Associações de Jornalismo defendem liberdade e a Justiça Eleitoral

02 de agosto de 2022, 09:08

ANJ, Abert e Aner divulgaram carta (Foto: Reprodução)

Associações que representam empresas de jornalismo assinaram uma carta em defesa da liberdade de imprensa, da democracia e do processo eleitoral. O documento, divulgado nesta segunda-feira, destaca que a "missão jornalística" só pode ser levada aos brasileiros com abrangência e transparência em ambiente de liberdade política, solidez das instituições e respeito à Constituição. "Com base em seus princípios de defesa das liberdades de imprensa, de opinião e informação, as entidades da comunicação abaixo subscritas vêm a público reafirmar seu compromisso com o Estado de Direito e as decisões soberanas das eleições, referendadas por uma Justiça Eleitoral cuja atuação tem sido reconhecida internacionalmente", afirma. O documento, assinado pela Associação Nacional de Jornais, pela Associação Nacional de Editores de Revistas e pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, é divulgado na esteira de outras cartas em defesa da democracia que vieram à tona nos últimos dias. Na semana passada, um movimento empresarial, coordenado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Fiesp), em defesa da democracia foi assinado por grandes investidores, empresários e representantes da sociedade civil. Outra carta, articulada por juristas e pela Faculdade de Direito da USP , já recebeu mais de 340 mil assinaturas, incluindo economistas, artistas, políticos e representantes da sociedade civil alinhados com diversos espectros políticos. Os dois documentos devem ser lidos em evento marcado para o dia 11 de agosto, no Largo do São Francisco, onde fica localizada a Faculdade de Direito da USP. O Globo

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Um em cada 4 adolescentes brasileiros faz uso excessivo de videogame, diz estudo

01 de agosto de 2022, 15:48

O uso excessivo de jogos online leva ao desestímulo de atividades escolares e sociais, e causa sintomas de abstinência quando retirados (Foto: Reprodução)

m em cada quatro adolescentes brasileiros faz uso excessivo de jogos de videogame, segundo pesquisa do Instituto de Psicologia (IP) da Universidade de São Paulo (USP). Conforme a amostragem, mais de 85% deles jogam videogame e 28% desse público atingiram os critérios do Transtorno de Jogo pela Internet (TJI), recentemente classificado como doença pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Esse problema entre jovens brasileiros é maior do que em todos os países que já têm pesquisas, onde a média oscila de 1,3% a 19,9%, e precisa ser analisado sob a perspectiva de epidemia, segundo o estudo. Especialistas recomendam que pais e professores controlem o tempo deles em frente às telas. O uso excessivo de jogos online leva ao desestímulo de atividades escolares e sociais, e causa sintomas de abstinência quando retirados, segundo o estudo. Também faz com que o adolescente se isole e tenha comportamento agressivo. O Brasil tem 24,3 milhões de crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos que usam a web, segundo o Comitê Gestor da Internet no Brasil. Conforme a psicóloga Luiza Chagas Brandão, doutora em Psicologia Clínica pelo IP e autora do estudo, o transtorno está descrito no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, material indicado para profissionais da área de saúde mental utilizado em todo o mundo. O manual lista as categorias de transtornos mentais e os seus critérios de diagnóstico, de acordo com a Associação Americana de Psiquiatria. Entre eles estão falta de controle sobre a frequência, intensidade e duração do jogo, prioridade crescente dada à atividade, fazendo que o jogo tenha precedência sobre outros interesses da vida e atividades diárias e continuação ou escalada da prática de jogar, apesar da ocorrência de consequências negativas. "Percebi um aumento da procura por ajuda psicológica por causa de problemas envolvendo uso excessivo de videogames por essa população (crianças e adolescentes), o que me motivou a desenvolver o estudo. Quanto mais fui pesquisando, mais fiquei intrigada com o poder que esses dispositivos têm sobre o comportamento, e como a presença deles nos quartos dos adolescentes modifica profundamente a relação deles com o mundo, consigo próprios, com seus amigos e com seus familiares", disse. A doméstica Gilza Evangelista, de 37 anos, moradora de Sorocaba, vê com preocupação o tempo que o filho R., de 13 anos, gasta com os jogos no celular. "Ele fica nos jogos de oito a nove horas por dia, quase não sai de casa e meu receio é que comece a prejudicar o estudo. Ele vai bem na escola, que é da rede pública, por isso eu tento estabelecer limites, mas é difícil. Às vezes, ele espera que eu durma para continuar jogando à noite." O garoto começou a jogar quando tinha dez anos. "Antes ele usava meu celular, mas como uso no trabalho, tive de comprar um celular para ele. Não sei se foi bom, pois agora não desgruda dos jogos", contou. Para realizar a pesquisa, Luiza usou dados do #Tamojunto 2.0, programa do Ministério da Saúde voltado para a prevenção ao uso de álcool e drogas por adolescentes. A pasta, por sua vez, adaptou ao contexto brasileiro um programa europeu de prevenção escolar ao uso de drogas denominado Unplugged. O programa foi testado por meio de um ensaio controlado entre alunos do 8.º ano de 73 escolas públicas de três cidades: São Paulo, Eusébio (CE) e Fortaleza. Foram 12 aulas desenvolvidas ao longo de um semestre letivo, além de oficinas direcionadas para os pais e responsáveis. A pesquisa de Luiza é composta de dois estudos associados ao #Tamojunto 2.0. O primeiro envolveu 3.939 estudantes e resultou no artigo 'Saúde mental e problemas comportamentais associados ao jogo de videogame entre adolescentes brasileiros', publicado pelo Centro Nacional de Informações sobre Biotecnologia, com sede nos Estados Unidos.Já o segundo estudo contou com 3.658 alunos. Mais de 90% dos participantes tinham entre 12 e 14 anos e cerca de 50% pertenciam à classe média. Ambos os estudos são uma subamostra do programa do ministério, que teve um total de 5.371 participantes. Os estudantes que participaram do #Tamojunto 2.0 responderam a um questionário com 60 perguntas que investigaram uso de drogas, bullying, classe socioeconômica, sintomas psiquiátricos e jogos eletrônicos. O questionário foi respondido de maneira anônima nas salas de aula. A última pergunta era uma adaptação da descrição do Transtorno de Jogo pela Internet encontrada no manual. Ela era composta de nove questões que foram a base para o primeiro estudo. Os adolescentes que respondiam "sim" a, pelo menos, cinco desses itens eram os que tinham um uso de videogame considerado problemático. Já o segundo estudo se pautou nas perguntas: "Você já jogou para esquecer ou aliviar problemas da vida real?". A resposta "sim" para essa questão foi usada como variável para encontrar explicações desse comportamento. "Foi encontrada uma prevalência de 85,85% de adolescentes que jogam videogames, e 28,17% preenchem critérios para uso problemático", detalhou Luiza. Ela lembrou que, no passado, eram usados termos como vício, compulsão e excesso para descrever comportamentos de jogar videogame que levam a prejuízos em diferentes dimensões.Hoje, opta-se pela expressão "uso problemático". Segundo Luiza, esses dados mostram também que, apesar de o uso de videogames no Brasil ser compatível com o mundial, o uso problemático é mais alto que a média de outros países. Uma das hipóteses para isso está na dificuldade de os brasileiros se envolverem com outras atividades pela falta de acesso a serviços de lazer e esportes públicos e pelos altos índices de violência que afetam os encontros presenciais. O filho mais velho da doméstica Gilza, hoje com 20 anos, ainda é adepto de jogos como o 'Free Fire'. Ali, os competidores são liberados para disparar armas de fogo como se todos ao seu redor fossem possíveis alvos. Há também versões que envolvem conversas de conteúdo sexual entre os participantes. Gilza conta que o mais velho costuma se juntar ao adolescente para jogar quando chega do trabalho. "Eu sei que são jogos que não instruem, pois são violentos, as pessoas se matam, praticam corrupção, usam drogas, mas até o mais novo argumenta que tudo o que está nos jogo imita a vida real", disse a mãe. A pesquisa também possibilitou entender quem está mais propenso ao uso problemático. "Entre as características do perfil de estudantes com maior probabilidade de jogar videogames de modo problemático estão: ser do sexo masculino, usuário de tabaco e álcool, praticar ou ser vítima de bullying e ter níveis clínicos de sintomas de hiperatividade, problemas de conduta e de relacionamento entre pares", aponta a psicóloga. O relacionamento entre pares é aquele que acontece entre pessoas com características semelhantes, como a idade e habilidades. Segundo a psicóloga, o uso problemático de videogames, além de afetar o próprio jovem, que deixa de dar atenção a outros aspectos da vida, também afeta quem está ao redor. "Como estamos falando de adolescentes que moram com suas famílias, o uso indiscriminado afeta quem convive com eles. Por exemplo, pode haver um crescimento dos conflitos para que os adolescentes desliguem o jogo, pode ocorrer um afastamento dos amigos e familiares ou aumento de comportamentos agressivos, o que piora os relacionamentos de maneira geral." A pré-adolescente S., de 12 anos, enfrenta o conflito de ideias dos pais, que são separados, sobre os jogos. Enquanto a mãe permite e até incentiva, pois acha que ajuda no raciocínio e no aprendizado do inglês, o pai, representante comercial, restringe o acesso e controla o tempo. "Já houve noite em que ela jogou até as 3 da madrugada e foi difícil tirá-la da cama no outro dia. A gente não sabe quem são os parceiros e entendo que isso é perigoso", disse o pai, de 40 anos, que não foi identificado para não expor a criança. O maior rigor dele em relação ao uso do celular já causou desavenças em relação à guarda compartilhada. "Ela prefere ficar com a mãe, que facilita o uso e até comprou um iphone caro para ela", disse. A família é de classe média e S. estuda em escola particular. À reportagem, a mãe disse que também estabelece limites, não permitindo que a filha única do casal use o celular durante as refeições. Em fins de semana, quando não está com o pai, elas passeiam juntas. Admitiu, no entanto, que a menina é "muito tímida" e, por isso, já recebeu suporte de psicóloga. Uso controlado Para o psicólogo clínico Igor Lins Lemos, especialista em dependências tecnológicas da Universidade de Pernambuco (UPE), tanto o manual psiquiátrico da Associação Americana de Psiquiatria como a OMS categorizam o transtorno de jogos pela internet como transtorno psiquiátrico, mas não estabelecem parâmetros absolutos para a identificação do problema. "Não há um limite de horas em que a gente pode pensar que não há risco, porque existem fatores etiológicos (causas de doenças) que podem ter influência. É necessário observar se a família do garoto tem disfunções a nível comportamental, problemas de relacionamento familiar, brigas, agressões, superproteção, abandono, violência doméstica. Se há alguma base genética de transtorno psiquiátrico, tudo isso deve estar em pauta antes de se pensar, por exemplo, que cada faixa etária tenha um uso delimitado. Quanto mais vulnerabilidade, menor deve ser o uso." Em regra, segundo ele, se recomenda que crianças de zero a dois ou três anos, não façam nenhum uso de telas ou tecnologia, pelos distúrbios que isso pode causar no desenvolvimento dela. "Quando passa dos 4 aos 6 anos, uma hora de uso supervisionado está OK. Dali aos 10 anos, mantém-se uma hora, com mais liberdade. Dos 11 aos 14 anos, duas horas para entretenimento por dia são aceitáveis. No final da adolescência, o adulto jovem pode ter até três horas de uso para os jogos. Não há um limite de horas em que a gente pode pensar que não há risco porque existem aqueles fatores etiológicos que devem ser considerados", disse. O especialista defende que, dependendo da faixa etária, os pais devem usar as funcionalidades do celular para limitar o tempo de uso com jogos. "Antes dos 12 anos, é fundamental que possam usar aplicativos de bloqueio por tempo, como o family link, utilizar controles parentais de conteúdos e sites, ter acesso ao celular usado pelo filho sempre que necessário. Nas escolas, os educadores devem entender que vivemos uma nova dinâmica e o uso de telas, que pode ser uma forma de melhorar o estudo e o aprendizado, também pode ser um modo de adoecimento que está se tornando muito frequente. A terapêutica na escola tende a ser 'usou o celular fora de hora, sai de sala', mas o professor precisa atentar também para as motivações que levaram a pessoa a fazer o uso, se há padrões de comorbidade, se já se tornou dependência e fazer o encaminhamento." O Ministério da Saúde informou que desenvolve o Programa #Tamo Junto, que visa a prevenção ao uso de álcool, tabaco e outras drogas no ambiente escolar. Voltado para adolescentes na faixa etária de 11 a 14, o programa está sendo adaptado para prevenir também o uso excessivo de jogos eletrônicos. Conforme a pasta, estão sendo formados multiplicadores em todos os Estados e no Distrito Federal. A partir da adesão dos municípios, o projeto é aplicado nas escolas. O programa conta com 12 aulas presenciais mais 4 aulas online, em um total de 20 horas/aula de abordagem sobre o uso de drogas, principalmente o álcool, além de orientações sobre uso de celular e outros meios eletrônicos. Os pais ou os responsáveis também participam de três oficinas. É difícil perceber que o adolescente está viciado em videogame, mas os pais podem perceber sinais. "É preciso observar se ele está deixando de procurar outras atividades para ficar mais e mais no celular. Se ele fica triste, irritado ou mal emocionalmente quando você pede para ele se afastar do celular. Se começa a perder qualidade no desempenho de outras tarefas, como trabalhos de escola, ou um hobby que ele tinha", diz a psicóloga Luiza Brandão, pesquisadora da USP. "O que precisamos ficar atentos é para esse balanço jogo-vida, e quanto mais esse balanço estiver pendendo para o jogo, mais há motivo de ficar em alerta." Nesse caso, a abordagem dos pais requer cuidados, segundo ela. "De maneira geral, o que vejo no consultório é que as abordagens costumam gerar bastante reações e podem inclusive intensificar os conflitos familiares. Se o filho ou filha já está passando por um processo psicológico com suporte profissional, essa situação deve ser dividida com esse profissional para que ele faça uma abordagem individualizada. De maneira geral, evitar abordagens que sejam violentas, totalitárias, pautadas em discussões acaloradas. Devemos lembrar que um dos motivos que levam esses jovens para os jogos no celular, como indicou a pesquisa, é para aliviar problemas da vida real. Quanto mais a vida familiar for aversiva, há uma tendência de que esses jovens vão para o jogo", alertou. Segundo ela, uma vida familiar harmoniosa tende a ser mais protetiva para o adolescente. "Começar a sinalizar para o adolescente que ele está ficando mais horas nos jogos, deixando de dormir, acordando cansado por ter passado a noite jogando. Geralmente os jovens tendem a não concordar que estão passando por um momento difícil com o jogo, acham que os pais estão exagerando. Os amigos com quem jogam tendem a jogar muito também, então eles ficam sem parâmetro, por isso, se há percepção de um quadro mais grave, a ajuda de um profissional de saúde mental torna-se necessária." Luiza sugere que os pais façam combinados com os filhos sobre o uso de eletrônicos e, também, respeitem esses compromissos. "Eles podem estabelecer determinados horários para os jogos, até usando os controles parentais (gerenciamento de tempo) dos próprios videogames, que ajudam a colocar limite nas horas de uso. Tentar fazer com que haja um balanço maior com outras atividades da vida. É importante que haja comunicação, conversa, para que os jovens entendam o que está sendo feito, embora possam não concordar, mas percebam que os pais estão tentando ajudar em algo que ele não consegue resolver sozinho, mas que não seja uma coisa só impositiva." Estadão Conteúdo

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‘Hulk brasileiro’ injetava óleo mineral para ficar com músculos enormes; entenda

01 de agosto de 2022, 15:36

'Hulk brasileiro' morreu no dia de seu aniversário de 55 anos (Foto: Reprodução)

Synthol, óleo mineral usado por Valdir Segato, conhecido como o "Hulk brasileiro", para ficar com os músculos inchados é uma substância comercializada clandestinamente no Brasil e não possui uso médico. Quando injetado no corpo, pode causar problemas graves de saúde e, até mesmo, chegar a ser fatal. Valdir morreu na última terça-feira, 26, após passar mal em casa, na cidade de Ribeirão Preto (SP). No dia, ele estava fazendo 55 anos. O homem chegou a receber atendimento médico, mas não resistiu. A causa da morte não foi revelada e não é possível afirmar qualquer relação com o Synthol. A revelação do uso de Synthol para hipertrofiar os músculos e ficar com a aparência que lhe rendeu o apelido foi feita em 2016, durante uma entrevista ao jornal britânico Daily Mail. Ele chegou a dizer que sabia dos perigos do uso do óleo mineral, mas que continuava usando o produto. O objetivo dele era aumentar os bíceps até alcançar 68 centímetros de diâmetro.  Óleos para crescimento localizado Synthol é composto por óleo mineral, álcool benzílico e lidocaína, que tem efeito anestésico. Andressa Heimbecher, endocrinologista membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP), explica como a substância age no organismo e quais são os riscos. "Injetado intramuscular, o óleo se espalha entre as fibras musculares e inflama, o que causa o crescimento do músculo. Imagino que seja uma inflamação dolorosa, como uma injeção de benzetacil", explica a endocrinologista. Conforme Heimbecher, a substância não é regulamentada e, por isso, é também difícil encontrar na literatura médica evidências científicas confiáveis sobre ela. No entanto, há informações sobre como o Synthol e outras duas substâncias, esiclene e ADE, fazem parte de um grupo chamado de óleos para crescimento localizado. O uso desses óleos foi difundido por bodybuilders, que os usavam para corrigir pequenas assimetrias nos músculos. "Então, algumas pessoas passaram a usar grandes quantidades desses óleos para gerar inflamação nos músculos e gerar um crescimento sem necessidade de exercícios", relata a especialista. Risco de morte Com a recorrente inflamação dos músculos, os riscos são graves. "Pode causar a morte por vários motivos (...), como derrame, embolia pulmonar e infarto. Potencialmente, é muito grave", alerta. Esses riscos surgem quando a susbtância cai na corrente sanguínea e passa a ser combatida pelo sistema imunológico da pessoa. "Há, também, risco de deflagrar uma doença autoimune pelo processo de inflamação provocado constantemente nos músculos", completa a especialista. Mesmo com tantos riscos, os óleos seguem sendo injetados nos músculos de pessoas que desejam a hipertrofia desenfreada dos músculos. Essas substâncias são comercializadas clandestinamente.  Redação Terra

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Programa Mais Você exibe macaco ao abordar racismo contra filhos de Gagliasso e Ewbank

01 de agosto de 2022, 15:23

A situação repercutiu nas redes sociais (Foto: Reprodução)

O programa Mais Você exibido na manhã desta segunda-feira (1º) pela Globo mostrou um vídeo com um macaco ao tratar do caso de racismo sofrido por Titi e Bless, filhos dos atores Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, numa praia em Portugal. Ao chamar um vídeo sobre o caso, repercutindo a entrevista dada pelo casal ao Fantástico deste domingo (31), a apresentadora Ana Maria Braga se mostrou surpresa com o vídeo, que trataria de outra reportagem, sobre um macaco bugio-preto criado em cativeiro na cidade de Barreiras, na Bahia. A espécie corre risco de extinção no estado. No Twitter, o momento repercutiu e houve quem especulasse que seria um caso de demissão por justa causa. "Entrou um VT errado aí, a gente vai corrigir. É o VT da Giovanna, que fala da situação que ela passou", disse Ana Maria Braga, com ar de reprovação. Momentos depois, a apresentadora acrescentou "sabe que eu fico tão atrapalhada com esse tipo de comportamento que a gente vê em certas pessoas e que é tão comum". "O que a Giovanna falou, falou certo. Se fosse uma mãe preta, ela poderia ser tachada de louca. Então, parabéns, Giovanna, por sua reação. Você pôs a boca no trombone pelos seus filhos e por todas as pessoas pretas que sofrem discriminação. E é assim que tem que ser." Procurada, a TV Globo não se manifestou sobre o ocorrido até a publicação desta reportagem. Folhapress

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Prefeito de Caém garante o retorno da Fanfarra Musical após receber instrumentos da SEC

29 de julho de 2022, 10:08

O prefeito Arnaldinho entregou o 'kit fanfarra' do Governo da Bahia para o Colégio Estadual de Caém (Foto: Ascom/PMC)

O Colégio Estadual Arnaldo de Oliveira, em Caém, recebeu nesta quinta-feira (28), um ‘kit fanfarra’, conjunto de instrumentos musicais adquirido junto ao Governo da Bahia, através da Secretaria Estadual de Educação (SEC). A aquisição é o resultado da solicitação do prefeito do município, Arnaldinho Oliveira. Segundo o prefeito, que esteve pessoalmente realizando a entrega à docentes e alunos do Colégio Estadual, os 14 instrumentos recebidos da SEC irão se juntar a mais 10 que serão comprados com recursos próprios pela Prefeitura Municipal, um investimento de cerca de 50 mil reais. Arnaldinho destacou que a fanfarra é uma das formas de assegurar a cultura local e o protagonismo da juventude e por esta importância buscou apoio junto ao Governo do Estado para trazer de volta e revitalizar o que considera como um dos principais equipamentos culturais da cidade. “A fanfarra exerce a função de inclusão social, permitindo interação e estímulos artísticos, mas principalmente como uma atividade extra sala de aula com o poder de envolver os jovens em torno de algo que pode inclusive se tornar uma profissão no futuro”, disse o prefeito, ressaltando que a Fanfarra Musical de Caém (Famca) faz parte do calendário das comemorações cívicas do município, não apenas no 7 de Setembro, mas, também, em outras festas comemorativas, a exemplo do aniversário da cidade, entre outros. “O aluno sai das salas e encontra novos espaços para ser reconhecido”, concluiu. O chefe do Executivo de Caém garantiu ainda a compra do fardamentos para os integrantes da fanfarra e a presença da Famca nas comemorações da Independência do Brasil do dia 7 de setembro deste ano. Além dos alunos e professores, estavam presentes no momento da entrega do kit, o vice-prefeito Silmar-Matos, o chefe de gabinete Joilson Andrade e os secretários de Educação e Administração, Ronaldo Alves e Creso Júnior, respectivamente.

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Procuradoria pede ao WhatsApp que só lance megagrupos no Brasil após posse presidencial

29 de julho de 2022, 09:56

Segundo a Procuradoria, o aumento no número de integrantes nos grupos de WhatsApp ou o lançamento das comunidades seriam um "retrocesso" no combate à desinformação "em um período de excepcionais riscos à integridade cívica e à segurança da população do país" (Foto: Reprodução)

A Procuradoria da República em São Paulo enviou ofício ao WhatsApp instando a empresa a não aumentar o número máximo de integrantes em seus grupos de 256 para 512, como já está ocorrendo em vários países, nem lançar as comunidades, nova funcionalidade do aplicativo que permite a formação de megagrupos, antes da posse do novo presidente da República, em 2023. Segundo a Procuradoria, o aumento no número de integrantes nos grupos de WhatsApp ou o lançamento das comunidades seriam um "retrocesso" no combate à desinformação "em um período de excepcionais riscos à integridade cívica e à segurança da população do país". A Procuradoria deu prazo de 20 dias úteis para a empresa responder. No ofício, o Ministério Público afirma que, caso o WhatsApp não se pronuncie ou não acate a recomendação, poderá ser ajuizada uma ação civil pública contra a empresa de mensageria. A Meta, dona do WhatsApp, anunciou o lançamento das comunidades, que reunirão vários grupos, e também aumentou o número máximo de integrantes em cada grupo, de 256 para 512, em vários países Dado Ruvic/Reuters A Meta, dona do WhatsApp, anunciou o lançamento das comunidades, que reunirão vários grupos, e também aumentou o número máximo de integrantes em cada grupo, de 256 para 512, em vários países. A ferramenta comunidades funcionará como um guarda-chuva abrigando vários grupos com milhares de usuários.Será um grande grupo de grupos, que pode ter milhares de membros, com toda a comunicação criptografada. Especialistas apontam que a funcionalidade facilitará a disseminação de boatos e notícias falsas. O WhatsApp anunciou no início do ano que só implementaria as comunidades no Brasil após as eleições de outubro. O anúncio irritou o presidente Jair Bolsonaro (PL), que queria forçar o WhatsApp a lançar a funcionalidade antes do pleito, com o objetivo de utilizá-la em sua campanha à reeleição. A empresa não fez nenhuma promessa em relação ao início dos grupos de 512 integrantes, e tampouco prometeu segurar o lançamento das comunidades para depois da posse presidencial no Brasil. Nos Estados Unidos, na eleição presidencial de 2020, grande parte da desinformação que culminou na invasão do Capitólio em 6 de janeiro circulou após a votação, principalmente pelo YouTube. No Brasil, o WhatsApp foi o principal veículo de desinformação política na eleição de 2018. Segundo a Procuradoria, "fluxos organizados de desinformação sobre as instituições e os processos democráticos brasileiros podem ter efeitos especialmente graves para a integridade cívica do país" no período entre as eleições de outubro e a posse, em 1 de janeiro. Bolsonaro aposta nas redes sociais e em aplicativos de mensagem para promover a sua candidatura à reeleição. Ele tem lançado suspeitas infundadas sobre o sistema eleitoral e dito que ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e do TSE querem limitar a atuação das redes e de seus apoiadores. Desde 2018, o WhatsApp vem adotando medidas que reduzem a viralização de mensagens para conter a disseminação de desinformação. Em julho de 2018, após uma onda de linchamentos na Índia decorrentes de boatos, o WhatsApp determinou que cada mensagem passaria a poder ser encaminhada não mais para 20, mas para 5 destinatários no país. Em janeiro de 2019, após a eleição brasileira, a limitação foi implementada globalmente. Em abril de 2020, com a eclosão da pandemia de Covid, a empresa impôs mais restrições: mensagens que estivessem viralizando passaram a ser reencaminháveis para apenas um destinatário. No entanto, no início deste ano, Mark Zuckerberg, o CEO da Meta, dona do WhatsApp, anunciou a criação das comunidades, que vai em direção contrária às medidas de combate à desinformação. A Procuradoria já tinha oficiado duas vezes o WhatsApp no Brasil pedindo maiores esclarecimentos sobre os planos da empresa para estrear as comunidades e pedindo um estudo de impacto, mas a plataforma não se comprometeu com datas nem com o estudo. Procurado, o WhatsApp enviou nota, afirmando: "Recebemos a recomendação do Ministério Público Federal sobre a data de lançamento de Comunidades no Brasil e valorizamos o contínuo diálogo e cooperação com as autoridades brasileiras. O WhatsApp seguirá avaliando de maneira cuidadosa e criteriosa o melhor momento para o lançamento dessa funcionalidade e apresentará sua resposta dentro do prazo estabelecido pela autoridade."

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Estudantes de Caém disputarão finais no futsal e no atletismo dos Jogos Escolares da Bahia (JEB)

28 de julho de 2022, 11:46

As meninas do futsal de Caém já estão entre as melhores de todo o Estado da Bahia (Foto: Redes Sociais)

“Ação de participação e integração de estudantes da educação básica da Bahia, em uma experiência fomentadora de valores, como respeito à diversidade e cooperação, bem como socializadora da diversidade cultural, advinda dos territórios de identidade do Estado da Bahia”, este é o objetivo principal dos Jogos Escolares da Bahia (JEB), evento esportivo promovido pela Secretaria de Educação do Estado e pela Superintendência dos Desportos da Bahia (Sudesb). Com o tema “Esporte educacional como estratégia de inclusão e busca ativa na Bahia”, o JEB, iniciado em março e que chega neste mês de agosto em sua etapa final, envolveu em todas as suas etapas mais de 160 mil estudantes em diferentes modalidades esportivas. A competição se constitui como uma grande ação que envolve estabelecimentos de ensino público e privada. Depois de vencer todas as etapas (unidades escolares, polos municipais e territoriais), as meninas da equipe de futsal de Caém estão entre as seis melhores da Bahia e irá disputar a etapa Estadual em Juazeiro no próximo dia 2 de agosto, quando estarão presentes todas as equipes vencedoras da etapa interterritorial. E no atletismo, os atletas Anatália Jacobina e Alisson Silva, irão representar o município  na etapa estadual que acontecerá em Salvador, no dia 7 de agosto. Conforme a professora de educação física e técnica do time, Thais Oliveira Duboc, os atletas de Caém têm se esforçado bastante para levar o nome da sua cidade onde tem passado. A professora também ressalta o apoio da Prefeitura do município, que para ela “tem sido fundamental para o êxito dos atletas/estudantes nas competições que participam”. Quanto a eventos como o JEB, Thaís destaca a importância  do esporte na vida do estudantes, “A  prática esportiva tem papel fundamental no desenvolvimento físico, emocional, cognitivo e social do adolescente, engana-se quem acha que só dentro da sala de aula há aprendizagem . Quando as pessoas perceberem que a escola vai muito mais além e o processo de aprendizagem está em todo o lugar, aí teremos uma transformação real na educação, pois as aulas não precisam estar dentro da sala de aula; por tanto nessa direção, o espaço esportivo oferece múltiplas possibilidades  para o educando”. O prefeito de Caém, Arnaldo Oliveira (Arnaldinho) comemorou a classificação da equipe de futsal feminino que representou a cidade. “O time de futsal feminino sub 17, do Colégio Estadual Arnaldo de Oliveira, de Caém tem se destacado  no cenário esportivo estadual, demonstrando talento e, principalmente garra e espírito esportivo. Parabéns para todos os envolvidos nesta grande conquista que enaltece cada vez mais nosso município, sendo orgulho para toda a população”, parabenizou o prefeito. Os campeões da etapa estadual, com idade entre 15 e 17 anos, participarão dos Jogos da Juventude, no mês de setembro, em Aracaju. E os com idade entre 12 e 14 anos disputarão os Jogos Escolares Brasileiros, no mês de novembro, no Rio de Janeiro.

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Município de Caém irá realizar leilão de veículos

27 de julho de 2022, 15:17

Entre os veículos estão duas Chevrolet SPINs, Ano/Modelo: 2018 (Foto: Divulgação)

No próximo dia 4 de agosto a Prefeitura Municipal de Caém vai promover um leilão presencial tipo maior lance, para alienação de bens móveis inservíveis (veículos). Serão leiloados os seguintes automóveis: 2 Chevrolet Onix 10MT Joye, Ano/Modelo: 2018/2018; 2 Chevrolet SPIN 1.8L MT LTZ, Ano/Modelo: 2018, 1 van Iveco/Daly Greencar MO, Ano/Modelo; 2012/2013 e um caminhão pipa VW/13.180 Euro O3 Worker, Ano/Modelo: 2010/2011. Os lances poderão ser feito até às 14:30h do dia 4 de agosto. Para maiores informações, entre em contato com o setor de Licitação (74) 98114-4348 para falar com a leiloeira Simone Andrade, ou acesse a página oficial da Prefeitura de Caém: www.caem.ba.gov.br

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Da Bahia para o mundo: Agricultura familiar baiana marca presença em feira realizada na Alemanha

27 de julho de 2022, 15:07

A participação da Coopercuc está sendo viabilizada dentro da estratégia de expansão comercial do projeto Bahia Produtiva, do Estado da Bahia, (Foto: SDR/CAR)

Da Bahia para a Europa. Tem agricultura familiar na cidade de Nuremberg, Alemanha. No período de 26 a 29 de julho, a Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc) marca presença na edição 2022 da Biofach. A Biofach é a maior feira de negócios específica do segmento de orgânicos e acontece, anualmente, há 29 anos e a Coopercuc participa desde 2012, com produtos como geleias, doces e compotas de umbu e maracujá da Caatinga. Um local para profissionais e visitantes conhecerem produtores do mercado orgânico e se inspirarem nas últimas tendências do setor. Adilson Ribeiro, presidente da Coopercuc, destaca os objetivos da participação da cooperativa na Feira. “O primeiro é negociar a realização de mais embarque de venda de mercadoria para o comprador alemão atual, o segundo é buscar mais informações sobre o processo que está em curso de registro do umbu como Novel Food, na Europa, e o terceiro é a busca por informações comerciais, tendências de consumo de produtos de leite de cabra, para potencializar o lançamento de produtos do laticínio de leite de cabra”. O gerente de Mercados da Coopercuc, Dailson Andrade, presente no evento afirma: “A Biofach é uma vitrine fundamental para o mercado de orgânicos global e poder se fazer presente nos coloca em outro nível na busca do mercado”. A participação da Coopercuc está sendo viabilizada dentro da estratégia de expansão comercial do projeto Bahia Produtiva, do Estado da Bahia, executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), e que tem como foco a ampliação de mercados das cooperativas da agricultura familiar baianas. Assessoria de Comunicação SDR/CAR

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PF entra na segurança de Lula e classifica petista como nível de risco máximo

27 de julho de 2022, 09:37

A Polícia Federal começou a fazer a segurança do ex-presidente Lula na campanha eleitoral (Foto: Reprodução)

A entrada dos agentes do órgão no esquema de proteção ao petista foi definida na sexta-feira (22), um dia depois da homologação dele como candidato pelo PT. Os policiais começaram a atuar no mesmo dia, engrossando uma equipe que tem também integrantes do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) -como ex-presidente, Lula tem direito à proteção do órgão. Três delegados da PF, escolhidos por consenso entre a campanha de Lula e a instituição federal, serão os responsáveis pela segurança, que pode reunir dezenas de policiais _o número é tratado como sigiloso. Os delegados são Andrei Augusto Passos Rodrigues, Rivaldo Venâncio e Alexsander Castro Oliveira. Rodrigues será o coordenador da equipe. Oliveira, o chefe operacional, e Venâncio, operacional substituto. O coordenador da equipe fez a segurança da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2010 e era próximo do ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo. O esquema de segurança e os nomes dos agentes destinados para a missão vinha sendo discutido desde junho com o PT. Os policiais, no entanto, só poderiam entrar em ação depois da homologação da candidatura. A PF assinou um protocolo com a campanha de Lula, representada pelo advogado Cristiano Zanin Martins, na própria sexta (22). E explicou, na ocasião, que a situação do ex-presidente foi classificada no nível de risco máximo -ou seja, ele terá que ser acompanhado diariamente por uma segurança reforçada em todos os eventos a que comparecer, e até mesmo em atividades rotineiras. O órgão detalhou que trabalha com uma escala de risco de um a cinco -Lula foi enquadrado no nível mais alto. O ranking de risco leva em consideração, por exemplo, o quanto o candidato é conhecido pela população, e se já sofreu ou não ameaças. O petista tem sido alvo constante de ataques. Na semana passada, um homem chegou a ser preso por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) depois de divulgar um vídeo em que afirmava que iria "caçar" Lula, integrantes da esquerda e membros do STF. Em junho, um outro bolsonarista invadiu o hotel em que Lula e o candidato a vice, Geraldo Alckmin, lançavam as diretrizes que servirão de base para seu programa de governo. A coordenação da campanha de Lula festejou a entrada da PF, já que até agora, além do GSI, seguranças particulares estavam acompanhando os petistas nos eventos. Os petistas consideram que o órgão é extremamente profissional e zeloso na segurança dos candidatos a presidente da República. E confiam nos delegados escolhidos para a missão. Andrei Augusto Passos Rodrigues é delegado há quase 20 anos. Foi secretário extraordinário de Segurança de Grandes Eventos, responsável pela Copa do Mundo em 2014 e pelos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, no Rio. Atualmente, é chefe da Divisão de Relações Internacionais da Polícia Federal. Oliveira, por sua vez, atua hoje na corporação como coordenador de Repressão a Crimes Violentos, Tráfico de Armas, Crimes contra o Patrimônio e Facções Criminosas. Já Venâncio é delegado no Paraná. Outros candidatos também vão receber o reforço da PF em suas seguranças. O presidente Jair Bolsonaro, por estar no cargo, tem um esquema diferente, reservado aos chefes de estado e coordenado pelo GSI. Folhapress

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Em três anos e meio, Rui Costa é o governador que mais cumpriu promessas no Brasil

27 de julho de 2022, 09:13

Governador Rui Costa comemora avaliação e pede continuidade da gestão com a eleição de Jerônimo Rodrigues (Foto: Reprodução)

Rui Costa mantém a liderança como governador que mais cumpriu promessas feitas durante a campanha eleitoral de 2018. De acordo com balanço nacional divulgado pelo G1, nesta quarta-feira (27), Rui realizou 54 compromissos em três anos e meio de mandato. Entre as promessas cumpridas estão a construção da ponte entre Barra e Xique-Xique, a implantação de 1,6 mil quilômetros de rede de abastecimento de água, os projetos artísticos e esportivos nas escolas estaduais e o sistema de videomonitoramento em locais com grande concentração de pessoas. "Nós trabalhamos em toda a Bahia para que os investimentos estejam sempre perto de nossa gente. Essa liderança é motivo de orgulho. Mesmo com a pandemia do coronavírus e com um país mergulhado em forte crise política e econômica, nós conseguimos ampliar a oferta de serviços para os baianos. Com muita cautela e responsabilidade, seguiremos avançando", afirma Rui. O gestor baiano aparece à frente dos governadores de São Paulo (30 promessas cumpridas), Paraíba (28), Amazonas (24) e Pará (22). O levantamento do G1 é baseado no programa de governo registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e em entrevistas e debates. No primeiro mandato, de 2015 a 2018, Rui também foi o governador que mais cumpriu promessas de campanha no Brasil.

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Candidaturas laranjas de mulheres levam à cassação de vereadores em todo o país

27 de julho de 2022, 08:32

O guarda civil municipal, Almir dos Santos Lima (PT), a assumiu uma vaga de vereador depois da retotalização dos votos em Jacobina (Foto: Jacobina 24 horas)

O esquema de candidaturas laranjas de mulheres para driblar a cota mínima de gênero já levou à cassação de 17 vereadores, desde 2020, nos três maiores colégios eleitorais do país. As punições ocorreram porque partidos inscreveram representantes femininas para alcançar o índice de 30%, exigido em lei, mas as campanhas foram fictícias — como consequência, os votos na chapa foram invalidados. Levantamento do GLOBO em processos nos Tribunais Regionais Eleitorais de Rio, São Paulo e Minas Gerais identificou casos em que as postulantes sequer sabiam que estavam concorrendo ou se empenharam pela eleição de outros nomes, incluindo familiares. Em Conceição do Pará (MG), o vereador Roberto Carlos Silveira (PV) teve o mandato cassado — três suplentes da sigla também tiveram a posse vetada. Em um áudio gravado por uma adversária na disputa, a candidata Maristela Galvão (PV), que teve três votos, reconheceu que emprestou o nome apenas para preencher a cota, sem interesse de concorrer. A defesa dela alega que a prova é ilícita, porque a conversa foi gravada sem autorização prévia. Também em Minas, Marcos Antônio da Silva (PSC) perdeu o mandato em Ouro Fino após a denúncia de uma das seis mulheres lançadas pelo partido. A candidata laranja participou de um churrasco da sigla, assinou uma lista de presença e alega que, posteriormente, foi lançada sem o seu consentimento. Ela diz não ter assinado a ficha de filiação e que soube estar concorrendo por meio de um conhecido na cidade, que viu o nome dela na lista de um site local. O PSC negou as acusações e disse que a baixa votação de mulheres é uma característica do município. Além deste caso, um homem foi lançado candidato no gênero feminino, em uma ação “acidental”, de acordo com a legenda. Na cidade de Itaobim (MG), o vereador Luiz Gustavo Alves Brandão (Avante) foi cassado. Duas candidatas, Adriana Dias e Roseli Dias, despertaram suspeitas porque as urnas registraram zero votos, não gastaram com publicidade e sequer compareceram aos eventos da sigla. Ao ser questionada, Adriana disse que fez campanha via WhatsApp. Já Roseli informou que parou com a iniciativa porque o marido ameaçou se separar. As duas afirmam que assinaram papéis sem ler por “confiarem no partido”. "A criação de incentivos para as candidaturas e representatividade das mulheres na política, seja por meio de cotas na nominata ou pela reserva de fundo eleitoral para financiamento não são acompanhadas da efetiva eleição de mulheres", analisa a cientista política Mayra Goulart, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). "A mulher ainda tem o lugar preferencial de atuação na esfera privada, enquanto os homens, na pública. Por isso, vemos um esvaziamento da lei: os recursos acabam sendo usados para promover candidatos homens." Campanha em família No caso de Itapecerica (MG), o vereador Raimundo Nonato Mendes (Solidariedade) foi destituído quando a Justiça Eleitoral tomou conhecimento de que duas das candidatas da sigla, as irmãs Thais Nascimento e Estefânia Nascimento, trabalharam pela eleição do pai, Marcos Almeida Rocha. Além do vínculo sanguíneo, também consta no processo um áudio de Estefânia, no qual diz não ter interesse em se candidatar e que estaria emprestando seu nome. O juiz destacou que Nonato estava presente na convenção municipal do partido, em setembro de 2020, e por isso, tinha ciência da situação. Em Serrana (SP), o vereador Maximiliano dos Reis (PTB) também perdeu o diploma. Mariana Leão e Adelina Lourenço, respectivamente esposa e cunhada do candidato Edson Barbosa, concorreram ao pleito, mas fizeram campanha para ele. Jacobina (Ba) O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por maioria, decidiu pela retotalização dos votos para vereador nas Eleições Municipais de 2020 no município de Jacobina, decretando nulos os votos obtidos pelo partido Progressistas (PP). Com isso, o vereador eleito pela legenda, Tom do Povão, deixou a Câmara. Em seu lugar, assumiu o guarda civil municipal que foi candidato a vereador pelo PT, Almir dos Santos Lima. Último Segundo/IG

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