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Pesticidas tóxicos usados no Brasil ‘afetam pessoas do mundo todo’, diz especialista

31 de julho de 2019, 09:44

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A adoção de pesticidas altamente tóxicos no Brasil – o governo aprovou 262 até agora este ano e afrouxou as regulamentações sobre o que é considerado “extremamente tóxico” – está afetando as pessoas fora de suas fronteiras, segundo especialistas.

“Os pesticidas proibidos pela União Europeia (UE) estão sendo fabricados na UE e, em seguida, voltam para os cidadãos da UE, nos alimentos que ingerimos”, disse Oliver Tickell, membro do Green Economic Institute à RT.

Como um dos maiores exportadores de soja do mundo, o Brasil fornece uma quantidade significativa de alimentos que o gado e outros animais em todo o mundo consomem. Consumidores europeus comendo um suculento bife não têm ideia de que a criatura que estão comendo pode ter sido nutrida com soja pulverizada com pesticidas altamente tóxicos.

“Isso não é apenas um problema para o Brasil e para o povo brasileiro e pessoas expostas no campo a esses pesticidas e consumidores e agricultores”, alertou Tickell. “Isso está realmente afetando as pessoas em todo o mundo através das exportações agrícolas do Brasil”.

A Anvisa, agência reguladora de saúde pública brasileira, realçou as regulamentações de pesticidas na semana passada para que apenas aqueles químicos com potencial letal possam ser classificados como “extremamente tóxicos”, provocando uma enorme reação de grupos ambientalistas, organizações de direitos humanos e defensores da segurança alimentar.

O fervoroso governo pró-negócios do presidente Jair Bolsonaro já aprovou 262 pesticidas este ano, 82 dos quais são classificados como “extremamente tóxicos”, enquanto ele segue as promessas de campanha para demolir as regulamentações ambientais e abrir terras protegidas para mineração e agricultura.

Dezenas de pesticidas proibidos ou estritamente regulamentados na UE, incluindo o paraquat e o clorpirifos, já eram permitidos para uso no Brasil antes de Bolsonaro assumir o poder, e país usa aproximadamente 400.000 toneladas de pesticidas por ano, segundo a ONG Human Rights Watch.

Enquanto a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, negou categoricamente que o Brasil usa mais pesticidas do que qualquer outro país, atribuindo tais alegações à “manipulação de dados” e acusando críticos de “terrorismo”, o EcoWatch afirma que o país consome mais pesticidas per capita do que qualquer outro país.

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‘Pular’ café da manhã traz risco de engordar, diz estudo

31 de julho de 2019, 09:33

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A pesquisa foi realizada por cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paul

“Pular” o café da manhã está relacionado a um aumento em indicadores de obesidade entre adolescentes. Essa é a principal conclusão de um estudo publicado na revista Scientific Reports. A pesquisa foi realizada por cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) em parceria com pesquisadores europeus.

Com base em levantamentos com meninos e meninas entre 12 e 18 anos, o estudo identificou a relação entre abolir o café da manhã e aumento no Índice de Massa Corporal (IMC), na circunferência da cintura e na razão cintura/altura – indicadores ligados à obesidade.

Para os levantamentos, 3.528 jovens europeus e 991 brasileiros relataram seus hábitos cotidianos. Os dados foram casados com medidas de peso dos participantes. Considerando o tempo de sono dos jovens, foi calculado o impacto do café da manhã, do tempo em frente às telas e da falta de atividade física vigorosa nos indicadores de obesidade.

“Mesmo dormindo bem, se o adolescente ‘pula’ o café da manhã, aumenta o peso e a circunferência da cintura. O comportamento de ‘pular’ o café da manhã se associou a um aumento nesses marcadores (de obesidade) muito expressivamente”, explicou uma das autoras do estudo, a epidemiologista Elsie Costa de Oliveira Forkert, do Grupo de Pesquisa em Risco Cardiovascular e Ambiental, da Faculdade de Medicina da USP.

Segundo Elsie, o impacto do fator café da manhã nos índices de obesidade foi até maior do que o efeito dos outros comportamentos avaliados pela pesquisa – como o tempo de tela e a falta de exercícios físicos. Estudos anteriores já haviam apontado a importância da primeira refeição do dia no desenvolvimento dos jovens. O hábito de deixar de lado a primeira refeição do dia é comum entre adolescentes.

Estima-se que 20% abram mão do desjejum. Entre meninas, esse comportamento é ainda mais habitual – 44,5% das europeias e 37,8% das brasileiras. Entre meninos, o porcentual cai para 35,9% e 34,6%, respectivamente. Segundo Elsie, a diferença pode estar ligada à busca pelo emagrecimento para fins estéticos.

Acontece que restrições causam efeito contrário. “Não entrando alimento, o organismo libera hormônios contra reguladores. Ele entende que a reserva está pequena e segura um pouco mais”, diz Elsie. Outra razão é que, se o jovem deixa para comer no meio do dia, escolhe alimentos de baixo valor nutricional e mais calóricos, o que contribui para o ganho de peso.

Dia a dia

“O que vejo no dia a dia é que muitos não tomam o café da manhã, mas comem na escola. E, quando compram, não é a melhor opção, é um sanduíche pronto, refrigerante, leite com chocolate e açucarado, suco de fruta adoçado, isso quando não compram coxinha, esfirra”, diz o endocrinologista Mario Kehdi Carra, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).

Mas as famílias relatam dificuldades em lidar com a falta de apetite dos jovens no início do dia. “Na maioria das vezes, só tomo leite. Até tento comer, mas não sinto fome”, conta o estudante Pietro Affonso, de 14 anos. “Até posso sentir fome durante a aula, daí dou uma beliscada no lanche (pão com patê).”

Segundo Andressa Heimbecher, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, é preciso que os pais investiguem a causa da falta de fome – ela pode estar ligada, por exemplo, a um jantar muito calórico ou até a problemas de refluxo. Para ela, o café em casa também é vantajoso sob outro ponto de vista. É o momento em que pais podem observar como os filhos comem e propor mudanças. “O comportamento alimentar das crianças é o espelho dos pais. Se ele não senta para tomar café não transmite o exemplo.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Cansado de mensagens de voz? Esta função do WhatsApp ajuda a converter áudio em texto

30 de julho de 2019, 13:02

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Basta você clicar em um ícone de microfone embaixo, ou à direita ou à esquerda do teclado do aplicativo.

O serviço de mensagem instantânea WhatsApp oferece muitas funções úteis para seus usuários. No entanto, algumas delas são pouco conhecidas. É o caso do ícone que transforma voz em texto.

Assim, se você gosta de mensagens de voz, mas seu interlocutor as odeia (ou vice-versa), esta função poderia ser muito útil para ambos.

Para usar é necessário abrir o teclado do aplicativo e buscar um ícone de microfone que se encontra embaixo, no canto direito ou esquerdo, dependendo da versão.

Ao apertar o ícone e falar, sua voz se converte em texto. Cuidado para não confundir o ícone que se usa para enviar mensagem de voz que se encontra mais acima no teclado.

Para converter a voz em texto, o WhatsApp utiliza tecnologia de aprendizagem automática que funciona muito bem. Ademais, é possível começar a escrever uma mensagem e logo continuar com a voz.

Infelizmente, esta tecnologia não é capaz de colocar pontuação sozinha. Para isso você terá que ditar a pontuação em voz alta para que o aplicativo a adicione.

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ICMBio apresenta plano para reintroduzir ararinha-azul à natureza até 2024

30 de julho de 2019, 10:06

Pássaro é considerado extinto em seu habitat e há registro de 166 exemplares vivendo em cativeiro no mundo – apenas 13 no Brasil – 

 

OInstituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, divulga, nesta terça-feira 30, os detalhes do segundo ciclo do Plano de Ação Nacional (PAN) para a conservação da ararinha-azul, espécie nativa da caatinga brasileira que é considerada extinta na natureza desde 2000. O projeto, anunciado em portaria no Diário Oficial da União, pretende reintroduzir a ave à sua área de ocorrência original até julho de 2024, com ao menos uma soltura experimental.

Alvo de caçadores e traficantes de animais por anos, o pássaro é originário de uma pequena área do interior baiano, entre os municípios de Juazeiro e Curaçá, em uma das regiões mais quentes e áridas do território brasileiro. Considerado um símbolo nacional, o raro animal ganhou fama com a animação americana Rio, distribuída pela 20th Century Fox e dirigida pelo brasileiro Carlos Saldanha, na qual a ararinha Blu é retratada como o último macho da espécie e deve deixar o cativeiro nos Estados Unidos para reproduzir no Brasil.

Na realidade, há registro atualmente de 166 exemplares de ararinhas-azuis pelo mundo, mas nenhum nos Estados Unidos – são 13 no Brasil, 147 na Alemanha, dois na Bélgica e quatro em Singapura. Ainda neste ano, é esperado que 50 delas sejam repatriadas em uma parceria do ICMBio com a ONG alemã Association for the Conservation of Threatend Parrots (ACTP). Na natureza, embora tenha sido relatada uma aparição  do pássaro em 2016, o animal é considerado extinto.

Projetos públicos são executados para evitar a extinção da espécie desde 1986, quando pesquisadores constaram a existência de apenas três ararinhas-azuis selvagens. Um primeiro ciclo do plano de ação nacional do ICMBio foi encerrado em 2017, com êxito parcial no objetivo de aumentar a população em cativeiro, reativar o habitat e iniciar a reintrodução à natureza já em 2021. O instituto considera que 60% das ações planejadas foram realizadas, enquanto 20% tiveram problemas em seu andamento e outras 20% não foram concluídas ou iniciadas.

O segundo ciclo pretende realizar ao menos uma soltura experimental de ararinhas-azuis até 2024, além de desenvolver novos estudos necessários à reintrodução e reduzir a captura e o comércio ilegal de animais silvestres na região. Além da ação humana, as condições naturais da caatinga – com imprevisibilidade de água e recursos alimentares – e a ocorrência de predadores, como o falcão-de-coleira, são ameaças à reintrodução e reprodução do pássaro.

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Cigarros eletrônicos pode causar queimaduras e outras doenças de pele

30 de julho de 2019, 09:36

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Pesquisa publicada em abril no Jornal da Academia Americana de Dermatologia observou relação entre o uso dos dispositivos eletrônicos para fumar e o surgimento de condições como estomatite, dermatite de contato e lesões térmicas – 

Na tentativa de largar o cigarro ou então diminuir os danos que o tabaco causa ao organismo, muitas pessoas têm optado por fumar os cigarros eletrônicos, dispositivos criados justamente para funcionarem como uma alternativa ao cigarro convencional. Isso por que os chamados dispositivos eletrônicos para fumar (DEF) possuem benefícios sobre o cigarro convencional, já que não geram fumaça, apenas vapor, e não contam com compostos químicos como alcatrão e monóxido de carbono, principais causadores de doenças pulmonares. Porém, isso não quer dizer que esses aparelhos não causem malefícios ao organismo.

Além de também conterem nicotina, droga de alto poder viciante, um estudo recente publicado no Jornal da Academia Americana de Dermatologia concluiu que os cigarros eletrônicos podem causar manifestações dermatológicas prejudiciais, incluindo estomatite, queimaduras, coceira e vermelhidão nos lábios e mãos”, explica a dermatologista e tricologista Dra. Kédima Nassif, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Os resultados do estudo, que teve como objetivo ampliar o conhecimento e conscientizar a população sobre os danos causados pelo uso dos cigarros eletrônicos, foram alcançados através da análise de pesquisas anteriores que apresentavam os efeitos do uso desses dispositivos na pele ou mucosa. Após avaliação dos dados obtidos, os pesquisadores observaram que dermatite de contato, queimaduras térmicas e lesões da mucosa oral, como estomatite, são condições constantemente associadas ao uso dos cigarros eletrônicos.

“Em um dos casos relatados, por exemplo, observou-se que a paciente usuária dos cigarros eletrônicos desenvolveu erupção eritematosa e coceira na mão, além de eritema e inchaço dos lábios, devido ao níquel que é liberado pela bobina responsável por aquecer o dispositivo”, destaca a dermatologista. “Lesões térmicas, como queimaduras, também foram relatadas pelos usuários de DEF, sendo causadas pela falta de regulação térmica interna dos aparelhos.

Além disso, notou-se ainda um grande número de casos de estomatite por nicotina, condição que causa inchaço e feridas no interior da boca.” Dessa forma, os autores do estudo concluíram que o cigarro eletrônico não é uma alternativa totalmente segura ao cigarro convencional.

Porém, a Dra. Kédima Nassif ressalta que não existem pesquisas suficientes para que se possa afirmar de forma definitiva se o uso do cigarro eletrônico, cuja a venda é proibida no Brasil, é seguro ou não. “O assunto gera grande controvérsia entre os especialistas. Por isso, ainda são necessários mais estudos para avaliar os danos desses dispositivos tanto na pele quanto em outras áreas do corpo. O recomendado então é evitar o uso desses produtos até que fiquem mais claro quais são os efeitos dos dispositivos eletrônicos para fumar no organismo”, finaliza.

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De 13 áreas, 8 fecharam postos em um ano

30 de julho de 2019, 09:26

Foto: © Rafael Neddermeyer / Fotos Públicas

“A geração de empregos está reproduzindo a estrutura do PIB (Produto Interno Bruto)”, disse Maria Andreia Lameiras, técnica de Planejamento e Pesquisa da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea

A recuperação do emprego formal, no entanto, ainda não se estende a todos os setores da economia. Entre as 13 atividades econômicas monitoradas pelo Ipea, 8 registraram fechamento de postos de trabalho com carteira assinada no período de um ano, entre elas a indústria de transformação (-38,4 mil vagas no 1.º trimestre de 2019 ante o 1.º trimestre de 2018) e a construção civil (-10,8 mil).

“A geração de empregos está reproduzindo a estrutura do PIB (Produto Interno Bruto). Tem uma indústria que cada vez contrata menos, cada vez encolhe mais. A geração de vagas acompanha a dinâmica da economia”, disse Maria Andreia Lameiras, técnica de Planejamento e Pesquisa da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea.

Dos 10,4 milhões de empregados da indústria de transformação no 1.º trimestre, 63% tinham carteira assinada. Nos serviços, a proporção era de apenas 40%. No comércio, a carteira assinada alcançava 46,2% dos empregados, lembrou o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).

“A indústria é a atividade com maior taxa de formalização de empregados. Na virada de 2017 para 2018, o setor liderava a geração de vagas formais. Isso se perdeu, porque o ritmo de produção foi reduzindo, então foi se perdendo o ritmo de recomposição do emprego”, justificou Rafael Cagnin, economista-chefe do Iedi. Ele lembra que o emprego formal é fundamental para o crescimento econômico, porque os trabalhadores garantem renda mais elevada e estável, o que permite acesso ao mercado de crédito formal e potencializa o poder de compra. “É uma variável importante para potencializar o crescimento do PIB.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Morte de Fernando Santa Cruz foi ‘causada pelo Estado’

30 de julho de 2019, 09:17

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Segundo registro, Fernando Santa Cruz teve morte não natural, violenta, causada pelo Estado brasileiro – 

A Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, vinculada ao governo, emitiu uma retificação de atestado de óbito de Fernando Santa Cruz, na semana passada, na qual reconhece que sua morte ocorreu “em razão de morte não natural, violenta, causada pelo Estado Brasileiro”.

A retificação foi emitida apenas cinco dias antes de o presidente Jair Bolsonaro atacar o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, e colocar em dúvida a versão de que seu pai, Fernando, foi morto pelas Forças Armadas.

Segundo o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, ao qual a Comissão é vinculada, o atestado de óbito foi emitido pela Comissão e está “em trâmite o encaminhamento de petição da família ao cartório”. “Caso o assento seja retificado até a data de 26 de agosto de 2019, a Comissão planeja entregar a Certidão à família nesta data, na cidade de Recife/PE”, diz a nota da assessoria de imprensa da pasta.

No atestado de óbito, também consta que Fernando Santa Cruz morreu provavelmente no dia 23 de fevereiro de 1974, no Rio de Janeiro. “Conforme reconhecido às páginas 1.601/1.607, do Volume III, do Relatório Final da Comissão Nacional da Verdade, instituída pela Lei nº 12.528, de 18 de novembro de 2011, faleceu provavelmente no dia 23 de fevereiro de 1974, no Rio de Janeiro/RJ, em razão de morte não natural, violenta, causada pelo Estado brasileiro, no contexto da perseguição sistemática e generalizada à população identificada como opositora política ao regime ditatorial de 1964 a 1985”, diz o documento.

O ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos também reforça que “Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira foi reconhecido como desaparecido político no ato de publicação da Lei 9.140, de 04 de dezembro de 1995, em seu Anexo I, linha 41” e que “sua família foi indenizada por meio do Decreto 2.081 de 26 de novembro de 1996”.

 

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Cinco alimentos que nunca deve colocar no micro-ondas

30 de julho de 2019, 09:08

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Sem duvida alguma o micro-ondas é um eletrodoméstico bastante útil, mas precisa de um pouco de atenção, umas vez que há muitos alimentos que não devem ser colocados neste aparelho

Atualmente, o ritmo de vida é tão agitado, que aquecer alimentos rapidamente nos permite economizar tempo valioso e simplificar as nossas vidas. Porém, essa vantagem tem um lado negativo: pode acarretar sérias consequências para a saúde.

Somente o próprio dispositivo representa uma ameaça para o nosso bem-estar, uma vez que as ondas eletromagnéticas que emite fazem com que as moléculas dos alimentos interajam umas com as outras a uma velocidade extremamente acelerada. É essa fricção entre eles que gera calor, sendo ainda a causa da decomposição dos alimentos.

Sobretudo, há um certo número de alimentos cuja composição molecular se torna especialmente prejudicial – contribuindo para o aparecimento de várias doenças como câncer – se colocados no micro-ondas.

Leite

As proteínas presentes no leite decompõem-se por completo quando interagem com as ondas eletromagnéticas do micro-ondas. Ao aquecê-lo desse modo, restará apenas o conteúdo de gorduras e açúcares, o que não é recomendado.

Arroz

De acordo com a Food Standards Agency dos Estados Unidos, armazenar arroz à temperatura ambiente gera condições perfeitas para a multiplicação de certas células que podem causar a formação de substâncias tóxicas, que por sua vez provocam vômitos e diarréia. Quando aquecemos este alimento no forno de micro-ondas, essas toxinas permanecem, enquanto que usando o o calor do fogão, estas são eliminadas.

Carne congelada

Deve aguardar até que qualquer tipo de carne esteja completamente descongelada antes de cozinhá-la no micro-ondas. Se não o fizer, apenas a parte externa irá aquecer e o interior permanecerá cru. O que ajudará na proliferação de bactérias por toda a carne. 

Espinafres e outros vegetais

As folhas de uma cor verde intensa, como os espinafres, geralmente têm um alto teor de nitrato, que em si é praticamente inofensivo, mas, quando aquecido no micro-ondas, é convertido em nitrosaminas, substâncias com potencial cancerígeno. Além disso, o nitrato causa uma redução na capacidade do sangue de transportar oxigênio, provocando a chamada ‘síndrome do bebê azul’, que geralmente afeta crianças.

Fruta congelada

Pode parecer estranho usar o micro-ondas para descongelar fruta previamente congelada, mas algumas pessoas fazem. De acordo com um estudo de 2010 publicado no periódico científico Bioelectromagnetics, não é aconselhável descongelar a fruta congelada no micro-ondas, já que as suas propriedades benéficas podem ser convertidas em agentes cancerígenos.

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Golpe que simula consulta para saque do FGTS já atingiu mais de 100 mil brasileiros

29 de julho de 2019, 12:50

O dfndr lab, laboratório especializado em segurança digital da PSafe, identificou um novo golpe que simula consulta ao FGTS e promete o saque do suposto benefício à população. O ataque já afetou mais de 100 mil pessoas que receberam, acessaram ou compartilharam o link malicioso via WhatsApp em apenas dois dias. Por hora, são registrados, pelo menos, 2.083 novos acessos à fraude.

Ao tocar no link do golpe, o usuário é incentivado a responder uma breve pesquisa, que inclui perguntas como “Deseja sacar todo seu FGTS ou parcial?” e “Você sacou algum valor do FGTS nos últimos 3 meses?”. Independentemente das respostas, ele é encaminhado a uma nova página para compartilhar o link do ataque com mais 10 amigos do WhatsApp e liberar o suposto saque de sua conta.

“O objetivo desse golpe é induzir o usuário a conceder permissão para receber futuras notificações com outros golpes diretamente no celular, abrindo um canal direto de comunicação entre o cibercriminoso e a vítima. Além disso, ela é direcionada a páginas para realizar cadastros indevidos em serviços de SMS pago. A partir do momento em que este cadastro ocorre, sem perceber, a vítima passa a receber cobranças indevidas”, esclarece Emilio Simoni, diretor do dfndr lab.

Para dar mais realismo ao ataque, os hackers criam comentários de falsos usuários afirmando que já sacaram seu benefício, como “é verdade mesmo pessoal” e “vou na lotérica segunda-feira sacar o meu”.

Para não cair em ataques como esse, o especialista afirma que é essencial tomar algumas medidas de segurança, como sempre checar se o link é verdadeiro ou não, o que pode ser feito pelo site do dendê lab, e utilizar soluções de segurança que disponibilizam a função de detecção automática de phishing em aplicativos de mensagem e redes sociais, como odfndr security. Além disso, é importante ficar atento a promessas fáceis ou muito vantajosas, incluindo supostos benefícios do governo que são compartilhados por aplicativos de mensagem. Há grande probabilidade de ser um golpe.

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1880, histórias de uma década

26 de julho de 2019, 13:47

Foto: Gervásio Lima

*Por Gervásio Lima – 

Foi no século XIX (1801 – 1900), a partir da sua segunda metade, que a sociedade brasileira passou por mudanças fundamentais nos campos políticos e sociais. Nesse período se mudou a forma de governo, foi feita a Constituição, se iniciou a substituição do trabalho escravo pelo trabalho assalariado e as fazendas de café e outras lavouras se modernizaram. As cidades cresceram e nelas as primeiras indústrias se instalaram.

A década de 1880 foi marcada por diversos e importantes fatos históricos no Brasil. Entre os de maior relevância estão a independência do Brasil (1822), abolição da escravatura (1888), a e proclamação da república (1889). Neste espaço de tempo, mas precisamente em 28 de julho de 1880, foi elevada à categoria de cidade por uma Lei Provincial, a “Agrícola Cidade de Santo Antônio de Jacobina”. Um reconhecimento que aconteceu somente 160 anos depois da localidade ser promovida a distrito (1720); 158 anos após ter se tornado município (1722) e 128 anos depois de ser pronunciada como ‘freguesia’ (1752).

A cidade do Ouro, nome carinhoso dado por conta das minas de ouro que atraíram os portugueses e bandeirantes paulistas no início do século XVII, chega aos seus 139 anos de emancipação política com os mesmos problemas de uma localidade que não possui ‘vida própria’. Famosa por suas belezas naturais, culturais e arquitetônicas, Jacobina vem sendo devassada há mais de 250 anos. Sua capacidade de se transformar em um dos principais municípios do Estado da Bahia, do ponto de vista econômico, através da oferta dos mais diversos tipos de serviços, é barrada na incapacidade daqueles que a população ao longo das últimas décadas vem acreditando. Urge a necessidade da discussão e elaboração de um plano de desenvolvimento por toda a sociedade jacobinense. Identificar, de forma coletiva, os gargalos que têm limitado o desempenho e a capacidade de o município avançar se faz necessário.

Possuir atrativos turísticos e não saber usar é como ter a chuteira e a bola e não ter um local para jogar, ter igrejas, festas religiosas e não saber rezar ou orar, ter o ouro e não possuir a jóia e ser hospitaleiro e não receber visitas.

Esperar que as soluções para tornar-se auto-sustentável apareçam apenas com a ajuda externa é uma aposta arriscada. Explorar o potencial que possui com políticas sérias é uma estratégia inteligente e beneficiará todo o conjunto. O bom gestor não é sinônimo de administrador e sim aquele que ousa, encoraja, intenciona e age.

A certeza de dias melhores só existe quando as obrigações são realmente cumpridas e a maior festa de aniversário de uma cidade é a comemoração por este cumprimento.

Coragem e força Jacobina. Feliz aniversário!

*Jornalista e historiador

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