ESPORTES

CBF é multada e Gabriel Jesus é suspenso por dois meses na seleção

08 de agosto de 2019, 04:01

Foto: © REUTERS / Andrew Boyers (Foto de arquivo)

O jogador do Manchester City sofreu a sanção mais dura: foi suspenso por dois meses na seleção – 

AConmebol anunciou nesta quarta-feira punições à seleção brasileira e ao atacante Gabriel Jesus por infrações cometidas na final da Copa América, no dia 7 de julho, no Maracanã, no Rio de Janeiro. O jogador do Manchester City sofreu a sanção mais dura: foi suspenso por dois meses na seleção.

Assim, será desfalque certo nos amistosos contra Colômbia e Peru, nos dias 6 e 10 de setembro. Serão os primeiros jogos do time nacional desde a conquista da Copa América, em solo nacional. O técnico Tite fará a convocação no dia 16, sexta-feira da próxima semana, no Rio.

Gabriel Jesus também foi multado em US$ 30 mil (cerca de 119 mil) em razão do comportamento considerado inadequado durante a final contra o Peru. Expulso de campo na etapa final, após levar o segundo cartão amarelo, ele fez sinal de roubo com as mãos ao deixar o gramado. E, irritado, golpeou o banco de reservas e ainda tentou derrubar a cabine onde ficava o monitor do árbitro de vídeo.

A Conmebol enquadrou o jogador nos itens “b”, “c”, “d” e “e” do Artigo 7 do Regulamento Disciplinar da Conmebol: “comportar-se de maneira ofensiva, insultante ou realizar manifestações difamatórias de qualquer índole”, “violar as pautas mínimas daquilo que se considera como um comportamento aceitável no âmbito do esporte e do futebol organizado”, “insultar de qualquer maneira e por qualquer meio a Conmebol, suas autoridades e dirigentes” e “comportar-se de maneira tal que o futebol, como esporte em geral, e a Conmebol, particularmente, possam parecem desacreditados como consequência deste comportamento”.

O jogador pode recorrer da decisão junto à Câmara de Apelações da Conmebol em um prazo de sete dias. Já no caso da seleção não há chance de recurso. A CBF foi multada em US$ 15 mil (R$ 59,5 mil) ao ser enquadrada no “inciso c” do Artigo 13.2 do Regulamento Disciplinar da Conmebol: “acender chamas, fogos de artifício ou qualquer outro objetivo pirotécnico”. A infração teria sido cometida pela torcida, mas, pelas regras da entidade, são atribuídas à entidade relacionada à equipe mandante.

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Torcedor detido por ofender Bolsonaro verá jogo em camarote do Corinthians

07 de agosto de 2019, 13:43

Foto: Reprodução/Facebook

Depois de emitir nota de repúdio à ação policial, clube convidou Rogério Lemes Coelho para assistir a jogo no espaço presidencial da arena em Itaquera. –

Três dias depois de ser detido por policiais militares na Arena Corinthians  por ter ofendido o presidente Jair Bolsonaro, o torcedor alvinegro Rogério Lemes Coelho assistirá ao jogo desta quarta-feira, 7, a partir das 19h15, diante do Goiás, pelo Brasileirão, do camarote presidencial do estádio. O clube, que já havia emitido uma nota contra a ação policial, confirmou que convidou o jovem para conhecer o espaço. 

Rogério Coelho foi levado por policiais militares para prestar depoimento depois de ofender Bolsonaro antes do clássico do último domingo 4, entre o time da casa e o Palmeiras, que terminou empatado em 1 a 1. Segundo o boletim de ocorrência, a atitude foi “para evitar um tumulto”. Na terça-feira, 6, o Corinthians se posicionou e considerou o ocorrido um “atentado às liberdades individuais”. Nesta quarta, o site Meu Timão divulgou imagens do momento em que o torcedor foi detido.

“O clube historicamente reitera seu compromisso com a democracia e a defesa do direito constitucional de livre manifestação, desde que observados os princípios da civilidade e da não violência. A agremiação lembra que diferentes autoridades, entre elas o presidente do clube, já foram alvo de manifestações da torcida durante os mais variados eventos esportivos realizados no local e o episódio caracteriza-se como um grave atentado às liberdades individuais no Estado Democrático de Direito”, escreveu o Corinthians em nota.

Rogério desabafou sobre o caso em suas redes sociais. Publicou a foto do BO no Instagram com a legenda “Ditadura!!”. No Facebook, deu mais detalhes: postou duas fotos, com hematomas no punho e nos dedos de uma das mãos. Disse que estava xingando Bolsonaro, quando levou um “mata-leão”. “Quando eu caí, me algemaram, me levaram para uma sala e ficaram me humilhando”, explicou.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública afirmou que “a conduta foi adotada para preservar a integridade física do torcedor, que proferia palavras contra o presidente da República, o que causou animosidade com outros torcedores, com potencial de gerar tumulto e violência generalizada”.

Rodrigo não respondeu às tentativas de entrevista da reportagem. A delegada Monia Olga Neubern Pescarmona assina o boletim de ocorrência e também foi procurada. A assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública não quis marcar entrevista e se limitou a divulgar uma nota:

“A SSP esclarece que todas as polícias de São Paulo são instrumentos do Estado Democrático de Direito e não pautam suas ações por orientações políticas. Entre as atribuições da Polícia Militar estão: proteger as pessoas, fazer cumprir as leis, combater o crime e preservar a ordem pública. No caso em questão, a conduta foi adotada para preservar a integridade física do torcedor, que proferia palavras contra o presidente da República, o que causou animosidade com outros torcedores, com potencial de gerar tumulto e violência generalizada. A pasta informa que não houve prisão, mas a condução dele por policiais militares ao posto do Juizado Especial Criminal (Jecrim), instalado dentro da Arena Corinthians, onde foi registrado boletim de ocorrência não criminal e depois liberado para voltar a assistir à partida de futebol.”

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Por Copa, Daniel Alves muda planos e volta ao Brasil após 17 anos

02 de agosto de 2019, 08:44

Foto: Reprodução

O jogador resolveu aceitar o projeto do São Paulo e assinou contrato até o fim de 2022 – 

Há um mês e meio, Daniel Alves falava que tinha “outros objetivos” antes de voltar a atuar no Brasil. Porém, os planos do lateral-direito de 36 anos mudaram principalmente por conta do sonho de disputar a Copa do Mundo de 2022. Sem receber alguma proposta que o agradasse de clubes europeus, ele resolveu aceitar o projeto do São Paulo e assinou contrato justamente até o fim de 2022.

Quando estava na disputa da Copa América, Daniel Alves foi questionado sobre a possibilidade de voltar ao Brasil. Na ocasião, ele falou sobre o carinho por São Paulo, seu time do coração, e Bahia, onde começou a carreira, mas ressaltou que ainda tinha o objetivo de atuar no exterior.

“Eu nunca digo ‘não’ às coisas por que você não sabe o que a vida prepara. O São Paulo é meu time, o meu pai torce para o Palmeiras, não pode misturar isso senão dá confusão em casa. Torci bastante pelo São Paulo no tempo do Telê, que Deus o tenha. E o Bahia, pelo que construí aqui, seria uma forma de agradecimento voltar para encerrar”, dissera o experiente jogador.

“Pretendo outras coisas na minha vida, tenho outros objetivos, não digo maiores, para não pensarem que estou menosprezando os clubes que gosto. Mas acredito que tenho desafios que quero viver e mostrar para outros atletas que eles é que têm que decidir quando começa e quando acaba. Eu que vou decidir, não vai ser o futebol que vai me mandar para casa”, disse o lateral em entrevista coletiva no dia 16 de junho.

Daniel Alves estava livre no mercado desde junho, quando acabou seu contrato com o Paris Saint-Germain, da França. Aos 36 anos, ele buscava um contrato longo de algum time europeu de ponta que disputasse a Liga dos Campeões. Também recebeu ofertas de clubes da China e do Catar que não empolgaram. Enquanto isso, o São Paulo monitorava a situação e adotava cautela. O clube tricolor avançou nas negociações comandadas pelo executivo de futebol Raí, e o lateral aceitou voltar a atuar no Brasil após 17 anos.

O São Paulo será o quinto clube de Daniel Alves, que realizará o sonho de jogar no seu time de coração. Ele iniciou a carreira no Bahia e ficou 17 temporadas na Europa: Sevilla e Barcelona, da Espanha, Juventus, da Itália, e Paris Saint-Germain, da França.

“Eu poderia ter escolhido qualquer lugar para jogar, mas eu escolho voltar para o Brasil. Pelo meu país, pelo meu povo, pelo meu clube de coração. É irreal, mas estou aqui”, afirmou Daniel Alves no vídeo do anúncio produzido pelo São Paulo.

Daniel Alves fechará o elenco do São Paulo para o restante de 2019. A chegada de um lateral-direito era pedida pelo técnico Cuca havia meses. Neste meio de temporada, o clube já tinha contratado o atacante Raniel.

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Brasil é candidato a sede da Copa feminina de 2023

01 de agosto de 2019, 13:38

Foto: Reuters

O país já havia sido inscrito no processo anteriormente – 

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O Brasil será candidato a sede da Copa do Mundo feminina de 2023. O país já havia sido inscrito no processo anteriormente, mas a mudança do tamanho do torneio, oficializada nesta quarta (31), fez as nações procurarem a Fifa neste mês de agosto para confirmar se desejam permanecer na disputa ou não. 

A CBF reafirmará o desejo de sediar a competição e oficializará seu interesse em respostas protocolares a um questionário da entidade internacional.

Inicialmente, não há uma necessidade oficial de aprovação do Ministério da Cidadania, responsável pelo Esporte no governo Bolsonaro. O Estado será consultado em função do tamanho do evento, mas não tem poder de veto sobre a candidatura.

O UOL Esporte apurou que sediar o Mundial é uma das prioridades da gestão de Rogério Caboclo, presidente da CBF e entusiasta do futebol feminino, como mostrou com a contratação da treinadora Pia Sundhage.

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Dani Alves se oferece ao Barcelona, mas clube descarta contratação

25 de julho de 2019, 11:54

Ainda sem clube desde que anunciou sua saída do PSG, Daniel Alves ligou para o Barcelona e se ofereceu ao clube catalão, de acordo com o jornal ‘Sport’. A resposta da comissão técnica do Barça. O fato do lateral já ter 36 anos pesou na decisão.

LIGAÇÃO DIRETA

Ainda de acordo com a publicação, Dani Alves ligou diretamente para o presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu. O mandatário chegou a considerar a possibilidade, mas o staff da equipe descartou, por conta da idade. A equipe prefere um jogador que vá ter uma passagem mais duradoura na equipe.


NEGOCIAÇÃO

A ideia de Josep Maria Bartomeu era vender o atual lateral do elenco, Nelson Semedo, por 50 milhões de euros (R$ 209 milhões). O português tem mercado e chegou a ser cogitado no Atlético de Madrid. Dani Alves chegaria à custo zero, tendo em vista que não renovou seu contrato com o PSG.

ÍDOLO

Daniel Alves é considerado, por muitos, o maior lateral da história do Barcelona. Em sua passagem pelo clube catalão, o brasileiro conquistou 23 títulos no Camp Nou. Dentre eles, três Ligas dos Campeões, seis Campeonatos Espanhóis e cinco Copas do Rei.

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Anderson Silva se naturaliza americano: ‘Acho que este é meu país agora’

24 de julho de 2019, 13:55

Foto: © Getty

Anderson Silva tornou-se cidadão norte-americano junto com milhares de outras pessoas em uma cerimônia de naturalização em massa na terça-feira em Los Angeles, nos Estados Unidos.

O ex-campeão do UFC fez seu juramento de cidadania junto com seu filho Kalyl, de 20 anos, e a filha Kaory, de 23. O Serviço de Cidadania e Imigração dos EUA recebeu cerca de 8 mil novos cidadãos no total, a maioria com origem em México, Filipinas e China.

Muitos acenaram bandeiras dos EUA depois de repetir o juramento de cidadania e encheram a sala de aplausos. Anderson Silva, ao lado da família, cantou o hino nacional, recitando cada palavra com a mão sobre o coração.

O lutador buscou a cidadania por uma década. “Eu me sinto muito feliz. Você sabe, é um ótimo momento para mim e minha família”, disse.

Silva passou os últimos 10 anos morando em Los Angeles, e seus filhos, os últimos sete. “Tudo o que os EUA deram para nós, é hora de retribuir”, afirmou.

O lutador teve o reinado mais longo de um campeão com o título dos médios do UFC, com 16 vitórias consecutivas de 2006 a 2013. Ele é atualmente o 15º no ranking da categoria do UFC.

Silva nasceu em São Paulo, mas cresceu em Curitiba com a tia e o tio, que era oficial da polícia de Curitiba. Ele disse que respeita o Brasil, mas sente que é americano.

“Tenho minha família no Brasil. Tenho minha mãe e meus irmãos no Brasil. Mas acho que este é meu país agora”, afirmou, dizendo ser capaz de fornecer mais oportunidades para sua família nos EUA.

“Ficamos muito empolgados, especialmente com o aprendizado da língua, e estou indo para a faculdade”, disse Kaory.

Também participaram da cerimônia a esposa de Silva, Dayane, e seus outros filhos, João, 14, Gabriel, 22, e Kauana, 18. Eles ainda estão passando pelo processo de naturalização

 
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Boxeador russo morre após sofrer lesões cerebrais em luta

23 de julho de 2019, 15:48

O russo Maxim Dadashev, de apenas 28 anos, faleceu nesta terça-feira por conta de lesões que sofreu na região do cérebro durante uma luta na última sexta-feira, segundo seu treinador Buddy McGirt e o responsável pelo seu condicionamento físico, Donatas Janusevicius.

 

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Ex-capitão da seleção, Cafu enfrenta dívidas milionárias

15 de julho de 2019, 13:34

Foto: Zé Carlos Barretta/Folhapress

O ex-jogador teve vários imóveis e bens penhorado pela Justiça

 

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O ex-jogador Cafu, 49, enfrenta dívidas de várias espécies e perdeu, no Tribunal de Justiça, cinco imóveis em pagamentos para cobrir empréstimos milionários. Além desses bens, outros 15 imóveis no nome dele e no nome de sua esposa, Regina, estão penhorados por dívidas da Capi-Penta International Player, empresa, constituída em 2004 para gerenciar carreira de atletas, pertence ao casal.
A companhia é cobrada por empréstimos que vão de R$ 1,1 milhão a R$ 6 milhões. “É um problema particular meu. Posso dar meus imóveis, meu carro, minha casa, posso dar o que quiser como pagamento de dívida”, afirmou Cafu à Folha de S.Paulo.

Todos os bens foram adquiridos enquanto Cafu jogava futebol. Há pelo menos 32 imóveis. São apartamentos de 55 a 293 metros quadrados em São Paulo e Alphaville, em Barueri, uma casa, com mais de 2.000 metros quadrados, outra no litoral paulista, de 1.080 metros quadrados, e terrenos no interior. Um deles, em Mairinque, tem 38 mil metros quadrados.

Cafu fez seu último jogo como atleta profissional em 2008, no Milan. Ele estreou no futebol no São Paulo de Telê Santana, depois de ter sido reprovado em nove peneiras. Bicampeão mundial no clube paulista, vestiu ainda as camisas do Juventude, Palmeiras e Roma. Ele é o atleta que mais jogou na seleção brasileira, com 149 partidas, e esteve em três finais seguidas da Copa–1994, 1998 e 2002.

A Capi Penta é réu em um processo movido pela Vob Cred, uma securitizadora que cobra R$ 5,275 milhões da empresa desde 2018. A Vob baseia a cobrança numa escritura pública de confissão de dívida, com garantia hipotecária do terreno de 38 mil metros quadrados na cidade de Mairinque, adquirido por Cafu em 2005 por R$ 380 mil (R$ 793 mil atuais). Procurada, a empresa não respondeu à reportagem.

Em fevereiro deste ano, o juiz Bruno Paes Straforini, da 1ª Vara Cível de Barueri, determinou o bloqueio do imóvel deste terreno e de mais 14 imóveis no nome de Cafu e Regina. Os bloqueios também são frutos de cobranças em ações movidas por Valentim Osmar Barbizan, diretor-administrativo da Vob Cred, no valor de R$ 2,691 milhões, e pelo banco ABC Brasil, no valor de R$ 1 milhão. Nessa última, a instituição financeira alerta a Justiça das dívidas fiscais de Cafu que, segundo consta no processo, no final de 2017 já atingiam R$ 407 mil.

O ABC Brasil não foi o único que acusou Cafu de inadimplência. O Banco Industrial foi à Justiça por empréstimo de R$ 3,5 milhões. Como o ex-atleta não quitou a quantia até a data prometida, em julho de 2017, quatro meses após retirar o dinheiro, o ex-capitão da seleção passou a ser cobrado em R$ 6 milhões, com os juros contratuais e honorários.

Além dos imóveis penhorados e bloqueados, outros estão alienados em empréstimo feito por Cafu. A matrícula de dois imóveis, com área total de 1.080 metros próximos do mar em Peruíbe, estão alienados como garantia de uma dívida de R$ 1 milhão com o banco Santander. O ex-jogador terá que quitar esse valor com 96 parcelas mensais (até outubro de 2023) de R$ 23,1 mil cada. Cafu adquiriu os imóveis, em Peruíbe, em agosto de 2008 por R$ 1,4 milhão (R$ 2,9 milhões atuais).
A Fundação Cafu, no jardim Irene, em São Paulo, está inscrita na Dívida Ativa da União com R$ 857 mil. A Capi Penta está inscrita em R$ 598 mil e o próprio Cafu (pessoa física) está sendo cobrado em R$ 235 mil na dívida ativa.

Cafu atendeu a reportagem e disse que não iria falar sobre a sua situação financeira e nem sobre a Capi Penta, principal responsável pelas dívidas que penhoraram os imóveis.

O ex-capitão da seleção disse que falaria apenas sobre a Fundação Cafu. A instituição está com atividades suspensas enquanto, de acordo com Cafu, passa por um processo de “reformulação geral, em termos de projetos e de estatuto”.

“Está fechada por um planejamento, é óbvio que estamos com problemas financeiros [na Fundação]”, afirmou Cafu. “A Fundação custa R$ 150 mil por mês, e eu que tenho que mantê-la. Se você pesquisar nos últimos anos, as empresas deixaram de investir no terceiro setor. Estou batalhando para deixar nossa fundação em pé, mas isso requer alguns sacrifícios.”

Segundo o ex-atleta, a fundação oferece atividades como dança, balé, coral, bateria e informática. Os problemas na instituição se tornaram públicos em 2018, quando funcionários fizeram greve.

O ex-jogador rechaçou a palavra endividamento. “[Financeiramente] estou tranquilo, não posso deixar minhas 950 crianças na rua, porque se eu parar tudo o que estou fazendo hoje, levo minha vida tranquilo. Mas não quero isso”, disse o ex-jogador.


Sem jogar, Cafu segue envolvido com o futebol. Ele foi um dos membros do Comitê Organizador Local da Copa América. Em junho, foi anunciado pelo Comitê Organizador da Copa de 2022, no Qatar, como o embaixador no Brasil.

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Inter chega a quase um ano sem vitória fora no Brasileiro

15 de julho de 2019, 12:58

Foto: © Reprodução / YouTube

O jejum de mais de 300 dias afeta a campanha do time, que em 2018 perdeu força na briga pelo título

PORTO ALEGRE, RS (UOL/FOLHAPRESS) – O Internacional está há quase um ano sem vencer fora de casa no Campeonato Brasileiro. A derrota para o Athletico, por 1 a 0, no domingo (14), apenas confirmou a sina recente do clube longe do Beira-Rio. O jejum de mais de 300 dias afeta a campanha do time, que em 2018 perdeu força na briga pelo título e agora não consegue decolar –também pelo foco dividido.

A diretoria não esconde que Copa do Brasil e Libertadores recebem tratamento prioritário. Tanto assim que titulares foram preservados em jogos fora de casa no Brasileirão (e a fórmula será mantida nos próximos jogos).

A última vitória do Inter longe dos seus domínios foi em 22 de agosto, diante do Bahia. O gol de Patrick na Fonte Nova, em duelo da vigésima rodada do Brasileirão do ano passado, manteve o time na cola do São Paulo, então líder do campeonato.

Ainda em 2018, foram mais oito partidas como visitante no Campeonato Brasileiro, com cinco empates e três derrotas. Nesta temporada são quatro derrotas fora de casa e apenas um empate –diante do Santos, na Vila Belmiro.

“Eu acredito em boas atuações, boas performances, para ter sequência de resultados positivos. Não estamos confortáveis com essa situação, de não conseguir resultado fora. Mas vamos trabalhar para ter isso”, disse Odair Hellmann, treinador do Inter.

Para o grupo de jogadores, os números fora de casa são uma dor de cabeça. “Claro que incomoda viver essa sequência sem vencer fora. A gente sabe que poderia estar brigando na ponta se vencesse fora. Mas estamos trabalhando para melhorar isso”, comentou Marcelo Lomba, goleiro e capitão do Inter diante do Athletico.

O Inter minimiza os números ruins como visitante do Campeonato Brasileiro lembrando a estatística de visitante no ano todo –com partidas do Gauchão e da Libertadores. Ainda assim, existe incômodo pela falta de resultados.A equipe de Odair volta a campo na quarta-feira (17), diante do Palmeiras, em jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil. No sábado (20), o jogo é com o Grêmio. As duas partidas acontecerão no estádio Beira-Rio. Até atingir a marca de exatamente um ano sem vencer fora de casa no Brasileirão, o Inter ainda enfrentará Fluminense, Fortaleza e Goiás longe dos seus domínios.

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Futebol teria provocado uma guerra há 50 anos na América Central?

14 de julho de 2019, 13:56

Foto: Reprodução

Durante meio século o mundo acreditou que a América Central viveu uma guerra causada pelo futebol.

Em 1969, as eliminatórias da Concacaf para a Copa do Mundo estavam em sua fase de semifinais e, depois de três partidas disputadas, estava previsto o jogo entre Honduras e El Salvador, países que vinham se desentendendo ao longo da década por questões políticas.

Na época, os jogos ficaram marcados pela hostilidade e violência e, menos de um mês depois, entre 14 e 18 de julho, os hondurenhos e salvadorenhos se enfrentaram novamente, contudo, já em campo de batalha de uma guerra que durou quatro dias. O episódio ficou conhecido como Guerra das 100 horas ou Guerra do Futebol.

Aproximadamente 200 militares foram mortos, 99 hondurenhos e 107 salvadorenhos, enquanto que as vítimas civis chegaram a 5 mil, entre mortos e feridos.

O jornalista Ryszard Kapuscinski definiu o conflito entre Honduras e El Salvador em 1969 como a “guerra do futebol”, contudo, as causas do conflito foram outras.

“O conflito de 1969 tem suas origens verdadeiras na situação de desigualdade destes dois países, tal como nos dias de hoje […]”, explicou Efraín Díaz Arrivillaga, ex-embaixador de Honduras na sede das Nações Unidas em Genebra, à Sputnik Mundo.

Por sua vez, o atual embaixador de El Salvador na Venezuela, Domingo Santacruz, alegou que a “principal causa foi referente à crise estrutural Em Salvador e na América Central”.

As relações entre os dois países vinham se deteriorando ao longo de toda a década de 1960 e três fatores contribuíram para causar o conflito, sendo eles os problemas econômico e fronteiriço e a crise migratória.

O problema econômico, que com a organização de um Mercado Comum Centro Americano elevou o número de produtos industrializados em Honduras, causando um grande prejuízo. Já o problema fronteiriço precisava de uma demarcação mais rigorosa e eram frequentemente cenários de pequenos conflitos na região. A crise migratória foi causada depois que o governo hondurenho sancionou uma lei de reforma agrária, que excluía da equação os mais de 300 mil imigrantes salvadorenhos que viviam no país, explicou Santacruz.

Outro problema era a necessidade de um espaço vital com saída ao Atlântico, pois os salvadorenhos deviam cruzar o território hondurenho para obter acesso marítimo ao outro lado do mundo.

“Esta ideia de expansão territorial prevalecia muito em El Salvador e também foi um fator para a aventura bélica que afetou a população de ambos os países e interrompeu um esforço que as nações centro-americanas vinham fazendo desde 1960, com a constituição do Mercado Comum Centro Americano”, afirmou Díaz.

Díaz, entretanto, mencionou que a sucessão de uma série de disputas fronteiriças entre os dois países na zona do golfo de Fonseca, ocorreu em uma pequena parte da costa pacífica que partilham Nicarágua, Honduras e El Salvador.

“Aqui o principal problema era a saída de Honduras do Pacífico, o que complementou os desentendimentos”, concluiu.

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