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Judiciário vê reação de Bolsonaro como temor de julgamento no TSE

14 de junho de 2020, 11:51

Foto: Reprodução

Integrantes do STF (Supremo Tribunal Federal) e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) veem no conteúdo da nota divulgada por Jair Bolsonaro na noite de sexta-feira (12) preocupação do governo com julgamento da chapa presidencial na corte eleitoral.

Na nota, Bolsonaro diz que Forças Armadas não cumprem ordens absurdas e não aceitam tomada de poder por julgamento político.Magistrados ouvidos pela reportagem afirmam, reservadamente, tratar-se de mais uma tentativa de intimidação contra o Judiciário.

No entanto, não veem uma ameaça no documento, avalizado por militares e pelo vice-presidente Hamilton Mourão. Acreditam ser parte da retórica construída por Bolsonaro, mas que o governo segue cumprindo as decisões do Judiciário.

A corte eleitoral analisa um processo que pode levar à cassação da chapa eleita em 2018.A ação foi aberta após a Folha de S.Paulo revelar, durante o segundo turno das eleições, que correligionários de Bolsonaro dispararam, em massa, centenas de milhões de mensagens, prática vedada pelo TSE.

O esquema foi financiado por empresários sem a devida prestação de contas à Justiça Eleitoral, o que pode configurar crime de caixa dois.

Na avaliação na cúpula do Judiciário, o comunicado desta sexta-feira não leva a crise para outro patamar. Segue a aposta do presidente numa estratégia de disparar ameaças para demonstrar força junto a seus simpatizantes.

Na própria noite de sexta, após o ministro Luiz Fux, do Supremo, ter publicado decisão ressaltando que as Forças Armadas não são poder moderador da República, Bolsonaro divulgou comunicado também assinado por Mourão e pelo ministro da Defesa, Fernando Azevedo – ambos generais da reserva.

“As FFAA [Forças Armadas do Brasil] não cumprem ordens absurdas, como por exemplo a tomada de poder. Também não aceitam tentativas de tomada de poder por outro Poder da República, ao arrepio das leis, ou por conta de julgamentos políticos”, afirma o mandatário na nota.

A menção a “julgamentos políticos” é uma referência velada tanto ao STF quanto ao TSE. O fato de o vice-presidente ter assinado a nota, avaliam, também é um sinal de que há preocupação com a cassação na corte eleitoral.

Também na sexta, o ministro Og Fernandes, do TSE, pediu para o ministro Alexandre de Moraes informar se as provas colhidas no inquérito das fake news, que corre no Supremo, têm relação com as ações que pedem a cassação.

Apesar do tom de ameaça, ministros do STF lembram que Bolsonaro já adotou retórica semelhante contra a corte e o Congresso em outras ocasiões, numa estratégia de energizar seu núcleo mais fiel de apoiadores.

No entanto, o tom belicoso usado em outras ocasiões por Bolsonaro não levou ao Planalto a simplesmente descumprir alguma decisão judicial, o que levaria a crise entre os poderes a um nível inédito.

Quando o ministro Abraham Weintraub foi chamado a depor no inquérito das fake news, por exemplo, integrantes do governo chegaram a defender que ele não comparecesse à oitiva. No fim das contas, ele não faltou ao depoimento, embora tenha permanecido em silêncio.

Magistrados também avaliam que o fato de o ministro da Defesa ter assinado a nota serviu como recado aos quartéis da ativa. A nota diz que as Forças não cumprirão ordens para interferir em outros Poderes.

Os recados dúbios de Bolsonaro estavam levando preocupação a fardados da ativa.A avaliação dos ministros da Suprema Corte é partilhada por líderes da oposição no Congresso Nacional e até por ex-aliados de Bolsonaro.

Eles argumentam que o comunicado do Planalto tem um forte componente de ameaça e de intimidação e afirmam que o mais preocupante é o ministro da Defesa ter endossado o documento.

“Uma nota sem sentido de ser divulgada, porque, no meu entendimento, ela se prestou mais à intimidação”, disse o líder do PSL no Senado, Major Olimpio (SP), um ex-aliado de Bolsonaro que se converteu em desafeto.

O senador criticou o apoio de Azevedo ao texto e disse que ele em nada se assemelha à atitude do general Mark A. Milley, chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, que pediu desculpas por ter participado da caminhada do presidente Donald Trump em meio a manifestações antirracistas no país. Ao se desculpar, o militar americano ressaltou o caráter neutro e distante da política partidária das Forças Armadas dos EUA.

“Os militares brasileiros deveriam se espelhar nos militares americanos que desautorizaram as loucuras do presidente Donald Trump”, afirmou o deputado Paulo Teixeira (PT-SP).

“O art. 142 da Constituição é de redação minha e do sen. Richa. Qualquer dos 3 poderes pode requerer as FFAA na defesa da Constituição e da ordem. Nada a ver com tutela, moderação ou intervenção militar”, disse o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) no Twitter.

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Marcopolo corre para ajustar ônibus ao ‘novo normal’

14 de junho de 2020, 11:38

Foto: Gelson da Costa/Divulgação

Na esteira da paralisia na economia provocada pela pandemia do coronavírus, a Marcopolo correu contra o tempo para desenvolver ferramentas de segurança e tentar dar um respiro ao setor de transporte. O grupo está levando ao mercado uma série de adaptações que pode ser feita nos ônibus para mitigar o risco de contaminação e preparar o setor para o “novo normal” das viagens. O ajuste promete ser uma fonte nova de receita para o grupo, que viu as demandas por novos ônibus recuar de forma significativa.

Segundo o presidente da empresa, James Bellini, as ferramentas e serviços chegaram em um momento de grande apreensão para os clientes. “Podemos dizer que 80% da frota dos nossos clientes pararam. Eles não vão ter a menor condição de comprar ônibus novos.

A preocupação hoje é como colocar os carros que eles têm para trabalhar. A única forma de conseguir isso é retomar a confiança do passageiro”, disse Bellini

Entre as inovações estão um novo desenho de posicionamento de poltronas, com dois corredores, cortinas de proteção antimicrobianas, desinfecção dos veículos por névoa e uso de raios ultravioletas nos sanitários.

Fretados

Enquanto o segmento de fretados consegue manter alguma demanda, Bellini traçou um cenário desafiador para o turismo. Na visão do executivo, a pandemia levará a uma mudança no comportamento dos passageiros no transporte rodoviário tal qual 11 de setembro representou para o setor aéreo.

O kit faz parte do programa BioSafe, que consiste em uma série de soluções para tornar o transporte coletivo mais seguro contra contaminações de vírus. Os equipamentos podem ser adaptados também nos ônibus mais antigos. O custo da mudança representa entre 18% e 20% do valor de um ônibus. “A gente precisa faturar. Precisamos ajudar a movimentar o mercado. Não temos possibilidade de uma empresa desse tamanho ficar de braço cruzado esperando as coisas acontecer”, defendeu. O lançamento oficial do BioSafe será no próximo dia 16, em evento online.

As soluções foram desenvolvidas em apenas 60 dias. Segundo Bellini, o sistema foi o primeiro resultado do Marcopolo Next, uma divisão de inovação voltada para soluções em mobilidade. A divisão começou a ser estruturada no ano passado, quando a área de inovação deixou de ser subordinada ao segmento de estratégias e passou a responder à presidência.

Há desafios e incertezas ainda, sobretudo no Brasil. Enquanto a Europa começa a se preparar para sair da quarentena, o Brasil hoje ocupa a segunda posição no número de casos. “Estamos acompanhando o cenário no Brasil com muita preocupação. Não só a questão da saúde, mas também a crise política. Isso atrapalha muito os investidores. Mas está havendo uma retomada controlada. Graças a Deus temos bons governadores que estão levando a sério o assunto”, disse o presidente da Marcopolo.

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Deputados capixabas acatam pedido de Bolsonaro e entram em hospital

13 de junho de 2020, 23:06

Foto: Reprodução

Bastou o presidente Jair Bolsonaro sugerir a invasão em hospitais para comprovar que a tragédia do coronavírus não é tão grave como afirma a ciência em todo o mundo, para despertar um grupo de deputados estaduais a fiscalizar o Hospital Dório Silva, na Serra, nessa sexta-feira (12).

A ação gerou descontentamento de profissionais da área médica e uma nota de repúdio da Secretaria de Estado da Saúde. Participaram da inspeção ao hospital os deputados Torino Marques (PSL), Danilo Bahiense (PSL), Alexandre Xambinho (PL), Vandinho Leite (PSDB) e Lorenzo Pazolini (Republicanos). Chama a atenção que nenhum dos parlamentares é da área médica.

A ação finaliza uma semana marcada por críticas desses parlamentares às medidas adotadas pelo governo do Estado para conter as medidas adotadas para conter o avanço da Coivid-19 no Estado, endereçadas não apenas ao governador Renato Casagrande, mas também ao secretário de Saúde, Nésio Fernandes.

Em coletiva de imprensa, neste sábado (13), o secretário considerou a ação dos parlamentares de “baixo perfil”, comentou a provocação vinda de Brasília, e ressaltou: “Grupos extremistas do Brasil inteiro iniciaram um processo indecoroso e de maneira abrupta intempestiva invadiram hospitais públicos do país. Houve agressões a equipamentos e trabalhadores da saúde em outros estados”.

“Um grupo de parlamentares decidiu ir ao hospital Dório Silva sem dialogar, sem pedir, apresentando-se de maneira inquisitória aos trabalhadores. Apelo a todos os atores políticos, de qualquer matriz ideológica”, disse Nésio Fernandes, e acrescentou: “estamos em um governo democrata e não é com práticas de baixo perfil parlamentar que conseguiremos somar forças para vencer a pandemia”

O secretário criticou a ausência dos deputados para ouvir a prestação de contas da Secretaria de Saúde, há quatro dias, e completou: “Convido ao diálogo, a superar divergências e unir forças para o enfrentamento da pandemia, que não permite xenofobia, preconceitos bobos e atuação parlamentar de baixo perfil. Que se posicionem no tamanho que a pandemia exige”.

Na nota de repúdio divulgada neste sábado, a Secretaria de Saúde destaca que “é inadmissível esse tipo de atitude, no momento em que o Espírito Santo, o País e o mundo enfrentam a mais grave crise de saúde em nossa geração. Mais grave é o fato de que essa atitude foi insuflada por uma declaração irresponsável do chefe da nação”.

E segue a nota: “Tal atitude intempestiva por parte dos invasores colocou em risco pacientes e servidores, já que estes indivíduos quebraram todo tipo de protocolo sanitário, transitando em alas destinadas a pacientes com Covid e de outras enfermidades”.

A nota cita ainda o desrespeito ao direito de imagem “de todas as pessoas constrangidas pelos invasores e aos familiares da vítimas da Covid-19 que não pode ter contatos com seus entres queridos e conclama as “autoridades constituídas que tenham a dimensão de suas responsabilidades neste momento”.

Fonte: Século Diário

 

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Jacobina: Unidade de Saúde da Ladeira Vermelha age em parceria com moradores na luta contra COVID-19

13 de junho de 2020, 20:33

Foto: Ascom/PMJ

(Da Assessoria) – Embasando-se nos princípios do Programa de Saúde da Família, em que orienta as unidades básicas de saúde a realizarem ações que permitam a parceria com as comunidades, durante este período de pandemia mais uma vez a UBS demonstra a força dessa caminhada em conjunto.

A coordenação da unidade tomou iniciativas como a implantação de um pia na área externa da unidade, para que os pacientes realizem a lavagem das mãos, de forma criativa um tapete de desinfecção para os pés com espuma e hipoclorito, além de um questionário onde a clientela da unidade responde a respeito dos seus últimos 14 dias, abordando sintomas e contatos.

Ainda no mês de maio , os ACS – Agentes Comunitários de Saúde lotados na área dos bairros Inocoop e Mutirão, onde o público também é assistido na Ladeira Vermelha, os mesmos realizaram pesquisa via questionário com os moradores em um trabalho de prevenção. Ainda dentro das ações, o serviço de imunização foi realizado tanto sede, quanto nas localidades rurais que compõem a área de cobertura.

Na manhã deste sábado (13), ocorreu mais uma vez um trabalho de conscientização com os residentes do bairro Ladeira Vermelha, com a finalidade de que as medidas preventivas comecem a partir de casa. Até aqui embora tenham ocorrido dois casos suspeitos, nenhuma pessoa da área de cobertura foi infectada, o que demonstra uma parceria eficaz entre o PSF da localidade e as pessoas que utilizam o serviço.

A partir da próxima segunda-feira (15), serão distribuídas máscaras como forma de proteção e incentivo à saúde da população que necessita dos serviços.

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Bahia atinge 77% das cidades com transporte suspenso

13 de junho de 2020, 09:45

Foto: Reprodução

Os municípios Caatiba, Lajedão, Mirante, Morro do Chapéu, Mundo Novo, Palmeiras, Souto Soares, Taperoá e Varzedo terão o transporte intermunicipal suspenso a partir de domingo, 14/06. Agora são 321 cidades nessa situação (76,9%).

A medida de suspensão de transporte, que foi prorrogada até o dia 21 de junho, tem o objetivo de conter o avanço do coronavírus na população baiana. Ficam proibidas nesses municípios a circulação, saída e chegada de qualquer transporte coletivo intermunicipal, público e privado, rodoviário e hidroviário, nas modalidades regular, fretamento, complementar, alternativo e de vans.

A decisão foi publicada em decreto no Diário Oficial do Estado (DOE) deste sábado, 13. O decreto ainda autoriza a retomada do transporte em Aratuípe, Boa Vista do Tupim e Cocos, cidades com 14 dias ou mais sem novos casos de Covid-19.

Lista de municípios

A Bahia possui 321 municípios com transporte suspenso. São eles: Acajutiba, Adustina, Água Fria, Aiquara, Alagoinhas, Alcobaça, Almadina, Amargosa, Amélia Rodrigues, Andaraí, Angical, Anguera, Antas, Antônio Cardoso, Aporá, Araçás, Aracatu, Araci, Aramari, Aurelino Leal, Banzaê, Barra, Barra da Estiva, Barra do Choça, Barra do Mendes, Barra do Rocha, Barreiras, Barrocas, Barro Preto, Belmonte, Bom Jesus da Lapa, Boquira, Brejões, Brumado, Buerarema, Buritirama, Caatiba, Cabaceiras do Paraguaçu, Cachoeira, Caetité, Cairu, Caldeirão Grande, Camacã, Camaçari, Camamu, Campo Alegre de Lourdes, Campo Formoso, Canarana, Canavieiras, Candeal, Candeias, Candiba, Cândido Soares, Cansanção, Canudos, Capim Grosso, Caraíbas, Caravelas, Cardeal da Silva, Casa Nova, Castro Alves, Catu, Cícero Dantas, Cipó, Coaraci, Conceição da Feira, Conceição do Almeida, Conceição do Coité, Conceição do Jacuípe, Conde, Condeúba, Coração de Maria, Cordeiros, Coronel João Sá, Correntina, Crisópolis, Cristópolis, Cruz das Almas, Curaçá, Dário Meira, Dias D’Ávila, Dom Basílio, Dom Macedo Costa, Encruzilhada, Entre Rios, Érico Cardoso, Esplanada, Euclides da Cunha, Eunápolis, Fátima, Feira de Santana, Filadélfia, Firmino Alves, Floresta Azul, Formosa do Rio Preto, Gandu, Gentio do Ouro, Glória, Gongogi, Governador Mangabeira, Guajeru, Guanambi, Guaratinga, Iaçu, Ibicaraí, Ibicuí, Ibipeba, Ibipitanga, Ibirapitanga, Ibirapuã, Ibirataia, Ibitiara, Ibotirama, Igrapiúna, Iguaí, Inhambupe, Ilhéus, Ipecaetá, Ipiaú, Ipirá, Irará, Irecê, Itabela, Itaberaba, Itabuna e Itacaré.

A restrição também inclui Itaetê, Itagi, Itagibá, Itajuípe, Itamaraju, Itanagra, Itanhém, Itaparica, Itapé, Itapetinga, Itapicuru, Itapitanga, Itatim, Itiruçu, Itiúba, Ituaçu, Ituberá, Iuiu, Jacaraci, Jacobina, Jaguarari, Jaguaripe, Jaguaquara, Jandaíra, Jequié, Jitaúna, João Dourado, Juazeiro, Jeremoabo, Jussari, Jussiape, Lafaiete Coutinho, Laje, Lajedão, Lamarão, Lapão, Lauro de Freitas, Licínio de Almeida, Livramento de Nossa Senhora, Luís Eduardo Magalhães, Macarani, Macaúbas, Madre de Deus, Maetinga, Maiquinique, Mairi, Malhada, Malhada de Pedras, Manoel Vitorino, Mansidão, Maragogipe, Maraú, Marcionílio Souza, Mascote, Mata de São João, Miguel Calmon, Milagres, Mirangaba, Mirante, Monte Santo, Morro do Chapéu, Mortugaba, Mucuri, Mulungu do Morro, Mundo Novo, Muniz Ferreira, Muquém de São Francisco, Muritiba, Mutuípe, Nazaré, Nilo Peçanha, Nordestina, Nova Canaã, Nova Fátima, Nova Viçosa, Novo Triunfo, Olindina, Oliveira dos Brejinhos, Ouriçangas, Ourolândia, Palmas de Monte Alto, Palmeiras, Paripiranga, Pau Brasil, Paulo Afonso, Pé de Serra, Pedro Alexandre, Piatã, Pilão Arcado, Pindaí, Pindobaçu, Pintadas, Piraí do Norte, Piripá, Piritiba, Poções, Pojuca, Ponto Novo, Porto Seguro, Potiraguá, Prado, Presidente Dutra, Presidente Tancredo Neves, Queimadas, Quixabeira, Rafael Jambeiro, Remanso, Retirolândia, Riachão das Neves, Riachão do Jacuípe, Riacho de Santana, Ribeira do Amparo, Ribeira do Pombal, Ribeirão do Largo, Rio do Antônio, Rio Real, Rodelas, Ruy Barbosa, Santanópolis, Salinas de Margarida, Salvador, Santa Bárbara, Santa Brígida, Santa Cruz Cabrália, Santa Cruz da Vitória, Santa Inês.

Estão com restrição no transporte ainda Santa Rita de Cássia, Santa Teresinha, Santaluz, Santa Luzia, Santo Amaro, Santo Antônio de Jesus, Santo Estevão, São Desidério, São Domingos, São Félix, São Francisco do Conde, São Gonçalo dos Campos, São José da Vitória, São José do Jacuípe, São Miguel das Matas, São Sebastião do Passé, Sapeaçu, Sátiro Dias, Saubara, Seabra, Senhor do Bonfim, Sento Sé, Serra do Ramalho, Serra Preta, Serrinha, Serrolândia, Simões Filho, Sítio do Quinto, Sobradinho, Souto Soares, Tanhaçu, Tanquinho, Taperoá, Teixeira de Freitas, Teodoro Sampaio, Teofilândia, Terra Nova, Tucano, Uauá, Ubaíra, Ubaitaba, Ubatã, Umburanas, Una, Urandi, Uruçuca, Valença, Valente, Várzea da Roça, Varzedo, Vera Cruz, Vereda, Vitória da Conquista, Wanderley, Wenceslau Guimarães e Xique-Xique.

Fonte: Secom/BA

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Terceira parcela do auxílio de R$ 600 começa dia 17 para o Bolsa Família; veja o calendário

13 de junho de 2020, 09:16

Foto: Reprodução

Os beneficiados do Bolsa Família vão começar a receber a terceira parcela do auxílio emergencial de R$ 600 na próxima quarta-feira (17). Esse grupo segue o calendário regular de pagamento do programa, que é realizado nos dez últimos dias úteis de cada mês, de forma escalonada, de acordo com o NIS (Número de Identificação Social).

O governo federal e a Caixa ainda não divulgaram o calendário da 3ª parcela para os demais cadastrados pelo aplicativo e site do bando ou pelo CadÚnico. O pagamento vai funcionar como foi na segunda parcela, com datas para o Bolsa Família, para recebimento em conta poupança social da Caixa e para saques em dinheiro e transferência para outros bancos.

A Caixa conclui nesta sexta (12) e sábado (13) o saque da segunda parcela aos nascidos em novembro e dezembro, que receberam a primeira até 30 de abril. Para os que receberam após essa data, também ainda não foi definido o calendário da segunda parcela.

Segundo o banco, já foram pagos R$ 76,6 bilhões a 58,6 milhões de beneficiários inscritos por meio do Cadastro Único, do Programa Bolsa Família, ou pelo site e pelos aplicativos da Caixa.

Calendário da terceira parcela para o Bolsa Família

Quarta-feira (17) – NIS final 1
Quinta-feira (18) – NIS final 2
Sexta-feira (19) – NIS final 3
Segunda-feira (22) – NIS final 4
Terça-feira (23) – NIS final 5
Quarta-feira (24) – NIS final 6
Quinta-feira (25) – NIS final 7
Sexta-feira (26) – NIS final 8
Segunda-feira (29) – NIS final 9
Terça-feira (30) – NIS final 0

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Terra da cachaça, Salinas decreta lockdwn para conter coronavírus

13 de junho de 2020, 08:49

Foto: Reprodução

A Prefeitura de Salinas, de 41,5 mil habitantes,  no Norte de Minas, decretou o lockdown (modelo mais severo de isolamento) contra a transmissão do novo coronavírus. A conhecida Capital da Cachaça é o terceiro município – o primeiro acima de 40 mil habitantes – do estado a decretar o bloqueio total como medida preventiva contra a propagação da COVID-19. A medida extrema causou polêmica na cidade, com reclamações dos comerciantes locais, sobretudo, do ramo de alimentos.

Até agora, Salinas teve 26 casos de contaminação e a confirmação de uma morte pela doença respiratória. A justificativa do prefeito do município, José Antônio Prates (PSD), o Zé Prates, é que adotou a medida mais dura contra a transmissão do coronavírus com o objetivo de “proteger a vida”. O decreto 8.949, assinado pelo chefe do executivo na terça-feira, determina a adoção do lockdown na cidade até a próxima segunda-feira, quando a prefeitura vai avaliar a situação e decidir se suspende ou mantém o fechamento das atividades, total ou parcialmente.

Foi determinado o fechamento temporário do comércio local. Os supermercados, padarias e sacolões podem realizar vendas somente pelo sistema de entrega. Lojas de outros ramos do comércio não essencial estão fechadas. A circulação de pessoas nas ruas também está proibida até a meia-noite segunda-feira, “salvo por motivo de força maior”, em deslocamento em situação de emergência.

Quem desrespeitar as regras pode receber multa diária de R$ 1 mil para estabelecimentos comerciais e de R$ 150, em caso de pessoas físicas. Nas justificativas para determinar o fechamento das atividades, o prefeito Zé Prates argumenta que o município está situado as margens da BR-251 (ligação entre Montes Claros e a Rio-Bahia), que tem grande circulação de caminhões e carretas de diversas cidades do Brasil, inclusive de lugares onde há quantidade considerável de óbitos causados pelo COVID-19”.

Ele argumenta, também, que foram identificadas em Salinas diversas pessoas que chegaram das cidades onde há um número considerável de casos confirmados de COVID-19, inclusive das cidades de São Paulo, Belo Horizonte, e Montes Claros. Em uma transmissão pela internet, Prates disse que várias pessoas entraram na cidade de forma “clandestina”, sem passar pelas barreiras sanitárias implementadas pela prefeitura, classificando a atitude como “criminosa”.

Pressão O prefeito afirma ainda que “entre proteger a economia e a proteção da vida era visível que proteger a vida era mais importante. E foi o que eu fiz”. Um comerciante de Salinas do ramo de alimentos disse que a medida de fechamento total das atividades do município foi “pesada demais” que acarretou muitos prejuízos para a economia local. “Nunca tive tanto prejuízo na vida como nesta semana”, alegou o empresário, que pediu para não ser identificado.

Em entrevista ao Estado de Minas, ontem, o prefeito alegou que não teve conhecimento de reclamações por parte de pessoas do comércio local lembrando que o presidente da Associação Comercial de Salinas integra o comitê de gerenciamento crise criado pela prefeitura para tratar da questão da pandemia.  Opositores do prefeito de Salinas criticaram duramente a decisão do chefe do executivo determinar o lockdown e alegam que faltou diálogo.

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Yamana Gold adota novo procedimento para pagamento de fornecedores de Jacobina

12 de junho de 2020, 12:46

Foto: JMC

(Da Assessoria) – A Yamana Gold, empresa que atua em Jacobina através da Jacobina Mineração e Comércio (JMC), decidiu adotar uma ação em apoio ao comércio local, que vem passando por dificuldades devido à crise causada pelo novo coronavírus. Com a criação deste procedimento, a mineradora vai adiantar o pagamento de seus fornecedores locais que, ao invés de receberem em 30 dias, como de costume, passarão a receber em sete dias.

Ao todo, nessa primeira semana do procedimento, 44 fornecedores de Jacobina, dos mais diferentes setores, como hotelaria, autopeças e materiais de construção, serão beneficiados com o adiantamento de pagamentos de valores que somam mais de R$ 1 milhão.

A expectativa da Yamana é que os pagamentos em sete dias continuem a ocorrer enquanto a crise causada pela pandemia do coronavírus prejudicar os seus fornecedores jacobinenses.

Atualmente a Jacobina mineração e Comércio, gasta em média 8,6 milhões de reais na compra de materiais e na contratação de serviços de fornecedores locais. “Desde o começo da pandemia causada pelo coronavirus, a JMC está engajada em apoiar o município de Jacobina em diversas ações, como doação de material de proteção, cestas básicas, equipamentos para o hospital. Mas sempre acreditamos que além de uma crise na saúde enfrentaríamos uma crise econômica em nossa região e essa é uma das formas que encontramos de minimizar esses impactos no comércio local.” Afirma Edvaldo Amaral, Gerente Geral da JMC.

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Tecnologias sociais de acesso à água garantem segurança alimentar e renda para agricultores familiares

12 de junho de 2020, 09:07

Foto: Ascom/SDR

São inúmeras as famílias baianas que tiveram suas vidas transformadas a partir do acesso à água para a produção, também chamada de segunda água. Agricultores e agricultoras familiares que agora contam com essas tecnologias sociais estão conseguindo garantir alimento de qualidade para suas famílias e gerar renda, com a comercialização da produção.

Um desses exemplos é o da família de Josemira Fernandes, do município de Guanambi, que foi uma das beneficiadas pela instalação de uma cisterna calçadão: “A gente não compra mais verduras, só consumimos produtos sem agrotóxicos. Alface, coentro, alecrim, cebola, espinafre, couve, acelga e plantas medicinais, a exemplo de poejo, são alguns dos produtos que levo para vender na Feira da Agricultura Familiar no Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município”. A cisterna foi implantada pelo Centro de Agroecologia no Semiárido (CASA), organização social credenciada para a implantação de tecnologias sociais de segunda água.

Só nos últimos cinco anos foi implantado um total de 11.115 tecnologias sociais de acesso à água, sendo 5.952 cisternas calçadão e 5.163 barreiros-trincheira, em 133 municípios baianos, distribuídos em 21 Territórios de Identidade. A ação, com investimento de R$ 112 milhões, é desenvolvida a partir de convênio entre a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), e o Ministério da Cidadania, com execução por meio de contratos com 28 Organizações da Sociedade Civil (OSC), credenciadas no Ministério da Cidadania.

Ana Luiza Marques, coordenadora do Programa Água Todos na CAR, destaca que essa é uma ação estratégica: “Por meio das tecnologias sociais de acesso à água para produção, possibilitamos às famílias residentes em comunidades rurais a melhoria em suas condições de vida, além de possibilitar a ampliação da produção de alimentos para o autoconsumo e a comercialização do excedente”.

Processos formativos

Para além da implementação da cisterna calçadão e do barreiro-trincheira, as famílias beneficiadas passam por vários processos formativos onde compartilham experiências sobre as práticas e técnicas produtivas agroecológicas, que também contribuem para a geração de renda e, sobretudo, para a garantia da segurança alimentar e nutricional.

“Nesses dias de pandemia, quando a rotina das famílias também sofreu impacto econômico, podemos afirmar que aproximadamente 37 mil pessoas atendidas por meio desta ação estão minimamente contando com alimentos saudáveis em suas mesas, fruto da água armazenada em suas cisternas ou em seus barreiros-trincheira. A ação, somada a outras iniciativas da CAR/SDR, voltadas para o fortalecimento da agricultura familiar, é de suma importância para o desenvolvimento local sustentável”, afirma Ana Luiza Marques

Maria Marta Oliveira, do Povoado de Laranjeira, do município de Miguel Calmon, que passou a contar com uma cisterna de calçadão, fala sobre a mudança de vida: “É uma experiência muito boa! Hoje, eu planto minhas coisas, que antes não podia, pois não tinha como fazer”. A tecnologia social foi implantada pela Fundação de Apoio à Agricultura Familiar do Semiárido da Bahia (Fatres), instituição credenciada.

Além das tecnologias sociais, a comunidade conta também com a execução de ações do Pró-Semiárido, projeto do Governo do Estado executado pela CAR/SDR, com cofinanciamento do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida).

No município de Paulo Afonso, a agricultora Ivaneide Inez Ferreira, do Povoado Baixa da Onça, junto com um grupo de mais quatro mulheres, que receberam uma cisterna de produção, está produzindo hortaliças, legumes, tempero: “Armazenamos água da chuva e plantamos para o consumo e o restante comercializamos na feira e na comunidade. Os resultados são excelentes. Adquirimos uma qualidade de vida melhor, produzindo alimentos saudáveis que antes só tínhamos em nossas mesas quando comprávamos, mas nem sempre o dinheiro sobrava para fazer isso”. A cisterna de produção foi executada pela Assessoria e Gestão em Estudos da Natureza, Desenvolvimento Humano e Agroecologia (Agendha).

Sobre as tecnologias sociais de acesso à água

O barreiro-trincheira tem capacidade de armazenar a partir de 500 metros cúbicos de água. Já a cisterna calçadão, que possui um calçadão construído com placas de cimento, medindo 200 metros quadrados, onde a água da chuva cai e é escoada, tem capacidade de armazenar 52 mil litros.

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Pesquisa revela que 42% dos alunos podem abandonar faculdades privadas

12 de junho de 2020, 08:08

Foto: Reprodução

Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes), em parceria com a empresa de pesquisas educacionais Educa Insights, aponta que 42% dos estudantes matriculados no ensino superior privado podem ter que deixar os estudos. O principal motivo para o possível abandono é não conseguir pagar as mensalidades, seja porque o emprego foi afetado pela pandemia do novo coronavírus, seja porque os pais ou responsáveis não conseguirão arcar mais com os custos.

O estudo faz parte da terceira etapa da pesquisa Coronavírus e Educação Superior: o que pensam os alunos e prospects da Abmes. Ao todo, foram entrevistados 644 estudantes e 963 potenciais alunos entre os dias 28 e 31 de maio.

A pesquisa aponta que 52% dos estudantes matriculados querem continuar estudando não importa o cenário. Essa porcentagem caiu em relação a primeira etapa da pesquisa, realizada em março, quando era 57%. Outros 42% dizem querer continuar estudante, mas reconhecem que há risco de desistirem. Esse percentual era 37% em março. Outros 4% disseram que provavelmente irão desistir do curso e 2% que irão desistir por conta do cenário atual.

De acordo com a pesquisa, o emprego ser afetado pela pandemia pesa como fator de decisão para deixar os estudos para 60% dos entrevistados. Já a dificuldade dos responsáveis arcarem com os custos pesa para 22%. Apenas 8% dizem que pretendem desistir porque a faculdade não migrou as aulas para o ensino a distância.

“Esse desafio tem que ser endereçado pelas instituições”, diz o diretor presidente da Abmes, Celso Niskier. “A gente tem recomendado [para as instituições de ensino] que sejam identificados os grupos que têm maior risco por perda de renda e emprego e que sejam oferecidas alternativas, que seja analisado caso a caso”. A entidade diz que além dos descontos, têm buscado alternativas de financiamento tanto para os estudantes quanto para as instituições de ensino, para que possam arcar com as despesas do período.

No levantamento, 22% dos entrevistados informaram ter perdido o emprego em função da pandemia. No levantamento anterior, feito em abril, esse percentual era de 20%.

As novas matrículas também preocupam. O estudo mostra que caiu de 22% para 14%, entre março e maio, a porcentagem dos potenciais alunos que planejam começar o curso no segundo semestre deste ano. Cerca de um terço, 36%, pretende adiar o ingresso no ensino superior para o começo de 2021; 7% para o segundo semestre de 2021; e, 43% decidirão quando a situação se normalizar.

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