Jacobina: Sem fiscalização, serviços não considerados essenciais são flagrados em funcionamento nesta quarta-feira (8) – Fotos

08 de abril de 2020, 14:32

Prepostos da empresa MAF atuando em uma das várias frentes de serviços espalhadas pela cidade (Foto: Notícia Limpa)

A cidade de Jacobina vai de encontro à determinação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e de autoridades infectologistas de todo o mundo e insiste em não cumprir as orientações sanitárias para evitar a contaminação da Covid-9 (novo coronavírus). Depois de seguir as sugestões de quarentena estabelecidas por diversos municípios da Bahia, priorizando o isolamento social como a principal ação para evitar a aglomeração de pessoas, o município tem flexibilizado ás determinações, como o funcionamento de serviços que passaram a ser considerados essenciais depois de seguidos lançamentos de decretos municipais.

Além das agências bancárias e seus agentes terceirizados, Os Correios, a loja Americanas, a unidade do Serviço de Apoio a Cidadão do Governo do Estado (SAC/BA) e a empresa MAF, que está construindo a obra de esgotamento em parte da cidade, que deste os primeiros decretos insistem em expor seus colaboradores à um possível contágio de coronavírus, muitas lojas de roupas, calçados, variedades e eletrodomésticos apareceram de portas abertas na manhã desta quarta-feira (8).

Na verdade, mais de 60 por cento do comércio da cidade estão funcionando, principalmente depois de um decreto municipal publicado no último final de semana, onde autorizou abrir suas portas, lojas do setor de construção civil, oficinas mecânicas, autopeças, borracharia, serviço de segurança privada, indústrias e estabelecimentos de venda de material de limpeza.

O maior desrespeito às orientações de prevenção da Covid-19 está nas portas das agências bancárias. Com limites de atendimentos os estabelecimentos não têm dado a atenção necessária para quem procura seus serviços. Sem nenhuma presença de algum preposto, as pessoas se aglomeram nas calçadas e não respeitam o distanciamento que não tem sido respeitado pelos clientes e nem orientado pelas agências e agentes  bancários

Na noite do último sábado (4), a Secretaria de Saúde de Jacobina anunciou o primeiro caso confirmado de Covid-19 no município. A informação foi divulgada através de um banner oficial pelas redes sociais. Na segunda-feira (6), o prefeito Luciano Pinheiro ratificou a informação e prometeu comunicar no decorrer da semana algumas medidas para reforçar a prevenção, o que não aconteceu ainda. Para a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), o caso atribuído como sendo de Jacobina está catalogado como sendo de Camaçari, origem da contaminação, mesmo a pessoa infectada se recuperando em quarentena em Jacobina.

Veja abaixo alguns flagrantes de nossa reportagem na manhã desta quarta-feira (8)

 

Vários são os flagrantes de desobediência ao Decreto que determina o fechamento de estabelecimentos não considerados essenciais

O distanciamento não tem sido respeitado pelos clientes e nem orientado pelas agências e agentes bancários

Neste estabelecimento no centro comercial da cidade, as portas se encontram abertas

Estabelecimentos da Rua Coronel Teixeira (Calçadão) são os que cumprem quase que cem por cento o decreto de fechamento

Agência dos Correios e entrega de cartas e encomendas estão funcionando normalmente

Lojas anexam avisos que estariam recebendo apenas pagamentos, mas é possível flagrar a venda com portas fechadas

Na Feirinha de Orgãnicos, na Praça Getúlio Vargas (Mercado Velho) a movimentação foi tranquila

Um fogão é o aviso que os serviços estão funcionando normalmente nesta loja de eletrodomésticos

 

 

 

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