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Barril de óleo da Shell é achado perto de Natal

18 de outubro de 2019, 11:44

Foto: Simone Santos/ Projeto Praia Limpa

A Marinha confirmou nesta quinta-feira, 17, que o navio patrulha Guaíba recolheu um tambor de 200 litros de óleo na Ponta de Tabatinga, a 7,4 km da costa de Natal (RN). Este apresentava o logotipo da Shell, estava cheio e não apresentava vazamentos.

Amostras do conteúdo foram enviadas para análise no Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira. A Marinha ressaltou, no entanto, que “os dados disponíveis até o momento não permitem concluir se o episódio tem relação com outros tambores encontrados no litoral de Sergipe (que também tinham o logo da Shell) ou com o óleo que tem se espalhado pelas praias do Nordeste”.

A Shell havia informado que os tambores encontrados em Sergipe eram originalmente embalagens de lubrificantes para navios, de um tipo que não é produzido no Brasil. A empresa disse também que não havia reutilizado seus tambores.

Em nota divulgada nesta quinta-feira, a Shell afirmou que recebeu a informação de que um novo barril havia sido encontrado. “Trata-se de embalagem de Omala S2 G 220, uma outra linha de lubrificantes”, esclareceu, lembrando que, segundo a própria Marinha, o tambor estava fechado e não apresentava vazamento.

Oriente Médio

O jornal O Estado de S. Paulo obteve com exclusividade a informação de que os barris achados foram produzidos e comercializados por empresas do grupo Shell localizadas na Europa e no Oriente Médio. Em documento sigiloso, a Shell encaminhou ao governo brasileiro dados de dois compradores dos produtos encontrados no País.

A primeira é a empresa Hamburg Trading House FZE, uma distribuidora com base nos Emirados Árabes, que adquiriu 20 tambores. O segundo cliente é a empresa Super-Eco Tankers Management, com base em Monróvia, na Libéria, que comprou cinco tambores do lote da Shell.

O lote de tambores, que tem data de 17 de fevereiro de 2019, foi produzido em Dubai pela Shell Markets. No documento, a Shell informa que o primeiro tambor encontrado com a logomarca da empresa “não foi produzido ou comercializado pela Shell Brasil” e se trata, efetivamente, de um “produto líquido límpido, de coloração âmbar”, diferente do que está invadindo o litoral do Nordeste. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Às vésperas do afastamento de Dilma, Lava Jato rejeitou delação que prenderia Temer em 2019

18 de outubro de 2019, 06:59

Foto: FABIO POZZEBOMAG. BRASIL

Conversas no Telegram mostram que procuradoria não viu interesse público nas acusações contra então vice em 2016. “Você acha que o Supremo ia me autorizar?”, se defende Janot.

Duas semanas antes de Michel Temer assumir a presidência interinamente devido ao afastamento de Dilma Rousseff pelo processo de impeachment na Câmara em 17 de abril de 2016, a Operação Lava Jato recebeu um “anexo-bomba” de uma delação premiada que, se aceito, poderia ter mudado os rumos da história recente do país. Cobversas entre procuradores  da Lava Jato no Telegram, obtidas pelo The Intercept e analisada em conjunto com o El País, permitem rastrear o momento exato em que a procuradoria teve em mãos informações que poderiam levar a uma investigação do então vice-presidente por suspeita de corrupção. Na época, porém, os procuradores consideraram que as declarações não atendiam ao “interesse público” e não aceitaram a proposta de delação. Mas, três anos depois, essa mesma delação foi utilizada pela Lava Jato para uma ação penal contra Temer e para pedir a prisão preventiva dele, já na condição de ex-presidente.

A delação, rejeitada em abril 2016 com anuência do Procuradoria Geral, mas que deu suporte à prisão de Temer em março de 2019, foi feita pelo empresário José Antunes Sobrinho, sócio da construtora Engevix, que relatou um pagamento de propina para Temer. As conversas no chat “Acordos Engevix” no Telegram mostram que os procuradores de Curitiba, Rio e Brasília receberam a proposta de Antunes em 4 de abril de 2016. O menção a Temer, que viria a ser batizada de “anexo-bomba” mais tarde, dizia que Antunes fez um pagamento de 1 milhão de reais para atender a interesses de Temer, como compensação por um contrato na usina nuclear Angra 3, da estatal de energia Eletronuclear.

O pagamento, segundo Antunes, foi entregue a um amigo do ex-presidente, o coronel João Baptista Lima Filho, o coronel Lima. O dinheiro não saiu direto dos cofres da Engevix para Temer, mas de uma companhia prestadora de serviço do Aeroporto de Brasília, que era controlado pela Engevix. A empresa em questão era a Alúmi. O relato não convenceu os procuradores.

O pagamento, segundo Antunes, foi entregue a um amigo do ex-presidente, o coronel João Baptista Lima Filho, o coronel Lima. O dinheiro não saiu direto dos cofres da Engevix para Temer, mas de uma companhia prestadora de serviço do Aeroporto de Brasília, que era controlado pela Engevix. A empresa em questão era a Alúmi. O relato não convenceu os procuradores.

No dia seguinte, 5 de abril de 2016,  eles comunicaram aos advogados de Antunes que as negociações da delação estavam encerradas. “Pessoal de BSB e Lauro, o Antunes apresentou, neste momento, mais 2 anexos. Eles estão forçando a barra aqui. Informo que a opinião de CWB é contrária ao acordo”, afirmou o procurador Athayde Ribeiro, da força-tarefa de Curitiba no dia 5 de abril de 2016. Em resposta, o procurador Lauro Coelho, da então incipiente força-tarefa do Rio de Janeiro, respondeu apenas: “Ciente do teor”.

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Pesquisadores acreditam ter achado ponto de origem do óleo no Nordeste

18 de outubro de 2019, 06:47

Foto: Adema/Governo de Sergipe/Divulgação

O vazamento de óleo que atingiu todo o litoral do Nordeste do País pode ter ocorrido em uma região entre 600 km e 700 km da costa, na altura dos Estados de Sergipe e Alagoas.

A estimativa foi feita por pesquisadores do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que trabalharam com uma tecnologia conhecida como modelagem inversa, que parte dos pontos de chegada das manchas nas praias e faz o caminho para trás, estimando o ponto de origem desse óleo.

O estudo foi encomendado pela Marinha à Coppe/UFRJ. Até esta quarta-feira, 178 localidades haviam sido atingidas pelas manchas, de acordo com o Ibama.

O cálculo usou como ponto de partida o mapa atualizado diariamente pelo órgão ambiental que mostra os dias e locais em que as manchas estão chegando às praias do Nordeste. Considerando as condições oceânicas, como correntes marinha, temperatura da superfície da água e os ventos, os pesquisadores desenharam o caminho para trás.

Ao cruzar todas essas trajetórias, eles chegaram a uma região onde provavelmente o vazamento ocorreu. A análise permite estimar também o dia em que houve o acidente: por volta de 14 de junho.

O engenheiro Luiz Landau, que coordena o Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia da Coppe, explica que trata-se de uma estimativa, mas que busca reproduzir do modo mais fiel possível as condições do evento. “Não sabemos, por exemplo, exatamente a que horas as manchas chegaram à costa, mas mesmo dentro dessas limitações, testamos vários cenários e chegamos a uma região provável da origem desse óleo”, disse Landau ao jornal O Estado de S. Paulo.

O trabalho não indica exatamente um ponto específico do vazamento, mas uma região provável – um retângulo cujo lado maior tem cerca de 100 km de comprimento. “A gente considerou como se as pequenas manchas estivessem se movendo para trás até se juntarem nessa região no meio do Oceano Atlântico. Com mais investigação, podemos chegar a um raio menor, mas para dar uma resposta rápida nesse momento de crise, é o que conseguimos mostrar”, complementou o oceanógrafo Luiz Paulo Assad, colaborador do laboratório e professor do Departamento de Meteorologia da UFRJ.

 

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‘Fim’ de Fortnite causa comoção nas redes sociais

17 de outubro de 2019, 11:40

Foto: Reprodução

No último domingo (13), enquanto milhões de jogadores se divertiam online nos servidores do game Fortnite, um evento cataclísmico acontecia. Ao menos no mundo do virtual: um foguete subiu aos céus e criou um buraco na atmosfera que atraiu diversos meteoros à ilha onde se passa o jogo. Como se isso não bastasse, um buraco negro surgiu sugando todo o mapa e jogadores, e fim! Fortnite havia se encerrado. O jogo ficou inacessível, e quem tentasse entrar podia apenas assistir a uma transmissão quase estática que mostrava o campo gravitacional.

Mas, claro, era tudo uma pegadinha que durou menos de 48 horas. Afinal, um dos games mais populares e lucrativos do momento, Fortnite já estava de volta na manhã de terça-feira (15). “O Fim”, como foi chamado esse evento, serviu apenas para marcar o lançamento do Capítulo 2, que nada mais é que uma atualização do game com um novo mapa, ferramentas e atividades. E que também continua o enredo apocalíptico, iniciado lá em junho de 2017, quando foi lançado.

Seguindo carona no sucesso de títulos do gênero “batte royale” – como o game PUBG – Fortnite coloca 100 jogadores para combater em uma ilha. O último jogador ou time que sobreviver é o vencedor. O jogo gratuito com micro-transações da Epic Games desbancou os rivais ao trazer ferramentas de construção e exploração. Mais de 78 milhões de pessoas logam ao menos uma vez por mês para curtir o game, que já rende centenas de milhares de dólares a cada mês para a desenvolvedora Epic Games.

Tal qual uma telenovela, o jogo possui uma história viva: enquanto se desenrola, interage com o público. A diferença é que, neste caso, o próprio jogador é personagem e testemunha desse enredo, cada um à sua maneira. Um tipo de envolvimento que aliás é o charme e característica exclusiva da mídia dos games. E que cresceu à medida que as pessoas trocavam suas experiências de “fim do mundo” pelas redes sociais, ou mesmo em conversas com a família e amigos em casa, na escola, no trabalho ou na mesa de bar.

Este engajamento fica ainda mais forte quando se trata do esporte eletrônico. Em julho deste ano aconteceu a primeira Copa do Mundo de Fortnite, que reuniu os melhores jogadores do mundo, incluindo alguns brasileiros. O vencedor foi um norte-americano de apenas 16 anos, Kyle “Bugha” Giersdorf, que ganhou como prêmio US$ 3 milhões (R$ 12,4 milhões). A final da competição foi acompanhada por mais de 2 milhões de expectadores pelo YouTube e Twitch, sem contar as pessoas que acompanharam pelo Twitter, Facebook ou dentro do próprio game.

Com informações da Agência Brasil 

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Jacobina: Um clube de e para ‘artistas’

17 de outubro de 2019, 09:55

Foto: Notícia Limpa

*Por Gervásio Lima –

Fundado em 1933, por um grupo de ‘artistas’, como eram chamados os profissionais liberais como os alfaiates, sapateiros, pedreiros, carpinteiros e outros, a agremiação Sociedade União dos Artistas Jacobinenses, tinha como objetivo não somente servir como um local para a realização de festas e bailes de micareta, mas de ser um local de inclusão para os associados e suas famílias. Em seu primeiro estatuto e, acredita-se, que tenha sido o único, entre outras atribuições, funcionaria integralmente no local uma escola de ensino primário e uma biblioteca com acesso para toda a comunidade.

Os considerados ‘excluídos’ da época não podiam frequentar os dois clubes existentes naquele momento na cidade que eram o Clube 2 de Janeiro, fundado em 1878 e a Sociedade Filarmônica Aurora Jacobinense, fundada em 1879. Apenas os integrantes das famílias mais abastadas e as elites econômicas tinham acesso a esses espaços. Daí se deu a necessidade de se fundar um clube organizado por trabalhadores, uma espécie de ‘sociedade popular recreativa dançante’.

Estatuto – O artigo 1º do Estatuto da União dos Artistas Jacobinenses, aprovado em 1933, diz: “Sob a denominação de Sociedade União dos Artistas Jacobinenses, com sede nesta cidade de Jacobina do Estado da Bahia, fica constituída pelos presentes estatutos, por tempo indeterminado, uma Sociedade Operária, cuja finalidade é socorrer aos seus associados que por moléstia ou outras circunstâncias, se acharem impossibilitados de promover os meios de melhorar a sua situação”.

Após passar um período inativo, o octogenário e histórico Clube dos Artistas, local onde no passado se realizavam reuniões de caráter recreativo, cultural, artístico, político e social, passa a abrigar atualmente a sede de uma associação de lojistas.

Semelhança histórica – Em um dos trechos do livro “A invenção do cotidiano na metrópole”, a professora doutora em História da Unicamp/SP, Luzia Margareth Rago, fala da vida social e do lazer na cidade de São Paulo entre os anos de 1900 e 1950: “A vida boêmia passava a exercer enorme fascínio como lugar da evasão, do diletantismo, dos prazeres, da possibilidade de escapar à normatividade da vida cotidiana que progressivamente se instaurava. Vida boêmia, espaço da imaginação e da criatividade, pensavam os intelectuais; espaço da promiscuidade e do desregramento, denunciavam os médicos”.

Não muito diferente, conforme diversos depoimentos de remanescentes, a visão que a sociedade jacobinense tinha sobre os ‘clubes’ da cidade, seu papel social e seus frequentadores era praticamente a mesma. A vida boêmia era bastante concorrida. Jacobina naquele momento era um dos principais municípios da Bahia, com uma economia pujante. Além da agropecuária e garimpagem, era um grande entreposto de diversos produtos fornecidos para inúmeras cidades através da rede ferroviária. Na própria estação do trem, desativada em 1976, havia um bar, o Bar da Leste, que funcionava anexo ao prédio, onde regularmente acontecia música ao vivo. Quem partia ou quem chegava de viagem era recepcionado com ‘festa’.

Saudade – Um dos frequentadores ‘Dos Artistas’, como o clube era chamado, Cosme Pereira Nascimento, o ‘Cosminho da Dires’, relembra das inesquecíveis micaretas e dos bate-papos nos inícios das noites entre amigos. “Peço que não deixem este clube morrer, mudar de nome. Esta história de 1933 não pode se acabar, ninguém é dono desse salão, ele pertence a todos os cidadãos jacobinense”, apela Cosminho.

O Clube dos Artistas fica localizado entre as ruas da Conceição e São Salvador, ao lado da Igreja da Conceição.

*Jornalista e historiador

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Rússia diz estar pronta para ajudar Venezuela a defender a sua soberania

17 de outubro de 2019, 07:46

Foto: SPUTNIK / ALEKSEI NIKOLSKY

O presidente da câmara baixa do Parlamento russo afirmou que a Rússia está pronta para “estender a mão” à Venezuela para que ela defenda a sua soberania.

Durante a reunião em Moscou com Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Constituinte venezuelana, o presidente da Duma de Estado, Vyacheslav Volodin, declarou o apoio da Rússia ao país sul-americano.

Presidente da câmara baixa do parlamento russo, a Duma, Vyacheslav Volodin, em outubro de 2019

Segundo o alto responsável russo, Moscou considera inaceitável que Washington tente impor a sua vontade interferindo nos assuntos internos venezuelanos e tentando, por vias ilegais, “colocar as suas marionetes no poder” na Venezuela.

“Nesse contexto, gostaria de expressar mais uma vez o apoio da Rússia e disposição para estender a mão na defesa da soberania venezuelana. E para apoiar você nessa situação difícil”, disse Volodin.

Mais cedo, o vice-primeiro-ministro da Rússia, Yuri Borisov, declarou que a Rússia e a Venezuela estão prontas para desenvolver um plano de cooperação de lingo prazo.

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Brasil pode perder vaga em conselho de direitos humanos da ONU

17 de outubro de 2019, 07:00

País ganha a concorrência direta da Costa Rica em órgão de direitos humanos depois de confrontos diplomáticos de Bolsonaro.

A entrada da Costa Rica na disputa por uma vaga no Conselho dos Direitos Humanos (CDH) da Organização das Nações Unidas (ONU) coloca em risco a cadeira do Brasil no órgão. Criado em 2006, o CDH escolhe seus 47 membros por meio de uma votação secreta feita pelos 193 países que compõem a Assembleia-Geral da ONU. Os candidatos são divididos por região e, para o mandato de 2020 a 2022, o Brasil disputa com Venezuela e Costa Rica duas vagas disponíveis para os países da América Latina e do Caribe. A eleição ocorre nesta quinta-feira.

Para ocupar o posto para o qual foi eleito em 2006, 2008, 2012 e 2016 – o País é recordista de participação, ao lado de Argentina, México e Cuba –, o Brasil precisa conquistar pelo menos 97 votos. A vaga pleiteada estava praticamente certa até o último dia 3, quando Carlos Alvarado Quesada, presidente da Costa Rica, colocou sua candidatura, como forma de impedir que a Venezuela assumisse um posto no conselho. Apesar da intenção oficial de barrar o governo de Nicolás Maduro, o movimento foi encarado como uma ameaça também à vaga brasileira, cuja relação com outros países-membros da organização tem se desgastado nos últimos meses. 

Desconforto. Além da candidatura repentina da Costa Rica, há ainda os desconfortos diplomáticos protagonizados por Jair Bolsonaro. Não bastasse o ataque a Michelle Bachelet, ex-presidente do Chile e comissária para Direitos Humanos da ONU, a relação do presidente com o próprio órgão já começou conturbada. Ainda na campanha, Bolsonaro afirmou que pretendia retirar o Brasil da ONU caso fosse eleito. Mais tarde, ele se retratou, esclarecendo que se referia apenas ao Conselho de Direitos Humanos, para o qual concorrerá hoje.

Elaini Silva, doutora em Direito pela USP e professora de Relações Internacionais da PUC-SP, afirma que a premissa do órgão é combater a violação de direitos humanos, o que pode ser um problema tanto para a Venezuela quanto para o Brasil. “O CDH é novo na história da ONU. Espera-se que os Estados envolvidos com grandes violações não sejam eleitos ou, caso já estejam lá, possam ser suspensos, como previsto na resolução que criou o conselho.”

“É uma situação inédita, com uma nova dinâmica. Esse elemento competitivo não costumava acontecer no contexto latino-americano, e gerou uma repercussão interessante. É o fim de uma espécie de cordialidade latino-americana que pautava as relações até agora”, diz Oliver Stuenkel, professor de Relações Internacionais na FGV. 

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, condenou a candidatura do governo de Nicolás Maduro para o órgão: “A Venezuela está mostrando violações de direitos humanos para o mundo. Não consigo imaginar como consegue ter a coragem de se candidatar para esse cargo”, declarou.

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Medo de voar? Estas dicas vão ajudá-lo a controlar a ansiedade

17 de outubro de 2019, 06:45

Foto: Reprodução

Sim, há maneiras superar o medo e entrar num avião sem preocupações.

O medo de andar de avião é um problema de saúde – uma fobia – e não um capricho. À semelhança do que acontece na generalidade das fobias, as pessoas com fobia de voo reconhecem que o seu medo é excessivo e irracional, mesmo que não consigam controlá-lo. 

Nesta situação, o espectro é largo – o medo pode ser ligeiro, moderado ou extremo. 

Ainda que não resolva o problema, há mecanismos que a pessoa pode começar a adotar para que tenha uma viagem mais relaxada. Não queremos que nada o impeça de desfrutar o seu destino do seu sonho!

1 – Diminuir o consumo de café, de açúcar, e de bebidas alcoólicas, na véspera do voo.

2 – Não deixar tarefas para a última hora. Organize tudo com tempo antes da viagem. 

3 – Descansar é essencial. Tenha uma boa noite de sono antes da viagem. 

4 – No dia do voo, saia de casa com tempo para chegar ao aeroporto com calma e não aumentar o nervosismo.

5 – Depois do check-in, passeie pelas lojas do aeroporto.

6 – Durante o voo, se não conseguir adormecer, leia um livro ou uma revista. No fundo, entretenha-se porque o tempo parece passar mais depressa.

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Secretaria da Educação abre mais de 2 mil vagas em processo seletivo para professor

16 de outubro de 2019, 17:28

A Secretaria de Educação da Bahia divulgou, no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira (16), a abertura do processo seletivo com 2.491 vagas para professores, sob o Regime de Direito Administrativo da Bahia (Reda), na função temporária de Professor Padrão P – Grau III, com carga horária 20 horas semanais.

As vagas são direcionadas para todo o estado e englobam os municípios componentes dos 27 Núcleos Territoriais de Educação (NTEs). Os candidatos devem ter formação de nível superior em Licenciatura Plena. As inscrições serão realizadas no período de 18 de outubro a 4 de novembro, exclusivamente neste site.

“O processo seletivo consiste em vagas reais para atender os locais onde estão vencendo o Reda vigente e ou não houve aprovados no último concurso”, explica a superintendente de Recursos Humanos da Educação, Maria do Rosário Muricy. O edital está disponível no Portal da Educação.

O processo seletivo será realizado em uma única etapa, no dia 8 de dezembro, com aplicação de provas objetivas, de caráter eliminatória e classificatória. Os locais e horários das aplicações das provas serão divulgados no Cartão de Identificação do Candidato, que será disponibilizado no site até 4 de dezembro.

O prazo de validade do processo seletivo simplificado será de um ano, a contar da data da publicação da homologação, podendo, antes de esgotado este prazo, ser prorrogado uma vez, por igual período, a critério da administração, por ato expresso do secretário da Educação do Estado da Bahia.

Fonte: Ascom/Secretaria da Educação do Estado.

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Jacobina: Descobriu o dom em profissão em extinção depois dos 40 e abre seu primeiro negócio aos 63 anos de idade

16 de outubro de 2019, 15:03

Foto: Notícia Limpa

Filho de pecuarista, trabalhou ajudando o pai na comercialização de leite, atuou na área pública e somente após os 40 anos de idade descobriu um dom que não sabia que possuía, o de sapateiro. Esta é a história do saudense e naturalizado jacobinense Edson Teixeira Pereira Sobrinho, que trocou a correria da região metropolitana de Salvador onde morou por mais de vinte anos pelo sossego da sua cidade natal, de onde saiu como servidor público e retornou para atuar em uma das profissões consideradas em extinção no país.

Mesmo diante de uma situação difícil como é o desemprego, algumas pessoas conseguem inovar, identificando novas oportunidades de trabalho, que muitas vezes acabam por se transformar em nova fonte de renda. Situação parecida com o que viveu Edson, conforme contou durante a entrevista para esta reportagem. Segundo ele, inicialmente os trabalhos de reparação e pequenos consertos de calçados era apenas para se manter ativo, enquanto não achava uma outra ocupação. Em pouco tempo sua fama de bom ‘sapateiro’ se espalhou e ele começou a perceber que tinha descoberto uma nova profissão, e em fevereiro deste ano, realizou o sonho de abrir sua primeira sapataria e oficializar a profissão que exercia como ‘bico’.

“Devido à facilidade que eu tinha em trabalhar com as mãos, fui incentivado a abraçar a profissão. Comecei a pintar os sapatos da família, depois passei a realizar pequenos consertos e hoje a sapataria é minha principal fonte de renda”, comemora.

Conforme Edson, por conta da facilidade dos crediários das lojas de sapatos e os preços convidativos a procura por sapateiros havia caído, mas com a crise econômica que atinge o país, em todas as classes sociais, a procura pelos serviços desses profissionais voltou a crescer, daí “consertar e reformar passaram a ser o verbo da vez quando o assunto é economizar”. Por isso decidiu explorar esse nicho. “Mesmo que compre sapatos e bolsas baratos, acabam precisando da gente para consertá-los”, frisa.

Muitas profissões caminham para a extinção, conseqüência dos processos de globalização e revolução tecnológica e entre as profissões tradicionais com elevado risco de extinção, está a de sapateiro. Perguntado se essa informação não lhe incomodava, Edson foi enfático, “sapatos, sandálias e bolsas não entrarão em extinção”.

A Sapataria Tok Retok Serviços, realiza consertos, reformas e transformações em sapatos, bolsas, cintos e malas. O novo sapateiro jacobinense não perde a oportunidade para anunciar o seu negócio: “Na Tok Retok pequenos milagres’ acontecem e objetos que parecem destinados ao lixo voltam a ser artigos de luxo. Com uma recauchutagem completa deixam sapatos e sandálias com jeito de recém-saído da loja”.

Com o aumento da procura pelos serviços Edson anuncia que em breve estará adquirindo uma máquina de remendo, equipamento que não precisa desmanchar o produto a ser consertado para costurar e que facilita inclusive a troca de fecho-éclair.

A Sapataria Tok Retok fica localizada na Rua Deraldo Dias, 55, Matriz – Próximo ao Clube Aurora Jacobinense.

 

Alguns dos trabalhos realizados pelo sapateiro Edson Teixeira (antes e depois):

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