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Governo da Bahia entrega 201 mil máscaras para 58 municípios baianos

23 de junho de 2020, 08:18

Foto: Reprodução

O Governo do Estado, por meio da Setre (Secretaria do Trabalho, Emprego e Renda e Esporte), entrega nesta semana mais 201,7 mil máscaras de proteção para reforçar o combate ao novo coronavírus na Bahia.

Nesta terça-feira (23), no Centro Público de Economia Solidária de Irecê, serão distribuídas 60 mil máscaras para os municípios de América Dourada, Barro Alto, Boa Vista do Tupim, Cafarnaum, Canarana, Central, Ibipeba, Ipupiara, Irecê, Itaguaçu da Bahia, João Dourado, Lapão, Piritiba, Presidente Dutra e Tapiramutá.

Também nesta terça-feira, às 10h, Araci, Biritinga, Candeal, Cansanção, Conceição do Coité, Itiúba, Monte Santo, Nordestina, Queimadas, Quijingue, Retirolândia, Santaluz, São Domingos, Serrinha, Teofilândia, Tucano e Valente recebem 50 mil unidades do equipamento de proteção individual. A entrega ocorre na sede do Núcleo de Piscicultura do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), em Itiúba.

Na quinta-feira, 25, serão beneficiadas as cidades de Castro Alves, Cruz das Almas, Maragojipe, Muniz Ferreira, Santo Amaro, Sapeaçu e Saubara, com 11,7 mil máscaras distribuídas na Secretaria de Assistência Social de Cruz das Almas. No mesmo dia, 40 mil unidades do item serão entregues no Centro Cultural de Santo Antônio de Jesus, para as localidades de Amargosa, Jaguaquara, Jiquiriçá, Milagres, Planaltino, Santa Inês. Santo Antônio de Jesus e Ubaíra.

Já na sexta-feira, 26, a distribuição de 40 mil máscaras acontece no Clube dos Bancários de Feira de Santana, contemplando as cidades de Água Fria, Amélia Rodrigues, Conceição da Feira, Feira de Santana, Santa Bárbara, São Gonçalo dos Campos, Serrinha, Teofilândia, Santa Terezinha, Itaberaba e Conceição do Jacuípe.

Geração de renda

As máscaras são fruto do projeto ‘Trabalhando em Rede no Combate ao Coronavírus’, que oferece apoio financeiro a 600 profissionais de costura. Com um investimento de R$ 3,6 milhões do Fundo de Promoção do Trabalho Decente (Funtrad), o projeto prevê a produção de 2 milhões de máscaras, em quatro polos distribuídos no território baiano.

A iniciativa é executada por Organizações da Sociedade Civil (OSC), que são responsáveis pela contratação de profissionais, pagamento da bolsa-produção, aquisição de insumos e acompanhamento de todas as etapas da atividade.

Os beneficiados são egressos dos cursos de Corte e Costura do Programa Qualifica Bahia e de projetos do Funtrad, profissionais da área têxtil inseridos no Programa Contrate.Ba e pessoas em situação de maior vulnerabilidade social, como mulheres chefas de família monoparental.

Fonte: Ascom / Setre

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Shampoo caseiro de gengibre que reduz a caspa e faz crescer o cabelo

23 de junho de 2020, 07:52

Foto: Reprodução

Além de apresentar inúmeros benefícios para a saúde, graças ao seu efeito antioxidante, anti-inflamatório e energizante – o gengibre também é um tubérculo fantástico para os fios, e combate ativamente a caspa. 

Adicionalmente, o alimento ajuda a prevenir a queda de cabelo e acelera o seu crescimento, nutrindo e fortalecendo a fibra capilar.

Receita de shampoo caseiro para acabar com a ‘maldita’ caspa:

Ingredientes

– Pó de gengibre;

– Shampoo neutro (sem sais, sulfato ou corantes);

– Um recipiente vazio.

1. Acrescente uma colher de sopa de gengibre em pó no recipiente juntamente com o shampoo.

2. Mexa até que o gengibre dissolva o pó no shampoo.

3. Deixe a mistura repousar durante 24 horas. 

Como usar

1. Primeiro molhe bem o cabelo para remover todos os resíduos.

2. Aplique a mistura caseira de gengibre nos fios úmidos e massageie suavemente.

3. Repita e deixe descansar por alguns minutos.

Dica: use essa mistura entre duas e três vezes por semana.

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Pesquisa revela aumento do consumo de notícias durante pandemia

23 de junho de 2020, 07:23

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Apandemia de covid-19 levou sete a cada dez pessoas a consumir notícias diariamente e a se manter atualizadas sobre os acontecimentos por meio da televisão. Para 65% dos 831 participantes do levantamento da pesquisa Coronavírus, Comunicação e Informação, elaborada por docentes da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), outras fontes centrais de informação foram a versão online de jornais e os blogs. Os voluntários, oriundos de 24 estados e também de outros países, responderam questionário on-line, entre os dias 12 e 19 abril.

Por meio dos resultados, observa-se que o que mais se privilegiou foram a atuação do governo federal (81,46%), a divulgação de descobertas científicas (73,89%) e o que se recomendava como medidas de prevenção contra a doença (72,32%). Outros tópicos que despertaram interesse foram a reação de outros países frente ao problema (65,7%), números relativos ao total de óbitos e casos confirmados da doença (59%), causas e sintomas de covid-19 (52,5%) e redes de solidariedade que se formaram com o objetivo de prestar ajuda a pessoas que estivessem passando necessidades (51,3%). 

Compartilhamento

A maioria dos entrevistados declarou compartilhar conteúdos referentes à pandemia. A periodicidade variou. Enquanto mais da metade (57,2%) afirmou divulgar às vezes;  22%  fizeram diariamente e 1,4% com outra frequência. No total, cerca de um quinto (19,4%) disse que não publicou nada.

Teor de conteúdos

Em relação ao teor dos conteúdos compartilhados, o que mais se viu foram alertas de autoridades (54,8%), reportagens e artigos jornalísticos (49,9%), áudios e vídeos de especialistas (44,5%) e informações sobre causas e sintomas (28,2%). Na outra mão, nota-se que 58,4% receberam reportagens e artigos jornalísticos, 53,4% memes e 52,3% áudios e vídeos de especialistas. Aqui, ficaram praticamente parelhos as fake news e os alertas de autoridades, com 47,7% e 47,4%.

Mudança de rotina

Segundo a professora Daniela Zanetti, uma das autoras da pesquisa, assinada com Ruth Reis, a preferência pelos formatos televisivo e online de noticiários tem a ver com a mudança de rotina que foi promovida durante a pandemia. “Quando a gente fez essa pesquisa, foi exatamente quando houve maior isolamento social. A média no Brasil era maior. Todos os veículos vêm noticiando que vem caindo essa taxa, meio que voltando a uma normalidade que não existe. Então, realmente, aumentou o consumo de meios de comunicação jornalístico. Se a gente estava em uma via de menos consumo de televisão, tudo migrando para as redes [sociais] ou fonte de informação variada, percebemos que nesse período a televisão e esses canais mais institucionalizados voltaram a ter mais força, e também começou mais o consumo multitelas”, pontua.

“Se se pensa em uma rotina de estar sempre na rua, em vários ambientes, mas não estar em casa para ligar a TV, você vai acessar o dispositivo que está mais à mão, que é o celular. Então, ficando em casa, a televisão fica com mais uma tela, que pode estar facilmente sendo usada enquanto você faz outras coisas. Isso foi uma coisa que nos ocorreu”, acrescenta.

Perguntada sobre a possibilidade de se considerar os resultados obtidos pelo levantamento como um sinal de que parte da população tornou a confiar mais na imprensa, após desacreditá-la, Daniela diz que não há como se fazer tal afirmativa. “Acho que é preciso agregar mais pesquisas em relação a isso. Agora, com certeza, os meios de comunicação têm tido esse papel importante de esclarecer com dados mais fidedignos.”

Com informações da Agência Brasil

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MEC revoga portaria de Weintraub que acabava com o incentivo a cotas na pós-graduação

23 de junho de 2020, 07:14

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O Ministério da Educação revogou a portaria assinada pelo ex-ministro Abraham Weintraub no dia 18 de junho que acabava com normas que estimulavam cotas voltadas para negros, indígenas e pessoas com deficiência em cursos de pós-graduação no País. O ato foi publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira, 23. A medida tomada por Weintraub recebeu críticas do Congresso e foi alvo de despacho do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, que deu prazo de 48 horas para a Advocacia Geral da União se manifestar sobre a ação nesta segunda-feira, 22.

As normas que incentivavam o debate sobre a criação de ações afirmativas de inclusão nos programas de pós-graduação foram criadas em 2016, quando o então ministro da Educação, Aloizio Mercadante, assinou uma portaria que determinava a formação de comissões nas universidades para discutir essas ações. Esta portaria foi revogada por Weintraub no que foi considerado seu último ato como chefe da pasta.

Na segunda-feira, 22, o ministro do STF, Gilmar Mendes, abriu prazo para o governo justificar a revogação, questionada no Supremo por três partidos da oposição: Rede Sustentabilidade, PDT e PSB.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse que iria dialogar com o governo e com o novo ministro sobre a decisão de Weintraub que, segundo ele, tinha “baixa legitimidade” por ter sido assinada horas antes de o então ministro deixar o cargo.

A portaria de Weintraub não extinguia as cotas já em vigor e não proibia as instituições de ensino de utilizar um sistema de cotas, mas desestimulava o debate em torno do tema e a possível criação de novas políticas afirmativas.

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Coreia do Sul não exclui opções militares como resposta a folhetos de Pyongyang

22 de junho de 2020, 16:52

Foto: © REUTERS / Associação de Imprensa da Coreia/Pool

Seul diz estar pronta para qualquer ação perante a Coreia do Norte, depois que Pyongyang cortou com as comunicações intercoreanas em resposta à distribuição pela Coreia do Sul de folhetos propagandísticos.

A Coreia do Sul avaliou opções militares em relação à Coreia do Norte enviar folhetos de propaganda através da fronteira, noticiou a mídia na segunda-feira (22).

“Estamos acompanhando de perto os movimentos dos militares norte-coreanos em relação ao lançamento ininterruptos de panfletos. Mantemos uma postura firme de prontidão para nos prepararmos para as diversas possibilidades”, disse Kim Jun-rak, porta-voz do Estado-Maior Conjunto do Sul, segundo a agência de notícias estatal Yonhap.

Kim enfatizou que Seul está pronta para tomar medidas militares se alguma aeronave sobrevoar a Zona Desmilitarizada, o que violaria o Acordo Militar Abrangente de 2018, informou a agência.

A Agência Central de Notícias da Coreia do Norte informou no início do dia (22) que Pyongyang estava pronta para liberar cerca de 3.000 balões com 12.000 folhetos de propaganda anti-Seul em resposta a ações similares realizadas pelo Sul, o que provocou este último aumento de tensão.

De acordo com uma fonte militar anônima citada pela Yonhap, a Força Aérea da Coreia do Sul está se preparando para colocar em campo já em julho a aeronave de reconhecimento Global Hawk em resposta às ameaças norte-coreanas.

A Coreia do Sul encomendou quatro exemplares do drone fabricado nos EUA por mais de US$ 200 milhões (R$ 1,04 bilhões) cada, tendo recebido três até agora, informou a agência.

Os drones são um “recurso estratégico chave”, pois fornecerão à Coreia do Sul informação de vigilância importante sobre movimentos militares em grandes distâncias, supostamente contornando o acordo de 2018.

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TSE propõe campanha mais longa com eleições municipais adiadas

22 de junho de 2020, 16:45

Foto: Reprodução

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, propôs ao Congresso Nacional o alongamento da campanha eleitoral para candidatos a prefeito e vereador neste ano. Em função da pandemia de covid-19, o ministro sugeriu que o início da campanha seja mantido em agosto, mesmo que o dia da votação seja adiado. Ele também citou uma possível anistia a quem não for votar.

A sugestão do TSE é que, em função da pandemia de covid-19, o primeiro e o segundo turno das eleições municipais sejam adiadas para um período entre 15 de novembro e 20 de dezembro. Na prática, a manutenção das datas para convenções partidárias e registro de candidaturas nos dias 5 e 15 de agosto, respectivamente, levaria a campanha eleitoral a durar quase dois meses a mais do prazo original.

O TSE quer aproveitar o período mais alongado para ter uma folga maior no julgamento de impugnações, quando o Ministério Público questiona a candidatura de políticos enquadrados na Lei da Ficha Limpa, por exemplo. Um período mais longo não poderia elevar o custo das campanhas, já que os valores máximos a serem gastos são definidos por lei.

“Não vemos maior problema, do ponto de vista do TSE, a campanha um pouco mais prolongada”, disse Barroso em audiência no Senado. Os senadores devem votar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) na terça-feira, 23, adiando as eleições. A medida dependerá na sequência de aval da Câmara dos Deputados, onde a resistência é maior.

Quando a anistiar multas para quem não votar, o motivo é que a pandemia levanta uma preocupação de aglomerações nos locais de votação. Com isso, pode elevar o índice de abstenção nas urnas. O voto é obrigatório para eleitores maiores de 18 anos e facultativa para quem tem 70 anos ou mais. Em caso de ausência sem justificativa, o valor da multa é de R$ 3,51 para cada turno no qual o eleitor faltou. A quantia, no entanto, não é fixa e pode ser alterada pelo juiz eleitoral de acordo com a situação de cada eleitor.

Barroso se manifestou contra a proposta de tornar o voto facultativo para idosos maiores de 60 anos e grupos de risco. Atualmente, o voto é optativo quem tem 70 anos ou mais. Para o ministro, o voto é um “dever cívico” além de um direito da população. “Temos muita preocupação que a facultatividade possa produzir uma deslegitimação da classe política e dos eleitos em um eventual elevadíssimo índice de abstenção”.

O Senado decidiu votar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de adiamento das eleições municipais em dois turnos na terça-feira, 23. Atualmente, as eleições estão marcadas para 4 de outubro (1º turno) e 25 de outubro (2º turno). O primeiro turno da eleição municipal em 15 de novembro é a data mais consensual no Senado. A segunda etapa ficaria para uma data até 20 de dezembro, se houver o adiamento.

Barroso sugeriu que o TSE possa adiar por um período ainda maior as eleições em municípios com alto grau de contaminação pelo novo coronavírus. A “válvula de escape”, conforme classificou, seria acionada após uma consulta ao Congresso. O presidente do tribunal se levantou contra propostas de uma minirreforma eleitoral na PEC. Ou seja, para ele a proposta deve tratar apenas de medidas excepcionais provocadas pelo novo coronavírus.

 

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Inscrições para edital emergencial de Segurança Alimentar e Nutricional terminam nesta terça-feira (23)

22 de junho de 2020, 13:11

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As associações e cooperativas da agricultura familiar que ainda não se inscreveram no edital emergencial de Segurança Alimentar e Nutricional, do projeto Bahia Produtiva, precisam se apressar. As inscrições terminam nesta terça-feira (23).
São R$15 milhões destinados para apoiar 10 mil famílias de agricultores familiares que produzem alimentos como hortaliças, frutas, raízes, tubérculos e plantas alimentícias não convencionais (PANC). A meta é financiar 300 propostas, cada uma no valor de até R$ 50 mil.

O formulário eletrônico para a inscrição está disponível no site www.car.ba.gov.br, onde também é possível encontrar todas as informações sobre o edital. As dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail duvidasdoedital15@car.ba.gov.br, pelo telefone 71 3115-3941 ou pelo WhatsApp 71 99734-1701.

O Bahia Produtiva é um projeto do Governo do Estado, executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com cofinanciamento do Banco Mundial.

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Afinal, o que é a depressão? Onze sintomas que jamais deve ignorar

22 de junho de 2020, 11:20

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Adepressão é uma doença mental mais comum do que imaginamos. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 264 milhões de indivíduos em todo o mundo sofrem da patologia. A OMS destaca que a depressão difere de flutuações de humor esporádicas e de respostas emocionais a desafios do dia a dia.

Sobretudo, quando a depressão se prolonga por longos períodos de tempo, com sintomas de intensidade moderada a severa, pode tornar-se uma condição de saúde extremamente grave.

Pode provocar uma sensação esmagadora de sofrimento e fazer com que a pessoa não consiga trabalhar ou estudar e deteriorar relações com a família e amigos.

Nos casos mais extremos, de acordo com a OMS, a depressão pode levar ao suicídio. Estima-se que anualmente 800 mil pessoas morrem por suicídio, sendo esta a segunda principal causa de morte em indivíduos entre os 15 e 29 anos. 

Entretanto, e segundo informações compartilhadas pela rede de hospitais portugueses CUF, estima-se que uma em cada quatro mulheres e um em cada dez homens possam ter crises de depressão em alguma fase da sua vida e as crianças também podem ser afetadas.

Conheça os principais sintomas da depressão:

Sentimentos de tristeza e aborrecimento;

Sensações de irritabilidade, tensão ou agitação;

Sensações de aflição, preocupação, receios infundados e insegurança;

Diminuição da energia, fadiga e lentidão;

Perda de interesse e prazer nas atividades diárias;

Perturbação do sono e do desejo sexual;

Variações significativas do peso por perturbações do apetite;

Sentimentos de culpa e de autodesvalorização;

Alterações da concentração, memória e raciocínio;

Sintomas físicos não devidos a outra doença (dores de cabeça, perturbações digestivas, dor crônica, mal-estar geral);

Ideias de morte e tentativas de suicídio. 

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Cidades do interior já respondem por 60% dos casos de Covid no país

22 de junho de 2020, 11:06

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Inicialmente concentrada nas capitais, a pandemia de Covid-19 tem avançado com maior força nas últimas semanas para o interior, que já concentra 59% dos casos registrados no país.

Para comparação, até o início da segunda quinzena, 65% dos casos eram em capitais e apenas 35% estavam em cidades do interior.

Pouco mais de um mês depois, no fim de maio, esse percentual se equiparou, e o avanço segue desde então. Atualmente, 19 estados já têm maior proporção de casos no interior do que nas capitais.

Quando observado o total de mortes, esse parâmetro também se aproxima: 48% dos registros estão no interior e 52% nas principais cidades de cada estado.Os dados são do mais recente boletim epidemiológico semanal do Ministério da Saúde, que voltou a ser publicado na quinta-feira (18), após duas semanas sem ser divulgado.

A retomada das publicações ocorre em meio a críticas de especialistas e entidades de saúde sobre mudanças na divulgação de dados da epidemia da Covid-19 no país.Nas últimas semanas, o ministério atrasou publicações e chegou a retirar de suas plataformas o total de casos e mortes pela doença. Após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), recuou e voltou a divulgar os dados -análises detalhadas em documento, porém, não eram divulgadas desde o final de maio.

No balanço, além de apontar a evolução da interiorização, o ministério faz uma análise da distribuição dos casos conforme o porte populacional dos municípios.Até o fim da última semana, quando os dados foram contabilizados, 4.590 cidades -o equivalente a oito em cada dez municípios do país- já tinham ao menos um caso registrado da Covid-19.

Dos 980 municípios sem nenhum registro de caso, 969 eram cidades com até 25 mil habitantes.Das cidades entre 25 mil e 49 mil habitantes, só dez não tinham registros até o fim da última semana. Eram elas: Ipixuna (AM), Iraquara (BA), Santana (BA), Capelinha (MG), Itamarandiba (MG), Jaíba (MG), São João da Ponte (MG), Astorga (PR), Jaguarão (RS) e Três Coroas (RS).

Acima de 50 mil, só uma: Prudentópolis (PR). A situação, porém, mudou nos primeiros dias da última semana. Na segunda-feira (15), a prefeitura divulgou o primeiro caso confirmado.Quatro dias depois, o total já chegava a seis confirmações. Também havia ao menos 23 à espera de resultado de exames.

Para o Ministério da Saúde, ao mesmo tempo em que os casos crescem no interior, o país já dá os primeiros sinais de uma estabilização na curva geral de casos -ou seja, quando o aumento ocorre em ritmo mais lento ou semelhante a semanas anteriores.

A pasta, porém, frisa que ainda é preciso confirmar essa análise nas próximas semanas.”Faz-se necessário acompanhar durante a semana se a tendência de estabilização no número de casos se mantém, ou se é um reflexo de uma possível redução no número de testes causados pelo feriado prolongado em algumas cidades brasileiras”, aponta documento da pasta.

A possível estabilização também ocorre em um momento em que o país registra números altos de novos casos e mortes, e o total de óbitos ainda em investigação ainda supera cerca de 3.500 casos a cada dia.

O Brasil já superou a marca de 1 milhão de casos da Covid-19, com mais de 50 mil mortes, segundo dados compilados por meio de consórcio de veículos de imprensa, do qual a Folha faz parte.Análise em boletim epidemiológico aponta ainda uma possível tendência de desaceleração da curva nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste. Já as regiões Sul e Centro-Oeste ainda estariam em uma fase anterior da epidemia, “porém já mostrando incrementos importantes nas últimas semanas”.

Entre os estados, São Paulo, Rio de Janeiro e Pará são ainda aqueles com maior número de novos casos.

A maioria dos estados, porém, “apresenta tendência de redução ou estabilização, embora seja muito prematuro afirmar que essa tendência permanecerá ao longo das próximas semanas”, diz a pasta no documento, citando ainda duas exceções nesse cenário: Paraíba e Espírito Santo, estados que apresentam tendência de aumento em casos e mortes.

O documento da pasta mostra ainda que, no Nordeste, a região litorânea ainda têm alta concentração de casos, embora seja possível ver um processo de interiorização.No Sudeste, o maior volume ocorre nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. No sul, dados apontam maior impacto da epidemia em municípios da Serra Gaúcha, oeste catarinense e norte do Paraná.

A pasta aponta ainda o que chama de “cenário particularmente preocupante” no Centro-Oeste, com “padrão de espraiamento” pelo território em mais cidades -enquanto inicialmente havia uma concentração mais expressiva em Brasília.

Fonte: Folgapress 

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Filha chora e pede perdão durante enterro de mãe morta por Covid-19 (Vídeo)

21 de junho de 2020, 15:49

Foto: Reprodução

Uma cena chocante marcou o enterro de Lígia Suely Lopes de Oliveira, de 43 anos, vítima da covid-19, na qual sua filha em prantos e gritos de dor, pede perdão, e clama para ter a mãe de volta, na última sexta-feira (05), em Alto Araguaia (415 km de Cuiabá). A filha em questão teria passado a doença para mãe, e outros cinco familiares, incluindo o avô Joaquim José de Oliveira, de 74 anos, que também morreu com coronavírus.

O REPÓRTER MT conversou com o prefeito de Alto Araguaia, Gustavo de Melo Anicézio, que confirmou as infecções e mortes na família de Lígia. Segundo o gestor, um familiar contraiu a doença e passou para o restante da família.

Informações não oficiais aponta que a filha da vítima contraiu a doença em um evento, o que não foi confirmado por meios oficiais.

Pai e filha foram transferidos para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Casa, em Rondonópolis (212 km da Capital), local em que faleceram.

Joaquim ficou uma semana internado e morreu no dia 26 de maio, dia que sua filha Lígia testou positivo para doença, passou mal e foi encaminhada para UTI. Depois de uma semana, ela que era hipertensa não resistiu e perdeu a luta para o coronavírus.

Conforme levantamento da Vigilância de Saúde do município, a família entrou em isolamento domiciliar no dia 16 de maio. Eles foram submetidos a testes, em que seis apontaram positivo para Sars-cov-2.

Lígia Suely testou negativo, mas durante a recuperação, começou a ter sintomas, fez novo exame que resultou positivo e foi internada no dia 26 de maio.

O prefeito contou que os quatros infectados da família já estão recuperados. Gustavo apontou que Lígia era uma pessoa querida na cidade, foi funcionária pública e estava atuando em uma Associação Comercial e deixa filhas e netos.

Fonte: O Portal Roraima

 

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