Aneel muda regras para eólicas e solares em leilão; ex-diretor critica decisão

15 de setembro de 2019, 09:35

As usinas eólicas foram destaque de contratação nos últimos leilões de geração realizados pela Aneel (Foto: Reprodução)

A diretoria da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou na última 3ª feira (10.set.2019) mudanças nas regras para contratação de usinas eólicas e solares no próximo leilão A-6, previsto para 18 de outubro. De acordo com o edital, os contratos desses empreendimentos vão acompanhar a carga declarada pelo comprador, mês a mês. Na prática, as usinas serão responsáveis pelos custos da compra de energia no mercado de curto prazo quando não gerarem o que deveriam, por falta de sol ou vento. Antes, o montante era repassado para o consumidor. O assunto foi discutido durante votação do edital do leilão A-6 de 2019. A rodada de geração visa a contratação de energia proveniente de novos empreendimentos para início do fornecimento de energia é de 6 anos, em 2025. A diretora Elisa Bastos, relatora do processo, defendeu que os empreendimentos participassem de leilões sem compromisso de entregar uma quantidade definida de energia mês a mês. A proposta, no entanto, foi rejeitada por 3 a 1 dentro do colegiado. O argumento que baseou o voto divergente foi que não faz sentido quem produz energia solar ou eólica ser dispensado de fornecer quantidade definida mensal quando isso é exigido de todas as outras fontes de geração.  As fontes eólicas e solares foram destaque nas últimas rodadas para contratar energia elétrica para o SIN (Sistema Interligado Nacional). Essas usinas são chamadas de “intermitentes”. Ou seja, a oferta de energia elétrica não é estável e contínua. Para manter o fornecimento, é necessário recorrer a outra fonte de alimentação. Por exemplo, uma usina hidrelétrica (que às vezes também tem restrição por falta de água) ou termelétrica –opção mais cara e poluente. Outra opção é armazenar energia em baterias. Essa tecnologia, no entanto, ainda é rudimentar e cara. Na Austrália, por exemplo, a empresa francesa Neoen opera uma planta com baterias de lítio –são as maiores no mundo. Além do custo, as baterias gigantes são fabricadas com material altamente tóxico e não recarregam depois de algum tempo. EX-DIRETOR CRITICA DECISÃO O ex-diretor da agência da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), Tiago Barros usou seu perfil no LinkedIn para criticar a decisão do órgão regulador. A nova regra, segundo ele, foi “intempestiva e equivocada” e tem potencial de resultar em custos desnecessários aos consumidores. “Uma decisão dessa magnitude, com efeitos que podem perdurar por décadas, não poderia ser adotada sem 1 amplo debate público”, escreveu. Ex-diretor da Aneel, Tiago Barros criticou a agência Tiago afirmou o fato de o voto da diretora Elisa, que tem mestrado e doutorado em teorias de leilões de energia, ter sido rejeitado causa “perplexidade”. A irmã do ex-diretor é uma das assessoras da diretora. A advogada Bruna de Barros Correia foi nomeada em dezembro de 2018.

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

‘A gente que viveu na época da ditadura tem medo que isso volte’, diz Gal

14 de setembro de 2019, 19:52

Cantora lança 'A Pele do Futuro ao Vivo', com registro de seu novo show, que une clássicos, novas canções e surpresas (Foto: Reprodução)

A pele do futuro é o título do mais recente disco de Gal Costa, lançado no ano passado. Dá nome também a seu show e ao registro ao vivo dele, que chegou às plataformas digitais na sexta-feira, 13. No entanto, o espetáculo da cantora baiana, uma das grandes vozes da música brasileira, diz muito mais sobre seu presente e seu passado. O roteiro do show, idealizado e dirigido por Marcus Preto (leia entrevista aqui), cria conexões precisas e, muitas vezes, surpreendentes entre antigos clássicos da artista, canções do novo trabalho e músicas até então inéditas na sua interpretação. Após ser fisgado por esse repertório, o público se deixa levar por esse caminho em que o novo e o antigo se confundem.  Pensado em três blocos, o show é aberto com canções escritas no período da ditadura, de onde saem grandes momentos, como Vaca Profana (com citação de Rolling Stones), de Caetano, e London, London, composta por ele no exílio em Londres - e que Gal não cantava havia muito tempo. No bloco seguinte, o de amor e desamor, estão músicas que ela nunca tinha cantado, como Motor, de Teago Oliveira, vocalista do Maglore, e O Que É Que Há, de Fábio Jr. e Sérgio Sá, em viscerais interpretações. De caso pensado, a última parte do show é a dos temas dançantes, incluindo Sublime (Dani Black), uma das melhores faixas do novo disco, e um pot-pourri de frevos, como Balancê (João de Barro/ Alberto Ribeiro) e Massa Real (Caetano), que lava a alma das plateias. Gravado em março, em duas apresentações na Casa Natura Musical, em São Paulo, A Pele do Futuro ao Vivo registra todo esse clima do show de Gal na íntegra. O projeto também pode ser encontrado em edições luxuosas em DVD e CD duplo.  Qual o desafio da construção desse repertório, em que há um diálogo contínuo entre passado e presente? Essas canções que eu canto há muito tempo, que gravei no passado, como London, London e outras que estão no repertório, na verdade, atualmente eu as canto de uma forma nova e os arranjos são diferentes da gravação original. Então, de certa maneira, tem um frescor nelas. É um reencontro com essas canções. No momento, acho que é um pouco isso: revelar para as pessoas que têm informação sobre meu trabalho, mas não viram de perto aquilo, ao vivo, que têm idade mais nova que a minha. Tem muita garotada que vai aos meus shows. É um pouco para falar da minha história, da história do tropicalismo, da MPB. E também me dá muito prazer em fazer. Me alimenta fazer música, cantar. É uma coisa que me faz muito bem, e acho que isso é importante, eu continuar fazendo. Viajar ainda é prazeroso. E como você e Marcus Preto chegaram a essa seleção?  A ideia é trazer o meu passado, que é rico, é muito emblemático para os jovens justamente - embora eles conheçam tudo, é impressionante. É uma garotada diferente da época em que cantei, que era tudo hippie. Hoje em dia a plateia tem cara de careta, mas são garotos legais.    Das surpresas do repertório do show, vale destacar 'Motor' e 'O Que É Que Há', sucesso de Fábio Jr. Eu nunca tinha gravado Fábio Jr. Gosto do Fábio como ator, como compositor, mas eu nunca tinha me ligado nas coisas que ele fazia muito, e Marcus me mostrou essa música. Até achei estranho, mas comecei a cantar e vi que ia bater bem. Cantei para experimentar e ela veio de uma maneira fácil. É interessante você gostar do Fábio Jr. como compositor, mas nunca ter pensado em gravar, cantar música dele. Isso foi por causa do estilo de música dele? Talvez o estilo. Não sei, mas nunca tinha pensado em gravar. Você falou no show, antes de cantar a música, que tinha namorado com o Fábio. Isso foi anos 1970, não é? Foi em 79, 80, não sei bem a época. Nem é bom dizer, porque Fábio é muito galinha, vai que ele estava casado (risos). Foi um namorico, eu fiquei com ele, como diz hoje em dia a garotada. Ele era galanzão e mulherengo à beça. Não sei se ainda é (risos).  Gal, depois de anos, volta a cantar 'London, London' e 'Chuva de Prata' Foto: Nilton Fukuda/ Estadão Das canções clássicas na sua voz, algumas delas você não cantava fazia tempo em seus shows? London, London, por exemplo, eu não cantava havia um tempão. O blues Lágrimas Negras, eu não cantava fazia muitos anos. Chuva de Prata também. 'Chuva de Prata' tocou muito. Então, foi proposital deixá-la um tempo quieta?  Na época em que elas se tornaram grandes sucessos, eu cantei muito, e depois que o tempo foi passando, comecei a deixá-las um pouco de lado. Por exemplo, Chuva de Prata é uma música... Engraçado que, quando minha mãe ouviu essa canção, me falou: Gracinha, essa música é muito diferente de tudo o que você canta. Porque é uma música mais popular, é melosa, então, ela destoa um pouco das coisas que eu gravei naquela época. Mas é uma música popular, como Um Dia de Domingo, fui muito criticada na época em que a gravei. As pessoas tinham birra com Sullivan e Massadas. Gravei aquela música, porque chamei o Tim Maia para gravar comigo. Eu tinha acabado de conhecer o Tim pessoalmente, sempre o admirei como cantor. Na verdade, eu estava trazendo para o meu repertório toda uma atmosfera e um mundo que eram do Tim Maia, e as pessoas não entenderam isso. Então, fui muito criticada nessa época. Aí, eu fazia outros trabalhos, e a imprensa dizia assim: ‘Ah, mas ela um dia gravou Um Dia de Domingo’, como se fosse uma mácula, uma coisa maléfica (risos). É uma bobagem, isso foi desmistificado por Caetano. Ele próprio sugeriu para eu cantar Um Dia de Domingo imitando Tim Maia. O show termina com um pot-pourri de frevos. Antes mesmo de Daniela Mercury e Ivete Sangalo, você já era a rainha do carnaval. Por que fechar o repertório com esses frevos? Tem um pouco a ver com dance music. Tem toda uma atmosfera musical que tem uma conexão ali. Mas falando de frevo, quando eu era muito jovem, por exemplo, Massa Real, que é uma música do Caetano, gravei para o carnaval. Eu gravava os compactos duplos com músicas especialmente para o carnaval da Bahia. Eu gravava e a gente tocava lá. Então, essa música Massa Real foi feita para isso. Depois, ela entrou no disco (Fantasia), que fez muito sucesso. Quatro músicas entraram em parada. Você participou de um disco dedicado à Mãe Carmen (filha de Mãe Menininha), com participação também de Gil, Ivete Sangalo, Daniela Mercury, entre outros. É um disco contra a intolerância?  Foi um disco feito no Rio, em Salvador, e a minha parte eu gravei em São Paulo, com Gil, uma música chamada Carmen, que não é cantada em iorubá, é cantada em português, é bem bonito o disco. Você conecta (o disco) à intolerância, por causa da perseguição que vem se fazendo ao canfomblé. É uma maneira de defender a cultura negra, a religião negra, da qual eu faço parte. Sou do candomblé de dona Menininha do Gantois, grande mulher, linda, negra, sábia, para quem Caymmi dedicou uma música (Oração de Mãe Menininha), que eu gravei convidada por Bethânia no disco dela e que se tornou grande sucesso no Brasil. Então, é uma maneira de defender isso, sim, de assinar embaixo.  No final de semana passado, a imagem do beijo entre dois homens numa HQ causou polêmica na Bienal do Livro no Rio. O episódio foi apontado como censura. Qual sua sensação em relação a isso tudo? Quando eu assisti pela televisão que o (prefeito Marcelo) Crivella tinha censurado o beijo de dois homens (no livro) na Bienal do Rio, que eu vi as pessoas falando que ele tinha permitido vender os livros num invólucro preto, me lembrei do (disco) Índia, porque com o Índia, que saiu nos anos 1970, foi assim. Meu disco tinha de ser vendido num invólucro preto, não tinha nada de mais. Tomei um susto, porque me veio essa lembrança, e aí achei uma coisa horrorosa, porque, com o governo federal que a gente tem hoje, a gente fica assustada com as declarações, com a maneira como as coisas são tratadas. A gente que viveu na época da ditadura tem medo que isso volte, está aí na atmosfera. Mas o povo brasileiro hoje está mais atento, tem mídias digitais, a gente sabe tudo o que está acontecendo na hora, e portanto a gente sabe que as pessoas se mobilizam em outros Estados. As instituições democráticas são mais consolidadas, fortes, a ditadura não vai se implantar. A gente tem que ficar atento, não pode deixar isso acontecer, e o papel dos artistas neste momento é fundamental. O Brasil, a duras custas, conseguiu implantar uma democracia, que é a maneira mais correta de se viver, é onde há o respeito pelo outro, o respeito às diferenças. Você tem que respeitar o outro do jeito que ele é, então o mundo tem que ser assim, a vida tem que ser assim. Você não tem que ser igual ao outro, o outro não é igual a você. Você tem que saber conviver com isso. Se você não se identifica, é uma coisa, mas respeitar é outra. Defendo os direitos humanos, acho que o governo tem que cuidar das pessoas pobres, tanta gente miserável neste país. Acho que é complicado o Brasil, mas a gente vai chegar lá um dia. 

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

‘Vou sair do PSL. Na próxima 4ª feira vou me filiar ao Podemos

14 de setembro de 2019, 19:33

(Foto: Reprodução)

A senadora Selma Arruda, que está de saída do PSL, disse que na próxima quarta-feira vai se filiar ao Podemos. “O PSL é um partido que me incomoda, não apenas pela falta de solidariedade em relação a todo esse processo que eu estou enfrentando [de cassação do mandato], mas também em relação a essas pressões de membros do partido para tirar a assinatura do pedido de CPI da Lava Toga. Não tenho mais jeito de permanecer nesse ambiente.” Nesta semana, a senadora disse a O Antagonista que recebeu uma ligação de Flávio Bolsonaro em que o filho do presidente gritou com ela, reclamando do apoio à CPI da Lava Toga. Segundo Selma, o telefonema a fez decidir sair do partido. “O partido não tem uma consistência ideológica própria. Não tem um formato de partido. Não é um lugar que tu encontres uma ideologia que não seja mero repeteco de algumas frases prontas. Tudo é culpa da esquerda. Todo mundo é comunista. Eu não dou conta disso. Não tem uma liderança. Não tem envolvimento nem sequer do próprio presidente da República. Ele não consegue se envolver com a gente.”

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Casa Branca confirma morte de filho de Bin Laden

14 de setembro de 2019, 19:07

Hamza, de cerca de 30 anos, era o décimo quinto dos 20 filhos de Osama bin Laden (Foto: Reprodução)

Sem detalhar quando começou a operação, Donald Trump confirmou a morte do filho de Osama Bin Laden, considerado um dos principais líderes do grupo terrorista. ACasa Branca anunciou que o filho de Osama Bin Laden, Hazma, e militante da Al Qaeda, foi morto numa operação de antiterrorismo. Um comunicado americano confirmou que a operação deu-se na região entre Afeganistão e o Paquistão. Sem detalhar quando começou a operação, Donald Trump confirmou a morte do filho de Osama Bin Laden, considerado um dos principais líderes do grupo terrorista. “A morte de Hamza Bin Laden não apenas priva a Al-Qaeda de importantes habilidades e conexão simbólica com o seu pai, como prejudica importantes atividades operacionais do grupo”, diz o comunicado da Casa Branca. Os Estados Unidos acreditam que Hamza tinha por volta de 30 anos e era uma das figuras que estava ao lado do seu pai quando ocorreram os ataques de 11 de Setembro de 2001, contras as torres do World Trade Center e o Pentágono, uma data relembrada na última semana por ocasião do 18º aniversário dos ataques. Hamza Bin Laden foi considerado um terrorista pelas autoridades norte-americanas depois de o mesmo ter reivindicado atos terroristas em várias capitais ocidentais. O papel de maior relevo na Al Qaeda levou os Estados Unidos a fazerem uma procura mais intensa pelo paradeiro de Hamza, dando uma recompensa por alguma informação que levasse à sua localização ou captura. A morte Hamza Bin Laden foi noticiada no fim do mês de julho, mas só agora o executivo norte-americano confirma o sucedido. * RTP é uma empresa pública do governo de PortugalCom informação Agência Brasil 

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

TSE alerta sobre e-mails falsos sobre cancelamento do título eleitoral

14 de setembro de 2019, 07:21

(Foto: Reprodução)

Segundo a nota, há relatos de pessoas que receberam e-mail pedindo que atualizassem a situação cadastral por meio de um link de origem duvidosa. OTribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou, nesta sexta-feira (13), nota afirmando que não envia  mensagens por e-mail ou por aplicativos de smartphones informando sobre o cancelamento de títulos eleitorais. Segundo a nota, há relatos de pessoas que receberam e-mail pedindo que atualizassem a situação cadastral por meio de um link de origem duvidosa. “Essas mensagens são falsas e, provavelmente, usadas por criminosos para coletar informações das pessoas que podem, consequentemente, ser usadas em golpes”, diz o texto. De acordo com o TSE, apenas os inscritos como mesários podem receber avisos eletrônicos enviados por alguns tribunais regionais eleitorais (TREs) por e-mail. E, mesmo nesses casos, “somente mediante prévia e específica autorização do interessado”. Para consultar a situação cadastral, o eleitor precisa se dirigir ao cartório eleitoral mais próximo ou entrar no Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na internet. Com informação: Agência Brasil

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Rui Costa se lança candidato na Veja e diz que Lula Livre não deve ser condição do PT para alianças

13 de setembro de 2019, 14:26

(Foto: Reprodução)

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), concedeu uma entrevista à Veja em que admite intenção em disputar a presidência da República em 2022, reforça a análise de que o PT deveria ter apoiado Ciro Gomes em 2018, avalia que a bandeira Lula Livre não deva ser condicional para que o partido forme alianças com partidos de oposição e vai na contramão do partido no que diz respeito à Venezuela: "Há sinais claros de que a democracia é desrespeitada e de que há agressões contra pessoas e os seus direitos”. Sobre a possibilidade de candidatura, afirma: "Disse isso ao Lula: mais do que projetarem nomes, os partidos deveriam deixar a vaidade de lado. Se cada um quiser se colocar um degrau acima, não vamos conseguir pensar um projeto de país. Hoje, quero construir com outras lideranças essa alternativa". Ele faz críticas à Lava Jato, argumentando que se tratou de uma operação "usada com viés político-partidário", mas não é da opinião "de que tudo o que foi apurado é falso ou fruto de manipulação para perseguir e condenar o PT e outros partidos de esquerda". Apesar de defender que o PT "não deve nem pode abrir mão" da bandeira Lula Livre, uma vez que "mais do que nunca está claro que Lula não teve direito a um julgamento justo" e que "a condenação no caso do tríplex é uma aberração gigantesca", Rui Costa diz não achar "que esse é o ponto que deve ser usado pelo PT para condicionar qualquer diálogo com as oposições para formar uma frente". Questionado se foi um erro do partido ter lançado candidatura própria na eleiçãom presidencial de 2018, Rui Costa afirmou que o "certo era ter apoiado o Ciro Gomes". "Essa não é uma opinião que dou com a partida já encerrada. Eu e o ex-governador Jaques Wagner defendemos naquele momento a ideia de que o PT deveria ter um candidato de fora do partido caso houvesse o impedimento do ex-presidente Lula", continuou.  "Nenhuma outra liderança teria condições de superar o antipetismo ou disputar a Presidência em pé de igualdade naquele cenário. A reflexão também tem de ser anterior. Faltou perceber que era preciso dialogar com todos os segmentos sociais, mesmo com aqueles que pensam diferente", acrescentou. Venezuela Ao comentar sobre a Venezuela, o governador petista avaliou como um "problema" o diagnóstico feito pelo PT "porque manifestamos unilateralmente apoio a um dos lados na Venezuela, independentemente do que estivesse ocorrendo".  "A Venezuela enfrenta o mesmo momento que o Brasil, mas no oposto ideológico. Há sinais claros de que a democracia está sendo desrespeitada e de que agressões estão sendo desferidas contra pessoas e seus direitos", acrescentou.

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Representantes da ONU e líderes rurais de 7 países se reunirão em Juazeiro para debater agricultura familiar

13 de setembro de 2019, 14:04

Evento reunirá 80 pessoas em três dias com programação que inclui visitas a comunidades rurais financiadas pelo FIDA na Bahia Representantes de agências ligadas à ONU e organizações que trabalham com o desenvolvimento da agricultura familiar na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai, estarão em Juazeiro-BA, entre os dias 17 e 19 de setembro, para participar do 1º Encontro de Líderes Rurais e Gestores de Projetos FIDA no Mercosul Ampliado, que acontecerá no Grande Hotel Juazeiro reunindo, além de autoridades locais, gestores dos projetos e programas financiados pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) nesses países e no Brasil. Ao todo, 80 pessoas participarão de painéis e debates sobre agricultura familiar e farão visitas a comunidades rurais atendidas pelo projeto Pró-Semiárido  na Bahia, que é uma ação executada pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), mediante acordo de empréstimo entre o Governo do Estado e o Fida. São representantes de dezoito entidades de vários países. Do Brasil, estão confirmados o FIDA Brasil, Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA Brasil), Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais - CONTAG, Articulação Nacional do Semiárido Brasileiro – ASA, Fundação Arthur Bernardes, Universidade Federal de Viçosa, e os projetos apoiados pelo FIDA na Bahia (Pró-Semiárido), no Piauí (Viva o Semiárido), em Sergipe (Dom Távora), na Paraíba (Procase), no Ceará (Paulo Freire), e o Projeto Dom Helder Camara 2, nos estados de Sergipe, Pernambuco, Piauí, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Já entre as entidades internacionais, estão confirmadas a Associação de Mulheres Rurais do Uruguai, a Comissão Nacional de Fomento Rural do Uruguai, a Confederação Camponesa do Peru, a Organização Nacional Camponesa do Paraguai, o Movimento Unitário Camponês e Etnias do Chile, a Coordenadora de Integração de Organizações Econômicas Camponesas da Bolívia e a Federação Agrária Argentina. Participam também membros das equipes do FIDA na região e os projetos financiados pelo FIDA no Uruguai Projeto Piloto de Inclusão Rural, do Paraguai; o Projeto Melhoramento da Agricultura Familiar Camponesa e Indígena, do Paraguai; e o Projeto Paraguai Inclusivo, além dos projetos argentinos Programa de Inserção Econômica dos Produtores Familiares do Norte Argentino; Programa de Desenvolvimento das Cadeias Caprinas e Programa de Desenvolvimento Rural Inclusivo. Para a abertura do Encontro, marcada para o dia 17, estão confirmadas as presenças do Diretor de País e Chefe do Centro de Conhecimento e Cooperação Sul-Sul e Triangular do FIDA Brasil, Claus Reiner; o representante do IICA Brasil, Hernán Chiriboga; o secretário de Desenvolvimento Agrário do Estado de Pernambuco, Dilson Peixoto; o Diretor-Geral da Embrapa Semiárido, Pedro Gama;  a coordenadora do Programa Semear Internacional, Fabiana Viterbo; o diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional da Bahia (CAR), Wilson Dias; e o presidente da Fundação Luís Eduardo Magalhães, Francisco Américo Neves de Oliveira. Um dos objetivos do evento é o fortalecimento da troca de experiências entre os projetos financiados pelo FIDA nos sete países participantes com o intuito de melhorar a qualidade do diálogo com representantes de organizações da agricultura familiar camponesa, funcionários e gestores de projetos do FIDA, fortalecendo as relações institucionais para alcançar melhores resultados das operações, financiadas pelo FIDA nos países. Serão discutidos temas relacionados ao Monitoramento e Avaliação, com ênfase nos resultados e efeitos econômicos, e impacto dos projetos financiados pelo FIDA; gestão de água para fins produtivos, com abordagens ligadas a sistemas de coleta e aproveitamento de água; e acesso a recursos financeiros e mercados, debatendo alternativas para o financiamento da Agricultura Familiar em condições de acesso limitado ao sistema financeiro formal. Para as visitas a comunidades rurais atendidas pelo projeto Pró-Semiárido, na Bahia, a comitiva se dividirá em grupos. Cada um conhecerá uma das iniciativas selecionadas, como a Coopercuc, na cidade de Uauá, que se destaca por um trabalho em processamento de frutas nativas; Casa Nova, com quintais produtivos; Massaroca, que também tem desenvolvida a técnica de quintais produtivos, reúso de água cinza, avicultura e processamento de ovos; Sobradinho, com fruticultura irrigada. Além disso, serão visitadas as instalações e campos de pesquisa da Embrapa Semiárido. O evento é uma realização do FIDA, Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), Programa Semear Internacional, Confederação de organizações de produtores familiares do Mercosul ampliado (Coprofam), Programa FIDA Mercosul Claeh, e Governo do Estado da Bahia, por meio do Projeto Pró-Semiárido.

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Bellintani revela voto em Haddad na última eleição

13 de setembro de 2019, 13:45

Cogitado para ser candidato a prefeito em 2020, ele nega que deixará o E.C. Bahia em dezembro (Foto: Reprodução)

Apesar de ser bem reservado em suas declarações políticas e fazer um discurso escorregadio quando questionado sobre o seu futuro político em Salvador, o presidente do Esporte Clube Bahia, Guilherme Bellintani, em entrevista ao jornal Tribuna da Bahia, publicada nesta sexta-feira (13), afirmou ter votado em Ciro Gomes no primeiro turno da eleição de 2018 e em Fernando Haddad no segundo. A confissão de voto surgiu após ser questionado sobre a condução da presidência da República de Jair Bolsonaro (PSL). Bellintani declarou não ter ficado surpreso com as posturas do presidente, pois tudo que é visto atualmente foi sinalizado durante a campanha eleitoral.“Não tem nada diferente do que ele propôs na campanha. O projeto apresentado pelo governo é um projeto que a sociedade vai julgar daqui a três anos. Não votei nele”, afirmou. Sobre Salvador, o ex-secretário da gestão ACM Neto (DEM), saiu pela tangente e repetiu o mantra recorrente em demais entrevistas: “o foco agora é o Bahia”. “Não (tem tempo para definir se serei postulante) porque isso não está no meu foco. Se eu falar que tenho prazo, é sinal que isso está no meu foco. E eu não estou pensando nisso. O tempo da política é um. O meu tempo é outro”, reiterou ao jornal Tribuna da Bahia.

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Deputado capixaba usa tribuna para ‘encomendar’ crime

13 de setembro de 2019, 10:20

O Capitão Assumção (PSL) ofereceu R$ 10 mil para quem matar o responsável pelo assassinato de uma mulher no Espírito Santo (Foto: Reprodução)

O deputado estadual Capitão Assunção (PSL) ofereceu R$ 10 mil para quem matar o responsável pelo assassinato a tiros de uma mulher de 25 anos na frente da filha, na madrugada desta quinta-feira, 12, em Cariacica, no Espírito Santo. "Quero ver quem é que vai correr atrás para prender esse vagabundo", disse, enquanto apontava para uma foto da mulher assassinada reproduzida no telão do plenário da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) no mesmo dia do crime. "Dez mil reais do meu bolso para quem mandar matar esse vagabundo. Ele não merece estar vivo, não." Na quinta, ele postou um vídeo nas suas redes sociais para responder à repercussão de sua fala no plenário. "Meia dúzia de mimizentos estão magoadinhos porque ofereci 10 mil reais pela cabeça de um bandido. Matou uma jovem e não merecia estar vivo", afirmou. No vídeo, ele faz referência a ameaças que teria sofrido. "Dei aquela declaração e a bandidagem disse que iria partir para cima. Olha aqui o que está aguardando você, vagabundo", fala enquanto tira um revólver da cintura. "Parte para cima, parte." Para o advogado Ariel de Castro Alves, especialista em Direitos Humanos e Segurança Pública, a conduta do parlamentar é "criminosa" e se enquadra na prática de incitação pública de crimes, prevista no código penal, e cuja pena chega a seis meses de detenção, mais multa. "Ele está incitando extermínios e linchamentos. Se alguém cometer o homicídio em razão desse incentivo, da incitação, o parlamentar pode responder pelo homicídio como mandante do assassinato. O mandante também responde, junto com o executor", afirmou. "Ele está pregando a barbárie, a vingança, o 'olho por olho e dente por dente', o que configura total quebra de decoro e deveria sofrer processo de perda do mandato parlamentar", explica. O Ministério Público do Espírito Santo (MP-ES) informou que "analisa o teor das declarações do parlamentar para futura manifestação". Já Flávia Brandão, diretora de Direitos Humanos da seção regional capixaba da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-ES) considerou as declarações "um grave retrocesso". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Sexta-feira 13 terá Lua cheia pela primeira vez em duas décadas

13 de setembro de 2019, 10:14

(Foto: Nick Ut/AP)

A sexta-feira 13 sempre foi recheada de mistérios e um prato cheio para aqueles mais ‘cabalísticos’. Algumas pessoas já se programam para a data enigmática e preferem evitar situações de azar. Outras, acreditam na sorte. Imagine se, em uma sexta-feira 13, a Lua cheia brilhar no céu? É exatamente isso que ocorrerá hoje, em uma coincidência que não era registrada há quase duas décadas. A última vez que o satélite natural surgiu nesta data foi em 13 de outubro de 2000. De acordo com informações da NASA, agência espacial norte-americana, a Lua aparecerá cheia até domingo. E o ano de 2019 pode reservar ainda mais surpresas: o dia 13 de dezembro cairá em uma sexta-feira. E também será noite de Lua cheia. Há décadas, estudiosos investigam a influência do satélite natural da Terra em nossas vidas, do corte de cabelo, passando pelo sono, até o ciclo de fertilidade das mulheres. Pode a Lua influenciar o vinho? Especialistas dizem que o calendário biodinâmico, que inicialmente era usado para aconselhar os agricultores nas plantações, seria capaz de concluir qual dia é ideal para a colheita das uvas. Na astrologia, há quem diga que, quando a Lua passa pelos signos de Sagitário, Leão e Áries, a produção pode tornar o vinho mais saboroso. Saiba mais aqui. A Lua e o cinema Desde os tempos ancestrais, os corpos celestes exercem irresistível atração sobre os humanos. Chama-se selenofilia a fascinação pela Lua que, desde o início, caracteriza a humanidade. Hollywood está sempre a postos para criar essas histórias inspiradoras e forjar mitos do inconsciente do público. Alguns filmes em que a Lua surge como símbolo de identidade da indústria cinematográfica são: - E.T. - O Extraterrestre, de Steven Spielberg; - Apollo 13, de Ron Howard; - Caubóis do Espaço, de Clint Eastwood; - Kaos, dos Irmãos Taviani; - Contos de Nova York, de Francis Ford Coppola; Também vale destacar a tradição de lobisomens - homens que se transformam em lobos graças à Lua cheia - em Hollywood, com Frankenstein e o Lobisomem, Os Lobisomens do Terceiro Reich e Lobo. E para quem quer um pouco de terror nesta sexta-feira 13, sugerimos uma lista de filme para sua noite de Lua cheia; clique aqui. Primeiras imagens da Lua Há 50 anos, as primeiras fotografias da Lua eram manchetes no Estado. As imagens da NASA mostravam as pegadas de Neil Armstrong, primeiro astronauta em solo lunar. Para conferir a edição do jornal da época, clique aqui.

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Aluna diz ser uma ‘decepção’ em matemática e professor a ajuda com palavra de incentivo

13 de setembro de 2019, 10:01

Jovem compartilhou no Twitter a foto da prova em que a amiga assumiu ter dificuldades. (Foto: Twitter / @strwngerfinn)

Uma jovem chamada Julia compartilhou em seu perfil do Twitter na última terça-feira, 10, uma mensagem de apoio que sua amiga recebeu do professor de matemática. A adolescente estava sem esperanças de conseguir uma boa nota na prova e deixou isso claro para o educador com um recado no fim do exame. "Jorge [nome do professor], eu sou uma decepção em matemática. Então não se assuste com o meu zero. Me dá um ponto", escreveu. O homem então surpreendeu sua aluna reescrevendo como ela poderia se dirigir a ele naquele momento. "Jorge, eu não sou uma decepção em matemática! Então me ajude a entender melhor?", anotou em caneta vermelha. "Claro!", respondeu ele próprio, mostrando que não está ali para usar notas baixas como forma de punição, mas, sim, para lhe estender a mão e ajudá-la a aprender. A atitude viralizou no Twitter e teve mais de 135 mil curtidas e 21 mil compartilhamentos até agora. Alguns internautas aproveitaram para brincar com a situação. "Uma vez um amigo escreveu 'seja o que Deus quiser' na prova e o professor de matemática respondeu 'ele não quis' (risos)", contou uma usuária da rede social.  

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

‘Na defesa da democracia, vamos tocar fogo na rua’, diz Ciro Gomes sobre tuíte de Carlos Bolsonaro

13 de setembro de 2019, 09:37

'Estou em campanha para criar uma corrente de opinião que mostre ao Brasil a natureza real do nosso problema e um projeto alternativo, que é perfeitamente praticável num país como o nosso' (Foto: Direito de imagemFELIX LIMA/BBC NEWS BRASIL)

Ciro Gomes não foi a Paris no segundo turno das eleições de 2018. "Na verdade, fui fazer uma viagem a Portugal, porque saí de Fortaleza. É a passagem mais barata, classe econômica", explica. Em entrevista a BBC News Brasil, o ex-ministro, que concorreu contra Jair Bolsonaro e Fernando Haddad (PT) na disputa pela Presidência, diz não se arrepender de sair do Brasil durante o pleito, decisão que ainda o persegue nas redes sociais. Nos comentários a seus posts, é fácil encontrar um "mas você não estava em Paris?". Não havia razão para ficar, argumenta Gomes, que fez 12% dos votos no primeiro turno, contra 29% de Haddad. Para ele, a derrota do petista era iminente e seu apoio não faria diferença alguma, o que teria ficado claro na análise dos números. Ele afirma que também não se arrepende de não ter apoiado Haddad, mesmo dizendo que o governo de Bolsonaro é muito pior do que imaginava. "O Haddad, na minha opinião, sendo uma boa pessoa, entrou nisso como consequência de uma grande fraude que estava perdida de véspera. Pouco importa que atitude eu tomasse, a grande força dominante no debate brasileiro era o antipetismo."

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Boas Festas!

VÍDEOS