Municípios

Empresa de toldos jacobinense se destaca pela excelência dos serviços prestados

26 de outubro de 2019, 11:38

Foto: Notícia Limpa

Os toldos são ótimas opções para cobertura de áreas e superfícies, trazendo praticidade, ótimo design e durabilidade. Eles vêm sendo cada vez mais procurados no mercado, pois além de todos os pontos positivos conhecidos, podem trazer uma versatilidade ao ambiente.

E nesta área, a empresa jacobinense Nado Toldos, especializada no fornecimento de toldos, banheiros químicos, palco, disciplinadores para fechamentos e geradores de energia está sempre antenada e alinhada com as expectativas e necessidades do mercado, levando sempre inovação, bom atendimento e produtos de qualidade.

 Há mais de 20 anos no mercado, a empresa Nado Toldos vem ganhando cada vez mais visibilidade através da qualidade dos serviços prestados aos seus clientes.

Neste final de semana a Nado Toldos esta presente na décima edição da exposição de trabalhos desenvolvidos pelos alunos dos cursos técnicos do CETEC (Centro de Especialização Técnica de Jacobina), que acontece na Praça Castro Alves, próximo à Igreja da Matriz.

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BNDES aprova financiamento de R$1,26 bi para complexo eólico da Engie em Umburanas, na Bahia

24 de outubro de 2019, 07:26

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor de R$ 1,26 bilhão ao grupo Engie Brasil para implantação de  18 parques eólicos, com potência instalada total de 360 MW, e seus respectivos sistemas de transmissão de energia do complexo eólico Umburanas, localizados nos municípios baianos de Sento Sé e Umburanas. Os recursos do BNDES representam 78,8% do investimento total do projeto, que é de R$ 1,6 bilhão.

O projeto envolve sobretudo a aquisição de aerogeradores, obras civis e sistema de conexão. Toda a energia produzida será escoada por uma linha de transmissão por cerca de 50 quilômetros até a subestação de Ourolândia II, também na Bahia, e ali haverá a integração ao Sistema Interligado Nacional.

Aspectos como contratos de comercialização de energia, implantação dos parques, estudos dos ventos, análise de impactos socioambientais, aquisição de licenças ambientais e conformidade arqueológica junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) foram levados em consideração pelo BNDES para concessão do financiamento.

De acordo com a empresa, foram gerados cerca de 2.400 empregos durante as obras, e outras 120 vagas após a conclusão do projeto, com a entrada em operação dos parques eólicos.

Engie Brasil

Pertencente ao grupo francês Engie, a Engie Brasil Energia (EBE) possui 61 usinas com capacidade instalada total de 10,4 GW, dos quais cerca de 90% proveniente de fontes renováveis e com baixas emissões de gases do efeito estufa, como usinas hidrelétricas, eólicas, solares e biomassa.

 

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REVOLTA: População cobra punição ao casal que agrediu idoso em Conquista

22 de outubro de 2019, 16:42

Foto: Reprodução

As redes sociais foram invadidas por postagens denunciando a agressão a um idoso de 69 anos praticada pelo empresário Lucas Maltez no último final de semana.

O ato que provocou repulsa geral foi flagrado por câmeras e monitoramento, o que possibilitou a identificação do agressor e da esposa dele, Hanah Marielly, envolvida num acidente de transito que culminou com o crime de lesão corporal.

Nas redes sociais, além de prints com as imagens do casal, internautas relatam o ocorrido. “Um idoso foi brutalmente espancado depois de um acidente de trânsito. Tudo aconteceu depois que um HB20 de cor branca, dirigido pela arquiteta Hanah Marielly, teve uma colisão com um veículo Hilux dirigido por Rodinei, de 69 anos de idade”, conta uma das postagens.

Conforme relato da ocorrência feita pelo Simtrans, foi exatamente isso que ocorreu. De acordo com as postagens, “como a motorista do HB20 não é habilitada, ligou para o esposo, o engenheiro Lucas Andrade Maltez (empregado do Shopping Boulevard e proprietário da Comercial Andrade, na Av. Presidente Vargas) para resolver o problema”.

Testemunhas asseguram que o esposo já chegou em tom alterado, “e sem querer fazer a ocorrência como a lei determina, ele ordenou para que a esposa entrasse no carro e se evadisse do local, e munido de tamanha covardia o engenheiro agrediu severamente o idoso de forma cruel e desumana, o desferindo chutes,murros e empurrões”.

A reportagem do Sudoeste Digital tenta contato com o casal. Em contato com a imprensa, o advogado do casal não informou se a mulher possui habilitação para conduzir veículo automotor, mas antecipou que os clientes irão ser apresentados na Delegacia de Polícia Civil, que apura os fatos. A família do idoso não informou sobre seu estado de saúde.

Com informações do site: http://www.tvsudoestedigital.com.br/2019/10/revolta-populacao-cobra-punicao-ao.html?m=1

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Óleo chega a Morro de São Paulo, 3º maior destino turístico da Bahia

22 de outubro de 2019, 14:01

Foto: Reprodução

As manchas, parte delas com cerca de 50 centímetros de extensão, começaram a chegar à faixa de areia por volta de 2h, atingindo principalmente a segunda e a terceira praias do Morro de São Paulo.

Um dos principais destinos turísticos da Bahia, a praia de Morro de São Paulo,  município de Cairu (176 km de Salvador) foi atingida por grandes mannhas de óleo na madrugada desta terça-feira (22).

As manchas, parte delas com cerca de 50 centímetros de extensão, começaram a chegar à faixa de areia por volta de 2h, atingindo principalmente a segunda e a terceira praias.

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Fecularia em Vitória da Conquista viabiliza escoamento da produção de mandioca de agricultores familiares do Sudoeste Baiano

22 de outubro de 2019, 07:52

Foto: Reprodução/Ascom - SDR

Com uma média diária de processamento de 100 toneladas de mandioca, para a produção de fécula, a Fecularia Conquista, localizada no município de Vitória da Conquista, volta a funcionar, no início do mês de outubro de 2019, depois de cerca de seis anos parada.

Para conhecer as instalações da Fecularia Conquista, que está adquirindo 9a produção de mandioca de aproximadamente mil agricultores familiares da região, dirigentes e técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) visitaram, na última semana, o complexo agroindustrial, administrado pela Cooperativa Mista Agropecuária de Pequenos Agricultores do Sudoeste da Bahia (Coopasub), em parceria com um grupo de empresários que atua na agregação de valor da fécula, a exemplo da fabricação de derivados.

A unidade está produzindo diariamente de 25 a 27 toneladas de fécula, comercializada, atualmente, na região de Vitória da Conquista, estratégica na oferta da matéria-prima, a mandioca.

Para o secretário estadual de Desenvolvimento Rural, Josias Gomes, os agricultores familiares produtores de mandioca têm na fecularia uma garantia para escoarem sua produção, a um valor que poderá aumentar de acordo com o nível de amido presente na mandioca. Outro diferencial é a agregação de valor possibilitada pelo grupo de empresários, que viabiliza a comercialização de diversos produtos derivados: “Ao invés de vender a fécula, o grupo compra parte da produção e fabrica diversos tipos de biscoitos, comercializados para consumidores das classes D e E, um mercado considerado potencial e com possibilidade de expansão”.

O titular da SDR ressaltou ainda a importância da relação entre cooperativa e grupo de empresários, que possibilita, a partir de um acordo, que os cooperados direcionem maior atenção à base produtiva, enquanto os empresários gerenciam a indústria.

“A retomada da fecularia no Sudoeste Baiano é uma oportunidade para milhares de agricultores familiares terem uma garantia de entrega da sua produção, além de ser um estímulo à ampliação da produção e da produtividade, para a obtenção de renda com a cultura da mandioca, que se destaca nesse cenário regional”, destacou o diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR/SDR), Wilson Dias.

O presidente da Coopasub, Jean Carlos Batista, contou que, atualmente, a cooperativa possui com 2.232 filiados, de 18 municípios do Território Sudoeste Baiano, comsendo cerca de mil cooperados dos municípios de Vitória da Conquista, Belo Campo e Tremedal, fornecendo a mandioca para a fecularia: “A expectativa tanto para a cooperativa, quanto para o setor empresarial é que aumente a produção a cada dia. E estamos readequando a fecularia para que ela possa processar até 200 toneladas por dia, enquanto os agricultores estão se adaptando a plantar variedades de mandioca com maior teor de amido”.

Mandiocultura no Sudoeste

O Sudoeste baiano é considerado uma das regiões do estado com maior volume de produção de mandioca. No Brasil, cerca de 89% da produção de farinha vem de agricultores familiares. A fécula, produzida a partir do amido presente na composição da mandioca, é base para a produção de diversos outros subprodutos, que dão origem a diversos tipos de bolos, beijus e biscoitos.

O agricultor familiar Jocimar Silva, da comunidade de Cercadinho, em Vitória da Conquista, explica que na sua propriedade estão plantados cerca de 20 hectares de mandioca, sua principal atividade. Ele conta que a colheita, que necessita da mão de obra de terceiros, acontece entre um e meio e dois anos do plantio, com comercialização certa na fecularia: “Está todo mundo contente. Se não fosse a fecularia, poderíamos perder parte da produção”.

Investimentos do Governo do Estado

No Território de Identidade Sudoeste Baiano estão sendo executados 11 projetos voltados para a mandiocultura, com intervenções na base produtiva, assistência técnica e extensão rural (Ater) e aquisição de insumos, e na implantação de agroindústrias de beneficiamento da mandioca, de pequeno porte, que irão agregar valor à produção com o processamento da raíz.

De acordo com André Lordelo, engenheiro agrônomo e gestor responsável pelos projetos de apoio à cadeia produtiva da mandioca, do Bahia Produtiva, projeto executado pela CAR/SDR, a fecularia já está ajustada, mas ainda existem alguns desafios: “Ainda há um trabalho a fazer no apoio à gestão da base de produção dos cooperados, a exemplo de ajustes no manejo do solo e na produção de mandioca; introdução de variedades de mandioca específicas para o processamento industrial, com alto teor de amido; e mecanização nos processos de produção, objetivando redução de custos e aumento de produtividade por área plantada, o que irá gerar um incremento na receita do produtor”.

O complexo industrial foi inaugurado em 2011, com financiamento da Fundação Banco do Brasil, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista, e contou, inicialmente, com o apoio de instituições como Sebrae, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Universidade Estadual do Sudoeste Baiano (UESB), e Governo do Estado. Entre os objetivos estavam o de assegurar que o fomento da cadeia produtiva fosse por completo, desde a pesquisa para o melhoramento de manivas até o descarte e reaproveitamento da manipueira (resíduo produzido a partir da fabricação da fécula).

Com informações da Ascom/SDR – BA

 

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Um incêndio de grandes proporções atinge um trecho de vegetação na Chapada Diamantina

21 de outubro de 2019, 18:03

Foto: Reprodução/TV Sudoeste

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o fogo começou no sábado. Uma equipe de 30 homens da corporação atua no combate às chamas.

Um incêndio de grandes proporções atinge um trecho de vegetação na Chapada da Diamantina, na Bahia. O fogo abrange parte do território das cidades de Livramento de Nossa Senhora e Rio de Contas, além de uma região limítrofe entre os municípios de Lençóis, Palmeiras e Iraquara.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o fogo começou no sábado, 19. Uma equipe de 30 homens da corporação atua no combate às chamas na região. Em Livramento, o incêndio acontece próximo à Cachoeira do Véu de Noiva, ponto turístico do local. Junto com Rio de Contas, os municípios formam, ao sul da Chapada, o chamado Circuito do Ouro, em referência à descoberta de jazidas do mineral, no fim do século 17.

O Corpo de Bombeiros informou que aeronaves têm sido usadas na operação para debelar o fogo, pois o acesso aos focos de incêndio é difícil por causa da densidade da vegetação. Carros para transporte dos bombeiros, além de instrumentos como enxadas, foices e facões são usados por quem faz o trabalho em terra.

Ainda não é possível saber o tamanho da área consumida pelo incêndio e se regiões de proteção ambiental foram afetadas. As causas do fogo não foram divulgadas, mas a Chapada vive um período chamado de temporada do fogo, que começa em agosto e vai até o fim do ano. A época é marcada pelo clima quente e seco, além das queimadas feitas por produtores rurais locais como forma de “limpar” os terrenos para cultivo. Aliados, os fatores potencializam a ocorrência de incêndios.

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Jacobina: Obras do esgotamento sanitário têm gerado reclamações

18 de outubro de 2019, 16:20

Foto: Notícia Limpa

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), saneamento básico é o controle de todos os fatores do meio físico do homem, que exercem ou podem exercer efeitos nocivos sobre o bem estar físico, mental e social. Trocando em miúdos, a ausência do esgotamento sanitário prejudica a saúde, em todos os aspectos.

A falta de tratamento dos esgotos e condições adequadas de saneamento podem contribuir para a proliferação de inúmeras doenças parasitárias e infecciosas além da degradação do corpo da água, com a contaminação de mananciais. Daí, todo investimento nessa área tem impacto muito positivo na saúde da população e na preservação do meio ambiente.

Em Jacobina, depois de vários anos após ser iniciada, a obra de esgotamento da cidade retorna e, desta vez, dá sinais que será concluída. Várias ruas, de inúmeros bairros já sofreram intervenções.

Mas, mesmo sabendo da importância do sistema de esgotamento, moradores têm reclamado da maneira como o serviço vem sendo feito. As várias frentes de trabalho espalhadas pela cidade contribuem para o desconforto de moradores, pedestres e motoristas. Nos vários casos a pavimentação de paralelepípedo é retirada para a implantação da tubulação e até que seja reconstruída o buraco é preenchido por areia; o que tem causado muitos acidentes.

Os motoqueiros precisam de muito equilíbrio e destreza para não cair

Na tarde desta sexta-feira (18), uma moradora da rua Bela Vista, no bairro da Matriz, solicitou que o Notícia Limpa noticiasse o problema vivido por moradores de diversas ruas da cidade.

Segue abaixo a queixa da moradora:

Boa tarde senhor editor do site Notícia Limpa, meu nome é Rita, sou moradora da Rua Bela Vista. O motivo do meu contato é para alertar aos setores responsáveis por essa tubulação de esgoto que abriram aqui na rua, e deixaram as valas cobertas apenas por areia, sem nenhuma sinalização de perigo, sem nenhum tipo de bloqueio. O quadro é difícil, além da poeira insuportável e sufocante, vários condutores de motocicleta ao passarem ficam atolados e muitos caem. Minha casa fica de frente com uma dessas valas e já ajudei a socorrer de ontem para cá, quatro motocicletas. Não fomos informadas quando será fechada a vala, portanto, peço encarecidamente a Embasa, ou Secretaria de Obras da Prefeitura, porque não sei a quem de fato compete este serviço, que acompanhe este problema pois não podemos ficar expostos a estes perigos. Obrigada e boa tarde!

 

Uma das transversais da rua Bela Vista, a Professor Tavares (rua do Clube da Aurora), a vala foi preenchida apenas com areia

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Jacobina ganha a sua mais nova médica veterinária

18 de outubro de 2019, 10:53

Foto: Álbum da família

Jacobina acaba de ganhar mais uma médica, desta vez na área da Medicina Veterinária. Trata-se de Pamela Raieli Pinheiro Moreira, filha do casal Maria Edinaide e Raimundo Jorge Moreira (Raimundo da Lojita), que colou grau pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), no último dia 11. A tradicional cerimônia para a entrega do diploma certificando oficialmente as competências e os conhecimentos adquiridos no curso foi marcada de felicidade e muita emoção. O sentimento de dever cumprindo era facilmente visível no rosto angelical de Pamela, a primeira médica da família dos seus pais.

“Um curso pouco comum, mas sempre tive afinidade com animais. Não foi fácil, mas graças a Deus, ao apoio de minha família e dos meus amigos e amigas, conseguimos conquistar mais esta importante etapa de vida. Uma luta gratificante que no final das contas valeu muito apena, pelos conhecimentos adquiridos, pelas pessoas que conhecemos e por saber que estou apta a cuidar de vidas, mesmo sendo de animais”, comemorou a nova veterinária jacobinense, que ressalta ainda que é necessário muito mais do que apenas o cuidado com os bichos para obter sucesso na área, é preciso bastante empenho e dedicação na profissão, o que para ela não será problema por ter concluído o curso que realmente gostava.

Pamela compartilha a alegria com suas irmãs Leidiane e Geisiane Moreira

O curso de Medicina Veterinária é uma graduação voltada para atuar no segmento do cuidado, prevenção e tratamento clínico e cirúrgico de patologias em animais domésticos e silvestres.

Os professores Durval Baraúnas e Ana Catarina fizeram questão de prestigiar o momento

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Jacobina: Um clube de e para ‘artistas’

17 de outubro de 2019, 09:55

Foto: Notícia Limpa

*Por Gervásio Lima –

Fundado em 1933, por um grupo de ‘artistas’, como eram chamados os profissionais liberais como os alfaiates, sapateiros, pedreiros, carpinteiros e outros, a agremiação Sociedade União dos Artistas Jacobinenses, tinha como objetivo não somente servir como um local para a realização de festas e bailes de micareta, mas de ser um local de inclusão para os associados e suas famílias. Em seu primeiro estatuto e, acredita-se, que tenha sido o único, entre outras atribuições, funcionaria integralmente no local uma escola de ensino primário e uma biblioteca com acesso para toda a comunidade.

Os considerados ‘excluídos’ da época não podiam frequentar os dois clubes existentes naquele momento na cidade que eram o Clube 2 de Janeiro, fundado em 1878 e a Sociedade Filarmônica Aurora Jacobinense, fundada em 1879. Apenas os integrantes das famílias mais abastadas e as elites econômicas tinham acesso a esses espaços. Daí se deu a necessidade de se fundar um clube organizado por trabalhadores, uma espécie de ‘sociedade popular recreativa dançante’.

Estatuto – O artigo 1º do Estatuto da União dos Artistas Jacobinenses, aprovado em 1933, diz: “Sob a denominação de Sociedade União dos Artistas Jacobinenses, com sede nesta cidade de Jacobina do Estado da Bahia, fica constituída pelos presentes estatutos, por tempo indeterminado, uma Sociedade Operária, cuja finalidade é socorrer aos seus associados que por moléstia ou outras circunstâncias, se acharem impossibilitados de promover os meios de melhorar a sua situação”.

Após passar um período inativo, o octogenário e histórico Clube dos Artistas, local onde no passado se realizavam reuniões de caráter recreativo, cultural, artístico, político e social, passa a abrigar atualmente a sede de uma associação de lojistas.

Semelhança histórica – Em um dos trechos do livro “A invenção do cotidiano na metrópole”, a professora doutora em História da Unicamp/SP, Luzia Margareth Rago, fala da vida social e do lazer na cidade de São Paulo entre os anos de 1900 e 1950: “A vida boêmia passava a exercer enorme fascínio como lugar da evasão, do diletantismo, dos prazeres, da possibilidade de escapar à normatividade da vida cotidiana que progressivamente se instaurava. Vida boêmia, espaço da imaginação e da criatividade, pensavam os intelectuais; espaço da promiscuidade e do desregramento, denunciavam os médicos”.

Não muito diferente, conforme diversos depoimentos de remanescentes, a visão que a sociedade jacobinense tinha sobre os ‘clubes’ da cidade, seu papel social e seus frequentadores era praticamente a mesma. A vida boêmia era bastante concorrida. Jacobina naquele momento era um dos principais municípios da Bahia, com uma economia pujante. Além da agropecuária e garimpagem, era um grande entreposto de diversos produtos fornecidos para inúmeras cidades através da rede ferroviária. Na própria estação do trem, desativada em 1976, havia um bar, o Bar da Leste, que funcionava anexo ao prédio, onde regularmente acontecia música ao vivo. Quem partia ou quem chegava de viagem era recepcionado com ‘festa’.

Saudade – Um dos frequentadores ‘Dos Artistas’, como o clube era chamado, Cosme Pereira Nascimento, o ‘Cosminho da Dires’, relembra das inesquecíveis micaretas e dos bate-papos nos inícios das noites entre amigos. “Peço que não deixem este clube morrer, mudar de nome. Esta história de 1933 não pode se acabar, ninguém é dono desse salão, ele pertence a todos os cidadãos jacobinense”, apela Cosminho.

O Clube dos Artistas fica localizado entre as ruas da Conceição e São Salvador, ao lado da Igreja da Conceição.

*Jornalista e historiador

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Jacobina: Descobriu o dom em profissão em extinção depois dos 40 e abre seu primeiro negócio aos 63 anos de idade

16 de outubro de 2019, 15:03

Foto: Notícia Limpa

Filho de pecuarista, trabalhou ajudando o pai na comercialização de leite, atuou na área pública e somente após os 40 anos de idade descobriu um dom que não sabia que possuía, o de sapateiro. Esta é a história do saudense e naturalizado jacobinense Edson Teixeira Pereira Sobrinho, que trocou a correria da região metropolitana de Salvador onde morou por mais de vinte anos pelo sossego da sua cidade natal, de onde saiu como servidor público e retornou para atuar em uma das profissões consideradas em extinção no país.

Mesmo diante de uma situação difícil como é o desemprego, algumas pessoas conseguem inovar, identificando novas oportunidades de trabalho, que muitas vezes acabam por se transformar em nova fonte de renda. Situação parecida com o que viveu Edson, conforme contou durante a entrevista para esta reportagem. Segundo ele, inicialmente os trabalhos de reparação e pequenos consertos de calçados era apenas para se manter ativo, enquanto não achava uma outra ocupação. Em pouco tempo sua fama de bom ‘sapateiro’ se espalhou e ele começou a perceber que tinha descoberto uma nova profissão, e em fevereiro deste ano, realizou o sonho de abrir sua primeira sapataria e oficializar a profissão que exercia como ‘bico’.

“Devido à facilidade que eu tinha em trabalhar com as mãos, fui incentivado a abraçar a profissão. Comecei a pintar os sapatos da família, depois passei a realizar pequenos consertos e hoje a sapataria é minha principal fonte de renda”, comemora.

Conforme Edson, por conta da facilidade dos crediários das lojas de sapatos e os preços convidativos a procura por sapateiros havia caído, mas com a crise econômica que atinge o país, em todas as classes sociais, a procura pelos serviços desses profissionais voltou a crescer, daí “consertar e reformar passaram a ser o verbo da vez quando o assunto é economizar”. Por isso decidiu explorar esse nicho. “Mesmo que compre sapatos e bolsas baratos, acabam precisando da gente para consertá-los”, frisa.

Muitas profissões caminham para a extinção, conseqüência dos processos de globalização e revolução tecnológica e entre as profissões tradicionais com elevado risco de extinção, está a de sapateiro. Perguntado se essa informação não lhe incomodava, Edson foi enfático, “sapatos, sandálias e bolsas não entrarão em extinção”.

A Sapataria Tok Retok Serviços, realiza consertos, reformas e transformações em sapatos, bolsas, cintos e malas. O novo sapateiro jacobinense não perde a oportunidade para anunciar o seu negócio: “Na Tok Retok pequenos milagres’ acontecem e objetos que parecem destinados ao lixo voltam a ser artigos de luxo. Com uma recauchutagem completa deixam sapatos e sandálias com jeito de recém-saído da loja”.

Com o aumento da procura pelos serviços Edson anuncia que em breve estará adquirindo uma máquina de remendo, equipamento que não precisa desmanchar o produto a ser consertado para costurar e que facilita inclusive a troca de fecho-éclair.

A Sapataria Tok Retok fica localizada na Rua Deraldo Dias, 55, Matriz – Próximo ao Clube Aurora Jacobinense.

 

Alguns dos trabalhos realizados pelo sapateiro Edson Teixeira (antes e depois):

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Boas Festas!

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