, mostra que a taxa de acerto desses cinco serviços meteorológicos variou de 100% a 48% nas capitais brasileiras. O cálculo considera correta uma estimativa com até dois graus para mais ou para menos em relação à medição do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), registro oficial no Brasil. Para cada data, são contabilizadas as previsões feitas nos três dias anteriores (24, 48 e 72 horas). Os serviços mais assertivos no período foram o Climatempo e o próprio Inmet, que também divulga seus prognósticos, com taxas de 83,9% e 83,8%, respectivamente. O pior resultado foi o do Weather Channel, provedor dos dados presentes por padrão na maioria dos celulares Android e Iphone, com 80,4%.Acertos acima de 80% são satisfatórios para três dias de antecedência, mas o levantamento detalhado revela que os índices variam muito conforme a localidade. De modo geral, as projeções para o clima na região Nordeste e Norte foram melhores. Em São Luís (MA), os cinco serviços tiveram precisão de 98% a 99% cada um. Macapá (AP) e Teresina (PI) completam a lista de capitais nas quais todos acertaram acima de 90% das estimativas. João Pessoa (PB), por sua vez, foi a única cidade em que um dos provedores, o Inmet, alcançou 100% de eficiência. No outro extremo, os moradores e turistas do Rio de Janeiro foram os mais surpreendidos pela imprevisibilidade das temperaturas, considerando o agregado de todos os serviços analisados. O Weather Channel só acertou metade das estimativas (50,6%), e o melhor desempenho na cidade foi o do Climatempo (80%). Na sequência aparece Aracaju (SE). No período, o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) teve uma precisão de apenas 48% na cidade, sendo este o pior resultado individual no levantamento. Os melhores provedores no município sergipano foram o Inmet e o Climatempo, empatados com 72% de eficiência. A análise mostra ainda que foi mais difícil acertar as temperaturas máximas do que as mínimas. Em São Paulo, a imprevisibilidade foi tanta que nenhum serviço conseguiu antecipar o calor registrado em 4 dos 30 dias analisados, mesmo com a margem de dois graus para mais ou para menos. Em 19 de novembro, por exemplo, o termômetro chegou aos 31°C na capital paulista, enquanto todas as estimativas para a temperatura máxima feitas nos três dias anteriores haviam ficado entre 23°C e 28°C, totalizando 15 previsões erradas.Isso também aconteceu pelo menos uma vez no período nas cidades de Aracaju (SE), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Porto Velho (RO) e Vitória (ES). A diferença de exatidão entre as empresas ocorre tanto por fatores computacionais quanto humanos, além, claro, do poder de investimento de cada uma em sistemas avançados.Os serviços utilizam modelos matemáticos já processados em supercomputadores de grandes centros de meteorologia, em especial da Europa e dos Estados Unidos, que captam dados de todo o globo e estimam o comportamento das horas e dias seguintes. São centros governamentais ou organizações meteorológicas. Esses modelos são, basicamente, softwares desenhados para simular a interação da atmosfera com outros tipos de superfície. As equações consideram registros atmosféricos em tempo real de todos os países (no Brasil, elas captam os dados do Inmet, por exemplo), além de dados de chuva, umidade, vento, pressão, insolação, entre outros. Todos esses sinais surgem a partir de variadas fontes –estações meteorológicas, satélites, boias oceânicas e radares. Com a fotografia do momento de cada cidade, registros históricos, estatística e análise preditiva, os modelos emitem resultados numéricos, que são disponibilizados aos serviços de meteorologia, como Climatempo e Accuweather. Cabe às empresas, então, interpretar e analisar os dados, um trabalho humano. São os profissionais que corrigem e calibrar os números partir do conhecimento de cada região. Algumas empresas também podem desenvolver modelos próprios e implementar seus radares para captar dados. "Além de utilizar aprendizado de máquina, usamos mais de 170 modelos de previsão numérica, incluindo modelagem proprietária e governamental, como do ECMWF [Centro Europeu de Previsões Meteorológicas a Médio Prazo, em inglês] e do Sistema Global de Previsão dos EUA", diz a Accuweather, em nota. As diferenças entre aplicativos dependem, então, da escolha entre as dezenas de modelos, da resolução espacial de cada um e de uma supervisão subjetiva. "Existe às vezes uma dificuldade em cidades litorâneas, porque o ponto de referência fica muito próximo do oceano, ou mesmo no oceano, o que diminui a precisão da temperatura. Próximo de um corpo d'água muito grande, a temperatura vai variar menos. Mas se você andar um quilômetro para dentro da cidade, a temperatura varia muito mais", diz Vinícius Lucyrio, meteorologista da Climatempo. Outra dificuldade é que o Brasil tem menos estações meteorológicas do que Estados Unidos e Austrália, por exemplo, o que muda a condição inicial dos cálculos de previsão.Apesar disso, os serviços têm avançado ao longo dos anos no Brasil e o no mundo, e a expectativa de especialistas é que se aperfeiçoem com o avanço da inteligência artificial e mais registros históricos. "Diversos trabalhos e monitoramentos apontam para a melhora da qualidade nas previsões de tempo e de clima no mundo. Elas estão ganhando prazo de previsibilidade", diz Saulo Ribeiro Freitas, doutor em física pela USP e diretor no Inpe. "Quando você olha para a década de 1980, a previsão para cinco dias não era confiável. A de três dias tinha uma qualidade na faixa de, no máximo, 60% de acurácia. Hoje, a previsão para cinco dias já está para a faixa acima da marca de 80%, ou seja, é confiável." Segundo ele, o supercomputador do Inpe –centro que faz o processamento no Brasil– está atrasado em relação à inovação, mas o instituto deve receber recursos do do Ministério de Ciências e Tecnologia para a compra de um novo equipamento, o que deve aumentar a exatidão de suas análises. Além disso, um comitê científico de 30 instituições de pesquisa está desenvolvendo uma nova geração de modelos específicos para o Brasil, o Monan (sigla em inglês de Modelo para Previsão dos Oceanos, Superfícies Terrestres e Atmosfera). "Trata-se um esforço nacional para desenvolver um sistema ajustado para as nossas condições, da Amazônia, das montanhas dos Andes, da região tropical, para melhorar as informações", diz Freitas. METODOLOGIAA Folha de S.Paulo coletou as previsões de temperatura mínima e máxima feitas por cinco serviços de referência e que disponibilizam os próprios dados via interfaces de programação para softwares e aplicativos (APIs). São eles: Accuweather, Climatempo, Inmet, Inpe e Weather Channel. As estimativas foram então comparadas às temperaturas oficiais verificadas nas estações do Inmet. Para cada data de medição, a análise considerou as previsões feitas nos três dias anteriores (24, 48 e 72 horas). A taxa final corresponde ao percentual de acertos em relação ao total de prognósticos, considerando uma margem de dois graus celsius para mais ou para menos. Esse modelo premia quem começa a acertar com maior antecedência e foi baseado na metodologia do Forecast Advisor, plataforma de avaliação dos canais meteorológicos dos Estados Unidos e do Canadá. O levantamento foi realizado entre os dias 1° e 30 de novembro deste ano. Boa Vista (RR), Natal (RN), Maceió (AL) e Recife (PE) foram excluídas da análise porque não tiveram dados suficientes registrados pelas estações do Inmet no período. Folhapress

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Batida entre caminhão e ônibus de turismo deixa 25 pessoas mortas e cinco feridas

08 de janeiro de 2024, 10:20

A maioria das vítimas era de Jacobina (Foto: Reprodução)

Uma batida entre um caminhão e um ônibus de turismo deixou 25 pessoas mortas e 5 feridas na noite de domingo, 07, na BR-324, em trecho da cidade de São José do Jacuípe, no norte da Bahia, a cerca de 290 km de Salvador. Segundo informações do coordenador da Brigada Anjos Jacuipenses, Lucival Souza, que atuou no resgate das vítimas, o acidente aconteceu por volta das 22h30, no km 381, próximo da cidade de Gavião, no sentido de Jacobina. As 25 vítimas que morreram são: 22 pessoas que estavam no ônibus e três no caminhão. 24 delas morreram no local do acidente e uma após ser levada para um hospital da região. Entre elas estão homens, mulheres, gestante, crianças e adolescentes. Ainda não há informações sobre o que causou a batida. O caminhão transportava mangas. A Brigada Anjos Jacuipenses informou que uma das vítimas feridas foi levada para o hospital da cidade de Capim Grosso e as outras cinco para uma unidade de saúde de Nova Fátima. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que algumas das vítimas foram transferidas para hospitais de Salvador e Feira de Santana. Não há detalhes sobre o estado de saúde delas. De acordo com a PRF, a pista, por volta das 6h30 desta segunda-feira, 08, seguia interditada. Os passageiros do ônibus passaram o final de semana na praia de Guarajuba, distrito turístico de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, e tinham Jacobina, onde moravam, como destino. Em nota, a Prefeitura de Jacobina lamentou o acidente e informou decretou três dias de luto oficial no município. Afirmou ainda que organiza um velório coletivo no ginásio de esportes municipal. Ainda não há previsão de data e horário. A gestão municipal afirmou ainda que também atua para agilizar a liberação e transferência dos corpos para Jacobina. G1

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

O pequeno truque que vai ajudar a liberar espaço no celular

05 de janeiro de 2024, 11:41

Está presente tanto para celulares Android quanto para iOS (Foto: Reprodução)

Se você quer liberar espaço no armazenamento do seu celular Android ou iOS, é provável que queira dar uma olhada na galeria de fotos e vídeos, para ver quantas fotos e vídeos podem estar ocupando espaço precioso. Se fizer isso, você vai certamente reparar na quantidade de fotos duplicadas, que resultam daquelas situações em que você decide tirar várias fotos na esperança de conseguir usar pelo menos uma delas. A verdade é que você só precisa de uma dessas fotos duplicadas para lembrar aquele momento, então você pode eliminar as outras sem culpa, para ter mais espaço de armazenamento. Se você pretende seguir em frente com essa iniciativa, mostramos abaixo como eliminar as fotos duplicadas que você tem no seu dispositivo Android e iOS. Android Para começar, você deve ir até o aplicativo Files da Google e tocar no ícone Limpar. Se houver fotos duplicadas, aparecerá uma notificação onde você pode apagá-las. Você também pode apagar todas as fotos duplicadas selecionando todos os arquivos, o que poupará o trabalho de selecionar as fotos manualmente. iOS Se você tiver um iPhone, precisará ir ao aplicativo Apple Photos e ir para a área dedicada a Álbuns, onde encontrará a opção Duplicados. Se você tiver fotos ou vídeos duplicados, poderá vê-los em ordem cronológica e, ao encontrar uma opção chamada Mesclar, você poderá manter a foto/vídeo com melhor qualidade. Assim, as outras imagens duplicadas serão apagadas automaticamente. Aqui estão as etapas detalhadas para cada sistema operacional: Android Abra o aplicativo Files da Google.Toque no ícone Limpar.Toque em Fotos duplicadas.Selecione as fotos duplicadas que você deseja excluir.Toque no botão Excluir. iOS Abra o aplicativo Apple Photos.Toque em Álbuns.Toque em Duplicados.Toque em Mesclar para manter a foto/vídeo com melhor qualidade.Dicas adicionais Se você tiver um celular Android com muito espaço livre, pode optar por não excluir as fotos duplicadas. No entanto, se você estiver ficando sem espaço, essa é uma boa maneira de liberar alguns gigabytes. Se você tiver um iPhone, você também pode usar um aplicativo de terceiros para excluir fotos duplicadas. Existem vários aplicativos disponíveis na App Store que podem fazer isso de forma rápida e fácil. Tech/Notícias ao Minuto

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Integração entre universidade e escolas estaduais fortalece a Educação Básica

05 de janeiro de 2024, 11:30

Um exemplo é a parceria entre a Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) e o Colégio da Polícia Militar Rômulo Galvão (CPMRG), em Ilhéus (Foto: SEC/BA)

Por meio de uma aliança educacional, fomentada pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia, universidades públicas da Bahia desenvolvem atividades em conjunto com unidades escolares para fortalecer a Educação Básica. Essa colaboração otimiza recursos, estratégias pedagógicas e infraestrutura, visando elevar a qualidade do ensino em todas as etapas. Um exemplo é a parceria entre a Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) e o Colégio da Polícia Militar Rômulo Galvão (CPMRG), em Ilhéus, que acontece desde 2015, e desencadeou, através do Departamento de Ciências Exatas, um treinamento olímpico para ajudar os estudantes na segunda fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). A partir das Oficinas de Matemática Experimental surgiu a ideia de treinar os discentes do CPMRG para participarem da segunda fase da OBMEP. O treinamento tem sido essencial para preparar os alunos que enfrentam os desafios complexos da prova. O vice-diretor do Departamento de Ciências Exatas da UESC, Nestor Centurion, explicou como funciona a participação da universidade na preparação dos estudantes. “Em 2023, juntamos cinco professores da área de Matemática da UESC e dois discentes de bacharelado para treinar os alunos para a segunda fase da OBMEP. Em conjunto com um professor de Matemática da escola, trabalhamos com esses meninos em três sábados e focamos no perfil dissertativo das questões. Percebemos que as discussões tiveram êxito, o nível de raciocínio e de escrita foram melhorando ao longo dessas três aulas e vimos os resultados através das premiações recebidas pelos alunos”. Ao conquistarem medalhas regionais e nacionais, esses alunos posicionaram o CPMRG como a única escola pública não seletiva da Bahia que ficou entre as sete instituições com maior pontuação do país, levando em consideração os 15 grupos de competição. Dos 1.200 inscritos, 66 avançaram para a segunda fase, resultando em 8 medalhas nacionais, 16 regionais e 20 menções honrosas, envolvendo estudantes do 6º ano ao Ensino Médio. O professor de Matemática do CPMRG de Ilhéus, Eudson Cardoso, compartilhou o papel da escola nesse processo. “Aqui na escola não focamos somente na Matemática, mas tentamos trazer a interdisciplinaridade para sala de aula. Conseguimos agregar várias áreas do conhecimento, mostrando para os alunos que a matemática está inserida em várias outras disciplinas, como português, história e geografia. Acho que esse é um grande diferencial da nossa escola, nós estamos tentando desmistificar a matéria para os estudantes e mostrar não só o conteúdo, mas que é bem fácil de aprender”, disse. Iago Alves Dias, 14 anos, é o primeiro ilheense a receber uma Medalha de Ouro Nacional na OBMEP. Seu percurso destaca o impacto positivo da integração entre Ensino Superior e Educação Básica, fortalecendo a educação no cenário nacional. "Dos três treinamentos oferecidos pela UESC eu participei de dois. Os professores da universidade explicavam o assunto de uma forma mais fácil de ser entendida e revelavam visões sobre a matemática que eu e outros colegas nunca tínhamos visto. Eu achava que eu iria ganhar uma medalha de bronze na OBMEP e quando eu ganhei a medalha de ouro foi uma sensação muito boa, pois era uma prova que eu achava muito difícil. Ficar nessa posição foi incrível pra mim e eu agradeço muito aos professores da CMPRG e da UESC”, afirmou. Além do ouro OBMEP, Iago também se destacou outras olimpíadas e competições, conquistando o primeiro lugar na Competição Gênios da Ciência, da Fundação Internacional Siemens (Alemanha), nos anos de 2021 e 2022 e nas Olimpíadas Brasileira de Astronomia e Astronáutica (2021, 2022 e 2023); de Matemática do Sul da Bahia (2022 e 2023); e Nacional de Eficiência Energética (2022). Recebeu a medalha de prata na Olimpíada do Bicentenário da Independência do Brasil (2022); e medalha de bronze na Mostra Brasileira de Foguetes. Também conquistou alguns títulos, como o de Cientista cidadão da NASA, nos projetos Imagens do Céu Profundo (LCO e MCTI) e Caça aos Asteroides. No CPMRG de Ilhéus, foi promovido a Segundo Sargento, recebendo a medalha de ouro e o primeiro lugar em mérito intelectual e maior nota da escola; a Subtenente do Colégio, conquistando a medalha de prata e o segundo lugar em mérito intelectual e segunda maior nota da escola; e monitor bolsista do programa Educa Mais Bahia, atuando na área de Matemática. Ascom/SEC - BA

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Você sabia que os copos decorados contêm altos níveis de cádmio e chumbo?

05 de janeiro de 2024, 11:09

Apesar de serem bem nostálgicos e belos enfeites de decoração, o principal perigo dos objetos de vidro decorados está na composição das tintas (Foto: Reprodução)

Praticamente todo brasileiro já teve em casa um daqueles copos enfeitados com um desenho, seja de requeijão, goiabada ou qualquer outro tipo. E caso você ainda guarde um deles no seu armário, é bom ter cuidado, pois eles podem ser tóxicos à saúde, com altos níveis de cádmio e chumbo em sua composição. Essa informação foi divulgada pelo pesquisador Dr. Andrew Turner, da Universidade de Plymouth, do Reino Unido. Perigo ao alcance da boca Caso tenha algum copo decorado, é bom deixá-lo apenas como objeto decorativo (Fonte: Helissa Grundemann/Shutterstock/Reprodução) Durante o seu estudo, Turner realizou 197 testes em um total de 72 produtos de vidro, tanto novos quanto de segunda mão. A leva incluia modelos variados de copos, taças de cerveja e jarras. Nos experimentos, o pesquisador identificou a presença de chumbo em 139 objetos analisados, enquanto o cádmio estava em 134. Esse material não foi encontrado apenas nas superfícies dos vidros, mas também nas bordas em que os lábios tocam. Essa área, inclusive, com uma concentração até 1000 vezes acima do nível de segurança. Para o pesquisador, provavelmente o que acontece é que os flocos de tinta acabam se soltando durante o uso, fazendo com que tais substâncias sejam ingeridas no dia a dia. "A presença de elementos perigosos na pintura e no esmalte de vidro decorado tem implicações óbvias tanto para a saúde humana como para o meio ambiente. Por isso, foi uma verdadeira surpresa encontrar níveis tão elevados de chumbo e cádmio, tanto na parte externa do vidro como em torno da borda", comentou Turner.  "Existem riscos genuínos para a saúde pela ingestão de tais níveis das substâncias durante um período prolongado, então este é claramente um problema que a indústria internacional de produtos de vidro precisa resolver com urgência", avaliou o pesquisador. O problema está nas tintas (Fonte: Getty Images) Apesar de serem bem nostálgicos e belos enfeites de decoração, o principal perigo dos objetos de vidro decorados está na composição das tintas. No caso do chumbo, ele é encontrado em praticamente todas as cores, enquanto o cádmio está mais presente no esmalte vermelho. Um dado importante é que as concentrações de chumbo variaram entre cerca de 40 a 400.000 partes por milhão (ppm), enquanto as quantidades de cádmio variaram entre 300 a 70.000 ppm. Para comparação, o Escritório Norte-Americano de Avaliação de Riscos Ambientais à Saúde indica que os limites para a área dos lábios de vidros decorados são de 200 ppm para o chumbo e 800 ppm para o cádmio. "Dado que alternativas mais seguras estão disponíveis para a indústria, os resultados globais deste estudo são surpreendentes e preocupantes," acrescentou o Dr. Turner. Mega Curioso

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Homem leva cobertor de hotel e devolve 30 anos depois: “Muito arrependido”

05 de janeiro de 2024, 10:51

Homem devolveu cobertor em SC após 30 anos (Foto: Reprodução)

Um homem devolveu um cobertor a um hotel em Fraiburgo, Santa Catarina, na quarta-feira (3), mais de 30 anos depois de o ter levado. Junto ao objeto, deixou uma carta onde explicou os motivos do furto e manifestou-se "muito arrependido pelo dano causado". A carta, divulgada pelo Hotel Fraiburgo, começa com o homem explicando que foi "muito bem atendido" no estabelecimento em julho de 1993. Ele conta que decidiu levar o cobertor de "forma leviana" para que pudesse dormir com a namorada da época no carro durante uma viagem pelo Brasil.https://googleads.g.doubleclick.net/pagead/ads?gdpr=0&client=ca-pub-5990868310294203&output=html&h=280&adk=276878208&adf=2881377665&pi=t.aa~a.2216343729~i.6~rp.4&w=930&fwrn=4&fwrnh=100&lmt=1704462935&num_ads=1&rafmt=1&armr=3&sem=mc&pwprc=8286682711&ad_type=text_image&format=930x280&url=https%3A%2F%2Fwww.noticiasaominuto.com.br%2Fbrasil%2F2101196%2Fmuito-arrependido-homem-devolve-cobertor-a-hotel-30-anos-depois&ea=0&fwr=0&pra=3&rh=200&rw=929&rpe=1&resp_fmts=3&wgl=1&fa=27&uach=WyJXaW5kb3dzIiwiMTUuMC4wIiwieDg2IiwiIiwiMTIwLjAuNjA5OS4xMzAiLG51bGwsMCxudWxsLCI2NCIsW1siTm90X0EgQnJhbmQiLCI4LjAuMC4wIl0sWyJDaHJvbWl1bSIsIjEyMC4wLjYwOTkuMTMwIl0sWyJHb29nbGUgQ2hyb21lIiwiMTIwLjAuNjA5OS4xMzAiXV0sMF0.&dt=1704462935625&bpp=1&bdt=1456&idt=-M&shv=r20240103&mjsv=m202401020101&ptt=9&saldr=aa&abxe=1&cookie=ID%3D7d14bc0b9cb7e72a-227dbf35e67f0010%3AT%3D1681735732%3ART%3D1704462925%3AS%3DALNI_MbD6oNrjrMSOt1lW1LTjpZa-oyThg&gpic=UID%3D000009f3a9674f08%3AT%3D1684760447%3ART%3D1704462925%3AS%3DALNI_Ma57obWD5JHOSvsjYh1wtUTyIiPEg&prev_fmts=0x0%2C288x250&nras=2&correlator=7591339338754&frm=20&pv=1&ga_vid=2062876234.1649098852&ga_sid=1704462934&ga_hid=1215554701&ga_fc=1&ga_cid=360892666.1651494422&u_tz=-180&u_his=26&u_h=864&u_w=1536&u_ah=816&u_aw=1536&u_cd=24&u_sd=1.25&dmc=4&adx=55&ady=1687&biw=1519&bih=695&scr_x=0&scr_y=100&eid=44759876%2C44759927%2C44759837%2C31080114%2C44809530%2C95321228%2C31078663%2C31078665%2C31078668%2C31078670&oid=2&pvsid=292741973070510&tmod=1952751300&uas=0&nvt=1&ref=https%3A%2F%2Fwww.noticiasaominuto.com.br%2F&fc=1408&brdim=0%2C0%2C0%2C0%2C1536%2C0%2C1536%2C816%2C1536%2C695&vis=1&rsz=%7C%7Cs%7C&abl=NS&fu=128&bc=31&td=1&psd=W251bGwsbnVsbCwibGFiZWxfb25seV8zIiwxXQ..&nt=1&ifi=10&uci=a!a&btvi=1&fsb=1&dtd=41 "Foi uma aventura que realizamos. Éramos jovens, apaixonados e com poucos recursos. Mas com muita vontade de conquistar novos lugares", explicou. O homem diz que, ao longo dos anos, sempre se sentiu mal por ter furtado o cobertor. Ele decidiu devolvê-lo após ver uma notícia sobre o caso em um jornal local. "Estou muito arrependido pelo dano causado. Espero que o hotel possa perdoar-me", escreveu. O hotel disse que o cobertor foi entregue por um homem "muito envergonhado", na tarde de quarta-feira. "O que se leva dessa vida, é vida que se leva! Somos honrados por de alguma maneira fazer parte dessa história e felizes pelo propósito que se cumpriu", disse o hotel em uma nota no Instagram. A história do homem que devolveu o cobertor 30 anos depois de furtá-lo chamou a atenção nas redes sociais. O caso foi compartilhado por milhares de pessoas e recebeu muitos comentários positivos. Notícias ao Minuto

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Padre decepa o próprio pênis após surto psicótico por picada de carrapato

05 de janeiro de 2024, 10:07

O padre, que não teve sua identidade revelada, estava programado para participar de uma reunião com fiéis da paróquia quando não apareceu (Foto: Reprodução)

Um padre na República Tcheca foi encontrado desacordado em seu quarto com o pênis decepado e uma faca ao lado dele, após um surto psicótico causado por uma picada de carrapato. O padre, que não teve sua identidade revelada, estava programado para participar de uma reunião com fiéis da paróquia quando não apareceu. Os fiéis preocupados foram até seu quarto e o encontraram desacordado. Uma investigação inicial revelou que o padre havia sido picado por um carrapato. A picada causou uma infecção viral que pode ter levado a um surto psicótico, segundo o jornal tcheco Blesk. Os surtos psicóticos causados por picadas de carrapato são raros, mas podem ocorrer. Os sintomas podem incluir delírios, alucinações e comportamento violento. A doença é transmitida principalmente pela picada de carrapatos infectados. Também pode ser transmitida pelo consumo de leite não-pasteurizado de animais doentes. No Reino Unido, o primeiro caso de encefalite transmitida por carrapatos foi confirmado em abril de 2023. A existência de carrapatos contaminados já era conhecida, mas infecções nunca haviam sido confirmadas. A Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido (UKHSA) recomenda que as pessoas tomem cuidado com carrapatos, utilizando roupas compridas e medidas de proteção em áreas onde esses animais podem ser encontrados, como campos, fazendas e prados. Notícias ao Minuto

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Territórios quilombolas são as áreas menos desmatadas do país

05 de janeiro de 2024, 09:54

Em 38 anos, comunidades perderam 4,7% de vegetação nativa (Foto: Agência Brasil)

Os territórios quilombolas brasileiros figuram na lista de áreas com menor desmatamento do país. Segundo levantamento divulgado na quarta-feira (13) pelo MapBiomas, no período de 1985 a 2022, a perda de vegetação nativa nesses territórios foi de 4,7%, enquanto áreas privadas registraram porcentagem de 25%. Conforme ressalta o MapBiomas, foram destruídos 240 mil hectares de vegetação nativa, ao longo dos 38 anos analisados. Territórios quilombolas titulados ou com processo de titulação em andamento totalizam 3,8 milhões de hectares, que correspondem a somente 0,5% do território nacional. De acordo com o MapBiomas, há bastante diferença entre o que se nota de perda de vegetação nativa, ao se comparar territórios já titulados e os que têm titulação pendente. No período observsado para o levantamento, os primeiros perderam 3,2%, contra 5,5% da segunda categoria. Em média, acrescenta o MapBiomas, as comunidades ocupam 14% das áreas com atividades humanas. A vegetação nativa dos territórios quilombolas concentra-se principalmente na Amazônia (73%), no Cerrado (12%) e na Caatinga (10%). Entre 1985 e 2022, os territórios quilombolas da Caatinga foram os que mais viram a vegetação nativa desaparecer (72,6 mil hectares). Em seguida, vêm os da Amazônia (58,4 mil hectares) e os do Cerrado (36,7 mil hectares). Na Mata Atlântica, ocorreu o inverso: houve um ganho de 7,8 mil hectares. A maioria dos territórios quilombolas (181) está localizada na Amazônia. Atrás, estão a Mata Atlântica (136), Caatinga (94), Cerrado (63) e Pampa (20). A Amazônia também totaliza a maior área, com 2,5 milhões de hectares, vindo à frente da Caatinga (550 mil hectares) e do Cerrado (500 mil hectares), que  aparecem em segundo e terceiro lugar, respectivamente. A Mata Atlântica e o Pampa somam 278 mil e 6,5 mil hectares. Agência Brasil

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

BA: destino turístico proíbe uso de animais para transporte após morte de cavalo

05 de janeiro de 2024, 09:21

Medida ocorreu após viralizar vídeo de cavalo morto, compartilhado pela ativista Luisa Mell (Foto: Reprodução)

A prefeitura de Cairu, município ao qual pertence o destino turístico de Morro de São Paulo, na Bahia, proibiu o uso de veículos de tração animal e a exploração de animais para o transporte. De acordo com o decreto publicado nesta quinta-feira, 4, não podem mais ser utilizadas "carroças, charretes e outros meios de transporte similares". A prefeitura afirma ainda que promoverá diálogos com as representações de transportes que utilizam tração animal e demais representações, para construção de solução definitiva e segura para a resolução da questão. A medida foi tomada após viralizar um vídeo em que um cavalo morre na praia da ilha. As imagens foram compartilhadas pela ativista e influenciadora Luisa Mell, que celebrou a publicação do decreto. "Vitória da causa animal!", escreveu ela, que pediu ajuda para que a mesma medida seja adotada em Caraíva, outro famoso destino baiano. Morro de São Paulo pode ser acessada apenas por via marítima e, por isso, não há automóveis na ilha. Os veículos de tração animal costumam ser usados para o transporte de pessoas e de materiais na região. Terra

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

MEI: contribuição sobe em 2024; veja o que muda

05 de janeiro de 2024, 09:05

A contribuição previdenciária é um dos tributos que os MEIs precisam pagar todos os meses (Foto: Reprodução)

Com o reajuste do salário-mínimo para R$ 1.412, o valor da contribuição previdenciária dos Microempreendedores Individuais (MEIs) também aumentou. A contribuição previdenciária é um dos tributos que os MEIs  precisam pagar todos os meses. De acordo com o Sebrae, a contribuição é destinada à Previdência Social e garante benefícios como aposentadoria, auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, auxílio-reclusão, pensão por morte e salário-maternidade. O valor da contribuição previdenciária do MEI em geral passou de R$ 66 para R$ 70,60. Já o valor da contribuição previdenciária do MEI caminhoneiro passou de R$ 158,40 para R$ 169,44. A contribuição previdenciária do MEI é paga no Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), que também cobra os impostos devidos pelos MEIs. Para os MEIs que exercem atividades sujeitas ao ICMS (comércio e indústria), o DAS tem um acréscimo de R$ 1 por mês. Para atividades sujeitas ao ISSQN (prestador de serviços), o acréscimo é de R$ 5. Os empreendedores que realizam os dois tipos de atividade precisam pagar os dois impostos, desembolsando R$ 6 a mais na contribuição mensal. Assim, em 2024, o MEI em geral pagará mensalmente entre R$ 71,60 e R$ 76,60, a depender da sua atividade. Já no caso do MEI Caminhoneiro, os valores são os seguintes: Municipal: R$ 174,44Fora do município (intermunicipal, interestadual, internacional): R$ 170,44Produtos perigosos: R$ 175,44Mudanças: R$ 175,44 O DAS vence todo dia 20 de cada mês. Ele pode ser emitido diretamente no Portal do Simples Nacional ou pelo App MEI, disponível para iOS e Android. Há opção de pagar por boleto, PIX, débito automático, entre outras formas. Notícias ao Minuto

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Ovos brancos, azuis, vermelhos… Existe diferença entre eles?

04 de janeiro de 2024, 14:40

Um estudo da revista científica Nature, Ecology and Evolution, divulgado pela Superinteressante, identificou que o clima do habitat das aves influencia na cor dos seus ovos. (Foto: Reprodução)

Nas prateleiras dos supermercados existem muitas opções de ovos: caipira, orgânico, de granja e também de cores variadas: branco, azul, vermelho… Afinal, existe diferença entre eles? Qual é o melhor para consumir? Considerado um alimento completo para as pessoas, todos os tipos são nutritivos, a diferença está na raça e nas cores das penas das galinhas. As que possuem coloração marrons produzem ovos avermelhados ou marrons. Já as de penas claras têm ovos brancos. Algumas raças de galinhas com penugens acizentadas e marrons também podem ter ovos azulados ou esverdeados. A Araucana, originária do Chile, coloca ovos azuis e a raça Azur é uma linhagem de aves de origem francesa, criada por uma empresa de reprodução animal com galinhas que botam ovos exclusivamente dessa cor. Ela é definida como híbrida, pois passou por aprimoramento genético para possuir suas características atuais.  "A princípio, todos os ovos são brancos e ganham cor à medida que passam pelo oviduto da galinha, que é o órgão de estrutura tubular que liga o ovário da ave à cloaca, a cavidade por onde sai o ovo. A casca é formada no útero, na chamada glândula da casca e, quase no final do processo, é liberado um pigmento que a colore. Quando há altas concentrações dessa substância, chamada ovoporfirina, são obtidos ovos vermelhos, por exemplo.", explica o médico nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia). Ovo azul caipira da Granja Lothário Wiebusch. Essa espécie possui uma tonalidade de azul esverdeado e vem de uma linhagem especial de galinha chamada Azur, de genética francesa Ovo azul caipira da Granja Lothário Wiebusch. Essa espécie possui uma tonalidade de azul esverdeado e vem de uma linhagem especial de galinha chamada Azur, de genética francesa - Foto: Reprodução/Facebook/Mercado Milanezi Além disso, um estudo da revista científica Nature, Ecology and Evolution, divulgado pela Superinteressante, identificou que o clima do habitat das aves influencia na cor dos seus ovos. Os pesquisadores concluíram que os pássaros de regiões mais quentes botam ovos mais claros, enquanto as regiões mais frias possuem ovos mais escuros. O estudo sugere que a tonalidade da casca ajuda a preservar a temperatura. A tonalidade escura consegue absorver pouca luz solar, consequentemente, calor, o que protege por mais tempo o ovo. Já nos locais quentes, não há necessidade de absorver tanto calor, por isso as tonalidades variam das mais claras aos marrons. Não há diferença nutricional Do ponto de vista nutricional, não há diferença entre ovos brancos e os vermelhos, ambos são igualmente ricos em proteínas, vitaminas e sais minerais. A cor da gema do ovo é o que tem ligação com a alimentação da galinha. "De qualquer forma, quanto aos benefícios para a saúde, eles possuem a mesma quantidade de proteínas, vitaminas e sais minerais. O que pode variar é o tamanho", conta o nutrólogo. Os ovos caipiras são chamados assim devido à criação mais natural das galinhas, que não ficam presas em gaiolas e têm um espaço maior para circular, além de ter uma alimentação diferenciada e que não interfere diretamente em seu crescimento.  Já os ovos orgânicos são originados de uma criação caipira de uma galinha com uma alimentação restrita a ingredientes de procedência orgânica e sem transgênicos. Rico em vitamina A e E, vitaminas do complexo B, além de minerais, como selênio, zinco, cálcio e fósforo, os ovos oferecem diversos benefícios para a saúde, como prevenção da diabetes e de doenças cardiovasculares, e diminuição do risco de osteoporose. "Por ter significativa quantidade de antioxidantes, compostos que combatem os radicais livres, o ovo ajuda na prevenção do envelhecimento precoce. E, por ser rico em proteínas, também ajuda na produção de músculos, favorecendo o ganho de massa muscular", diz o médico. Quantidade ideal Sobre a quantidade de consumo de ovos, Durval Filho afirma que esse tema vem sendo modificado com as evidências científicas. "Atualmente, as recomendações quanto ao consumo variam, mas em geral, comer até 14 ovos por semana (2 por dia) é considerado seguro para a maioria das pessoas", diz. O ovo é contraindicado nos casos de alergia a albumina, que é a proteína presente na clara do ovo. Como escolher os ovos no supermercado? Na hora de escolher o melhor produto para consulo, o profissiona alerta que m cuidado essencial é evitar ovos com cascas danificadas. "A presença de rachaduras ou trincos pode oferecer riscos à saúde. Importante também priorizar os que possuem selos de certificação, como o do Serviço de Inspeção Federal (SIF) e do Ministério da Agricultura (MAPA), por exemplo. Sempre observar a data de fabricação e a validade do produto, pois é um alimento muito perecível", orienta. Os cuidados com o ovo também devem ser mantidos em casa e no preparo: Não se deve lavar a casca para não retirar a película protetora.  Devem ser mantidos na geladeira, de preferência, na embalagem original. Não se deve deixá-los na porta da geladeira, pois nesse espaço há uma variação térmica e isso pode aumentar o risco de contaminação do alimento. Terra

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Humanos e robôs têm viagem marcada para a Lua em 2024

04 de janeiro de 2024, 13:18

A tripulação, formada pelos americanos Reid Wiseman, Victor Glover e Christina Koch e o canadense Jeremy Hansen, já está treinando para a excursão, que será conduzida a bordo de uma cápsula Orion, impulsionada pelo foguete SLS (Foto: Reprodução)

 Este ano será da Lua -e das luas. Além de várias missões não tripuladas a nosso satélite natural, 2024 poderá terminar com a primeira viagem humana às imediações lunares desde o fim da missão Apollo 17, em 1972. De quebra, dois países ambicionam despachar sondas para explorar luas de Marte e de Júpiter. De todos os lançamentos previstos para os próximos 12 meses, o mais incerto mesmo é o da Artemis 2, histórica missão que levará quatro astronautas a uma jornada de dez dias em um contorno da Lua. A tripulação, formada pelos americanos Reid Wiseman, Victor Glover e Christina Koch e o canadense Jeremy Hansen, já está treinando para a excursão, que será conduzida a bordo de uma cápsula Orion, impulsionada pelo foguete SLS. Ambos tiveram um teste não tripulado bem-sucedido em 2022, pavimentando o caminho para o voo com tripulação. Foi preciso resgatar equipamentos usados nessa missão inaugural para uso no segundo voo, o que tornou o desafio de preparar o lançamento para 2024 maior. Mas a Nasa diz que, até o momento, as coisas estão caminhando conforme o cronograma para um lançamento a partir de novembro deste novo ano. Trata-se, contudo, de uma ambição. Se houver atrasos daqui até lá, é bem possível que o histórico retorno de humanos ao espaço profundo, após as missões lunares conduzidas entre 1968 e 1972, fique para 2025. Em paralelo, há uma corrida para deixar tudo pronto para a missão Artemis 3, que em tese deve levar uma tripulação à superfície lunar. O calendário da Nasa põe essa missão no fim de 2025, mas avaliações independentes sugerem que é mais provável que ela seja atrasada em dois anos, para 2027. Os dois grandes entraves são o desenvolvimento dos novos trajes espaciais (sob a responsabilidade da empresa Axiom) e do veículo que levará os astronautas à superfície (ao encargo da SpaceX). A empresa de Elon Musk está trabalhando o mais rápido que pode em seu veículo Starship, que realizou dois lançamentos apenas parcialmente bem-sucedidos em 2023, mas precisa atingir alta confiabilidade antes que possa cumprir seu papel no programa Artemis. Trata-se do foguete mais poderoso já desenvolvido, e a companhia terá demonstrar não só que ele voa a contento, mas que pode ser reabastecido em órbita e é capaz de sobreviver à reentrada na atmosfera terrestre. O ano de 2024 sem dúvida verá avanços nessa direção, até porque começa a haver pressa entre os americanos -o programa espacial chinês promete colocar astronautas no solo lunar antes de 2030. A LUA PARA OS ROBÔS Enquanto não se pode levar gente até a superfície da Lua, temos de nos contentar com robôs. E 2024 será um ano eletrizante para a exploração lunar por meio de sondas. Um dos postulantes a realizar uma alunissagem neste ano é o Slim, módulo de pequeno porte desenvolvido pela Jaxa (agência espacial japonesa) para demonstrar pouso de alta precisão. Lançado em 2023, ele fará uma tentativa de descer ao solo lunar em 19 de janeiro. Nesse meio-tempo, os dois primeiros "carretos" contratados pela Nasa junto a startups espaciais devem também pegar o caminho da Lua. O módulo Peregrine, da empresa Astrobotic, deve partir no dia 8 de janeiro, impulsionado pelo primeiro lançamento do Vulcan, novo foguete da empresa americana United Launch Alliance (ULA). Já o Nova-C, da empresa Intuitive Machines, parte no dia 13, a bordo de um Falcon 9 da SpaceX, e deve chegar lá primeiro, para tentar o pouso entre os dias 19 e 21. O Peregrine passará um mês em órbita antes de se encaminhar para o chão. Além de japoneses e americanos, também haverá presença chinesa na Lua. Em maio, parte a missão Chang'e 6, que promete mais uma realização inédita e histórica: o retorno de amostras provenientes do lado oculto da Lua, que não pode ser visualizado aqui da Terra. Tem tudo para dar certo: afinal, os chineses já foram os primeiros a pousar no lado afastado, com a Chang'e 4, e realizaram com sucesso um retorno de amostras do hemisfério próximo, com a Chang'e 5. A nova missão combinará os dois sucessos em um. OUTRAS LUAS O ano também será marcado pelo início de duas jornadas interplanetárias fascinantes. Japão e EUA estão quase prontos para lançar espaçonaves não tripuladas para explorar luas de Marte e de Júpiter, respectivamente. A MMX (Martian Moons eXploration) fará um mapeamento completo dos dois pequenos satélites naturais marcianos, Fobos e Deimos, e trará uma amostra do maior deles para análise por laboratórios da Terra. É uma missão bastante ambiciosa, mas a Jaxa tem experiência com projetos similares, depois de ter conduzido com sucesso as sondas Hayabusa e Hayabusa2 para colher amostras de asteroides e trazê-las à Terra. Fobos não é muito diferente de um asteroide, o que torna o desafio quase equivalente. A partida deve acontecer em setembro, com uma chegada a Marte em 2025 e um retorno à Terra em 2029. O projeto mais ambicioso, contudo, é o da Nasa. A Europa Clipper, desenvolvida pelo JPL (o Laboratório de Propulsão a Jato da agência), sai a um custo de US$ 5 bilhões. Impulsionada por um foguete Falcon Heavy, da SpaceX, ela fará uma longa jornada. Partindo em outubro de 2024, chegará a Júpiter em abril de 2030. Depois de entrar em órbita dele, deve fazer sucessivos sobrevoos de Europa, a intrigante lua joviana que possui um oceano de água líquida sob sua crosta de gelo -um dos lugares mais promissores do Sistema Solar para a busca por vida extraterrestre. O que ela encontrará por lá? Teremos de esperar para saber. Mas a grande aventura começa agora. Folhapress

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Boas Festas!

VÍDEOS