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Jacobina: Diretora da Atenção Básica à Saúde está entre os 58 casos de coronavírus confirmados no município

08 de junho de 2020, 15:03

Foto: Notícia Limpa

Depois de chegar a 58 casos confirmados do novo coronavírus no último sábado (6), sendo 9 deles em apenas 48 horas, o município de Jacobina inicia a semana sem nenhum teste positivo, permanecendo o mesmo número de infectados. Conforme o boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde, divulgado no site institucional exclusivo para assuntos da pandemia (http://www.jacobina.ba.gov.br/coronavirus/), divulgado no final da manhã desta segunda-feira (8), 932 testes foram realizados até o momento, sendo que 856 foram negativos e 18 ainda aguardam resultado do Laboratório Central da Bahia (Lacen).

Servidora municipal tem teste positivo para o coronavírus – Na noite deste domingo (7) o prefeito de Jacobina, Luciano Pinheiro, emitiu uma nota para informar que a diretora da Atenção Básica à Saúde do município testou positivo para o novo coronavírus. Conforme a nota, a gestora estava na linha de frente do combate ao vírus, mas mesmo tomando todas as medidas preventivas foi contaminada. No comunicado é informado ainda que a profissional que não teve sua identidade revelada, está assintomática, sem sintomas da Covid-19, e que um outro teste (RT-PCR) foi realizado como contraprova e encaminhado para o Lacen.

Segundo o prefeito Luciano, ele, a primeira dama Aline Pinheiro e os familiares da servidora também fizeram o teste e o resultados deram negativos. Todos os colegas de trabalho que tiveram contato direto com a profissional, estão sendo testados e acompanhados pela Secretaria de Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância Epidemiológica.

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Norte-americanos bebem água sanitária para tentar prevenir Covid-19

08 de junho de 2020, 08:23

Foto: Jessica Rinald/Reteurs

Um estudo realizado pelo Center for Disease Control and Prevention, nos Estados Unidos, concluiu que uma parte significativa da população tenta prevenir o contágio da Covid-19 através do consumo ou inalação de água sanitária. Quatro em dez pessoas admitiu comportamentos e práticas consideradas “perigosas para a saúde” pelo instituto. 

Segundo o inquérito realizado durante o mês de maio que contou com 502 participantes, 4% dos participantes da pesquisa admitiu que bebia ou gargarejava produtos químicos e 6% garantiu inalar água sanitária. 

Dos pesquisados, destaca ainda para 18% que admitiu também utilizar na pele produtos de limpeza para a casa, sendo que 10% referiu que colocava desinfetante em produtos de higiene.  

O estudo, citado pela Sky News, destaca ainda que há registro de cidadãos que ‘limpam’ a sua comida com produtos desinfetantes. 19% afirmou lavar fruta com água sanitária. 

As autoridades de saúde têm tentado travar este tipo de comportamentos, advertindo e apelando contra a utilização perigosa de desinfetantes e produtos químicos. 

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Para especialistas, governo age ilegalmente ao omitir dados de Covid-19

08 de junho de 2020, 08:15

Foto: Reprodução

O atraso do governo na divulgação de estatísticas da Covid-19 e a sonegação de informações sobre os dados da doença no Brasil podem configurar ato de improbidade administrativa e até a prática de crime de responsabilidade por Jair Bolsonaro, afirmam a ONG Transparência Brasil, especialistas e partidos políticos de oposição.

Depois de o país bater recorde na quantidade diária de mortes pela doença, o governo restringiu os números e anunciou a revisão da metodologia usada para compilar mortos, infectados e curados.

Após forte reação de especialistas, políticos e integrantes do Judiciário, o Ministério da Saúde recuou e distribuiu uma nota à imprensa na noite deste domingo afirmando que está finalizando plataforma com os dados do Brasil, estados, capitais e regiões metropolitanas, “com os respectivos gráficos de evolução diária dos novos registros”.

A pasta promete colocar no ar, nos próximos dias, uma página interativa. “Assim, será possível acompanhar com maior precisão a dinâmica da doença no país e ajustar as ações do poder público diante a cada momento da resposta brasileira à doença.

O Brasil registrou 904 novas vítimas no sábado (6). O total de mortes é de 35.930, segundo o Ministério da Saúde. O número de infectados também cresceu, passando de 645.771 para 672.846 casos.

O governo havia anunciado que pretendia divulgar somente as mortes ocorridas nas 24 horas anteriores e não mais o total de óbitos acumulados, o que poderia levar à situação de mortes ocorridas em outras datas, com confirmação posterior, não serem mais contadas pelo governo.

Essas medidas têm potencial para violar os princípios constitucionais da impessoalidade, da publicidade e da eficiência. A Transparência Brasil alerta para transgressão ao artigo 5º da Constituição, que prevê as garantias individuais dos cidadãos e estabelece que “todos têm direito de receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular ou de interesse coletivo geral”.

Bolsonaro pode responder por violar a Lei de Acesso à Informação, a Lei de Medidas a Emergência em Saúde e ser enquadrado na Lei de Improbidade Administrativa.

Desde sexta-feira (5), o Ministério da Saúde não informa mais o total de casos confirmados da Covid-19. O número de casos suspeitos, mas ainda em investigação, também deixou de ser divulgado.

Em nota republicada por Bolsonaro em rede social, o ministério afirmou o modelo anterior não retratava o “momento do país”, além de não indicar que a maior parcela dos infectados já não está mais com a doença.

O PC do B, o PSOL e Rede apresentaram ação ao Supremo Tribunal Federal em que alegam violação aos direitos fundamentais à vida e à saúde.

“O que sobra do núcleo fundamental do direito social à saúde se o próprio mandatário primeiro do governo federal parece brincar com a saúde da população brasileira, ao esconder dados da pandemia? Com a devida vênia, parece que nada. Ou seja, o Estado está afastando por completo o direito à saúde da população do Brasil por questões de convicção meramente pessoal e, diga-se, irracional”, afirmam as siglas.

A Lei de Acesso à Informação estabelece como obrigação do Estado promover, “independentemente de requerimento, a divulgação em local de fácil acesso de informações de interesse coletivo ou geral”.

A Transparência Brasil também afirma que Bolsonaro não respeita nem lei sancionada por ele mesmo para disciplinar medidas de enfrentamento ao novo coronavírus.

A norma publicada em 6 de fevereiro determina que o “Ministério da Saúde manterá dados públicos e atualizados sobre os casos confirmados, suspeitos e em investigação, relativos à situação de emergência pública sanitária, resguardando o direito ao sigilo das informações pessoais”.

A entidade ainda alerta que o chefe do Executivo deve responder pelo dispositivo da Lei da Improbidade Administrativa que prevê punição a quem negar publicidade a atos oficiais ou retardar algum ato legal.

O professor e doutor em Direito Constitucional Ademar Borges salienta que é impossível o controle social de políticas públicas previsto na Constituição quando há omissão de “dados relevantíssimos”.

“A configuração desses fatos como improbidade é até conservadora. A questão pode chegar até ao âmbito penal caso haja uma determinação judicial clara para fornecimento de dados desrespeitada. Nessa situação, haveria risco de cometimento de crime de desobediência”, analisa.

Borges avalia que Bolsonaro pode responder, também, por crime de responsabilidade. “O envolvimento pessoal e doloso do presidente em orientar essa violação à lei em relação aos números é uma hipótese. Além disso, quando menos, o atual cenário já pode configurar violação a uma série de direitos fundamentais, e a violação desses direitos já é uma das modalidades de crime de responsabilidade”, diz.

O professor afirma, ainda, que a omissão de dados é uma das principais características de regimes autoritários. A omissão de dados também torna incoerente a crítica de integrantes do atual governo a regimes autoritários de esquerda, segundo Borges.

“Tradicionalmente aqui no Brasil os partidos de centro e de centro-direita fazem uma crítica justíssima a regime autoritário na Venezuela em relação ao fato de que informações de interesse público são omitidas ou manipuladas.”

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Papa fala sobre o Brasil, e diz que ter uma morte por minuto é terrível

08 de junho de 2020, 07:53

Foto: Reprodução

Neste domingo (7), o papa Francisco fez uma referência ao número de mortes provocadas pelo coronavírus no Brasil, durante a cerimônia do ângelus, tradicional oração católica em louvor à Virgem Maria e ao momento da concepção de Jesus.

Dirigindo-se a centenas de pessoas que recebiam a bênção na praça São Pedro, Francisco apontou que a Covid-19 continua fazendo muitas vítimas, “especialmente na América Latina”.”Na última sexta-feira, em um país, uma morte por minuto! Terrível!”

Embora não tenha citado nominalmente o Brasil, o papa Francisco fez referência à marca de 1.473 mortes em um período de 24 horas, alcançada pelo país na última quinta-feira (4), exatos cem dias após a confirmação do primeiro caso de coronavírus no país.

Também na quinta-feira, o Brasil cruzou a marca de 34 mil mortes em decorrência do novo coronavírus e superou a Itália, país que simbolizou primeiro a tragédia da pandemia, tornando-se o terceiro no ranking de óbitos resultantes da doença no mundo.Aos italianos, Francisco pediu que não baixem a guarda contra o coronavírus agora que as taxas de infecção caíram.

“Sejam cuidados. Não cantem vitória cedo demais”, disse o líder católico em resposta aos aplausos da multidão quando ele disse que a presença dos fiéis era um sinal de que a Itália havia superado a fase mais aguda da pandemia.

Em março, o papa Francisco chegou a conduzir sozinho uma bênção pela luta contra o coronavírus diante de uma praça São Pedro completamente vazia.O país ocupa o quarto lugar, logo atrás do Brasil, entre os países com mais mortes por coronavírus. Até este domingo, foram registrados quase 34 mil óbitos entre os italianos.

O número de mortes diárias caiu de quase 1.000, no auge da pandemia, para 72 no sábado (6). A Itália entrou na fase mais recente de uma redução de restrições no último dia 3, quando as pessoas foram autorizadas a viajar novamente entre as regiões dentro do país.

No entanto, alguns italianos, principalmente os mais jovens, desrespeitam as regras sobre distanciamento social e uso de máscaras em locais públicos. As autoridades alertam para o perigo de uma segunda onda.

“Ainda temos que seguir as regras”, disse Francisco aos fiéis. “Graças a Deus, estamos deixando a pior parte, mas sempre obedecendo às regras estipuladas pelas autoridades.”

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7 de Junho – Dia da Liberdade de Imprensa

07 de junho de 2020, 16:23

Foto: Reprodução

O dia 7 de junho é marcado pela comemoração da liberdade de imprensa. A liberdade de imprensa é o direito dos profissionais da mídia de fazer circular livremente as informações, um pressuposto para a democracia. O contrário dela é a censura, própria dos governos ditatoriais, que limitam o poder de ação da mídia de acordo com seus interesses particulares.

A data é celebrada por profissionais da área através do exercício de seu trabalho ou mesmo em protestos. Em recompensa ao trabalho árduo da imprensa, existem diversos prêmios que prestigiam atuações em situações nem sempre favoráveis à liberdade, como a cobertura de países em guerra, por exemplo.

É importante que este dia lembre que os meios de comunicação têm o direito e o dever de manter os cidadãos informados. Entretanto, ser livre não quer dizer desrespeitar a liberdade dos outros. Por isso, a imprensa tem o direito de liberdade, mas também tem uma obrigação com a ética. Essa conduta serve para evitar que fatos sejam divulgados sem a devida apuração da verdade, pois a repercussão pode fugir do controle. A força de uma afirmação errada é bem maior do que de um direito de resposta.

Um pouco de história

A impressão era proibida no Brasil na época da monarquia. Ela só surgiu com a chegada da família real em 1808. Depois disso, a primeira assembleia constituinte elaborou a nova lei de imprensa, dando liberdade à publicação, venda e compra de livros, porém com algumas exceções.

O período da república no Brasil foi marcado por vários atentados à liberdade de imprensa. Durante a República Nova, a primeira lei de imprensa retirava do código penal os crimes de imprensa e reformou o processo desses crimes, além disso, instituiu o direito de resposta.

Durante o regime militar, também foi instituída a chamada lei de imprensa, estabelecendo importantes restrições à liberdade de expressão. Todo e qualquer tipo de notícia deveria passar pelo crivo de censores, sendo barrada quando detectada alguma hostilidade ao governo. Durante os “anos de chumbo”, chegou-se a criar um Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) para executar essa tarefa. Os anos da ditadura militar na América Latina serviram para fortalecer o ideal de liberdade e democracia pregado pelos agentes da imprensa.

Mas com o fim do período ditatorial e com o advento da Constituição Federal de 1988, os fundamentos legais acerca do direito à informação foram estabelecidos, garantindo a liberdade de imprensa, desde que vedado o anonimato.

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CNBB se diz indignada com proposta de TVs católicas de apoiar governo em troca de verba

07 de junho de 2020, 07:39

Foto: Reprodução

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) repudiou os pedidos de verbas estatais feitos ao governo Jair Bolsonaro   por uma ala da Igreja Católica em troca de notícias favoráveis ao governo em canais de rádio e TV, conforme revelou reportagem do Estadão publicada neste sábado, 6.

Por meio de nota, a CNBB demonstrou indignação com a atitude de representantes desses canais, disse que não representam a instituição e que a igreja não atua em troca de favores. 

“Recebemos com estranheza e indignação a notícia sobre a oferta de apoio ao governo por parte de emissoras de TV em troca de verbas e solução de problemas afeitos à comunicação. A Igreja Católica não faz barganhas”, declarou a CNBB. “Não aprovamos iniciativas como essa, que dificultam a unidade necessária à Igreja, no cumprimento de sua missão evangelizadora, ‘que é tornar o Reino de Deus presente no mundo'”, diz a nota, ao citar o Papa Francisco.

A nota também é assinada pela Associação Católica Internacional SIGNIS Brasil e a Rede Católica de Rádio (CRC). Como mostrou a reportagem, padres e leigos conservadores que controlam boa parte do sistema de emissoras católicas de rádio e TV, as quais são ligadas à ala que diverge politicamente da CNBB, prometeram “mídia positiva” para ações do governo na pandemia do novo coronavírus. Pediram em contrapartida, porém, anúncios estatais e outorgas para expandir sua rede de comunicação.

A proposta foi feita no último dia 21, em reunião pública, por videoconferência, transmitida nas redes sociais com a participação de Bolsonaro, sacerdotes, parlamentares e representantes de alguns dos maiores grupos católicos de comunicação, no Palácio do Planalto.

A CNBB declarou que emissoras intituladas “de inspiração católica” possuem naturezas diferentes, podendo ser geridas por associações e organizações religiosas, como também por grupo empresarial particular, seguindo seus próprios estatutos e princípios editoriais. “Contudo, nenhuma delas e nenhum de seus membros representa a Igreja Católica, nem fala em seu nome e nem da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que tem feito todo o esforço, para que todas as emissoras assumam claramente as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil”, informou a instituição maior da Igreja Católica no País.

Ainda segundo a CNBB, “é urgente, que nestes tempos difíceis em que vivemos, agravados seriamente pela pandemia do novo coronavírus, que já retirou a vida de dezenas de milhares de pessoas e ainda tirará muito mais, que trabalhemos verdadeiramente em comunhão, sempre abertos ao diálogo”.

Emissoras de TV ligadas a grupos religiosos receberam, no ano passado, R$ 4,6 milhões em pagamentos da Secom por veiculação de comerciais institucionais e de utilidade pública. Os veículos católicos ficaram com R$ 2,1 milhões e os protestantes com R$ 2,2 milhões. Em 2020, emissoras de TV católicas receberam, até agora, R$ 160 mil, enquanto as evangélicas, R$ 179 mil, de acordo com planilhas da Secom.

Apesar das críticas da CNBB e demais instituições sobre o teor das declarações feitas na reunião, a Frente Parlamentar Católica do Congresso Nacional emitiu nota para declarar “repúdio pela forma tendenciosa estampada na matéria” e que esta “distorce os temas tratados em reunião com o presidente da República”.

Segundo os parlamentares, “em nenhuma das colocações se condicionou verbas de publicidade a apoio ao governo, nem mesmo apoio político pelos membros da Frente, até mesmo, porque, entre os membros da frente parlamentar há políticos ligados a diferentes linhas ideológicas e partidárias”.

Na reunião com Bolsonaro, o padre Welinton Silva, da TV Pai Eterno, ligada ao Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO), disse que a emissora, há um ano no ar, passa por dificuldades e espera uma aproximação com a Secom para oferecer uma “pauta positiva das ações do governo” na pandemia da covid-19. A Secretaria de Comunicação (Secom) é responsável por distribuir a verba de publicidade.

“A nossa realidade é muito difícil e desafiante, porque trabalhamos com pequenas doações, com baixa comercialização. Dentro dessa dificuldade, estamos precisando mesmo de um apoio maior por parte do governo para que possamos continuar comunicando a boa notícia, levando ao conhecimento da população católica, ampla maioria desse país, aquilo de bom que o governo pode estar realizando e fazendo pelo nosso povo”, disse o padre. “Precisamos ter mais atenção para que esses microfones não sejam desligados, para que essas câmeras não se fechem.”

Os parlamentares afirmaram que não há “qualquer clima de animosidade entre a Frente Parlamentar Católica e a CNBB”, com quem dizem manter uma relação de diálogo e respeito”. Os parlamentares que assinam a carta são o deputado Francisco Júnior (PSD/GO), Eros Biondini (PROS/MG), Diego Garcia (PODE/PR), Joaquim Passarinho (PSD/BA), Hugo Leal (PSD/RJ), Miguel Lombardi (PL/SP) e Jesus Sérgio (PDT/AC).

Leia a íntegra da nota da CNBB

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Sobre a reportagem “Por verbas, TVs católicas oferecem a Bolsonaro apoio ao governo”, com a manchete na primeira página “Ala da Igreja Católica oferece a Bolsonaro apoio em troca de verba”, do jornal O ESTADO DE SÃO PAULO em 06.06.20, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, juntamente com a SIGNIS Brasil e a Rede Católica de Rádio (RCR), associações que reúnem as TVs de inspiração católica e as rádios católicas no Brasil, esclarecem que não organizaram e não tiveram qualquer envolvimento com a reunião entre o presidente da República, Jair Bolsonaro, representantes de algumas emissoras de TV de inspiração católica e alguns parlamentares, e nem ao menos foram informadas sobre tal encontro.

Informamos que as emissoras intituladas “de inspiração católica” possuem naturezas diferentes. Algumas são geridas por associações e organizações religiosas, outra por grupo empresarial particular, enquanto outras estão juridicamente vinculadas a dioceses no Brasil. Elas seguem seus próprios estatutos e princípios editoriais. Contudo, nenhuma delas e nenhum de seus membros representa a Igreja Católica, nem fala em seu nome e nem da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que tem feito todo o esforço, para que todas as emissoras assumam claramente as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil.

Recebemos com estranheza e indignação a notícia sobre a oferta de apoio ao governo por parte de emissoras de TV em troca de verbas e solução de problemas afeitos à comunicação. A Igreja Católica não faz barganhas. Ela estabelece relações institucionais com agentes públicos e os poderes constituídos pautada pelos valores do Evangelho e nos valores democráticos, republicanos, éticos e morais.

Não aprovamos iniciativas como essa, que dificultam a unidade necessária à Igreja, no cumprimento de sua missão evangelizadora, “que é tornar o Reino de Deus presente no mundo” (Papa Francisco, EG, 176), considerando todas as dimensões da vida humana e da Casa Comum. É urgente, sim, nestes tempos difíceis em que vivemos, agravados seriamente pela pandemia do novo coronavírus, que já retirou a vida de dezenas de milhares de pessoas e ainda tirará muito mais, que trabalhemos verdadeiramente em comunhão, sempre abertos ao diálogo.

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OMS recomenda uso de máscaras de tecido

06 de junho de 2020, 20:14

Foto: Reprodução

As novas recomendações sobre o uso e tipo de máscaras foram divulgadas em videoconferência de imprensa a partir da sede da OMS, em Genebra, na Suíça, e tiveram por base a “revisão das provas” científicas e a “consulta de especialistas”, disse o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

De acordo com a OMS, as máscaras de tecido, para uso generalizado pela população, devem ter três camadas de materiais para funcionarem como “uma barreira”, para impedirem que gotículas contaminadas infectem as pessoas.  

O tecido exterior da máscara, o que está exposto ao ambiente, deve ser “tipo poliéster”, enquanto o mais interior, o que está em contato com a cara, de algodão, e o intermédio de polipropileno ou algodão, segundo as orientações publicadas no portal da organização.

A OMS aconselha o uso de máscaras de tecido quando há “transmissão disseminada” da infecção e quando é difícil manter o distanciamento físico, como os “ambientes fechados”, dando como exemplo, na videoconferência de imprensa, os transportes públicos.

Lojas, escolas, igrejas, mesquitas, locais de trabalho, campos de refugiados ou bairros de lata são exemplos igualmente referidos nas novas orientações publicadas e onde é aconselhado o uso de máscara comunitária quando o distanciamento físico é limitado. 

A utilização da máscara deve ser acompanhada por outras medidas, como a higienização das mãos e o distanciamento, quando possível, uma vez que as máscaras, por si só, “não protegem” as pessoas da covid-19, alertou o diretor-geral da OMS, nas declarações aos jornalistas.

Nas orientações anteriores, publicadas em 06 de abril, a OMS apenas fez recomendações sobre o uso de máscaras cirúrgicas, restringindo-o a doentes ou suspeitos, profissionais de saúde e cuidadores.

Na altura, a organização considerou que “o amplo uso de máscaras por pessoas saudáveis na comunidade” estava rodeado de “incertezas e riscos”, sendo que transmitia a falsa ideia de segurança.

Hoje, o diretor-geral da OMS assinalou que as máscaras são “úteis” e fazem “parte de uma estratégia mais abrangente”, que inclui o rastreio, isolamento e tratamento de doentes e a quarentena de contatos próximos de doentes.

Quanto às máscaras cirúrgicas, a OMS continua a recomendar o seu uso por doentes ou suspeitos, profissionais de saúde e cuidadores, mas estende a sua utilização a pessoas em maior vulnerabilidade, como idosos e ou doentes crônico, quando não é possível manter o devido distanciamento físico.

Os profissionais de saúde devem utilizar a máscara mesmo quando não estão a tratar doentes com covid-19 (por exemplo quando um médico visita unidades de cardiologia ou de cuidados intensivos de um hospital). 

Mas, no caso de os profissionais de saúde acompanharem doentes com covid-19, a máscara cirúrgica deve ser usada em complemento com outros equipamentos de proteção individual, como viseiras e luvas.

O recurso a máscaras respiratórias “é necessário” nos procedimentos clínicos que geram a formação de aerossóis.

A OMS defende, ainda, que as pessoas com 60 ou mais anos e ou com outras doenças devem usar máscara cirúrgica em situações em que “não for possível manter o distanciamento físico”, sublinhou Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Neste grupo, as orientações publicadas hoje pela OMS incluem as pessoas com doenças crônicas (diabetes, cancro, doenças cardiovasculares, respiratórias agudas e cerebrovasculares) e imunodeprimidas (que têm as defesas do organismo diminuídas).

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia da covid-19 já provocou mais de 392 mil mortos e infectou mais de 6,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios.  

Mais de 2,8 milhões de doentes foram considerados curados.

A covid-19, uma doença respiratória infecciosa, é causada por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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Jacobina: Com a flexibilização do isolamento social na cidade o número de casos subiu de 45 para 57, em oito dias

06 de junho de 2020, 13:43

Foto: Notícia Limpa

A Secretaria de Saúde de Jacobina divulgou no final da manhã deste sábado (6), mais um boletim epidemiológico. Conforme as informações, 6 casos foram confirmados nas últimas 24 horas. Agora, o município contabiliza 57 casos positivos. Veja Boletim no final da matéria 

Esta é a primeira vez, depois da flexibilização da quarentena pela Prefeitura, com a reabertura do comércio, que se chega a um número considerado expressivo de contaminados. Antes desses 6 casos de hoje, o maior número de ocorrências havia sido divulgado nesta sexta-feira, dia 5.

“Pode até ser coincidência, mas a quantidade de pessoas infectadas após oito dias depois da reabertura dos estabelecimentos comerciais é preocupante. Está faltando conscientização e responsabilidade por parte da população e das autoridades municipal”, reclamou uma jacobinense que pediu para não ser identificada.

Na feira livre da cidade o assunto foi um só após a chegada da informação do aumento do número de casos para 57. Feirantes e clientes reclamavam da falta da presença do Poder Público Municipal na área do Centro de Abastecimento, onde milhares de pessoas frequentam. “É um absurdo e uma verdadeira falta de cuidado e amor com vidas humanas. Não encontramos nenhum preposto da Prefeitura orientando as pessoas para se prevenir contra essa doença que já matou milhares de pessoas em todo o mundo”, chamou atenção o técnico em eletrificação, Ricardo Ribeiro.

No espaço reservado para bares e restaurantes,  conhecido como ‘Corredor da Morte’, os estabelecimentos funcionam normalmente, com vendas inclusive de bebidas alcoólicas 

O Notícia Limpa esteve na Feira Livre de Jacobina é constatou as denúncias de que não existem locais para desinfecção das mãos no local. Nos banheiros públicos não é possível encontrar sabão ou álcool em gel. Não foi visto também nenhum preposto da vigilância sanitária nos principais acessos d Centro de Abastecimento.

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Jacobina: Segunda etapa do ‘Arte Solidária’ distribui cestas básicas e vales gás para artistas da cidade

06 de junho de 2020, 10:23

Foto: Notícia Limpa

Artistas e toda a cadeia que envolve a área cultural estão sendo assistidos pelo Projeto ‘Jacobinidade & Solidariedade’. A ação que consiste nas distribuições de cestas básicas e vales gás de cozinha visa amenizar os problemas enfrentados pelas pessoas que trabalham e têm suas rendas oriundas das apresentações culturais e com a pandemia do coronavírus estão impedidos de atuar por conta do distanciamento social estabelecido pelas autoridades de saúde.

Com o tema ‘Jacobina de mãos dadas em Ação Social’, o Jacobinidade & Solidariedade é um projeto multissetorial da Prefeitura Municipal, foi criado como parte do enfrentamento às consequências da pandemia do novo coronavírus e envolve as secretarias de Educação, Saúde e Assistência Social, com apoio dos clubes de serviços  Rotary e Lions Clube. Mais de 8 mil famílias, 3 mil idosos e mais de 150 artistas já estão sendo beneficiados. Os subtemas do projeto são compostos por ‘Arte Solidária’, ‘Brechó do Amor’, ‘Idosos quero te ver’, ‘Mãos em Ação’, ‘Pão de Cada Dia’ e ‘Solidários da Noite’.

Conforme o diretor de Cultura do município e um dos coordenadores do projeto, Arilson Nunes Teixeira, a partir desta sexta-feira (5), iniciou a distribuição das cestas básicas e dos vales gás como parte da segunda etapa do projeto que inicialmente havia determinado a duração de três meses (3 etapas), mas já foi decidido pelo prefeito Luciano Pinheiro que perdurará até o fim da pandemia do coronavírus. “Inicialmente pensamos em três etapas, mas sensível ao problema do coronavírus que tem forçado o distanciamento e isolamento social, o prefeito Luciano e a secretária de Assistência Social, Aline, decidiu em ampliar o projeto até que a situação se normalize e os artistas voltem às suas atividades”, disse Arilson, informando que neste segundo momento da ação cerca de 160 artistas serão beneficiados.

Para Priscila Dantas, da Associação de Músicos, Interpretes e Compositores de Jacobina (Amic), todo o apoio recebido pela classe artística neste momento é de suma importância, principalmente dos que têm a arte como a sua única fonte de sobrevivência. ”Esta situação que estamos vivendo de pandemia não sabemos como será o futuro. Estamos deslocados”, ressalta Priscila.

Segundo a idealizadora do projeto, a primeira dama e atual secretária de Ação Social, Aline Pinheiro, o objetivo do projeto é fazer com que a população, principalmente os mais vulneráveis tenham dias melhores, e para isso, foi elaborado dentro de prioridades para que tenha a maior abrangência possível.

Representantes do Lions Clube de Jacobina em mais um dia de ação

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Blogueira e namorado são mortos dentro de casa com quase 80 tiros

06 de junho de 2020, 08:52

Foto: Reprodução/Instagram

Um casal de namorados foi brutalmente assassinado com quase 80 tiros na noite de quinta-feira (4) em Araricá, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Inicialmente a polícia havia divulgado que a morte teria acontecido por 60 disparos, mas em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (5), a informação foi atualizada para 79 tiros.

A ação ocorreu por volta das 23h e a polícia trabalha com a hipótese de que devido a violência do crime se trataria de uma execução por envolvimento com tráfico de drogas. Os suspeitos teriam chegado em um carro preto, pulado a grade do condomínio e invadido a residência. Foram utilizadas ao menos quatro armas, duas pistolas, uma de 40 e outra de 9 milímetros, além de uma espingarda calibre 12 e um fuzil 556.

“Foi um crime bastante violento. A maioria dos tiros que eles levaram foi na região do rosto e do tronco”, conta o delegado responsável, Fernando Branco.

As vítimas foram identificadas como Adair Brizola da Silva, de 31 anos, e Karuel Quendi da Silva Barbosa, de 25. Na casa morava apenas Adair. A jovem, que era modelo, digital influencer e garçonete, ainda vivia com a mãe em Campo Bom.

“Foi a filha que qualquer pai queria ter”, disse o pai de Karuel, Vilson Barbosa, lembrando a boa relação que tinha com a filha. “Só tenho lembrança boa dela. Nada de ruim. Nunca tivemos uma desavença”, completou.

Ainda segundo o delegado, Adair tinha antecedentes por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, e uma ocorrência de moeda falsa. “Ele chegou a ser preso em flagrante por porte ilegal. A moça não tinha nada. É provável que ela tenha sido executada apenas por estar na cena do crime”, destacou.

O caso está sendo investigado e apurado, a polícia ainda não sabe dizer quantas pessoas participaram do crime, mas acredita em pelo menos quatro integrantes pelo número de armas encontradas. Imagens também estão sendo verificadas para tentar encontrar evidências dos suspeitos.

“Temos imagens de câmeras que serão analisadas, mas são distantes, não é possível identificar ninguém”, explicou Branco.

Segundo a família, o casal estava junto há três anos.

Fonte: Rede TV

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