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Comandante da PM nega paralisação de policiais militares baianos

08 de outubro de 2019, 18:13

Foto: Reprodução

O comandante-geral da Polícia Militar da Bahia (PM-BA), coronel Anselmo Brandão, negou que a categoria tenha deflagrado greve nesta terça-feira (8). Ele explicou que a tropa não obedeceu a declaração do coordenador-geral da Associação dos Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra/Bahia), o deputado estadual Soldado Prisco.

“Não tem greve. Há muito tempo ele tem feito essa bandeira política. Colocou hoje 300 pessoas dentro da Adelba e colocou varios para tentar greve. A tropa hoje nao recepciona mais esse tipo de pessoa. A sociedade baiana precisa se tranquilizar, vamos continuar operando. A tropa confia em seu comandante. Todos unidos”, disse ao apresentador Chico Kertész na Rádio Metrópole.

Ao portal Metro1, o parlamentar disse que 10 mil pessoas participaram da assembleia realizada na tarde desta terça-feira (8), no clube Adelba, em Patamares, na capital baiana. “Falta de diálogo da parte do governo. Já temos seis anos sem negociação. Já começou há meia hora e é por tempo indeterminado. Cerca de 10 mil miliares aprovaram”, afirmou para reportagem.

O Governo do Estado, por meio de nota enviada pela Secretaria da Comunicação, reforçou que a Polícia Militar não está em greve. “O Comando-Geral da Polícia Militar afirma que recebeu a informação de uma greve decretada por um deputado estadual. Trata-se de um movimento político sem a adesão da PM. A Polícia Militar informa que o movimento político tem a intenção de criar clima de insegurança. Isso não será permitido”, diz trecho da nota.

Ainda de acordo com o comunicado, a Polícia Militar da Bahia “garante o policiamento ostensivo em todo o estado e tranquiliza a população, que deve manter sua rotina normalmente. Reforça que o responsável pelas operações nas ruas é o Quartel do Comando-Geral, que está pronto para atender a todas as demandas da sociedade”.  Adianta ainda que, os policiais que não atenderem suas escalas responderão conforme Legislação Militar.

 

*NOTA OFICIAL DA PM*

*Polícia Militar não está em greve, garante Comandante Geral; policiamento normal em todo o estado*

O Comando Geral da Polícia Militar afirma que recebeu a informação de uma greve decretada por um deputado estadual. Trata-se de um movimento político sem a adesão da PM.

A Polícia Militar informa que o movimento político tem a intenção de criar clima de insegurança. Isso não será permitido.

A Polícia Militar da Bahia garante o policiamento ostensivo em todo o estado e tranquiliza a população, que deve manter sua rotina normalmente. Reforça que o responsável pelas operações nas ruas  é o Quartel do Comando Geral, que está pronto para atender a todas as demandas da sociedade.  Adianta ainda que, os policiais que não atenderem suas escalas responderão conforme Legislação Militar.

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Policias militares da Bahia decretam greve por tempo indeterminado

08 de outubro de 2019, 17:24

Foto: Reprodução

Após quase três meses de impasse, os policiais militares e bombeiros do Estado da Bahia decretaram greve na tarde desta terça-feira (8), em assembleia realizada no Clube Adelba, atrás do Shopping Paralela, em Salvador. Em entrevista, o deputado e representante da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares (Aspra), Soldado Prisco (PSC), contou que o Governo não sentou na mesa de negociação.

“Esperamos que o governo sente e dialogue. O que nós queremos é apenas o diálogo. Se o Governo sentar e dialogar, tenha certeza que a categoria vai avançar. Enquanto não houver diálogo, não tem retorno aos trabalhos.
Esse tumulto não vai partir dos policiais. Nosso pessoal está aqui e a recomendação é vir para cá, para ficar seguro aqui. Recomendo que a população fique em casa, porque a irresponsabilidade neste momento é do Governo do Estado, em não querer negociar. são seis anos de tentativa de negociação”, disse.

Prisco ressaltou que a greve não é deflagrada imediatamente, pois acontece um movimento de segurança por segurança.

“Foi declarado o movimento de segurança por segurança. Vocês que estão nos quarteis, não vão para rua. Vocês que estão na rua, venha para Adelba. Fique dentro dos quarteis até o Governo negociar”, afirmou.

Entre as pautas dos Militares, estão: melhorias do Planserv, cumprimento do acordo de 2014, solução para os problemas do novo sistema RH, reforma do Estatuto, código de Ética; periculosidade; auxílio Alimentação; reajuste da CET; plano de Carreira; cumprimento de ordem judicial e isenção de ICMS para Aquisição de Arma de Fogo para PMs e BMs.

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‘Lava Jato tem melhores publicitários que juristas’, diz Gilmar Mendes

08 de outubro de 2019, 08:54

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes voltou a criticar a Operação Lava Jato e defendeu um combate à corrupção “sem personalismo” no País. Em entrevista na noite desta segunda-feira, 7, a jornalistas no programa Roda Viva, da TV Cultura, Mendes disse que os membros da operação usaram a opinião pública para criticar decisões do Supremo que foram de encontro aos interesses de procuradores e apontou “abusos” da força-tarefa.

“A Lava Jato tem melhores publicitários do que juristas, eles usam isso”, alfinetou. “Eu torço não só para a Lava Jato, para todas as operações, para que de fato nós continuemos combatendo a corrupção, agora sem esse personalismo, sem a necessidade, talvez, de forças-tarefa.”

Como exemplo de abuso de autoridade, Gilmar Mendes citou mais de uma vez o caso do auditor fiscal Marco Aurélio Canal, da Receita Federal, preso no dia 2 de outubro, acusado de cobrar propinas de réus e delatores da Lava Jato em troca de suspensão de multas do Fisco. Em mais de uma oportunidade, o ministro o citou como o responsável por elaborar o dossiê dados fiscais seus e de sua mulher, Guiomar Feitosa.

O ministro também criticou o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato, que tem sido acusado de atuação ilegal na condução da operação por suposto uso de provas ilegais e vazamentos à imprensa, além de conversas sobre a estratégia da operação com o então juiz Sergio Moro.

“É preciso que de fato essas pessoas (procuradores) cumpram a lei, sejam servos da lei, que não exorbitem”, disse o ministro. “O Ministério Público assumiu feições soberanas, e isso é um problema.”

Rodrigo Janot

Gilmar Mendes falou brevemente, no início do programa, sobre a revelação feita pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot de que teria planejado matá-lo a tiros dentro do próprio STF. O ministro diz que, ao saber do plano, sentiu “uma pena enorme das instituições brasileiras”.

“Quando a gente imagina que a Procuradoria estaria, agora, entregue em mãos de alguém que pensava em faroeste ou coisa do tipo, isso realmente choca e dá pena de ver como nós degradamos nossas instituições, como se fizeram escolhas tão desastradas”, disse o ministro.

Lula

Questionado sobre a decisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso e condenado na Lava Jato, de recusar o regime semiaberto, o ministro disse que o petista “não tem esse direito, a rigor”. Ele considerou que o ex-presidente só poderia questionar o regime nos tribunais caso houvesse “imposição ou uma condição ilegítima”. No entanto, Mendes disse que estranhou a posição de procuradores da Lava Jato no caso.

“O que me chamou atenção nesse episódio foi alguns procuradores oferecerem o regime semiaberto ao Lula”, disse. “Nunca foram garantistas, mas agora se convenceram. E se convenceram porque era conveniente.”

O ministro do STF foi questionado sobre sua decisão de impedir a posse de Lula como ministro da Casa Civil em 2016, quando foi indicada pela então presidente Dilma Rousseff. Apesar de questionar a atuação de Moro no episódio, o ministro não chegou a admitir que hoje sua decisão seria diferente.

“Teria de meditar bastante sobre esse assunto. De fato, foi uma situação muito específica”, ponderou. “Tenho muito mais dúvidas do que certezas, e lamento muito essa manipulação, essa ideia de ‘vazo isso e não vazo aquilo’.”

 

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Avaí pede áudio do VAR e quer anular partida contra o CSA

08 de outubro de 2019, 07:44

Foto: Reprodução

Por meio da FCF (Federação Catarinense de Futebol) o Avaí fez à CBF pedido para ter acesso aos áudios das conversas entre os árbitros de campo e o VAR na partida contra o CSA, realizada neste domingo (6).

Dirigentes do clube disseram à Folha de S.Paulo que, assim que tiverem os diálogos, vão solicitar ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) a anulação do jogo, vencido pelos alagoanos por 3 a 1.

A queixa é a marcação de pênalti de Léo sobre o atacante Ricardo Bueno durante o segundo tempo, quando o placar era 1 a 1. O árbitro Anderson Daronco marcou o empurrão do zagueiro após consultar o árbitro de vídeo.

O procurador jurídico do Avaí, Sandro Barreto, enviou e-mail para o presidente da FCF, Rubens Angelotti, pedindo que ele intermedie o pedido da obtenção dos diálogos entre Daronco e o árbitro de vídeo.

“Este procedimento será de extrema importância para o pedido de impugnação da partida”, escreveu Barreto, em mensagem em que o mandatário do Avaí, Francisco Battistotti, também está copiado.

A reclamação da equipe catarinense é quanto à inconsistência da arbitragem, mesmo com o uso do VAR. O que é falta em alguns lances, em outros não é marcada infração. “(…) no vídeo da partida entre Palmeiras e Atlético-MG houve um caso bem mais claro de marcação de pênalti, para não dizer absurdo, e nem houve consulta do VAR”, completa o texto.

Por causa do árbitro de vídeo, a Federação Catarinense divulgou nota de repúdio nesta segunda (7). Outro time do estado na Série A, a Chapecoense, reclama de gol marcado pelo Flamengo que estaria em impedimento.

“O futebol catarinense sofreu duas fortes agressões no último domingo quando decisões equivocadas na análise da tecnologia aplicada na arbitragem (VAR), prejudicaram de forma grosseira seus dois representantes na Série A do Campeonato Brasileiro, Associação Chapecoense de Futebol e Avaí Futebol Clube”, afirma a FCF.

Consultada pela Folha de S.Paulo, a assessoria de imprensa da CBF disse desconhecer qualquer intenção do Avaí em pedir a anulação da partida, mas que os diálogos dos árbitros podem ser ouvidos na sede da entidade, em companhia de Leonardo Gaciba, presidente da comissão de arbitragem.

Neste ano, o STJD julgou quatro pedidos de anulação de jogos na Série A do Brasileiro. Todos foram julgados improcedentes. Também houve um para a Série B e outro para a Série C, que também foram descartados. 

 

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Jacobina: Clientes da nova Barraca do Flávio cobram da Prefeitura a instalação de banheiros e água na Orla do Mercado Velho

07 de outubro de 2019, 22:22

Foto: Notícia Limpa

A demolição de um dos principais pontos de encontro e entretenimento de Jacobina – a cinquentária Banca 2 Lauras, que passou a se chamar ‘Banca do Flávio’ após o seu novo proprietário, um jovem de origem humilde que fazia o papel de jornaleiro do estabelecimento assumir o a sua administração – passa novamente a ser motivo de indignação.

Já se passaram dois meses da derrubada pela Prefeitura Municipal da ‘barraca’ original que funcionava próximo à cabeceira da Ponte Francisco Rocha Pires, na Avenida Orlando Oliveira Pires e, após ser construído em tempo recorde, o novo espaço do Flávio, nas imediações do Mercado Municipal (Mercado Velho), não tem conseguido oferecer aos seus frequentadores condições de permanência no local por falta, principalmente, de um sanitário público e água encanada.

Mercado Municipal de Jacobina (Mercado Velho)

Mesmo autorizando a construção do espaço para a comercialização de produtos como lanches e diversos tipos de bebidas, assim como todos os estabelecimentos que trabalham com os mesmos produtos na chamada ‘Orla do Mercado Velho’, a ‘nova Banca do Flávio’ não dispõe de um local para que seus clientes utilizem como banheiro, o que tem forçado os que precisam usar o cais que margeia o Rio Itapicuru e até mesmo a via pública; algo mais complicado quando quem precisa sé uma mulher.

A transferência da Barraca do Flávio para a Orla do Mercado Velho faz parte do anúncio da implantação da ‘Praça de Alimentação de Jacobina’, que estaria transferindo também todos os food trucks que exploram o espaço do chamado ‘Sambódromo da Matriz’, uma lage construída sobre o Rio do Ouro, nas imediações da Praça Castro Alves. Mas o que já se pode perceber  é que os estabelecimentos estão sendo construídos sem um padrão pré-definido, o que colocará a nova ‘praça de alimentação’ como mais um local sem projeto de ordenamento urbano na cidade.

“A população de Jacobina e Flávio merecem respeito. Como é que destroem um espaço que já fazia parte até mesmo do turismo regional e o mínimo que se ofereceu ao cara não é cumprido?, reclamou um cidadão que pediu para não ser identificado.

Já outro cliente reclama da falta de infraestrutura do local: “sem água encanada e sem banheiro e sem outras intervenções físicas por parte do Poder Público Municipal, o local para onde o estabelecimento foi deslocado não apresenta infraestrutura adequada para receber visitantes”.

Além da Barraca do Flávio, os boxes (bares) existentes há décadas na Orla do Itapicuru nunca tiveram atenção do Executivo Municipal. Não existem banheiros para atender os frequentadores. “A colocação de um banheiro químico como emergência já resolveria em parte o problema”, solicita Rafael Dias, cliente dos estabelecimentos da Orla.

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Mandacaru vai de encontro a simbolismo verbal e mostra que pode sim dá sombra e encosto

07 de outubro de 2019, 16:00

Foto: Gervásio Lima

*Por Gervásio Lima –

Um pé de mandacaru situado em uma pequena propriedade localizada no povoado de Quebra-Coco, próximo ao município de Caém, há anos vem chamando a atenção dos moradores e de visitantes e já está sendo considerado patrimônio cultural e atração turística da localidade. A robustez da árvore e sua altura vão de encontro à média das plantas da mesma espécie.

Conforme informações de vizinhos ao ‘Mandacaru Gigante do Quebra-Coco’, como é conhecida, a planta já atingiu mais de 10 metros de altura, antes de ser radicalmente podada para servir de alimento para animais (a altura máxima das plantas comuns chega a 6 metros). Somente suas ramas cortadas de uma única vez foram suficientes para encher a caçamba de dois caminhões. Os moradores lamentam a poda, mas se dizem aliviados ao perceberem que o caule da planta voltou a ramificar.

O terreno onde o mandacaru se encontra é do empresário Joilson Lima. Segundo ele seu primeiro contato com a árvore “foi como um amor à primeira vista”. Joilson prometeu conservar o famoso cacto e, principalmente, nunca mais podá-lo. “O mandacaru é o nosso xodó. Irei preservá-lo, assim como as demais árvores nativas que encontrei, para manter viva a história ambiental do local para as gerações futuras”, prometeu.

Este era o Mandacaru Gigante em foto tirada em outubro de 2013 (Foto: Gervásio Lima)

De acordo com a definição dos dicionários, mandacaru significa “cacto (Cereus jamacaru), da família das cactáceas. Nativo do Brasil, de porte arbóreo, ramificado, com flores grandes que se abrem à noite, típico da caatinga, onde serve de alimento ao gado, é também cultivado como ornamental e por propriedades terapêuticas”.

O Mandacaru nasce e cresce no campo sem qualquer trato cultural. A semente espalhada pelas aves ou pelo vento, não escolhe lugar para nascer. Até sobre telhados pode ser encontrado pé de mandacaru. A espécie, típica do Bioma Caatinga, pode atingir 5 até 6 metros de altura. Adaptada a viver em ambiente de clima seco, com quantidades de água reduzidas, suas folhas se transformaram em espinhos que são elementos de defesa frente aos animais herbívoros. Por ter espinhos no lugar das folhas, a maioria de suas espécies não faz sombra nem dá encosto para pessoas ou bichos, daí o simbolismo verbal: “mandacaru, nem dá sombra nem encosto”.

Alimento – Existe uma variedade sem espinhos, mas a variedade mais comum é altamente espinhenta e assim como as desespinhadas é usada também na alimentação de animais, quando seus espinhos são queimados ou cortados. Esta variedade tem sido a salvação dos animais que restam neste período mais seco dos últimos 50 anos, vivido atualmente na maioria do nordeste do Brasil, principalmente nos estados da Bahia, Pernambuco, Piauí e Paraíba. Para alimentação do gado se corta e queima a parte espinhosa. O mandacaru resiste a secas, mesmo das mais fortes.

Suas flores são brancas e pode chegar a aproximadamente 30 centímetros de comprimento. Entre suas principais curiosidades estão o tempo de vida de suas flores. Os botões das flores geralmente aparecem no meio da primavera e cada flor dura apenas um período noturno, ou seja, desabrocham ao anoitecer e ao amanhecer já começam a murchar. Seu fruto tem uma cor violeta forte, a polpa é branca com sementes pretas minúsculas, e serve como alimento para diversas aves típicas da caatinga, como o Cancão e o Periquito. Algumas pessoas também fazem uso da fruta na culinária.

A identificação do mandacaru com o povo nordestino e sua cultura não está somente relacionada aos períodos de estiagem, mas também por apresentar características como durabilidade, adaptabilidade e beleza. O cacto se identifica ainda através do folclore popular por conta da sua resistência em áreas consideradas de difícil sobrevivência. O sertanejo associa à floração do mandacaru a chegada das chuvas.

Pedagógico – Em trabalho divulgado na internet, a pedagoga com pós graduação em psicopedagogia, Cristina Chabes, que atua na rede estadual de ensino na capital paulista, mesmo reconhecendo que nunca viu um mandacaru de perto, escolheu a música ‘Xote das Meninas’, do rei do baião, Luiz Gonzaga, para ensaiar uma festa junina com seus alunos. Segundo a professora Cristina, a partir da apresentação da música, onde a planta aparece como uma identificação do povo nordestino e sua cultura, surgiram diversas curiosidades e o interesse dos alunos em conhecer e pesquisar sobre a história, cultura, hábitos e músicas da região, principalmente da Caatinga.“Luiz Gonzaga consagrou o mandacaru com o xote das meninas em 1953, onde ele cantava que ‘mandacaru quando flora na seca é o sinal que a chuva chega no Sertão…’. O compositor menciona um pouco da história da sua região e das dificuldades vividas pelo povo nordestino”, justificou a escolha da música que tem o Mandacaru como símbolo principal da letra da música.

Medicinal – Conforme informações contidas em um dos maiores cadastros de ervas medicinais da internet brasileira (o site: http://www.plantasquecuram.com.br/ervas/mandacaru.html#ixzz2iSwT0htK), o mandacaru é considerado também como uma planta medicinal. Tendo como princípios ativos, o ácido nucleico, lipídios, proteínas e resina, ele é diurético (atua no rim, aumentando o volume e o grau do fluxo urinário, que também promove a eliminação de eletrólitos como o sódio e o cloro; sendo usado no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardíaca ou cirrose hepática) e cardiotônico (com capacidade de aumentar a força de contração dos músculos cardíacos). É indicado no tratamento da afecção pulmonar, catarro da bexiga e retenção da urina; tem poder estimulante e tônica para o coração; a partir do consumo de suas flores ‘in natura’ ou secas, polpa dos frutos, caule batido em liquidificador com água e de pomada feita da tintura da seiva do caule.

*Jornalista e historiador.

 

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Mulher presa por esquema de aborto em hotéis de BH medicava gestantes com remédio de vaca

07 de outubro de 2019, 09:47

Foto: Ramon Lisboa/EM

Mais de 200 abortos realizados durante três anos, em mulheres grávidas de até sete meses, mediante pagamentos que variavam de R$ 3 mil a R$ 8 mil reais, de acordo com o estágio de gestação. Amplo conhecimento sobre medicamentos – alguns deles de uso veterinário e administração controlada com rigor até mesmo em animais. Uma rotina de trabalho disciplinada, que não ultrapassava o horário comercial, mantida dentro de 24 hotéis confortáveis da capital mineira

O “currículo” é de Luciane Fernandes Ferreira, de 37 anos, acusada de comandar ume esquema de abortos clandestinos com extensa clientela no Brasil e no exterior. Estudante de jornalismo, ela se passava por enfermeira e foi presa em flagrante em 6 de setembro deste ano na Região Leste de BH, durante o atendimento de duas mulheres. Ambas estavam prestes a tomar remédios abortivos.

Solta após 21 dias de prisão sob alegação de que precisava cuidar do filho de seis anos, ela responde processo em liberdade. Concluídas as investigações, a Polícia Civil de Minas Gerais deu detalhes sobre os crimes – incluindo um caso de aborto malsucedido realizado em uma moça de Formiga, Região Centro-Oeste de Minas, que resultou em hospitalização em estado grave da mãe e do bebê.

Com Estado de Minas

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Barcelona retira medalhas concedidas a Francisco Franco

07 de outubro de 2019, 02:46

A diretoria do clube propôs retirar as medalhas em uma reunião em fevereiro e a mudança foi aprovada por 671 votos na assembleia geral anual neste domingo (6), com duas votações contra e sete abstenções.

Um ex-presidente do Barcelona, Josep Sunyol, foi morto durante a Guerra Civil espanhola (1936-1939), que resultou em 500 mil vítimas fatais. 

As medalhas a Franco haviam sido concedidas em 1951, 1971 e 1974.

O atual presidente, Josep Maria Bartomeu, disse antes da votação que o clube queria retirar as medalhas há tempos, mas faltava a documentação apropriada para fazê-lo.

“É verdade que isso está sendo feito tarde, mas antes tarde do que nunca”, disse ele. “Este também é um tributo aos nossos pais e avós que sofreram durante a ditadura.”

Franco governou o país o final da Guerra Civil até sua a morte em 1975.

No mês passado, a Suprema Corte da Espanha concedeu ao governo a permissão para exumar os restos mortais do ditador e removê-los do mausoléu do Estado em que ele foi enterrado.

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Irmã Dulce será canonizada em Sínodo dos Bispos no próximo domingo

06 de outubro de 2019, 20:29

Foto: Reprodução

Com canonização, Brasil ganhará seu 37º santo; papa Francisco atingirá a marca de 892 santos em seu pontificado.

Quando os olhares do mundo religioso e político estão atentos ao Sínodo dos Bispos sobre a Amazônia, que ocorre de 6 a 27 de outubro no Vaticano, o papa Francisco canonizará Irmã Dulce dos Pobres, a 37ª santa brasileira — nesta conta, são considerados todos os santos que viveram no Brasil, mesmo que tenham nascido em outros países.

A baiana Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, Irmã Dulce dos Pobres, morreu em 1992 aos 77 anos. Com sua canonização e de outros quatro novos santos, no próximo domingo, 13, Francisco atinge a marca de 892 santos em seu pontificado, segundo informações do disponibilizadas pela Congregação das Causas dos Santos, órgão do Vaticano responsável pelos processos de reconhecimento.

“Destaco sua simplicidade, seu foco em Jesus Cristo, sua capacidade de vê-lo no necessitado e a capacidade que teve de esquecer-se de si mesma, para responder às necessidades que se apresentavam (e se multiplicavam) à sua frente”, declarou ao Estado o arcebispo de Salvador e primaz do Brasil dom Murilo Krieger, sobre as virtudes da nova santa.

Segundo o religioso, a celebração deve contar com 30 bispos que irão especificamente para o evento, além dos 58 bispos que participam do sínodo. Além disso, outros cerca de 100 sacerdotes devem estar na missa de canonização.

 

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Afastados da política, irmãos Vieira Lima mantém fortuna

06 de outubro de 2019, 06:59

Foto: Reprodução

A prisão do ex-ministro Geddel, a não reeleição do ex-deputado federal Lúcio e o indiciamento dos dois irmãos e da mãe deles, Marluce, por lavagem de dinheiro e associação criminosa afastaram a família Vieira Lima do centro das decisões do País, mas não totalmente da política. A apreensão dos R$ 51 milhões em dinheiro em um apartamento em Salvador, em setembro de 2017, também não significou uma derrocada financeira para o clã político baiano.

Dois anos após a Operação Tesouro Perdido, as posses da família Vieira Lima somam 12 fazendas, que chegam juntas a 9 mil hectares. Nas propriedades, avaliadas no mercado em cerca de R$ 67 milhões, os Vieira Lima plantam cacau e são donos de 12,7 mil cabeças de gado.

Além disso, mesmo afastado do dia a dia da política, o clã ainda preserva alguma influência sobre as decisões políticas do MDB. A despeito de ter prometido se afastar da política para cuidar de sua defesa e dos “negócios da família”, Lúcio Vieira Lima tem conversado com lideranças políticas e participado das reuniões das executivas estadual e nacional do MDB como suplente, com direito a voz, mas sem voto.

Longe dos holofotes e 25 quilos mais magro por causa de uma reeducação alimentar, Lúcio tem administrado a compra e venda de gado e as plantações de cacau. Reveza-se entre os negócios, reuniões com advogados e caminhadas diárias na Avenida Centenário, em Salvador – próxima à sua casa e a poucos metros do apartamento que ficou conhecido como “bunker”. No Instagram, posta quase diariamente fotos com os cachorrinhos Carreirinha e Cotton, ambos da raça Spitz Alemão.

A interlocutores, Lúcio avisou que está na “transição para abandonar a política” – o ex-deputado deixará a executiva nacional, que será redefinida na convenção do MDB marcada para hoje. Suas movimentações nem de longe lembram as da época em que era deputado federal, conhecido no Congresso pelos comentários políticos recheados de piadas e palavrões. Hoje, vai a Brasília apenas para acompanhar o processo do qual é alvo no STF e visitar o irmão mais velho no Complexo da Papuda. Na terça-feira passada, o ministro Supremo Tribunal Federal Edson Fachin, relator da ação, votou pela condenação dos dois. O julgamento ainda não foi concluído.

Geddel está em prisão preventiva há quase dois anos – o que é visto como “abuso” pela defesa. Abatido e num quadro depressivo, conforme relatos de interlocutores, o ex-ministro fala pouco e tem sentido a distância da família. As decisões contrárias a uma transferência para Salvador e a um habeas corpus mexeram ainda mais com o psicológico do emedebista. Além de um filho pequeno, Geddelzinho, o ex-ministro tem uma ligação muito forte com a mãe, que exercia intensa influência na vida pessoal e política e na condução dos negócios dos filhos.

Aos 83 anos e com problemas de saúde, Marluce é acompanhada por enfermeiros e não se locomove sem ajuda de uma cadeira de rodas, segundo amigos da família. Por isso, a matriarca dos Vieira Lima não viu mais o ex-ministro desde que ele foi levado para a Papuda.

Recursos

A fortuna da família, contudo, segue preservada. Os Vieira Lima possuem investimentos em postos de gasolina e em um renomado restaurante de frutos do mar, frequentado pela elite soteropolitana.

Nas eleições de 2018, Lúcio declarou patrimônio de R$ 9,2 milhões em bens (terras, aplicações de renda, ações, depósitos bancários e automóveis, entre outros). Naquele ano, investiu R$ 760,1 mil de recursos próprios (30% dos R$ 2,45 milhões gastos na eleição). Mesmo assim, viu sua votação cair de 220 mil (mais votado da Bahia em 2014) para 55.743 votos entre uma eleição e outra. Com a derrota de Lúcio, foi a primeira vez em 44 anos (desde que o pai, Afrísio, tornou-se deputado federal em 1975) que os Vieira Lima ficaram sem mandato.

Lúcio não quis dar entrevista – disse que é para não prejudicar o julgamento em curso no STF. A defesa da família não respondeu às tentativas de contato da reportagem. A tese sustentada, contudo, é de que o processo possui irregularidades. Durante sua sustentação oral na 2.ª Turma do STF, o advogado Gamil Foppel falou em “obsessão em mandar para a cadeia”.

Além de Geddel, Lúcio e Marluce Vieira Lima, também são réus pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa na ação penal 1.030, aberta depois que foram encontrados os R$ 51 milhões, o ex-assessor parlamentar Job Ribeiro Brandão, que confessou os crimes, e o empresário Luiz Fernando Machado da Costa Filho.

A PF identificou impressões digitais de Job nas embalagens de dinheiro. Em depoimento, ele afirmou que tinha a função de contar quantias de dinheiro que variavam entre R$ 50 mil e R$ 100 mil. Já Luiz Fernando Machado é acusado de ter lavado dinheiro por meio de empresas do ramo imobiliário. A defesa alega que ele não tinha conhecimento da ilicitude do dinheiro recebido.

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