Acontece nesta segunda-feira (6), em Caém, o 2º Simpósio Municipal de Desenvolvimento Econômico e Sustentável

06 de novembro de 2023, 11:15

(Foto: Ascom/PMC)

Acontece durante todo o dia desta segunda-feira (6), no Salão Paroquial, o 2º Simpósio de Desenvolvimento Econômico Sustentável de Caém, promovido pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável (CMDS), com apoio da Prefeitura. Espaço de proposições de ações e políticas públicas direcionadas para melhor aproveitamento das potencialidades municipais, o Simpósio conta com palestras com temas alusivos ao desenvolvimento local a partir da sustentabilidade, com o tratamento consciente dos recursos naturais e o uso racional da água e do solo. Uma das finalidades da reunião é contextualizar através das informações e experiências narradas pelos palestrantes e representantes de setores da comunidade local presentes, a importância do desenvolvimento econômico sustentável, seja na área da agricultura de subsistência e comercial e em outras áreas como o turismo; como também suas transformações, inclusive sociais. Conforme o secretário de Administração e Planejamento de Caém, que esteve representando o prefeito Arnaldo Oliveira (Arnaldinho), o diálogo é um importante passo para o início das discussões de sistemas que são relevantes para a região, sob o aspecto do desenvolvimento sustentável, uma maneira a pensar em questões e estratégias que tragam resultados para toda a sociedade. “Precisamos está atentos e sabermos identificar e conhecer essas mudanças, por tanto se faz necessário debater as atuais tendências deste processo e seus impactos sobre não só na economia, como na sustentabilidade e na responsabilidade com o meio ambiente. Eventos como o simpósio pode, sim, ser um importante agente não só na implementação, mas também como indutor de novas políticas públicas que nos ajudem a fazer o desenvolvimento regional compatível com nossa realidade e com sustentabilidade, especialmente na utilização dos recursos naturais”, ressaltou o secretário. Entre eixos temáticos e palestras estão sendo discutidos, o ‘Uso da terra de forma sustentável’, ‘Agroecologia e políticas públicas’, tendo como palestrante Rogério Silva Santos da Cooperativa Cofaspi; ‘Organização social e produtiva dos agricultores familiares’, ‘Desafios da gestão (Ronaldo Souza – Presidente da Cooperativa de Alimentos Coopag); ‘Uso racional da água’, ‘Reuso com captação e preservação de olhos d´água, nascentes, rios e cachoeiras’ (professor Gustavo Negreiros – Universidade Federal do Vale do São Francisco) e ‘Meio ambiente e turismo sustentável’, ‘Turismo comunitário e religioso, potencial turístico e preservação ambiental’ (Lucivaldo dos Santos – Presidente da Associação Payaya). Estudantes e professores do Colégio Estadual Arnaldo de Oliveira, participam efetivamente. O evento conta também com a participação e contribuição de Evanice Lopes, presidente da Câmara de Patrimônio da Bahia). No final das atividades acontecerá a leitura da ‘Carta do Simpósio’.

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Colômbia decide sacrificar hipopótamos de Pablo Escobar

03 de novembro de 2023, 12:50

Escobar importou ilegalmente quatro hipopótamos. Hoje, são mais de 150 animais, que representam ameaça à biodiversidade da Colômbia (Foto: Reprodução)

O governo da Colômbia decidiu que vai sacrificar alguns hipopótamos descendentes dos animais importados ilegalmente por Pablo Escobar, antigo líder do Cartel de Medellín e considerado um dos maiores narcotraficantes do mundo. O criminoso importou na década de 1990 quatro hipopótamos da África. Agora, os animais viraram uma dor de cabeça para o governo colombiano e uma ameaça à biodiversidade do país. O hipopótamo é um mamífero herbívoro da África. Esses animais chegam a pesar mais de 2.000 kg e têm uma mordida forte, algo em torno de 810 kg. O único predador deles é o leão, que também vive no continente africano. Sem um predador na Colômbia, os hipopótamos acabaram se reproduzindo e comendo todos os tipos de plantas, o que afetou a cadeia alimentar de outras espécies naturais do país sul-americano. Atualmente, há 166 hipopótamos, e a previsão do Ministério do Ambiente da Colômbia é de que, caso a reprodução deles não seja interrompida, essa marca ultrapasse 1 mil animais até 2035. “Eles estão se reproduzindo sem controle”, alertou Susana Muhamad, ministra do Ambiente da Colômbia, nesta quinta-feira (2/11). Os animais vivem no Rio Magdalena, a 200 km da capital Bogotá. Além de sacrificar alguns animais, o governo colombiano pretende esterilizar outros hipopótamos para evitar que eles continuem se reproduzindo. Outra medida que será adotada pelo governo da Colômbia é o envio de parte dos animais para México, Índia e Filipinas. Metrópoles

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Prefeitura de Caém recupera estradas vicinais e beneficia comunidades do município

03 de novembro de 2023, 11:59

Os trabalhos estão avançando para todas as regiões do município (Foto: Ascom/PMC)

Além da importância econômica, as estradas vicinais proporcionam acesso às áreas do interior do município e permitem que a população exerça seu direito de ir e vir conseguindo, assim, desfrutar de serviços de saúde, educação e do comércio local, permitem também a chegada e a saída de produtos, principalmente da agricultura familiar. Ciente desta importância, a Prefeitura de Caém está em um ritmo intensivo de trabalho para a recuperação das suas estradas vicinais. Mesmo com suas limitações de equipamentos, com poucos maquinários, a Secretaria Municipal de Infraestrutura tem realizado serviços em todas as regiões do município, que compreende uma área de quase 600 quilômetros quadrados. Nos últimos dias o trabalho alcançou as  regiões de Bom Jardim, Pias, Garrote, Charneca e imediações da BA 131 e segue avançando para o entorno do distrito de Gonçalo e o povoado de Piabas. As obras têm a aprovação dos moradores rurais, pois com estradas recuperadas, melhora a trafegabilidade, a população rural pode se deslocar para outras localidades com conforto e segurança, e o escoamento da produção rural também sai ganhando. Conforme o prefeito Arnaldo Oliveira (Arnaldinho) a melhoria das estradas é uma das prioridades da nossa gestão Municipal e pela importância que essas vias representam para a população tem realizado o máximo de esforços para conseguir atender todo o município. “A condição das estradas vicinais do nosso município influi diretamente no custo do transporte e na qualidade de vida dos moradores da zona rural. As estradas em condições ruins restringem também o acesso da população a serviços básicos oferecidos na sede. Seguimos com o trabalho para melhorar a vida do nosso povo”, externou o prefeito.

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Dia dos Finados, momento de lembranças e saudades

02 de novembro de 2023, 11:10

A vistação ao Cemitério Jardim da Saudade acontece durante todo o dia (Foto: Notícia Limpa)

Dia de lembranças e saudades, este é o 2 de novembro para os brasileiros. Data que marca a perda terrena de entes queridos, o Dia de Finados é também um momento de orações pelos cristãos e de reflexões sobre a vida e a existência humana. A tradicional visita aos cemitérios é marcada com missas, cultos e encontros de famílias. Em Jacobina a movimentação nos cemitérios Jardim da Saudade, no centro da cidade, e o da localidade do Pau Ferro são os mais movimentados. Vendas de velas, flores e planos funerários acontecem nesses locais.

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Educação inclusiva de Caém realiza o encerramento do ‘Projeto Alimentação Saudável’

01 de novembro de 2023, 15:19

Alunos e monitores (psicóloga, nutricionista, assistente social e outros) do Centro Emídio, para crianças especiais de Caém, participaram do encerramento da ação (Foto: Ascom/PMC)

Aconteceu na manhã desta quarta-feira (1º), a culminância do Projeto Alimentação Saudável, desenvolvido no Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado Professor Emídio (CMAEEPE). Toda a equipe que compõe o espaço exclusivo para a educação inclusiva e os alunos destacaram a importância da ação e realizaram apresentações para abordar de forma didática o que foi trabalhado sobre o assunto. Conforme Ceiça Simôes, , coordenadora da Educação Inclusiva da Secretaria de Educação de Caém, o projeto visou promover e incentivar as famílias a mudarem os hábitos alimentares das crianças ou melhorá-los de forma significativa e estimular também os professores a desenvolver atividades que resultem numa reflexão sobre a importância da boa alimentação. “Somos sabedores que alguns dos nossos alunos, têm seletividade na alimentação, por isso pensamos em algo para conscientizar aos pais para introduzir a alimentação saudável em suas famílias. É muito mais fácil comprar um refrigerante do que fazer um suco, mas precisamos de uma reeducação alimentar, daí surgiu a ideia do projeto Alimentação Saudável”, ressaltou Ceiça Simões. Ao parabenizar todos os envolvidos, a coordenadora ratificou, “a incumbência foi de conscientizar os envolvidos e elevar os pais e alunos a uma boa saúde”. Três escolas da rede municipal de ensino prestigiaram o encerramento do projeto: Creche Mãe Bebé, Otávio Mangabeira e Arnóbio Xavier.

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Questão Palestina (Entenda)

01 de novembro de 2023, 13:58

Questão Palestina é a luta histórica do povo árabe palestino pela criação de um Estado nacional independente (Foto: Reprodução)

Questão Palestina é o nome dado ao movimento do povo palestino em busca da criação de um Estado nacional da Palestina. Teve início há mais de sete décadas "Questão Palestina é o nome dado ao movimento histórico do povo árabe palestino em prol do estabelecimento de um Estado nacional da Palestina no Oriente Médio. Esse movimento teve início a partir de 1947, quando uma resolução da ONU determinou a partilha das terras situadas entre o rio Jordão e o mar Mediterrâneo e a criação do Estado de Israel. Os palestinos ficaram, inicialmente, com 45% das áreas, mas foram gradualmente perdendo território. Desde então, os embates entre os árabes e os israelenses são constantes, e a Questão Palestina permanece sem solução." "Resumo sobre a Questão Palestina Questão Palestina é a atribuição dada ao movimento dos povos palestinos em busca da criação de um Estado nacional da Palestina no Oriente Médio. Teve origem em um conflito histórico entre os árabes e os israelenses pelos territórios situados entre o mar Mediterrâneo e o rio Jordão. Tem como principal causa a partilha desigual das terras realizada pela ONU em 1947, seguido da criação do Estado de Israel sem o estabelecimento de um Estado próprio para os palestinos. Os conflitos entre Palestina e Israel nunca cessaram desde então, a despeito de acordos de paz e das determinações da ONU. Recentemente houve a deflagração de uma guerra entre Israel e o grupo fundamentalista Hamas, que governa a Faixa de Gaza desde 2007. Tal fato instalou uma grave crise humanitária na região. O que é a Questão Palestina? Questão Palestina é o nome dado ao movimento histórico de retomada dos territórios palestinos no Oriente Médio e de reconhecimento formal de um Estado da Palestina por parte dos povos árabes. Esse movimento teve início com a criação do Estado de Israel por meio de uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) no ano de 1947. Desde então, os conflitos entre os árabes e os israelenses se tornaram cada vez mais recorrentes, e os palestinos ainda seguem em busca da criação de um território nacional independente. É importante lembrar, no entanto, que as disputas por territórios situados entre o mar Mediterrâneo e o rio Jordão não começaram na década de 1940. Trata-se de uma problemática muito antiga, e que remonta a períodos bíblicos. No entanto, podemos dizer que a Questão Palestina começou a se desenhar quando houve o surgimento e a difusão do movimento sionista, ao final do século XIX." Contexto histórico da Questão Palestina A Questão Palestina teve início com a emergência do movimento sionista, um movimento nacionalista judaico que surgiu durante a década de 1890 e tinha como principal objetivo a criação de um Estado nacional para o povo judeu. Cabe lembrar que os hebreus conviveram com os demais povos da Palestina, descendentes dos árabes, dos filisteus e dos cananeus que já viviam naquela parte do Oriente, por muitos anos, mas foram expulsos durante a ocupação exercida pela Babilônia e, também, durante a dominação do Império Romano. Esse episódio foi denominado Primeira Diáspora Judaica. Ao final do século XIX, o sentimento nacionalista ganhou forças com a publicação do livro O Estado judeu, em 1896, escrito pelo jornalista judeu Theodor Herzl. Um ano mais tarde, foi realizado o I Congresso Sionista na Suíça, e foi nessa reunião que ficou decidido o início efetivo de um movimento em prol do estabelecimento de um Estado judeu na área que era, então, conhecida como Palestina. A maior difusão dos ideais sionistas ampliou a corrente migratória de judeus em direção àquela região. Quando da ampliação do movimento sionista e da migração dos judeus para a Palestina, a região estava sob o domínio do Império Turco-Otomano, assim permanecendo até o final da Primeira Guerra Mundial (1914-1917). Depois do conflito, com o fim do Império Otomano, a Liga das Nações, antecessora da ONU, transferiu o território para o Reino Unido, que passou, então, a exercer controle sobre aquelas áreas. Tal mudança foi favorável aos judeus, que, em 1917, ainda durante a guerra, haviam obtido o apoio britânico para a criação de um Estado próprio mediante a Declaração de Balfour. A migração dos judeus para a Palestina cresceu durante a década de 1930 com a instalação de um regime nazista na Alemanha, regime esse que incitou a perseguição de judeus por todo a Europa, mas principalmente na região do Leste Europeu. De acordo com Cláudio Camargo, a população de judeus na Palestina era de 808 mil pessoas ao fim do conflito, em 1946.|1| Esse montante representava 41% da população total que vivia na região da Palestina na época. Junto do aumento da população de origem judaica na Palestina, crescia também o sentimento nacionalista em ambas as partes, isto é, dos judeus e dos árabes. Com os conflitos iminentes, houve uma proposta de partilha do território já na década de 1930, mas sem sucesso. Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), tendo em vista a necessidade de obter apoio para combater seus inimigos de guerra, a Grã-Bretanha passou a apoiar a criação de um Estado nacional tanto palestino quanto judeu. Como veremos, isso fez com que a questão fosse transferida para ser decidida pela ONU, que assim o fez. Nesse ínterim, começaram os movimentos de resistência árabe com relação tanto ao domínio britânico quanto à imigração de judeus para a Palestina. A partir de 1946, a Palestina deixou de ser comandada pela Grã-Bretanha, e a resolução das disputas territoriais passou a ser delegada para a recém-criada ONU. Começa, aqui, o que chamamos de Questão Palestina. Principais causas da Questão Palestina Além de tudo aquilo que foi descrito como contexto histórico, a principal causa da Questão Palestina é a forma como foi realizada a partilha do território entre os judeus e os árabes. Essa partilha foi feita pela ONU com base na Resolução 181, que data de 1947, determinando a seguinte divisão: 53,5% do território seriam destinados ao Estado de Israel. 45,4% do território seriam destinados aos árabes, para a Palestina. Além disso, a cidade de Jerusalém, reivindicada como capital nacional por ambos os povos, seria controlada por agentes internacionais. Atualmente, essa cidade se encontra dividida, e Jerusalém Oriental está sob o domínio israelense. De toda sorte, os árabes não concordaram com a partilha da maneira como ela foi estabelecida, haja vista que representavam a maior parcela da população que vivia naquela área. O Estado de Israel foi oficialmente criado em 14 de maio de 1948, e, diante da não aceitação dos árabes, foi deflagrada a Primeira Guerra Árabe-Israelense (1948-1949), que teve duração aproximada de um ano. Nesse período já havia sido instalada a Liga Árabe, organização de países árabes que tinha como objetivo, entre outros, a defesa dos territórios árabes e a garantia de sua soberania. A Questão Palestina é uma das principais causas defendidas no âmbito dessa entidade. Após o fim do conflito, que findou com um armistício entre os israelenses e os países árabes em 1949, Israel tomou conta de aproximadamente 77% das áreas que haviam sido atribuídas à Palestina durante a partilha, reduzindo o território árabe à Faixa de Gaza e à Cisjordânia, conforme mostra o mapa da imagem a seguir. Mais de 750 mil palestinos saíram à força de suas terras, e todo esse conjunto de eventos foi chamado, pelos árabes, de Nakba, termo que significa “destruição”. Os conflitos entre os árabes e os israelenses continuaram nos anos subsequentes, como durante a Guerra dos Seis Dias (1967), depois da qual houve um novo movimento expansionista por parte de Israel, que anexou novamente áreas pertencentes ao território árabe palestino. Foi durante esse conflito que houve a incorporação de Jerusalém Oriental por Israel. Após isso, aconteceu a Guerra do Yom Kippur (1973), com Israel mantendo domínio sobre as áreas que haviam sido incorporadas ao seu território até então. Pouco antes da Guerra dos Seis Dias, em 1964, foi fundada a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), que obteve o apoio da Liga Árabe para a sua criação enquanto principal órgão representativo da Palestina e do Estado palestino em busca de reconhecimento internacional. A OLP era gerida pelo grupo Al Fatah, que surgiu no ano de 1959 e tinha como líder Yasser Arafat, que depois esteve à frente da Autoridade Palestina, que governa os territórios na Cisjordânia. Em 1974, a ONU aprovou uma resolução reforçando o direito inalienável do povo da Palestina à autodeterminação, à independência nacional e à soberania. Durante a década de 1980, em meio à continuidade dos conflitos que motivam a manutenção da Questão Palestina, ocorreu o surgimento do grupo paramilitar Hamas. Desde 2007, após vencer as eleições locais, o Hamas governa a Faixa de Gaza, parte do território palestino situada a sudoeste da Cisjordânia. Esse grupo, que apresenta um braço militar e outro político, sendo responsável por ações sociais na Palestina, é classificado por muitos países como um grupo terrorista. Ao final dos anos 1980, seguido de conflitos que aconteceram no Líbano, teve lugar a chamada Primeira Intifada (1987-1993), quando os palestinos começaram a se rebelar contra os israelenses. O fim desse primeiro levante, em 1993, ficou marcado pela assinatura de um acordo de paz negociado em Oslo, Noruega, e que por isso passou a ser conhecido como Acordos de Oslo. A sua assinatura foi mediada pelos Estados Unidos, e aconteceu em Washington D. C., na presença do então presidente estadunidense Bill Clinton. A Palestina, com isso, recuperou algumas áreas, notadamente na Cisjordânia. Entretanto, a aparente estabilidade na região não perdurou e, no início dos anos 2000, aconteceu a Segunda Intifada (2000-2004). Esse segundo levante teve um resultado ainda mais devastador no que diz respeito ao número de mortos: 1330 israelenses e 3300 palestinos. Acredita-se que o ponto final do conflito aconteceu com a morte do então líder palestino Yasser Arafat, em 2004. Houve, mais uma vez, a ocupação israelita de áreas governadas pela Autoridade Palestina durante os embates da Segunda Intifada. Nota-se que, em 2002, quando os conflitos estavam em andamento, teve início, por parte do Estado israelense, a construção do Muro de Israel, também chamado de Muro da Cisjordânia, para promover a separação entre os territórios sob o domínio israelense e aqueles que pertencem à Palestina. Estima-se que 390 km² de áreas passaram do domínio palestino para o domínio israelense, culminando na atual configuração que vemos no mapa.|3| É importante reforçar que a Questão Palestina segue até hoje, havendo uma escalada recente nos confrontos naquela região, como veremos adiante. Em verde estão as áreas e os enclaves pertencentes, hoje em dia, à Palestina na Faixa de Gaza e na Cisjordânia.[4]Para saber mais detalhes sobre as causas da Questão Palestina e sobre os principais conflitos entre Israel e Palestina, clique aqui. Qual a situação atual da Questão Palestina? Os conflitos entre Israel e a Palestina nunca cessaram desde a partilha das terras na década de 1940. Contudo, houve uma intensificação dos confrontos nos últimos anos, culminando na guerra atual que está em desenvolvimento na região desde o dia 7 de outubro de 2023. As agressões começaram quando o Hamas, grupo fundamentalista que governa a Faixa de Gaza, invadiu o território israelense, matando e sequestrando civis. Tal ação incitou a deflagração de uma guerra entre Israel e o Hamas. Milhões de cidadãos palestinos que vivem na Faixa de Gaza foram obrigados a deixar suas residências em função dos bombardeios constantes que atingem prédios residenciais, escolas e hospitais. Estima-se que a guerra já tenha provocado mais de 4000 mortes na Palestina e 1400 mortes em Israel, além de milhares de pessoas feridas e desaparecidas. Diante da crise humanitária que se instalou, o Brasil, na condição presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), levou para apreciação dos membros dessa entidade uma resolução sobre a guerra entre Israel e o Hamas. A proposta de um cessar-fogo teve voto favorável de 12 países, mas acabou sendo vetada pelos Estados Unidos. A Palestina possui o amplo suporte dos países árabes, enquanto nações como os Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Reino Unido e Itália lançaram uma declaração conjunta, no dia 22 de outubro de 2023, apoiando o direito de Israel se defender. Revista Escola Escrito por : Paloma GuitarraraLicenciada e bacharel em Geografia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e mestre em Geografia na área de Análise Ambiental e Dinâmica Territorial também pela UNICAMP. Atuo como professora de Geografia e Atualidades e redatora de textos didáticos.

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Mulher é agredida por esposa de médico durante consulta ginecológica (Vídeo)

01 de novembro de 2023, 13:39

A agressora, que também é médica, teria atacado a paciente por ciúmes do marido (Foto: Reprodução)

Uma mulher de 20 anos foi agredida durante um procedimento ginecológico numa clínica particular em Jaboatão dos Guararapes, município localizado na Região Metropolitana do Recife. A esposa do médico que estava fazendo o exame de ultrassonografia transvaginal invadiu a sala onde o procedimento era realizado, e por ciúmes do marido, tentou expulsar a jovem e puxou violentamente os cabelos da paciente.  Amanda Oliveira pagou pela ultrassonografia na clínica LP Saúde na segunda-feira (30) e filmou o momento em que a agressora, que também é médica mas não trabalha no local, parte para cima dela enquanto ordena que a moça se vista e vá embora. https://twitter.com/i/status/1719720322029502805 Além de postar as imagens da agressão que sofreu, Amanda também fez uma denúncia formal e o caso está sob responsabilidade da Polícia Civil de Pernambuco, que classifica o ocorrido como lesão corporal. "Eu fui pela primeira vez e teria que repetir esse exame depois de 15 dias. A primeira vez foi super tranquila. Ele [médico] me deixou à vontade e a auxiliar dele também estava lá a todo momento. Da segunda vez, quando eu cheguei lá, estavam os três. Ele, a auxiliar e a mulher que é esposa dele, que se diz ser médica também", disse a jovem em entrevista ao portal de notícias G1.  Tudo teria começado no momento em que Amanda entrou na sala, onde estavam o médico, sua assistente e a esposa. Como a clínica não fornece batas para as pacientes vestirem durante os exames, ela teve que ficar sem roupa durante o procedimento, e esse teria sido o estopim da agressão. "Ela me deu um jaleco, porque lá não tem bata, [dizendo que era] 'para me preservar'. Quando eu estava tirando minha calça, ela já estava me constrangendo. Ela falou que era para eu ir de saia, que eu não tinha modos", contou a vítima. Constrangida, a paciente conta que pediu para a mulher sair da sala, mas ela se recusou. "Quando ele [o médico] foi colocar o transdutor dentro de mim, ela puxou com toda força do mundo, sem consentimento. Foi aí que eu comecei a filmar, pelo fato de ela ter tocado em mim. Me senti muito mal, muito constrangida. Fiquei muito nervosa, porque eu cheguei e fiz o que tinha que ser feito. Não tirei graça com ninguém, não me dirigi a ele. Só dei boa tarde, mostrei o comprovante que eu paguei e nada mais que isso. Até então, para mim, ela era uma médica qualquer." A clínica LP Saúde afirmou que a agressora não trabalha no local, e que foi a primeira vez que ela esteve na empresa. A instituição disse, ainda, que o médico em questão foi afastado, e a segurança, reforçada. No entanto, Amanda contestou a versão apresentada pela clínica. "O pessoal da clínica disse que ela já tinha ido lá, e disseram que já sabiam que ela ia arrumar problema, só não sabiam que ia ser comigo. Imaginaram que ia ser com a auxiliar dele, pelo fato de que a outra auxiliar dele foi demitida justamente por causa dela. Todo mundo da clínica já sabia que ela era problemática", comentou a vítima. Último Segundo

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Você sabia que os furinhos dos queijos podem indicar coliformes fecais?

01 de novembro de 2023, 09:17

Dessa forma, a simples existência de furos no queijo não é motivo para supor que se trata de uma contaminação. Eles só se tornam motivo de preocupação se estiverem muito próximos à superfície, e forem buracos grandes e irregulares, sem um formato definido (Foto: Reprodução)

De tempos em tempos, as redes sociais trazem alguns alertas sobre os “furinhos” que aparecem nos queijos, geralmente dizendo que os furos do queijo indicam que ele estaria contaminado por coliformes fecais. Exageros à parte, é compreensível que as pessoas se preocupem com a contaminação de alimentos, principalmente se sua fabricação for feita de forma artesanal. No entanto, essa correlação entre furos no queijo e ele estar contaminado não é regra. Primeiramente, é preciso deixar claro que a fabricação de qualquer queijo envolve a manipulação de bactérias, como Lactobacillus, Streptococcus e Lactococcus. Esses microrganismos desempenham um papel fundamental não só na acidificação do leite, como também contribuem para o sabor e a textura final do produto. Os furinhos normais e anormais do queijo Foto: Getty Imagens Há queijos que são naturalmente fabricados com furinhos. É o caso dos tipos gruyere e emmental, feitos com bactérias chamadas propiônicas normalmente encontradas na natureza. Elas fermentam o ácido lático e o ácido propiônico, produzindo como subprodutos o ácido acético e o dióxido de carbono, que são os responsáveis pela formação dos buraquinhos característicos desse tipo de queijo. Já em queijos frescos, como o queijo minas frescal, furos em excesso podem ser sim um sinal de contaminação por bactérias coliformes ou por estafilococos patogênicos. Os dois grupos são capazes de fermentar a lactose e produzir gases, que causam os furos encontrados no queijo fabricado sob condições inadequadas de higiene. Dessa forma, a simples existência de furos no queijo não é motivo para supor que se trata de uma contaminação. Eles só se tornam motivo de preocupação se estiverem muito próximos à superfície, e forem buracos grandes e irregulares, sem um formato definido – como o exemplo acima. Como evitar o consumo de queijos contaminados? Embora a colocação do problema em termos de ter ou não "furinhos" no queijo seja simplista, a contaminação microbiana é um assunto sério que pode afetar tanto indústrias como produtores rurais, mas também acaba se tornando um risco para a saúde pública por conta do risco de causar doenças na população. Por isso, as boas práticas de higiene têm que ser rigorosamente revisadas, para prevenir a ocorrência de contaminações ou recontaminações dos produtos. O consumidor, por sua vez, deve ficar atento se o queijo comprado tem certificado de origem, como o do Serviço de Inspeção Federal (SIF), e o certificado de registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Se for um queijo artesanal, confira a origem, o selo de qualidade e, nesse caso, fique de olho nos furinhos. Se forem grandes ou irregulares, podem ser um sinal de riscos de contaminação. Mega Curioso

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CoopCaatinga deve fortalecer a produção e renda de grupos produtivos do território Piemonte Norte do Itapicuru

01 de novembro de 2023, 08:35

Fundada durante a Assembleia, que aconteceu no último dia 26/10, no município de Senhor do Bonfim, a nova Cooperativa tem como base grupos produtivos beneficiados pelo Pró-Semiárido (Foto: Ascom/CAR)

A Cooperativa de Produção e Comercialização da Agricultura Familiar do Semiárido Baiano (CoopCaatinga) é a nova aposta para o fortalecimento da produção, geração de renda e organização dos grupos produtivos do território de identidade Piemonte Norte do Itapicuru. A iniciativa envolve 66 cooperados (as) e cerca de 165 agricultores e agricultoras, indiretamente.  Fundada durante a Assembleia, que aconteceu no último dia 26/10, no município de Senhor do Bonfim, a nova Cooperativa tem como base grupos produtivos beneficiados pelo Pró-Semiárido. Ao todo são 12 grupos, dos quais nove estão envolvidos no Projeto executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) por meio da Associação de Assistência Técnica e Assessoria aos Trabalhadores Rurais e Movimentos Populares (Cactus) organização conveniada.  A criação da CoopCaatinga é fruto do esforço da Cactus, organização que há 25 anos trabalha com assessoramento técnico com base agroecológica na região. Segundo o coordenador local do Pró-Semiárido no município de Senhor do Bonfim, Nelson Santana, será um grande avanço para os grupos produtivos, nesse momento em que o Projeto está em fase de consolidação, e deve fomentar a comercialização, articulação, formação e gestão dos empreendimentos da agricultura familiar local.  “A criação da Cooperativa vai facilitar o acesso a mercados institucionais, como PAA e PNAE e a outras instituições públicas que compram da agricultura familiar, mas também para que os produtos entrem no mercado local e regional. A CoopCaatinga já nasce com uma boa articulação com redes como a Montes Sabores, Aresol e Coopersabor. Essa junção vai fortalecer ainda mais o trabalho com o extrativismo do licuri e babaçu e os produtos dos quintais. Essa é uma cooperativa que vem com base social forte e consolidada de organizações, movimentos sociais e agricultores”, destaca Nelson.   No evento, reuniram-se organizações, movimentos sociais, entidades parceiras e os grupos produtivos de cada município. “Essa presença tão significativa pelo número de participantes é mais uma certeza que o primeiro passo foi dado. E a partir de então, é seguir construindo e reafirmando a presença desse coletivo em todos os espaços de encaminhamentos e tomadas de decisão da Cooperativa”, afirmou a coordenação da Cactus em sua página oficial.  O Pró-Semiárido é um projeto do Governo da Bahia executado pela CAR, empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com cofinanciamento do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida).  Ascom/CAR

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Estudantes de Caém são destaques em Concurso Cultural do Instituto Sicoob

31 de outubro de 2023, 16:52

Participaram do concurso, gestores, coordenadores pedagógicos, docentes e estudantes dos do 3º, 5º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental, anos iniciais e finais (Foto: Reprodução)

O Instituto SICOOB, em parceria com a Secretaria de Educação de Caém, realizou a 12ª edição do Concurso Cultural da entidade, que este ano teve como temática: “Escola que coopera, faz um futuro melhor”. Um dos objetivos da ação é o de promover a construção de conhecimentos e fomentar a cultura, com base em valores e princípios cooperativistas, durante as atividades escolares. Os alunos caenenses concorreram nas categorias: Desenho, Crônica, Poema e Tira em Quadrinho, tendo em vistas as habilidades e competências da Base Nacional Comum Curricular. Como forma de reconhecer a importância dos trabalhos realizados. Os vencedores da categoria local receberam uma poupança no valor de 100 reais. Conforme o secretário Municipal de Educação, Ronaldo Alves, o concurso teve uma relevante importância para a rede municipal de ensino de Caém, pois proporcionou o desenvolvimento de práticas leitoras e escritoras, com vistas para o fortalecimento da cultura e construção de valores cooperativistas com boas perspectivas futuras. “Agradecemos ao Instituto SICOOB de oferecer esta oportunidade para nosss alunos. Todos que participaram aprenderam e já levam consigo mais informações sobre o cooperativismo. Um importante momento socioeducacional”, salienta Ronaldo. Participaram do concurso, gestores, coordenadores pedagógicos, docentes e estudantes dos do 3º, 5º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental, anos iniciais e finais. A cerimônia de premiação da etapa municipal aconteceu no último dia 26, na cidade de Pintadas. Veja abaixo os alunos caenenses premiados:

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Governador Jerônimo Rodrigues lança o portal BA.GOV.BR, nesta quarta (1º), em Salvador

31 de outubro de 2023, 16:45

(Foto: Reprodução)

"O que o Governo da Bahia pode fazer por você hoje?” é a pergunta que está logo no topo do novo portal do Governo do Estado, ba.gov.br, que será lançado pelo governador Jerônimo Rodrigues, nesta quarta-feira (1º), às 19h, na Sala do Coro do Teatro Castro Alves, em Salvador. A plataforma única reúne serviços públicos, informações institucionais e notícias, com o objetivo de oferecer mais comodidade e facilidade aos cidadãos baianos. O ba.gov.br terá quase 600 serviços disponíveis que podem ser acessados pela web, aplicativo e pelo WhatsApp, 24 horas por dia, 7 dias por semana, de qualquer lugar, de forma simples e segura. Entre os órgãos que oferecem serviços na plataforma estão a Saeb, com o SAC Digital, Detran, Sefaz, SineBahia, Procon, Embasa, INSS, a PM, com a Junta do Serviço Militar, a Polícia Civil com a Delegacia Digital, além da Polícia Federal, Secretaria de Segurança Pública e Tribunal Regional Eleitoral.

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Alimentos doados pelo MST seguem para Faixa de Gaza em avião da FAB

30 de outubro de 2023, 15:31

Há escassez de água, gás de cozinha e alimentos (Foto: Reprodução)

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) doou duas toneladas de alimentos para os palestinos vítimas da crise humanitária na Faixa de Gaza. O carregamento com arroz, derivados de milho e leite em pó será levado por avião da Força Aérea Brasileira (FAB) em voo marcado para esta segunda-feira (30). Segundo o Ministério das Relações Exteriores, "o governo federal e a sociedade civil farão nova contribuição para os esforços internacionais de assistência humanitária aos afetados pelo conflito na Faixa de Gaza, com a doação de 2 toneladas de alimentos oferecida pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST)". Os cerca de 2,2 milhões de pessoas que vivem na Faixa de Gaza sofrem uma grave crise humanitária causada pelos bombardeiros de Israel e pelo cerco imposto ao enclave palestino. Há escassez de água, gás de cozinha e alimentos. Desde o dia 21 de outubro, começou a entrar ajuda humanitária pela fronteira com o Egito, mas as organizações que atuam em Gaza defendem que o volume é insuficiente para atender a população local. Antes das hostilidades, entravam em Gaza uma média 500 caminhões por dia. Agora, a ajuda humanitária que entra na região é de cerca de 12 caminhões por dia, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). A ONU classifica a ajuda como "uma gota no oceano de necessidades". No último sábado (30), milhares de pessoas invadiram armazéns e centros de distribuição da Agência da ONU para Refugiados Palestinos (UNRWA) nas áreas central e sul da Faixa de Gaza. De acordo com a agência, foram retirados farinha de trigo e itens básicos de sobrevivência. "Este é um sinal preocupante de que a ordem civil começa a ruir depois de três semanas de guerra e de um cerco rigoroso a Gaza. As pessoas estão assustadas, frustradas e desesperadas", disse o diretor de assuntos da UNRWA na Faixa de Gaza, Thomas White. Terra

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