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Estes são os 7 alimentos que mais provocam reações alérgicas

30 de novembro de 2019, 09:20

Foto: Reprodução

Énatural que uma alergia alimentar possa ocorrer com qualquer alimento. Mas há uns mais propícios que outros. 

As reações alérgicas são respostas dadas pelo nosso sistema imunológico face a uma ameaça à nossa saúde e ocorrem em apenas alguns minutos ou até duas horas após a ingestão, por inalação ou até contato da pele com o alimento.

Assim, se verificar uma erupção cutânea, comichão, olhos lacrimejantes, espirros, inchaço dos lábios, língua ou garganta, dirija-se ao hospital. Os casos mais graves podem ser fatais e se manifestam pela  anafilaxia (dificuldade respiratória). 

De acordo com o site da CUF, estes são os alimentos que representam  90% das situações de alergia:

Leite

Ovo

Marisco

Peixe / Camarão

Amendoim e frutos secos

Cereais com gluten: trigo, centeio, cevada

Soja

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Ex-namorado suspeito de matar universitária é preso na Bahia

29 de novembro de 2019, 20:22

Foto: Reprodução

O suspeito de matar a estudante universitária e líder quilombola Elitânia de Souza da Hora, 25, em Cachoeira (a 120 km de Salvador) foi preso no início da tarde desta sexta-feira (29). José Alexandre Passo Goes Silva, 34, que era ex-namorado da vítima e é filho de um juiz aposentado, apresentou-se espontaneamente em uma delegacia em Feira de Santana (109 km de Salvador).

Elitânia foi baleada por volta das 22h40 de quarta-feira (29), quando voltava das aulas do da UFRB (Universidade Federal do Recôncavo Baiano). Ela chegou a ser levada para um hospital da cidade, mas não resistiu aos ferimentos.

O ex-namorado da vítima era apontado pela Polícia Civil como principal suspeito do crime. Ele não aceitava o fim da relação e chegou a agredir e ameaçar a estudante. Ela tinha, inclusive, uma medida protetiva que impedia a aproximação do suspeito.

Aluna do 7º semestre do curso de Serviço Social da UFRB, Elitânia se preparava para defender seu trabalho de conclusão de curso que tinha o feminicídio como tema central.

Ela  atuava como secretária da Associação de Mulheres do Quilombo do Tabuleiro da Vitória e Adjacências, entidade que prestava apoio a oito comunidades quilombolas da zona rural de Cachoeira.

Presidente da entidade, a advogada Maria das Graças Brito, conhecida como Maria de Totó, afirmou que o crime chocou toda a comunidade. Semanas antes, ela havia acompanhado a estudante em seu depoimento à polícia, no qual denunciou agressões e ameaças do ex-namorado.

“Estivemos na delegacia há poucos dias para agilizar o processo, mas já foi tarde demais, o ódio foi mais forte”, afirmou Maria de Totó. 

De acordo com a líder quilombola, Elitânia era uma jovem promissora e que atuava em defesa das comunidades da região: “Era uma menina maravilhosa, tão boa que durou pouco. Estamos todos muito tristes”, afirmou. 

Elitânia também atuava em projetos para o desenvolvimento do turismo nas áreas quilombolas.

Coordenadora de Turismo Étnico da secretaria de Turismo da Bahia, Tâmara Azevedo, lembra que Elitânia foi uma das primeiras jovens da comunidade a entrar na universidade. 

“Ela era um verdadeiro orgulho para todos. Queria se formar e voltar para atuar dentro da sua comunidade. Mas esse sonho acabou nesta madrugada”, afirmou. 

Com a morte da aluna, o reitor em exercício da UFRB, José Pereira Mascarenhas Bisneto, declarou luto oficial de três dias e suspendeu as aulas no Centro de Artes, Humanidades e Letras da universidade nesta quinta-feira (28). 

Em nota, a reitoria da UFRB informou que “as terríveis circunstâncias do crime contra Elitânia causam tristeza e indignação de toda a comunidade acadêmica”. 

A universidade informou que está em contato com a família para prestar assistência, manifestou apoio e solidariedade aos amigos e familiares e afirmou que “deposita sua confiança nas autoridades para que a justiça seja feita”.

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Assassinato no Terminal Rodoviário de Jacobina assusta moradores

29 de novembro de 2019, 14:50

Foto: Rede Social

Foi assassinado no início da tarde desta sexta-feira (29), no Terminal Rodoviário de Jacobina, no bairro do Peru, o jacobinense Luiz Marcelo, conhecido como Shila. Segundo informações, o crime aconteceu quando a vítima bebia cerveja com um amigo na lanchonete da estação de passageiros. Um homem se aproximou e fez vários disparos que atingiram inclusive o rosto e o abdômen.

 

Horário de bastante movimento, a ação do atirador deixou os presentes em pavorosa. O vidro de um módulo policial recém implantado no Terminal teria sido atingido por um disparo. Não há informações sobre a motivação do assassinato, a Polícia Civil e Militar guardam a cena do crime e o corpo será recolhido pelo Departamento de Polícia Técnica para o IML da cidade.

Shila era bastante conhecido na cidade. Morador do bairro da Bananeira, ele era casado, ele deixa duas filhas. Nas redes sociais amigos lamentam a sua morte.

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Árvore gigante rara de 535 anos foi derrubada em Santa Catarina para virar cerca

29 de novembro de 2019, 08:41

Foto: Polícia Militar Ambiental de SC

Era alta como um prédio de dez andares, larga a ponto de só poder ser abraçada por seis pessoas juntas e mais antiga que a chegada do navegador Pedro Álvares Cabral ao Brasil.

Essa gigante imbuia, árvore símbolo de Santa Catarina, foi derrubada para virar cerca, segundo o cenário encontrado por policiais militares ambientais.

O crime ambiental foi cometido em um terreno na via Linha Coração, em Vargem Bonita (SC), em fevereiro de 2018, mas só agora uma análise ainda inédita apontou a idade da imbuia gigante: ao menos 535 anos.

“É um problema cultural do nosso país, onde as pessoas não sabem o valor de uma árvore. Aquelas que caem por ação da natureza deveriam ser exploradas de forma mais nobre, virar peça de museu. Mas fazer uma derrubada de uma árvore rara saudável para fazer palanque de cerca é duplamente criminoso”, afirmou o professor Marcelo Scipioni, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), especialista em árvores gigantes.

A idade foi estimada por Scipioni e outros dois pesquisadores a partir da análise dos anéis de crescimento das árvores, que servem de base para a datação por meio da ciência chamada dendrocronologia.

Como a umidade e outras variações climáticas interferem no tamanho desses anéis de um modo distinto ao longo do tempo, pesquisadores agora buscam outras imbuias antigas para uma análise de construção climática dos últimos séculos que permita determinar com mais exatidão a idade da árvore.

Essa árvore, de nome científico Ocotea porosa, pode ser encontrada em florestas de araucária no Paraná, no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. A espécie tem madeira de cor que varia do pardo-claro-amarelado ao pardo-acastanhado, folhas de até 10 cm, casca grossa, tronco tortuoso e copa arredondada.

E, por causa da exploração desenfreada, entrou para a lista de espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção.

Ou seja, são proibidos “coleta, corte, transporte, armazenamento, manejo, beneficiamento e comercialização” da imbuia, à exceção dos “exemplares cultivados em plantios devidamente licenciados”.

O policial militar ambiental Teylor Comunello, que dá nome a uma espécie de flor que descobriu em sua pesquisa sobre orquídeas, relata ter sentido tristeza ao ver árvores raras no chão — foram derrubadas uma imbuia e 16 araucárias.

“Nunca tinha visto uma árvore assim, desse tamanho, cortada desse jeito. É bem triste porque, além de ser uma espécie ameaçada de extinção, é centenária e rara. Um desperdício”, afirmou à reportagem. Ele participou do trabalho de remoção da árvore, que agora está exposta na sede da Polícia Ambiental para fins educativos.

Árvore exposta pela Polícia Militar Ambiental de SC na cidade de Joaçaba para fins educativos© Polícia Militar Ambiental de SC Árvore exposta pela Polícia Militar Ambiental de SC na cidade de Joaçaba para fins educativos

O uso em cercas ocorre porque a madeira é bastante resistente a intempéries, e pode resistir no solo por nove anos, em média.

Comunello estima que no mercado ilegal o valor dessa imbuia poderia girar em torno de R$ 4 mil, caso fosse transformada em estaca de cerca, ou passar de R$ 20 mil se fosse vendida à indústria madeireira.

A madeira dessa árvore é moderadamente densa e pode ser usada no manejo autorizado como viga, porta e móveis finos de alta qualidade.

O valor de mercado poderia superar, portanto, a multa de R$ 12.750 aplicada ao proprietário do imóvel, em razão da derrubada desta árvore junto de outros 16 exemplares da também ameaçada araucária (Araucaria angustifolia, ou pinheiro-brasileiro).

Amostra da árvore sob análise da ciência chamada dendrocronologia© Marcelo Scipioni Amostra da árvore sob análise da ciência chamada dendrocronologia

Os agentes chegaram ao local do desmate ilegal após uma denúncia, mas não encontraram pessoas ou equipamentos ali. Nenhum suspeito foi identificado desde então.

Segundo a Polícia Ambiental de SC, a derrubada de árvores teria sido feita à revelia dos donos do terreno, mas estes acabaram multados por serem, em última instância, os responsáveis pela área. A recuperação ambiental do local começou em maio deste ano.

A reportagem não conseguiu localizar os donos do terreno.

Derrubada ilegal de 17 árvores raras rendeu multa de R$ 12.750© Polícia Militar Ambiental de SC Derrubada ilegal de 17 árvores raras rendeu multa de R$ 12.750

Mapeamento de árvores gigantes

Se não tivesse sido derrubada, essa imbuia de Vargem Bonita teria entrado para o mapeamento de árvores gigantes no sul do país conduzido pelo professor Scipioni, da UFSC, com auxílio também da Polícia Ambiental de Santa Catarina.

Publicado em 2017, um trabalho liderado por ele percorreu mais de 6,8 mil km ao longo de três anos e identificou as últimas 13 araucárias gigantes (acima de 2 metros de diâmetro nessa espécie) da região.

“Essas árvores gigantes são importantes para os ecossistemas porque geram várias cavidades que são habitats para vários animais, como insetos, aves e mamíferos, e outros seres vivos, como as epífitas, além de contribuir para entendermos o ciclo de vida da espécie e podermos também fazer um manejo sustentável para a exploração madeireira”, explica Scipioni.

A maior das araucárias, conhecida como “Pinheirão”, fica em São Joaquim (SC) e é a única que supera os 3 metros de diâmetro. Ou seja, precisaria de seis pessoas para ser abraçada.

“A escassez dessa madeira no mercado tornou essas árvores muito atraentes porque o volume de madeira em posições altas do tronco seria suficiente para viabilizar economicamente a exploração na época do ciclo madeireiro. Ela certamente teria sido explorada se o dono atual da fazenda e seus antepassados não tivessem recusado ofertas de madeireiras”, escrevem os autores do mapeamento.

Professor argentino Fidel Roig também atuou na análise da idade da imbuia© Marcelo Scipioni Professor argentino Fidel Roig também atuou na análise da idade da imbuia

As imbuias gigantes passam atualmente por levantamento semelhante, mas, até agora, só foi identificado um exemplar acima de 2 metros de diâmetro.

Essa espécie costuma ser a mais longeva da floresta de araucária, viver mais de 500 anos e superar os 30 metros de altura. Mas o tamanho não tem necessariamente relação com a idade de uma árvore, já que há espécies que crescem rapidamente, como o Eucaliptus regans (que passa de 80 metros de altura), mas não são multisseculares.

Scipioni afirma que o levantamento por enquanto se atém à identificação dessas árvores, mas a análise da longevidade delas demanda mais tempo. Mais informações podem ser encontradas no site do projeto.

O pesquisador também mapeou como esses enormes troncos de árvores se tornaram monumentos em cidades do interior do país. “A maioria das pessoas valoriza mais as árvores mortas do que vivas”, critica Scipioni.

O ‘assassinato’ da árvore de quase 5 mil anos

O estudo da idade das árvores também oferece riscos.

Como a análise passa pela contagem dos anéis associada a diversas outras técnicas, identificar a idade de uma árvore viva envolve um tipo de furadeira que permite remover parte do núcleo da árvore sem matá-la.

Mas as coisas podem não ocorrer como esperado.

Nos EUA, em 1964, o então universitário Donald Rusk Currey coletava uma amostra de um pinheiro do tipo bristlecone, mas conta que a broca ficou presa na enorme árvore localizada no Estado de Nevada.

Como o equipamento é caro, ele e um guarda florestal teriam derrubado a árvore para recuperar a broca. Há também uma versão da história que aponta que a derrubada visava a retirada por completo de uma amostra da árvore.

De todo modo, autoridades do serviço florestal à época avaliaram que o exemplar não tinha nada de especial e autorizaram a derrubada dele.

Pinheiro bristlecone na Grande Bacia, no oeste dos Estados Unidos© Getty Images Pinheiro bristlecone na Grande Bacia, no oeste dos Estados Unidos

Só depois é que o estudante de geografia descobriu que aquele exemplar de Pinus aristata, batizado de Prometeu, tinha quase 5.000 anos, vindo a ser a árvore mais antiga já registrada até então.

O episódio trágico teve ao menos dois grandes efeitos positivos: gerou uma onda de medidas de preservação em torno das árvores gigantes e levou a muitos achados científicos que contribuíram para a pesquisa da flora e do clima.

“Em razão da idade, essas árvores funcionam como cofres climáticos, armazenando dados de milhares de anos em seus anéis”, explica o Serviço Nacional de Parques dos Estados Unidos.

BBC News

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Reconhecer o erro é uma virtude dos fortes

28 de novembro de 2019, 17:31

Foto: Reprodução

Por Gervásio Lima –

Ser parecido não é ser a mesma coisa e a imitação pode ser sinônimo de falsificação. Tais afirmativas são realidades no cotidiano, onde a todo o momento alguém é vítima de algum tipo de enganação. Como verdadeiros estelionatários, lobos travestidos de cordeiros utilizam da mentira para trair a confiança daquele ou daqueles que os apoiaram. Isso acontece em diversas áreas, mas, com mais freqüência na política onde os políticos são os protagonistas.

Em uma de suas mensagens semanais para um veículo de comunicação, intitulada “O problema e a culpa”, o escritor e jornalista Paulo Coelho diz que é preciso “admitir alguns erros, para evitar a perniciosa sensação de superioridade. E acerte em tudo que puder acertar”. Esta percepção de um dos brasileiros mais conhecidos no mundo por conta de suas obras literárias, serve como auto-ajuda para quem precisa pensar ou repensar sobre seus próprios problemas e não conseguem encontrar uma maneira de se redimir.

Reconhecer o erro é uma virtude dos fortes, principalmente de espírito. Admitir os erros pode ser difícil, mas pior ainda é enganar-se para justificá-los. Não adianta torcer pelo mau dos que estão no mesmo barco se a embarcação não dispõe de coletes salva-vidas. Procurar acertar não deve ser um ato egoísta. Acreditar e confiar, por maiores que tenham sido as decepções, precisa prevalecer como estilo de vida, até porque não depende apenas da vontade própria querer e ter o que se almeja, mas do comportamento daquele ou daqueles onde foram depositadas as esperanças.

Por a política está relacionada diretamente com a vida em sociedade, não apenas do ponto de vista partidário, os conflitos são inevitáveis, pois envolve diferentes formas de comportamentos e formações morais. Os indivíduos não são iguais, assim como suas culturas e seus pensamentos; o que necessariamente pode comprometer as relações humanas.

O debate não significa uma boa discussão. A política da boa vizinhança se faz com a ‘troca de ideias’ e respeito a estas, no sentido de fazer com que cada indivíduo expresse suas diferenças e conflitos sem que isso seja transformado em um problema.

O chinelo da humildade precisa ser calçado por perdedores e ganhadores. Como disse a cantora e compositora Cláudia Barroso: “A vida é mesmo assim, alguém tem que perder, pra outro entrar no jogo”.

Eleições partidárias obedecem a um calendário eleitoral que geralmente possui um espaço de dois anos de uma para a outra. Os políticos brigam hoje e amanhã estão juntos, defendendo o que antes criticavam e vice-versa. A amizade e a família são para sempre, todo dia, o ano todo.


*Jornalista e historiador

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Jacaré invade casa depois de fortes chuvas em Salvador (VÍDEO)

28 de novembro de 2019, 08:14

Foto: Reprodução

Um jacaré foi encontrado no terraço de uma casa na região de Bate Facho, em Salvador, depois das fortes chuvas, que resultaram no alagamento de diversas áreas.

Chuvas intensas assolaram a capital baiana nesta segunda-feira (25), resultando em numerosas enchentes, que provavelmente contribuíram para a aparição do réptil, segundo o portal Varela Notícias.

https://youtu.be/urP4LrxpF3E

Suspeita-se que o jacaré tenha saído da represa do Parque de Pituaçu, que transbordou nas proximidades da residência devido ao excesso de chuva.

As imagens de um vídeo publicado nas redes mostram o momento em que o pequeno réptil procura abrigo no terraço de uma casa para se proteger da enchente.

O réptil foi resgatado pelo Grupo Especial de Proteção Ambiental (GEPA) e deverá ser encaminhado para um local seguro.

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Presidente da Fundação Palmares diz que Brasil tem ‘racismo Nutella’

28 de novembro de 2019, 07:46

Foto: Reprodução

O jornalista Sérgio Nascimento de Camargo foi nomeado nesta quarta-feira (27) como novo presidente da Fundação Palmares, órgão responsável por promover a cultura de matriz africana, ocupando o lugar de Vanderlei Lourenço. 

Em seu perfil no Facebook, Camargo se define como: “Negro de direita, contrário ao vitimismo e ao politicamente correto”. Ele já afirmou, em sua conta, que o Brasil tem “racismo nutella” e que  “racismo real existe nos EUA”. 

Camargo, que usa a rede social com frequência, também escreveu que a escravidão foi terrível “mas benéfica para os descendentes”. Na sequência, diz que “negros do Brasil vivem melhor que os negros da África”.

Em outra publicação, no dia 20 de novembro, ele chama de “vergonha” o Dia da Consciência Negra e afirma que ele “precisa ser combatido incansavelmente até que perca a pouca relevância que tem”.

Camargo continua dizendo que se trata de um “feriado político, instituído pela esquerda com o objetivo de propagar o revanchismo histórico”. 

Um dia depois, o jornalista diz que “cotas raciais para negros são mais do que um absurdo”.

A nomeação faz parte de uma mudança no quadro da cultura, iniciada semanas após Roberto Alvim assumir a subpasta, hoje subordinada ao Ministério do Turismo. 

Foram publicados no Diário Oficial desta quarta (27) seis nomes para cargos na secretaria, incluindo uma nova secretária do Audiovisual, Katiane de Fátima Gouvêa, membro da Cúpula Conservadora das Américas.

Alvim diz que só comentará as nomeações quando elas “forem perpetradas”, o que deve acontecer, segundo ele, até segunda (2).

O novo presidente da Fundação Palmares também já fez críticas a atores, músicos e personalidades do movimento negro, como a filósofa e ativista negra feminista Angela Davis, que veio a São Paulo no fim de outubro, chamada de “baranga comunista”, “comunista terrorista norte-americana” e “mocreia”. 

A vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), assassinada em março de 2018, também aparece em diferentes trechos postados na rede social. Um deles diz que “Marielle não era negra, ela era parda”.

Outro, afirma que a vereadora fazia uma “defesa ferrenha” de “bandidos, da legalização das drogas, do aborto até o nono mês de gestação, da depravada agenda LGBT e da corrupção”.

Na mesma rede, Camargo também faz críticas ao ator Lázaro Ramos e diz que a cantora Preta Gil e a atriz Camila Pitanga “têm pele clara mas se dizem negras para faturar politicamente e fazer discurso vitimista”.

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Após prisão, celular indica que homem não estava em local do crime

27 de novembro de 2019, 15:35

Foto: Danilo Verpa/Folhapress

A quebra do sigilo telefônico do cabeleireiro Sidney Sylvestre Vieira, 31, entregue nesta terça (26) à Justiça de São Paulo por operadora de celular, reforça a tese de que o rapaz não esteve em Itapecerica da Serra (Grande SP) no dia em que foi cometido o crime pelo qual ele ficou preso por 16 meses.

Vieira foi solto no último dia 13 após ficar um ano e quatro meses preso sob a suspeita de ter participado do sequestro e tortura do aposentado Miguel Elias, 74, no dia 19 de novembro de 2017, em Itapecerica, mesma data em que ele foi encontrado jogado às margens de uma rodovia. A vítima morreria 15 dias depois, em 4 de dezembro.

De acordo com as informações prestadas pela operadora Vivo, entre as 9h01 do dia 18 de novembro de 2017 (um dia antes do crime) e as 23h37 do dia 21 de novembro (dois dias depois), foram efetuadas e recebidas 52 ligações pelo telefone celular usado por Vieira. Nenhuma delas foi realizada ou recebida em Itapecerica da Serra.

O rastreamento das bases repetidoras de sinais (ERBS), que foram acionadas durante as ligações efetivadas (e que deixaram registro) indicam que o celular de Vieira só recebeu ou efetuou ligações de endereços localizados em Embu das Artes, cidade onde ele mora e trabalha. São cerca de 15 km entre a casa de Vieira e Itapecerica da Serra.

A quebra dos sigilos telefônicos do cabeleireiro não foi solicitada pela Polícia Civil ou pelo Ministério Púbico durante as investigações. O pedido foi feito pela defesa de Vieira, em abril deste ano, já que o rapaz e todas as testemunhas dele afirmavam que o cabeleireiro não deixou a cidade naqueles dias.

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo nesta semana, Vieira disse ter tentado explicar isso à juíza do processo, mas diz que ela não quis escutá-lo. “Se ela me ouvisse, se ela chegasse a conversar comigo, eu iria dizer para ela: ‘Procure onde está o erro, porque eu nunca saí de Embu'”, disse ele.

A família também apontava o uso do aparelho como uma prova da inocência dele porque, sem crédito, só conseguia acessar as redes sociais quando estava em casa ou no trabalho. Na noite e suposto horário do do crime, ele curtiu uma foto em uma rede social quando estava em casa.

O advogado Thiago Gomes Anastácio, defensor de Vieira, disse ver nas informações obtidas a partir da quebra do sigilo telefônico uma prova inconteste da inocência do cabeleireiro. “Foi desnudado o erro judiciário. Mais uma vida perdida que deve não apenas servir de exemplo, mas humanizar todos nós do sistema de Justiça. Nós erramos e erramos gravemente. Não falo apenas da magistratura, do Ministério Público, mas de todos nós quando silenciamos sobre os erros que sabemos existir”, afirma ele.

Procurado, o Ministério Público não comentou as informações anexadas ao processo. Informou, apenas, que a Promotoria ainda não foi intimada pela Justiça para se manifestar sobre o relatório.

ENTENDA O CASO

Vieira foi preso em 13 de julho do ano passado após ser apontado pela Polícia Civil como comparsa do marceneiro Rubens Henrique Pungirum, 32, principal suspeito do sequestro, tortura e morte de Elias. Este homem teria agredido o aposentado por suspeitar que Elias teria estuprado sua filha, que tinha 11 anos à época. As investigações colocam dúvidas se houve, de fato, o estupro.

Localizado pela policia, Pungirum apontou dois nomes como seus ajudantes no crime: Sidnei e um “tal de Beto”. Nenhum dos supostos comparsas tinha nome completo.

A investigação chegou ao nome de Sidney Sylvestre Vieira supostamente ao encontrar, entre os pertences de Pungirum, um cartão de visitas do salão de cabeleireiro. Vieira disse à Folha de S.Paulo que aqueles cartões encontrados pela polícia eram espalhados por toda a cidade de Embu, como propaganda do salão, e nunca chegou a ver Elias; e que só veio conhecer o comerciante no fórum, quando foram apresentados pelos policiais.

Tempos depois de dizer os nomes de supostos comparsas, Pungirum voltou atrás e disse na Justiça que só mencionou nomes após ter sido agredido por policiais que conduziram as investigações.

O recuo do suspeito deixou a polícia e o Ministério Público sem provas da ligação de Vieira com o crime. Mesmo assim, e mesmo o cabeleireiro sendo réu primário, com residência e empregos fixos, todos os pedidos de liberdade solicitados no processo foram negados pela Justiça até o último dia 13, quando o juiz Gustavo Henrichs Favero revogou a prisão preventiva e deu a ele oportunidade de responder ao processo em liberdade. A decisão final do processo ainda não foi marcada.

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Agricultores russos testam efeito de Realidade Virtual em vacas

27 de novembro de 2019, 06:51

Foto: Reprodução

A Realidade Virtual tem o objetivo de proporcionar experiências de entretenimento mais imersivas, procurando providenciar ao utilizador um ambiente diferente capaz de despertar as mais variadas emoções e sensações.

A premissa é ambiciosa e levou agricultores na região de Moscovo, Rússia, a testar óculos de Realidade Virtual em vacas. O intuito foi verificar se – por via de um ambiente mais calmo com recurso a imagens e música calmante – resultaria em alguma alteração na produção de leite e, por mais bizarro que possa ser, parece ter surtido efeito.

“Especialistas notaram menos ansiedade e disposição geral melhorada da manada”, apontou a administração dedicada à agricultura da região, que aparentemente continua verificando os resultados positivos.

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Governo reduz para R$ 1.031 estimativa de salário mínimo para 2020

27 de novembro de 2019, 06:44

Foto: Reprodução

Osalário mínimo para o próximo ano ficará em R$ 1.031, anunciou no fim da tarde de hoje (26) o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues. O valor representa redução de R$ 8 em relação ao projeto de lei do Orçamento Geral da União do próximo ano, que previa mínimo de R$ 1.039 para o próximo ano. 

O novo valor do mínimo consta de mensagem modificativa do Orçamento de 2020 enviada nesta terça-feira  (26) pelo governo ao Congresso Nacional. Segundo Rodrigues, a queda da projeção se justifica pela redução das estimativas da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para o próximo ano. 

A mensagem modificativa reduziu para 3,5% a estimativa para o INPC em 2020, meio ponto percentual a menos que a projeção de 4% que constava no projeto de lei do Orçamento. A previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado como índice oficial de inflação, caiu de 3,9% para 3,5%. 

A estimativa de crescimento para a economia, em contrapartida, aumentou de 2,17% para 2,32%. A estimativa para a cotação média do dólar no próximo ano aumentou de R$ 3,80 para R$ 4. 

Ao anunciar a revisão das estimativas, Rodrigues destacou que a nova política para o salário mínimo só será decidida nas próximas semanas pelo presidente Jair Bolsonaro. O secretário de Fazenda, no entanto, diz que o valor servirá de referência para o Palácio do Planalto.

Com informação: Agência Brasil

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