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Yamana promove grande evento em Jacobina

13 de novembro de 2019, 14:30

Foto: Ascom JMC

2º Seminário de Mineração da Bahia movimentou a cidade

 

No último dia 9 aconteceu, em Jacobina, o 2º  Seminário de Mineração do Estado da Bahia. O evento, promovido pela Associação de Engenheiros de Minas da Bahia com o apoio da Yamana Gold, tinha como objetivo reunir profissionais e estudantes da área para uma rica troca de experiência sobre o tema.

Para Sandro Magalhães fazer mineração é um desafio muito grande, sobretudo pelo impasse das normas e leis que regulamentam o setor. “Promover um evento como esse, é como ter luz no fim do túnel. Precisamos discutir sobre a gestão e mostrar o desenvolvimento econômico e social que o setor traz para a cidade. A mineração ajuda a desenvolver pessoas”, completa.

Mais de 200 pessoas foram inscritas no evento, representando autoridades municipais, estaduais e federais, empresas de mineração, empresas de tecnologias do setor mineral, estudantes de universidades e cursos técnicos.

De acordo com Moacyr Carvalho, coordenador de outorga de títulos de lavra da Agência Nacional de Mineração, o evento é de suma importância para o Estado. “Eventos como esse devem entrar para o calendário nacional. Mostram a todos que a mineração proporciona inúmeros benefícios à população, e não somente impactos negativos como circula na mídia. Jacobina é um exemplo disso. Uma cidade grande e desenvolvida, que tem como pilar da economia a mineração”, citou.

O evento, realizado no ACIJA, movimentou a rede hoteleira e de alimentação do município e valorizou a economia local através da realização de 100% dos serviços contratados em Jacobina, além colocar a cidade na rota de grandes eventos.

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Negros cortam o meu cabelo, diz torcedor ao negar ser racista

13 de novembro de 2019, 12:25

Foto: Reprodução

Acusado de injúria racial ao vigilante Fábio Coutinho, em episódio ocorrido após o clássico entre Cruzeiro e Atlético-MG no domingo (10), no Mineirão, o torcedor Nathan Siqueira da Silva, 28, negou ser racista, justificando ser próximo a pessoas negras.

“De forma alguma [acho que ele é inferior a mim por causa da cor da pele], tanto que eu tenho um irmão negro, tenho pessoas que cortam meu cabelo que são negras, tenho vários amigos negros, não foi da minha índole, não tenho nada contra. Pelo contrário, sempre gostei”, disse nesta terça-feira (12).

A declaração ocorreu no mesmo dia em que ele e o irmão mais velho Adrierre Siqueira Silva, 37, prestaram depoimento à Polícia Civil na delegacia da Pampulha, em Belo Horizonte (MG). Os dois irão responder pelo crime de injúria racial, que prevê pena de reclusão de um a três anos e multa.

“Está circulando nas redes sociais e na imprensa que eu teria dirigido a ele a palavra ‘macaco’, eu não falei aquilo de forma alguma. Vocês podem ver e rever no vídeo que a palavra direcionada para ele foi ‘palhaço'”, afirmou ainda Nathan, que esteve acompanhado da advogada Aline Lopes Martins de Paula.

O caso no Mineirão ganhou repercussão a partir de um vídeo publicado pela Rádio 98FM em que um dos dois irmãos atleticanos diz ao segurança, entre diversas ofensas em meio a uma confusão generalizada, “olha a sua cor”. Em resposta, Coutinho questiona: “Você é racista?”.

Ao UOL Esporte, o vigilante relatou ainda ter recebido cusparadas. “Eu vou ser sincero, vou dar um relato aqui. Sou vigilante, sou profissional da área de segurança. Não vou me vitimizar, mas foi uma atitude muito baixa e rasa da parte dele. Se puder encontrar essa pessoa, seria bacana ele servir como lição. Não foi só uma atitude racista, ele cuspiu na minha face. Em vários momentos, ele tocou com os dedos em minha face. Eu pretendo sim, dar continuidade [ao caso].”

Ainda nesta terça, o Atlético comunicou a exclusão de Nathan e Adrierre de seu quadro de sócios-torcedores. Ambos pertenciam ao plano “Galo Na Veia”, mas estavam inadimplentes, segundo disse o clube alvinegro em nota oficial.

“O Clube Atlético Mineiro informa que os dois torcedores identificados pela Polícia Civil, acusados de praticar injúria racial no clássico do último domingo, pertenciam ao programa Galo na Veia, embora inadimplentes. De qualquer forma, ambos foram desligados do programa de sócio-torcedor do Clube”, escreveu o clube.

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Aliados de Guaidó constrangem Brasil na abertura do Brics

13 de novembro de 2019, 12:17

Foto: Federico Parra

No dia em que a Cúpula dos Brics tem início em Brasília, um aliado do autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, entrou na embaixada do país em Brasília.

O gesto foi visto como proposital pelo governo brasileiro e deve levar a um constrangimento diplomático já que os presidentes da China e da Rússia apoiam o ditador Nicolás Maduro, ao contrário do presidente Jair Bolsonaro (PSL), cuja gestão reconheceu Guaidó como presidente do país vizinho.

Na manhã desta quarta-feira (13), Tomás Silva, que é ministro-conselheiro e número dois da embaixadora María Teresa Belandria, representante de Guaidó, entrou no prédio da embaixada em Brasília.

O episódio gerou um tumulto no local e a polícia militar foi chamada. Parlamentares de partidos de esquerda do Brasil, como PT e PC do B, fizeram publicações nas redes sociais criticando a entrada de Silva.

Aliados da Venezuela, como integrantes da diplomacia cubana em Brasília, também protestam contra o ingresso do diplomata oposicionista.

Nas primeiras horas da manhã, o encarregado de negócios da embaixada venezuelana em Brasília, Freddy Efrain Meregote Flores, distribuiu uma mensagem de áudio a aliados pedindo ajuda.

“Informo a vocês que pessoas estranhas estão entrando e violentando o território da Venezuela. Precisamos de ajuda, precisamos de ação imediata de todos os movimentos sociais de partidos políticos”, afirmou Meregote na mensagem.

Enquanto oposicionistas de Maduro falam em invasão, aliados de Guaidó veem na ajuda dos funcionários da embaixada um reconhecimento de sua legitimidade como presidente autoproclamado.

A coincidência do episódio com o início do encontro dos Brics -grupo formado por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul- pode trazer problemas para o governo de Bolsonaro.

O Palácio do Planalto pretendia manter o tema da Venezuela de fora da pauta do encontro, já que os presidentes russo, Vladimir Putin, e chinês, Xi Jinping, são aliados de Maduro.

A posição majoritária do governo é para que Bolsonaro siga a estratégia de não criar polêmicas com Rússia e China, mas já há assessores presidenciais que defendem a necessidade de ele se posicionar a favor de Juan Guaidó depois do incidente.

Aliados do presidente diziam que a meta era deixar assuntos polêmicos de fora da cúpula. A ala mais radical do governo chegou a cogitar convidar Guaidó para participar da reunião, o que foi descartado no desenrolar da organização.

A chancelaria brasileira decidiu não convidar nenhum país vizinho para participar da reunião dos Brics devido ao momento de instabilidade política na América Latina, marcado por turbulências e mudanças de governo em países como Argentina, Chile, Bolívia e Peru.

Em junho, quando Bolsonaro participou de encontro do grupo de países emergentes à margem da reunião de cúpula do G20, no Japão, ele decidiu não entrar no assunto da Venezuela em seu discurso de abertura.

Ele havia programado inicialmente falar sobre a situação do país vizinho, mas foi convencido pela equipe econômica e por militares a adotar moderação.

Á época, o presidente brasileiro disse que excluiu as críticas a Maduro de sua fala para não provocar Putin, que classificou como uma “potência nuclear”.

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Após chegar ao ES, autoridades já temem que óleo atinja praias do Rio

13 de novembro de 2019, 07:49

Foto: Reprodução

O óleo derramado na costa do Nordeste já alcança sete praias do Espírito Santo e autoridades temem que ele possa chegar ao Rio de Janeiro nos próximos dias. De acordo com Humberto Barbosa, coordenador do Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélite (Lapis) da Universidade Federal de Alagoas, a direção e intensidade das correntes marítimas e ventos na superfície do mar serão determinantes para a chegada do óleo ao Rio.

O governo do Estado criou um grupo de trabalho especial para a vigilância da costa fluminense. O objetivo é garantir uma pronta resposta em caso de o petróleo chegar no Estado.

O grupo é coordenado pela secretária estadual do Ambiente e Sustentabilidade, Ana Lúcia Santoro, e composto por técnicos da secretaria e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

“Na última semana, o Inea realizou a capacitação de 80 pessoas, entre técnicos da Defesa Civil estadual, do Corpo de Bombeiros e do próprio órgão ambiental, além de militares do Exército para atuação em caso de surgimento de óleo na costa”, informou o Inea em nota. “O treinamento incluiu atividade prática na praia, onde o grupo simulou atendimento de emergência.”

Desde a segunda-feira, 11, o Inea iniciou a capacitação dos 25 municípios costeiros do estado. Inicialmente, o foco será nos municípios do noroeste fluminense e região dos lagos e, na próxima semana, nos municípios da Região Metropolitana e do sul fluminense.

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Além de título, Flamengo tenta quebrar 11 recordes no Brasileiro

13 de novembro de 2019, 06:23

Foto: Wagner Meier/Getty Images

A campanha realizada pelo Flamengo até aqui no Campeonato Brasileiro deixou o time perto de recordes. Várias das marcas estabelecidas desde 2006, quando a competição passou a ter o formato atual – pontos corridos com 20 clubes – estão ameaçadas pelos comandados de Jorge Jesus.

Uma delas poderá ser superada na noite desta quarta-feira (13), no clássico da equipe rubro-negra contra o Vasco, no Maracanã, às 21h30 (de Brasília), com transmissão do Premiere.

Se levar a melhor sobre o rival, a formação da Gávea chegará à sua 25ª vitória, deixando para trás os 24 triunfos obtidos em edições anteriores por Cruzeiro-14, Corinthians-15 e Palmeiras-16.

A seis rodadas do término da Série A, outros recordes também estão perto. O principal deles é o de pontuação. Com 77 pontos, o Flamengo soma apenas 4 a menos do que conseguiu o Corinthians em sua trajetória vitoriosa de 2015. Nos gols marcados (68), a distância é de 9 para os 77 do Cruzeiro-13.

Batido três vezes na campanha, o time carioca pode ainda ser o menos derrotado, superando o São Paulo-06 e o Palmeiras-18, que perderam quatro partidas cada um. Se esse recorde for batido, também será o de jogos seguidos de invencibilidade –hoje, são 19, contra 23 do Palmeiras no ano passado.

Estão ainda na lista de marcas próximas as de melhor saldo de gols (hoje de 42, contra 40 de Cruzeiro-13 e Corinthians-15) e melhor campanha como mandante (46 pontos, contra 50 de Corinthians-15 e Palmeiras-18).

Com 35 pontos conquistados na segunda metade do Brasileiro, o Flamengo poderá também estabelecer a melhor campanha em um turno. Nesse quesito, teria de superar os 47 pontos obtidos pelo Palmeiras no returno do Nacional de 2018.

A tarefa é mais complicada na tentativa de se tornar o melhor visitante. Com 31 pontos nessa condição, a equipe terá de vencer suas três partidas restantes fora de casa (contra Grêmio, Palmeiras e Santos) para superar os 39 conquistados pelo Fluminense-12 como visitante.

Em um quesito, vitórias seguidas, o Flamengo já igualou o recorde. Ganhando todas as oito partidas que disputou na competição entre 10 de agosto e 25 de setembro, a equipe chegou ao mesmo número alcançado pelo Cruzeiro-13. E, com três triunfos consecutivos no momento, ainda poderá quebrar a marca, mas isso lhe exigirá um aproveitamento de 100% até o fim do torneio.

Há ainda a possibilidade de uma conquista pessoal. Atualmente com 21 bolas na rede no Brasileiro, Gabriel Barbosa, o Gabigol, poderá derrubar as melhores marcas registradas até hoje. Jonas, pelo Grêmio, em 2010, e Borges, pelo Santos, em 2011, fizeram 23 gols.

Nada disso, dizem os jogadores, importa neste momento. De acordo com eles, antes de pensar em quebrar recordes, é necessário confirmar o título. A vantagem é de 10 pontos sobre o vice-líder Palmeiras.

“É uma distância muito boa, né? Mas, como a gente falou no vestiário, pés no chão porque ainda falta muito para conquistarmos o nosso grande objetivo, que é o título. O futebol é muito traiçoeiro e nos prega peças se a gente cai em uma pilha errada. Temos agora um jogo extremamente difícil, um clássico. Precisamos mostrar nossa força no Maracanã e conquistar os três pontos”, disse o meia Éverton Ribeiro.

A vitória sobre o rival, além de quebrar o recorde de triunfos e deixar o título ainda mais perto, é vista como importante para que a equipe sustente seu bom momento à medida que se aproxima a final da Copa Libertadores. No dia 23 de novembro, em um fim de semana no qual poderá até ser campeão brasileiro sem entrar em campo pela competição nacional, a equipe de Jorge Jesus decidirá o título continental contra o River Plate, em Lima, no Peru.

Esse assunto também ainda é deixado de lado nas entrevistas, embora seja óbvia a grande expectativa pela final sul-americana. Do presidente ao centroavante, todos pedem cautela e seguem o mantra do “jogo a jogo”. O jogo que o Flamengo tem pela frente agora é o duelo com o Vasco, pelo Brasileiro.

“Não ganhamos nada, meu amigo. Futebol se ganha no campo, não na conversa”, disse o cartola Rodolfo Landim. “Tenho que discordar um pouquinho da torcida. É óbvio ela se empolga, mas vamos com calma”, concordou o atacante Gabigol, censurando, com um sorriso, os gritos de “campeão” ouvidos no Maracanã no último final de semana.

FLAMENGO: Diego Alves; Rafinha, Rodrigo Caio, Pablo Marí e Filipe Luís; Arão, Gerson, De Arrascaeta, Everton Ribeiro e Bruno Henrique; Gabigol.

Técnico.: Jorge Jesus

VASCO: Fernando Miguel; Yago Pikachu, Henríquez, Leandro Castán e Danilo Barcelos; Richard, Raul, Guarín, Felipe Ferreira e Rossi; Ribamar.

Técnico.: Vanderlei Luxemburgo

Estádio: Maracanã, no Rio de JaneiroHorário: 21h30 desta quarta-feiraJuiz: Wilton Pereira Sampaio (GO)

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MP do Verde Amarelo acaba com registro de jornalista e publicitário

13 de novembro de 2019, 06:12

Foto: iStock

Ogoverno aproveitou a medida provisória que cria o programa Verde Amarelo para acabar com a exigência de registro profissional para jornalistas, publicitários, radialistas, químicos, arquivistas e até guardador e lavador de veículos.

Em relação aos jornalistas, a MP acaba ainda com a exigência legal de diploma de jornalismo para o exercício de algumas funções. A medida ainda revoga leis que regulamentam o exercício de profissões como corretor de seguro, guardador e lavador de carros – uma lei de 1975 exigia o registro na Delegacia Regional do Trabalho para guardar e lavar veículos automotores.

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DPVAT: o que é e como funciona o seguro obrigatório?

12 de novembro de 2019, 14:34

Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) assinou nesta segunda-feira, 11, medida provisória que extingue o Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT), conhecido como “seguro obrigatório”, usado para indenizar vítimas de acidentes de trânsito no País. Mas você sabe o que é o DPVAT e como ele funciona?

Veja abaixo perguntas e respostas sobre o DPVAT e tire suas dúvidas:

O que é DPVAT?

Criado em 1974, o Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT), mais conhecido como “seguro obrigatório”, é um seguro de caráter social que indeniza vítimas de acidentes de trânsito em todo o território brasileiro, independentemente de quem for culpado.

Como funciona o DPVAT?

A indenização é paga em casos de morte, invalidez permanente total ou parcial e para o reembolso de despesas de assistência médica e suplementares (DAMS) por danos físicos causados por acidentes com veículos automotores de via terrestre ou por suas cargas. São considerados os acidentes de trânsito que envolvem carros, motos, caminhões, caminhonetes, ônibus e tratos – veículos sujeitos ao licenciamento do Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

O que o DPVAT não cobre?

Acidentes sem vítimas;

Danos pessoais que não sejam causados por veículos automotores de via terrestre, ou por sua carga;

Multas e fianças impostas ao condutor;

Acidentes fora do território nacional;

Acidentes com veículos estrangeiros em circulação pelo Brasil.

Quem tem o direito à indenização do DPVAT?

Quaisquer vítimas de acidente de trânsito, sejam elas motoristas, passageiros ou pedestres, podem ser contempladas com o DPVAT. Estrangeiros também podem receber o seguro. O motorista, porém, deixa de ter o direito à indenização em um acidente de trânsito caso esteja inadimplente e seja o condutor do veículo no momento do sinistro.

Nos casos de morte, os herdeiros legais da vítima recebem a indenização.

Quais são os valores das indenizações do DPVAT?

R$ 13.500 nos casos de morte;

Até R$ 13.500 nos casos de invalidez permanente, variando conforme a intensidade e a repercussão da lesão no corpo da vítima;

Até R$ 2.700 de reembolso de despesas médicas e hospitalares, considerando os valores gastos pela vítima em seu tratamento.

Quais são as categorias de veículos cobertas pelo DPVAT?

Categoria 1 – automóveis particulares;

Categoria 2 – táxis e carros de aluguel e aprendizagem;

Categoria 3 – ônibus, micro-ônibus e lotação com cobrança de frete (urbanos, interurbanos, rurais e interestaduais);

Categoria 4 – micro-ônibus com cobrança de frete, mas com lotação de até 10 passageiros, ônibus, micro-ônibus e lotações sem cobrança de frete (urbanos, interurbanos, rurais e interestaduais);

Categoria 8 – ciclomotores;

Categoria 9 – motocicletas, motonetas e similares;

Categoria 10 – caminhões, caminhonetas tipo picape de até 1.500 kg de carga, máquinas de terraplanagem e equipamentos móveis em geral (quando licenciados) e outros veículos.

Como acionar o DPVAT?

Para dar entrada no pedido de indenização, a vítima de acidente de trânsito (ou o herdeiro legal dela no caso de morte) deve se dirigir a um dos mais de 8 mil pontos de atendimento autorizados listados no site da Seguradora Líder, responsável por administrar o Seguro DPVAT em todo o País. Todo o trâmite do processo é gratuito. Não é necessário contratar despachantes ou advogados.

Para a solicitação, a vítima deve apresentar um documento de identidade e o boletim de ocorrência do acidente. Os demais documentos necessários dependem da cobertura pleiteada e podem ser conferidos no site da seguradora.

Qual é o valor do Seguro DPVAT 2019?

Os pagamentos dos prêmios do seguro estão condicionados à categoria em que cada veículo se enquadra. Existem sete categorias, e o valor do prêmio varia entre R$ 16,21 e R$ 84,58. Veja abaixo:

Categoria 1 – automóveis particulares: R$ 16,21

Categoria 2 – táxis, carros de aluguel e aprendizagem: R$ 16,21

Categoria 3 – ônibus, micro-ônibus e lotação com cobrança de frete (urbanos, interurbanos, rurais e interestaduais): R$37,90.

Categoria 4 – micro-ônibus com cobrança de frete, mas com lotação de até 10 passageiros, ônibus, micro-ônibus e lotações sem cobrança de frete (urbanos, interurbanos, rurais e interestaduais): R$ 25,08

Categoria 8 – ciclomotores: R$ 19,65

Categoria 9 – motocicletas, motonetas e similares: R$ 84,58

Categoria 10 – caminhões, caminhonetas tipo picape de até 1.500 kg de carga, máquinas de terraplanagem e equipamentos móveis em geral (quando licenciados) e outros veículos: R$ 16,77

Reboque e semirreboque: isento. O seguro deve ser pago pelo veículo tracionador.

Quando o Seguro DPVAT vai acabar?

O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta segunda medida provisória (MP) que extingue, a partir de 1º de janeiro de 2020, o Seguro DPVAT. Pela proposta, os acidentes ocorridos até 31 de dezembro de 2019 continuam cobertos pela indenização.

Por que o Seguro DPVAT vai acabar?

De acordo com o governo, a extinção do DPVAT tem como objetivo evitar fraudes e amenizar os custos de supervisão e de regulação do seguro por parte do setor público, atendendo a uma recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU).

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) apontou que a decisão se deu após os dados apontarem baixa eficiência do DPVAT. Apenas a fiscalização da seguradora consome em torno de 19% do orçamento para esse fim da Susep. A operação do DPVAT, no entanto, representa apenas 1,9% da receita do mercado supervisionado.

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Ex-presidente Lula chega a Salvador nesta quinta-feira

12 de novembro de 2019, 14:02

Foto: Reprodução

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estará em Salvador nesta quinta (14) para participar da reunião da executiva nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) com o diretório da legenda na Bahia.

A informação foi confirmada pelo presidente do PT na Bahia, Everaldo Anunciação, ao portal A Tarde. O encontro está previsto para ocorrer no Wish Hotel da Bahia, a partir das 9h.

Lula foi solto na última sexta (8) após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que declarou inconstitucional a prisão após condenação em segunda instância.

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Não coma fruta parcialmente podre, alerta OMS

12 de novembro de 2019, 12:19

Foto: Reprodução

Na tentativa de evitar o desperdício alimentar, muitas pessoas optam por retirar a parte podre dos alimentos e consumir o resto. Porém, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta que certos alimentos que parecem parcialmente podres, estarão totalmente podres. 

Assim, o conselho é para que se desfaça, na totalidade, de peças de fruta ou alguns alimentos quando estes estão visivelmente com partes estragadas.

O perigo vem através de micotoxinas e fungos que penetram nos produtos alimentares. Quando uma maçã, por exemplo, parece ter uma mancha de podridão, não será seguro cortar a parte visivelmente afetada e comer o resto porque as micotoxinas já terão se espalhado pelo resto do fruto. O mesmo acontece com os bolores visíveis na fruta.

Ainda assim, esta regra apenas se aplica a frutos úmidos e de texturas suaves, nos quais as micotoxinas penetram mais facilmente, como as carnes cruas ou cozidas, a maioria das frutas, os iogurtes, os leites, o pão ou as frutas e vegetais moles.

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Celso de Mello defende liberdade de imprensa ao ser homenageado pela ANJ

12 de novembro de 2019, 08:39

Foto: Paulo Araújo/ESTADÃO

Associação Nacional de Jornais concedeu prêmio a ministro por sua atuação no Supremo a favor da liberdade de expressão

 

Ao receber no nesta segunda-feira o prêmio ANJ de Liberdade de Imprensa 2019, concedido pela Associação Nacional dos Jornalistas , o decano do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Celso de Mello, defendeu a liberdade de expressão e repudiou tentativas de interferência do poder público na atuação dos veículos de comunicação. Em vídeo gravado para a cerimônia – o ministro não pode comparecer à solenidade no Rio de Janeiro –, Celso de Mello lembrou que a imprensa livre é um pilar para qualquer democracia.

“Não há pessoas nem sociedades livres sem liberdade de expressão e de imprensa, na exata medida em que esse direito, por traduzir uma prerrogativa inalienável dos cidadãos, não pode sofrer restrições nem limitações de qualquer ordem, especialmente quando impostas pelo Estado e por seus agentes”, declarou o ministro.

Celso de Mello disse também que, no Supremo, sempre buscou proteger a liberdade de expressão e de imprensa. Segundo ele, a possibilidade de criticar o poder público e fazer eventuais denúncias é essencial para a liberdade dos jornalistas. Sua prática, afirmou, “não pode ser comprometida por interdições censórias ou por outros artifícios estatais utilizados para coibi-los”.

Para o decano, o País não pode retroceder nos avanços conquistados pela democracia. “O peso da censura, ninguém o ignora, é algo insuportável e absolutamente intolerável”, afirmou. “Por isso, não podemos – nem devemos – retroceder nesse processo de conquista e de reafirmação das liberdades democráticas.”

Ele afirmou que o País vive “um momento em que vozes autoritárias se insurgem contra a liberdade de expressão” e criticou o governo do presidente Jair Bolsonaro. “Temos que nos insurgir contra tentativas, ensaios autoritários que buscam suprimir essa liberdade natural que deve conviver com sociedades fundadas com bases genuinamente democráticas.”

A homenagem ao decano aconteceu na Conferência Digital Media LATAM, da Associação Mundial de Editores de Notícias (WAN-IFRA, na sigla em inglês). Vice-presidente da ANJ, o presidente do Grupo Estado, Francisco Mesquita Neto, participou da cerimônia, ao lado de Miriam Leitão, colunista de O Globo; Marcelo Rech, presidente da ANJ; e Fernando de Yarza López-Madrazo, presidente da WAN-IFRA. O Prêmio ANJ é concedido anualmente pela Associação Nacional dos Jornais. Celso de Mello foi escolhido por causa das muitas decisões favoráveis às liberdades de imprensa e de opinião que tomou desde seu ingresso no Supremo, em 1989.

Obstáculos à imprensa

Em discurso, Mesquita Neto ressaltou que o jornalismo e a liberdade de imprensa sempre enfrentaram resistência no Brasil. Ele citou a impunidade, que estimula crimes contra jornalistas, e decisões judiciais equivocadas, que favorecem a censura, como obstáculos ao trabalho dos veículos de comunicação.

“A entrega desse prêmio é sempre uma oportunidade para refletirmos sobre a liberdade de imprensa no país. Infelizmente tem sido também um momento em que constatamos as dificuldades e obstáculos com que nos defrontamos”, disse Mesquita Neto.

Mesquita Neto lembrou também que o jornal O Estado de S. Paulo foi vítima de censura durante o Estado Novo, nos anos 1940 do século passado, e a ditadura militar, nos anos 1970. Então diretor do Estado, Júlio de Mesquita Filho foi preso pelo governo de Getúlio Vargas e teve que partir para o exílio em dois momentos do regime. O jornal ficou sob intervenção da ditadura getulista por cinco anos e meio, entre 1940 e 1945.

A ANJ listou, entre os casos que justificam a concessão do prêmio a Celso de Mello, a posição do ministro contrária ao episódio protagonizado pelo prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), na última Bienal do Livro, no início de setembro. Crivella mandou recolher revistas em quadrinhos que mostravam um beijo entre dois personagens masculinos. Na ocasião, o ministro repudiou a atitude do prefeito do Rio e afirmou que a censura aos livros era um “fato gravíssimo”.

Mello também é conhecido por criar uma jurisprudência consolidada em relação à liberdade de imprensa. O ministro assumiu sua cadeira na Corte um ano após a promulgação da Constituição de 1988.

Além da homenagem, a Conferência da WAN-IFRA – que continua nesta terça, 12, no hotel Grand Hyatt, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, conta com uma série de debates sobre novos modelos de negócio e formas de se fazer jornalismo. Uma das mesas de ontem teve a participação da diretora digital do Estado, Luciana Cardoso, que discutiu o tema “Construindo um Futuro Digital: como os grandes veículos do Brasil estão se preparando para 2020”.

Já hoje, Luciana também participará da mesa “Empoderando os veículos de comunicação para prosperarem na era digital”. O Estado iniciou em agosto de 2019 seu novo projeto de transformação digital, focado no jornalismo multiplataforma.

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