Deputados capixabas acatam pedido de Bolsonaro e entram em hospital

13 de junho de 2020, 23:06

Participaram da inspeção ao hospital os deputados Torino Marques (PSL), Danilo Bahiense (PSL), Alexandre Xambinho (PL), Vandinho Leite (PSDB) e Lorenzo Pazolini (Republicanos) (Foto: Reprodução)

Bastou o presidente Jair Bolsonaro sugerir a invasão em hospitais para comprovar que a tragédia do coronavírus não é tão grave como afirma a ciência em todo o mundo, para despertar um grupo de deputados estaduais a fiscalizar o Hospital Dório Silva, na Serra, nessa sexta-feira (12). A ação gerou descontentamento de profissionais da área médica e uma nota de repúdio da Secretaria de Estado da Saúde. Participaram da inspeção ao hospital os deputados Torino Marques (PSL), Danilo Bahiense (PSL), Alexandre Xambinho (PL), Vandinho Leite (PSDB) e Lorenzo Pazolini (Republicanos). Chama a atenção que nenhum dos parlamentares é da área médica. A ação finaliza uma semana marcada por críticas desses parlamentares às medidas adotadas pelo governo do Estado para conter as medidas adotadas para conter o avanço da Coivid-19 no Estado, endereçadas não apenas ao governador Renato Casagrande, mas também ao secretário de Saúde, Nésio Fernandes. Em coletiva de imprensa, neste sábado (13), o secretário considerou a ação dos parlamentares de “baixo perfil”, comentou a provocação vinda de Brasília, e ressaltou: “Grupos extremistas do Brasil inteiro iniciaram um processo indecoroso e de maneira abrupta intempestiva invadiram hospitais públicos do país. Houve agressões a equipamentos e trabalhadores da saúde em outros estados”. "Um grupo de parlamentares decidiu ir ao hospital Dório Silva sem dialogar, sem pedir, apresentando-se de maneira inquisitória aos trabalhadores. Apelo a todos os atores políticos, de qualquer matriz ideológica”, disse Nésio Fernandes, e acrescentou: “estamos em um governo democrata e não é com práticas de baixo perfil parlamentar que conseguiremos somar forças para vencer a pandemia” O secretário criticou a ausência dos deputados para ouvir a prestação de contas da Secretaria de Saúde, há quatro dias, e completou: “Convido ao diálogo, a superar divergências e unir forças para o enfrentamento da pandemia, que não permite xenofobia, preconceitos bobos e atuação parlamentar de baixo perfil. Que se posicionem no tamanho que a pandemia exige”. Na nota de repúdio divulgada neste sábado, a Secretaria de Saúde destaca que “é inadmissível esse tipo de atitude, no momento em que o Espírito Santo, o País e o mundo enfrentam a mais grave crise de saúde em nossa geração. Mais grave é o fato de que essa atitude foi insuflada por uma declaração irresponsável do chefe da nação”. E segue a nota: “Tal atitude intempestiva por parte dos invasores colocou em risco pacientes e servidores, já que estes indivíduos quebraram todo tipo de protocolo sanitário, transitando em alas destinadas a pacientes com Covid e de outras enfermidades”. A nota cita ainda o desrespeito ao direito de imagem “de todas as pessoas constrangidas pelos invasores e aos familiares da vítimas da Covid-19 que não pode ter contatos com seus entres queridos e conclama as “autoridades constituídas que tenham a dimensão de suas responsabilidades neste momento”. Fonte: Século Diário  

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Jacobina: Unidade de Saúde da Ladeira Vermelha age em parceria com moradores na luta contra COVID-19

13 de junho de 2020, 20:33

(Foto: Ascom/PMJ)

(Da Assessoria) - Embasando-se nos princípios do Programa de Saúde da Família, em que orienta as unidades básicas de saúde a realizarem ações que permitam a parceria com as comunidades, durante este período de pandemia mais uma vez a UBS demonstra a força dessa caminhada em conjunto. A coordenação da unidade tomou iniciativas como a implantação de um pia na área externa da unidade, para que os pacientes realizem a lavagem das mãos, de forma criativa um tapete de desinfecção para os pés com espuma e hipoclorito, além de um questionário onde a clientela da unidade responde a respeito dos seus últimos 14 dias, abordando sintomas e contatos. Ainda no mês de maio , os ACS - Agentes Comunitários de Saúde lotados na área dos bairros Inocoop e Mutirão, onde o público também é assistido na Ladeira Vermelha, os mesmos realizaram pesquisa via questionário com os moradores em um trabalho de prevenção. Ainda dentro das ações, o serviço de imunização foi realizado tanto sede, quanto nas localidades rurais que compõem a área de cobertura. Na manhã deste sábado (13), ocorreu mais uma vez um trabalho de conscientização com os residentes do bairro Ladeira Vermelha, com a finalidade de que as medidas preventivas comecem a partir de casa. Até aqui embora tenham ocorrido dois casos suspeitos, nenhuma pessoa da área de cobertura foi infectada, o que demonstra uma parceria eficaz entre o PSF da localidade e as pessoas que utilizam o serviço. A partir da próxima segunda-feira (15), serão distribuídas máscaras como forma de proteção e incentivo à saúde da população que necessita dos serviços.

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Bahia atinge 77% das cidades com transporte suspenso

13 de junho de 2020, 09:45

(Foto: Reprodução)

Os municípios Caatiba, Lajedão, Mirante, Morro do Chapéu, Mundo Novo, Palmeiras, Souto Soares, Taperoá e Varzedo terão o transporte intermunicipal suspenso a partir de domingo, 14/06. Agora são 321 cidades nessa situação (76,9%). A medida de suspensão de transporte, que foi prorrogada até o dia 21 de junho, tem o objetivo de conter o avanço do coronavírus na população baiana. Ficam proibidas nesses municípios a circulação, saída e chegada de qualquer transporte coletivo intermunicipal, público e privado, rodoviário e hidroviário, nas modalidades regular, fretamento, complementar, alternativo e de vans. A decisão foi publicada em decreto no Diário Oficial do Estado (DOE) deste sábado, 13. O decreto ainda autoriza a retomada do transporte em Aratuípe, Boa Vista do Tupim e Cocos, cidades com 14 dias ou mais sem novos casos de Covid-19. Lista de municípios A Bahia possui 321 municípios com transporte suspenso. São eles: Acajutiba, Adustina, Água Fria, Aiquara, Alagoinhas, Alcobaça, Almadina, Amargosa, Amélia Rodrigues, Andaraí, Angical, Anguera, Antas, Antônio Cardoso, Aporá, Araçás, Aracatu, Araci, Aramari, Aurelino Leal, Banzaê, Barra, Barra da Estiva, Barra do Choça, Barra do Mendes, Barra do Rocha, Barreiras, Barrocas, Barro Preto, Belmonte, Bom Jesus da Lapa, Boquira, Brejões, Brumado, Buerarema, Buritirama, Caatiba, Cabaceiras do Paraguaçu, Cachoeira, Caetité, Cairu, Caldeirão Grande, Camacã, Camaçari, Camamu, Campo Alegre de Lourdes, Campo Formoso, Canarana, Canavieiras, Candeal, Candeias, Candiba, Cândido Soares, Cansanção, Canudos, Capim Grosso, Caraíbas, Caravelas, Cardeal da Silva, Casa Nova, Castro Alves, Catu, Cícero Dantas, Cipó, Coaraci, Conceição da Feira, Conceição do Almeida, Conceição do Coité, Conceição do Jacuípe, Conde, Condeúba, Coração de Maria, Cordeiros, Coronel João Sá, Correntina, Crisópolis, Cristópolis, Cruz das Almas, Curaçá, Dário Meira, Dias D’Ávila, Dom Basílio, Dom Macedo Costa, Encruzilhada, Entre Rios, Érico Cardoso, Esplanada, Euclides da Cunha, Eunápolis, Fátima, Feira de Santana, Filadélfia, Firmino Alves, Floresta Azul, Formosa do Rio Preto, Gandu, Gentio do Ouro, Glória, Gongogi, Governador Mangabeira, Guajeru, Guanambi, Guaratinga, Iaçu, Ibicaraí, Ibicuí, Ibipeba, Ibipitanga, Ibirapitanga, Ibirapuã, Ibirataia, Ibitiara, Ibotirama, Igrapiúna, Iguaí, Inhambupe, Ilhéus, Ipecaetá, Ipiaú, Ipirá, Irará, Irecê, Itabela, Itaberaba, Itabuna e Itacaré. A restrição também inclui Itaetê, Itagi, Itagibá, Itajuípe, Itamaraju, Itanagra, Itanhém, Itaparica, Itapé, Itapetinga, Itapicuru, Itapitanga, Itatim, Itiruçu, Itiúba, Ituaçu, Ituberá, Iuiu, Jacaraci, Jacobina, Jaguarari, Jaguaripe, Jaguaquara, Jandaíra, Jequié, Jitaúna, João Dourado, Juazeiro, Jeremoabo, Jussari, Jussiape, Lafaiete Coutinho, Laje, Lajedão, Lamarão, Lapão, Lauro de Freitas, Licínio de Almeida, Livramento de Nossa Senhora, Luís Eduardo Magalhães, Macarani, Macaúbas, Madre de Deus, Maetinga, Maiquinique, Mairi, Malhada, Malhada de Pedras, Manoel Vitorino, Mansidão, Maragogipe, Maraú, Marcionílio Souza, Mascote, Mata de São João, Miguel Calmon, Milagres, Mirangaba, Mirante, Monte Santo, Morro do Chapéu, Mortugaba, Mucuri, Mulungu do Morro, Mundo Novo, Muniz Ferreira, Muquém de São Francisco, Muritiba, Mutuípe, Nazaré, Nilo Peçanha, Nordestina, Nova Canaã, Nova Fátima, Nova Viçosa, Novo Triunfo, Olindina, Oliveira dos Brejinhos, Ouriçangas, Ourolândia, Palmas de Monte Alto, Palmeiras, Paripiranga, Pau Brasil, Paulo Afonso, Pé de Serra, Pedro Alexandre, Piatã, Pilão Arcado, Pindaí, Pindobaçu, Pintadas, Piraí do Norte, Piripá, Piritiba, Poções, Pojuca, Ponto Novo, Porto Seguro, Potiraguá, Prado, Presidente Dutra, Presidente Tancredo Neves, Queimadas, Quixabeira, Rafael Jambeiro, Remanso, Retirolândia, Riachão das Neves, Riachão do Jacuípe, Riacho de Santana, Ribeira do Amparo, Ribeira do Pombal, Ribeirão do Largo, Rio do Antônio, Rio Real, Rodelas, Ruy Barbosa, Santanópolis, Salinas de Margarida, Salvador, Santa Bárbara, Santa Brígida, Santa Cruz Cabrália, Santa Cruz da Vitória, Santa Inês. Estão com restrição no transporte ainda Santa Rita de Cássia, Santa Teresinha, Santaluz, Santa Luzia, Santo Amaro, Santo Antônio de Jesus, Santo Estevão, São Desidério, São Domingos, São Félix, São Francisco do Conde, São Gonçalo dos Campos, São José da Vitória, São José do Jacuípe, São Miguel das Matas, São Sebastião do Passé, Sapeaçu, Sátiro Dias, Saubara, Seabra, Senhor do Bonfim, Sento Sé, Serra do Ramalho, Serra Preta, Serrinha, Serrolândia, Simões Filho, Sítio do Quinto, Sobradinho, Souto Soares, Tanhaçu, Tanquinho, Taperoá, Teixeira de Freitas, Teodoro Sampaio, Teofilândia, Terra Nova, Tucano, Uauá, Ubaíra, Ubaitaba, Ubatã, Umburanas, Una, Urandi, Uruçuca, Valença, Valente, Várzea da Roça, Varzedo, Vera Cruz, Vereda, Vitória da Conquista, Wanderley, Wenceslau Guimarães e Xique-Xique. Fonte: Secom/BA

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Terceira parcela do auxílio de R$ 600 começa dia 17 para o Bolsa Família; veja o calendário

13 de junho de 2020, 09:16

(Foto: Reprodução)

Os beneficiados do Bolsa Família vão começar a receber a terceira parcela do auxílio emergencial de R$ 600 na próxima quarta-feira (17). Esse grupo segue o calendário regular de pagamento do programa, que é realizado nos dez últimos dias úteis de cada mês, de forma escalonada, de acordo com o NIS (Número de Identificação Social).O governo federal e a Caixa ainda não divulgaram o calendário da 3ª parcela para os demais cadastrados pelo aplicativo e site do bando ou pelo CadÚnico. O pagamento vai funcionar como foi na segunda parcela, com datas para o Bolsa Família, para recebimento em conta poupança social da Caixa e para saques em dinheiro e transferência para outros bancos.A Caixa conclui nesta sexta (12) e sábado (13) o saque da segunda parcela aos nascidos em novembro e dezembro, que receberam a primeira até 30 de abril. Para os que receberam após essa data, também ainda não foi definido o calendário da segunda parcela.Segundo o banco, já foram pagos R$ 76,6 bilhões a 58,6 milhões de beneficiários inscritos por meio do Cadastro Único, do Programa Bolsa Família, ou pelo site e pelos aplicativos da Caixa. Calendário da terceira parcela para o Bolsa Família Quarta-feira (17) - NIS final 1Quinta-feira (18) - NIS final 2Sexta-feira (19) - NIS final 3Segunda-feira (22) - NIS final 4Terça-feira (23) - NIS final 5Quarta-feira (24) - NIS final 6Quinta-feira (25) - NIS final 7Sexta-feira (26) - NIS final 8Segunda-feira (29) - NIS final 9Terça-feira (30) - NIS final 0

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Terra da cachaça, Salinas decreta lockdwn para conter coronavírus

13 de junho de 2020, 08:49

Salinas decretou fechamento do comércio até segunda-feira e definiu multa de R$ 1 mil para empresas por descumprimento (Foto: Reprodução)

A Prefeitura de Salinas, de 41,5 mil habitantes,  no Norte de Minas, decretou o lockdown (modelo mais severo de isolamento) contra a transmissão do novo coronavírus. A conhecida Capital da Cachaça é o terceiro município – o primeiro acima de 40 mil habitantes – do estado a decretar o bloqueio total como medida preventiva contra a propagação da COVID-19. A medida extrema causou polêmica na cidade, com reclamações dos comerciantes locais, sobretudo, do ramo de alimentos. Até agora, Salinas teve 26 casos de contaminação e a confirmação de uma morte pela doença respiratória. A justificativa do prefeito do município, José Antônio Prates (PSD), o Zé Prates, é que adotou a medida mais dura contra a transmissão do coronavírus com o objetivo de “proteger a vida”. O decreto 8.949, assinado pelo chefe do executivo na terça-feira, determina a adoção do lockdown na cidade até a próxima segunda-feira, quando a prefeitura vai avaliar a situação e decidir se suspende ou mantém o fechamento das atividades, total ou parcialmente. Foi determinado o fechamento temporário do comércio local. Os supermercados, padarias e sacolões podem realizar vendas somente pelo sistema de entrega. Lojas de outros ramos do comércio não essencial estão fechadas. A circulação de pessoas nas ruas também está proibida até a meia-noite segunda-feira, “salvo por motivo de força maior”, em deslocamento em situação de emergência. Quem desrespeitar as regras pode receber multa diária de R$ 1 mil para estabelecimentos comerciais e de R$ 150, em caso de pessoas físicas. Nas justificativas para determinar o fechamento das atividades, o prefeito Zé Prates argumenta que o município está situado as margens da BR-251 (ligação entre Montes Claros e a Rio-Bahia), que tem grande circulação de caminhões e carretas de diversas cidades do Brasil, inclusive de lugares onde há quantidade considerável de óbitos causados pelo COVID-19”. Ele argumenta, também, que foram identificadas em Salinas diversas pessoas que chegaram das cidades onde há um número considerável de casos confirmados de COVID-19, inclusive das cidades de São Paulo, Belo Horizonte, e Montes Claros. Em uma transmissão pela internet, Prates disse que várias pessoas entraram na cidade de forma “clandestina”, sem passar pelas barreiras sanitárias implementadas pela prefeitura, classificando a atitude como “criminosa”. Pressão O prefeito afirma ainda que “entre proteger a economia e a proteção da vida era visível que proteger a vida era mais importante. E foi o que eu fiz”. Um comerciante de Salinas do ramo de alimentos disse que a medida de fechamento total das atividades do município foi “pesada demais” que acarretou muitos prejuízos para a economia local. “Nunca tive tanto prejuízo na vida como nesta semana”, alegou o empresário, que pediu para não ser identificado. Em entrevista ao Estado de Minas, ontem, o prefeito alegou que não teve conhecimento de reclamações por parte de pessoas do comércio local lembrando que o presidente da Associação Comercial de Salinas integra o comitê de gerenciamento crise criado pela prefeitura para tratar da questão da pandemia.  Opositores do prefeito de Salinas criticaram duramente a decisão do chefe do executivo determinar o lockdown e alegam que faltou diálogo.

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Yamana Gold adota novo procedimento para pagamento de fornecedores de Jacobina

12 de junho de 2020, 12:46

Ação visa ajudar o comércio local que atravessa crise devido à pandemia (Foto: JMC)

(Da Assessoria) - A Yamana Gold, empresa que atua em Jacobina através da Jacobina Mineração e Comércio (JMC), decidiu adotar uma ação em apoio ao comércio local, que vem passando por dificuldades devido à crise causada pelo novo coronavírus. Com a criação deste procedimento, a mineradora vai adiantar o pagamento de seus fornecedores locais que, ao invés de receberem em 30 dias, como de costume, passarão a receber em sete dias. Ao todo, nessa primeira semana do procedimento, 44 fornecedores de Jacobina, dos mais diferentes setores, como hotelaria, autopeças e materiais de construção, serão beneficiados com o adiantamento de pagamentos de valores que somam mais de R$ 1 milhão. A expectativa da Yamana é que os pagamentos em sete dias continuem a ocorrer enquanto a crise causada pela pandemia do coronavírus prejudicar os seus fornecedores jacobinenses. Atualmente a Jacobina mineração e Comércio, gasta em média 8,6 milhões de reais na compra de materiais e na contratação de serviços de fornecedores locais. “Desde o começo da pandemia causada pelo coronavirus, a JMC está engajada em apoiar o município de Jacobina em diversas ações, como doação de material de proteção, cestas básicas, equipamentos para o hospital. Mas sempre acreditamos que além de uma crise na saúde enfrentaríamos uma crise econômica em nossa região e essa é uma das formas que encontramos de minimizar esses impactos no comércio local.” Afirma Edvaldo Amaral, Gerente Geral da JMC.

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Tecnologias sociais de acesso à água garantem segurança alimentar e renda para agricultores familiares

12 de junho de 2020, 09:07

Só nos últimos cinco anos foi implantado um total de 11.115 tecnologias sociais de acesso à água, sendo 5.952 cisternas calçadão e 5.163 barreiros-trincheira, em 133 municípios baianos (Foto: Ascom/SDR)

São inúmeras as famílias baianas que tiveram suas vidas transformadas a partir do acesso à água para a produção, também chamada de segunda água. Agricultores e agricultoras familiares que agora contam com essas tecnologias sociais estão conseguindo garantir alimento de qualidade para suas famílias e gerar renda, com a comercialização da produção. Um desses exemplos é o da família de Josemira Fernandes, do município de Guanambi, que foi uma das beneficiadas pela instalação de uma cisterna calçadão: "A gente não compra mais verduras, só consumimos produtos sem agrotóxicos. Alface, coentro, alecrim, cebola, espinafre, couve, acelga e plantas medicinais, a exemplo de poejo, são alguns dos produtos que levo para vender na Feira da Agricultura Familiar no Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município". A cisterna foi implantada pelo Centro de Agroecologia no Semiárido (CASA), organização social credenciada para a implantação de tecnologias sociais de segunda água. Só nos últimos cinco anos foi implantado um total de 11.115 tecnologias sociais de acesso à água, sendo 5.952 cisternas calçadão e 5.163 barreiros-trincheira, em 133 municípios baianos, distribuídos em 21 Territórios de Identidade. A ação, com investimento de R$ 112 milhões, é desenvolvida a partir de convênio entre a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), e o Ministério da Cidadania, com execução por meio de contratos com 28 Organizações da Sociedade Civil (OSC), credenciadas no Ministério da Cidadania. Ana Luiza Marques, coordenadora do Programa Água Todos na CAR, destaca que essa é uma ação estratégica: “Por meio das tecnologias sociais de acesso à água para produção, possibilitamos às famílias residentes em comunidades rurais a melhoria em suas condições de vida, além de possibilitar a ampliação da produção de alimentos para o autoconsumo e a comercialização do excedente”. Processos formativos Para além da implementação da cisterna calçadão e do barreiro-trincheira, as famílias beneficiadas passam por vários processos formativos onde compartilham experiências sobre as práticas e técnicas produtivas agroecológicas, que também contribuem para a geração de renda e, sobretudo, para a garantia da segurança alimentar e nutricional. “Nesses dias de pandemia, quando a rotina das famílias também sofreu impacto econômico, podemos afirmar que aproximadamente 37 mil pessoas atendidas por meio desta ação estão minimamente contando com alimentos saudáveis em suas mesas, fruto da água armazenada em suas cisternas ou em seus barreiros-trincheira. A ação, somada a outras iniciativas da CAR/SDR, voltadas para o fortalecimento da agricultura familiar, é de suma importância para o desenvolvimento local sustentável", afirma Ana Luiza Marques Maria Marta Oliveira, do Povoado de Laranjeira, do município de Miguel Calmon, que passou a contar com uma cisterna de calçadão, fala sobre a mudança de vida: "É uma experiência muito boa! Hoje, eu planto minhas coisas, que antes não podia, pois não tinha como fazer”. A tecnologia social foi implantada pela Fundação de Apoio à Agricultura Familiar do Semiárido da Bahia (Fatres), instituição credenciada. Além das tecnologias sociais, a comunidade conta também com a execução de ações do Pró-Semiárido, projeto do Governo do Estado executado pela CAR/SDR, com cofinanciamento do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida). No município de Paulo Afonso, a agricultora Ivaneide Inez Ferreira, do Povoado Baixa da Onça, junto com um grupo de mais quatro mulheres, que receberam uma cisterna de produção, está produzindo hortaliças, legumes, tempero: “Armazenamos água da chuva e plantamos para o consumo e o restante comercializamos na feira e na comunidade. Os resultados são excelentes. Adquirimos uma qualidade de vida melhor, produzindo alimentos saudáveis que antes só tínhamos em nossas mesas quando comprávamos, mas nem sempre o dinheiro sobrava para fazer isso". A cisterna de produção foi executada pela Assessoria e Gestão em Estudos da Natureza, Desenvolvimento Humano e Agroecologia (Agendha). Sobre as tecnologias sociais de acesso à água O barreiro-trincheira tem capacidade de armazenar a partir de 500 metros cúbicos de água. Já a cisterna calçadão, que possui um calçadão construído com placas de cimento, medindo 200 metros quadrados, onde a água da chuva cai e é escoada, tem capacidade de armazenar 52 mil litros.

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Pesquisa revela que 42% dos alunos podem abandonar faculdades privadas

12 de junho de 2020, 08:08

De acordo com a pesquisa, o emprego ser afetado pela pandemia pesa como fator de decisão para deixar os estudos para 60% dos entrevistados (Foto: Reprodução)

Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes), em parceria com a empresa de pesquisas educacionais Educa Insights, aponta que 42% dos estudantes matriculados no ensino superior privado podem ter que deixar os estudos. O principal motivo para o possível abandono é não conseguir pagar as mensalidades, seja porque o emprego foi afetado pela pandemia do novo coronavírus, seja porque os pais ou responsáveis não conseguirão arcar mais com os custos. O estudo faz parte da terceira etapa da pesquisa Coronavírus e Educação Superior: o que pensam os alunos e prospects da Abmes. Ao todo, foram entrevistados 644 estudantes e 963 potenciais alunos entre os dias 28 e 31 de maio. A pesquisa aponta que 52% dos estudantes matriculados querem continuar estudando não importa o cenário. Essa porcentagem caiu em relação a primeira etapa da pesquisa, realizada em março, quando era 57%. Outros 42% dizem querer continuar estudante, mas reconhecem que há risco de desistirem. Esse percentual era 37% em março. Outros 4% disseram que provavelmente irão desistir do curso e 2% que irão desistir por conta do cenário atual. De acordo com a pesquisa, o emprego ser afetado pela pandemia pesa como fator de decisão para deixar os estudos para 60% dos entrevistados. Já a dificuldade dos responsáveis arcarem com os custos pesa para 22%. Apenas 8% dizem que pretendem desistir porque a faculdade não migrou as aulas para o ensino a distância. “Esse desafio tem que ser endereçado pelas instituições”, diz o diretor presidente da Abmes, Celso Niskier. “A gente tem recomendado [para as instituições de ensino] que sejam identificados os grupos que têm maior risco por perda de renda e emprego e que sejam oferecidas alternativas, que seja analisado caso a caso”. A entidade diz que além dos descontos, têm buscado alternativas de financiamento tanto para os estudantes quanto para as instituições de ensino, para que possam arcar com as despesas do período. No levantamento, 22% dos entrevistados informaram ter perdido o emprego em função da pandemia. No levantamento anterior, feito em abril, esse percentual era de 20%. As novas matrículas também preocupam. O estudo mostra que caiu de 22% para 14%, entre março e maio, a porcentagem dos potenciais alunos que planejam começar o curso no segundo semestre deste ano. Cerca de um terço, 36%, pretende adiar o ingresso no ensino superior para o começo de 2021; 7% para o segundo semestre de 2021; e, 43% decidirão quando a situação se normalizar.

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Ativista que denunciou Neymar por homofobia recebe ameaça de morte

12 de junho de 2020, 07:54

O jogador Neymar, depois de uma audiência em uma delegacia no Rio de Janeiro, no dia 6 de junho de 2019 (Foto: Reprodução)

Agripino Magalhães, ativista LGBT+, afirmou que está recebendo ameaças de morte, depois que denunciou Neymar e alguns ‘parças’ pelo crime de homofobia contra Tiago Ramos , ex-namorado de Nadine Gonçalves, mãe do jogador. O rapaz deu entrada nesta quinta-feira, 11, em um pedido de inquérito no Ministério Público para apurar as ligações que vem recebendo desde que entrou nas Justiça contra o atleta. “Recebi mensagens pesadas nas redes sociais, mas comecei a ficar assustado mesmo com as ligações telefônicas. As pessoas me ameaçam e demonstram saber da minha rotina, da minha vida. Estou com medo”, contou à colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia. Agora, Agripino espera que seu advogado entre com um pedido de medida protetiva caso as ameaças continuem. O ativista pede uma indenização de R$ 2 milhões, que serão destinados a uma ONG LGBTQ+. ENTENDA O CASO Na madrugada de 5 de junho, veio à tona um áudio de Neymar falando sobre Tiago Ramos, seu então padrasto, em que xinga o modelo e fala sobre uma suposta briga com Nadine Gonçalves, que fez o rapaz machucar a mão em um vidro. “Ela está lá com o namoradinho dela, que dá o c*. Ele deu uns tocos no vidro da varanda… e ela fala pra mim que ele tropeçou da escada e foi apoiar, mas da escada para o vidro que está quebrado é muito longe, tá ligado?”, disse ele insinuando que Nadine estivesse correndo perigo mas preferindo acobertar o então parceiro. Os amigos de Neymar ofereceram ajuda caso ele precisasse e continuaram o papo sugerindo uma vingança contra Tiago. “Vamos matar, enfiar um cabo de vassoura no c* dele”, falou um deles.

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Bolsonaro vetará extensão do coronavoucher se Congresso fixar valor em R$ 600

12 de junho de 2020, 07:13

O programa só pode ser estendido mediante a aprovação do Congresso Nacional. O governo ainda não enviou sua proposta (Foto: Reprodução)

O presidente Jair Bolsonaro disse na noite desta 5ª feira (11.jun.2020) que vetará a prorrogação do auxílio emergencial se o Congresso decidir pela manutenção do valor atual, de R$ 600. O governo federal quer pagar duas parcelas extras no valor de R$ 300 cada. Alguns congressistas, incluíndo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendem a manutenção dos R$ 600 mensais. “Na Câmara por exemplo, vamos supor que chegue uma proposta de duas [parcelas] de R$ 300. Se a Câmara quiser passar para R$ 400, R$ 500, ou voltar para R$ 600, qual vai ser a decisão minha? Para que o Brasil não quebre? Se pagar mais duas de R$ 600, vamos ter uma dívida cada vez mais impagável. É o veto”, disse Bolsonaro. O auxílio emergencial paga R$ 600 por adulto que não esteja empregado, não receba seguro-desemprego ou aposentadoria e tenha renda familiar de até 3 salários mínimos. Em lares com mães solteiras, o auxílio é de R$ 1.200. Nesse formato, o benefício custa R$ 154 bilhões por trimestre. O programa só pode ser estendido mediante a aprovação do Congresso Nacional. O governo ainda não enviou sua proposta.

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Bahia registra mais 38 mortes e ultrapassa marca de mil óbitos por Covid-19

11 de junho de 2020, 20:21

Estado registra 1.013 mortes pelo coronavírus. Do total de infectados, 4.845 são profissionais da saúde. Boletim desta quinta (11) contabiliza 38 novas mortes (Foto: Reprodução)

Bahia ultrapassou hoje (11) a marca de mil óbitos pela Covid-19, segundo último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). Em 24 horas, foram registrados 38 mortes pela doença, totalizando 1.013 óbitos, e 1.206 casos confirmados, totalizando 33.891.Ao todo, 14.610 pacientes já se recuperaram da doença e 18.268 indivíduos permanecem monitoradas pela vigilância epidemiológica e com sintomas da Covid-19, o que são chamados de casos ativos.Na Bahia, 4.845 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.Os casos confirmados ocorreram em 347 municípios do estado, com maior proporção em Salvador (55,85%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 1.000.000 habitantes foram Itajuípe (9.077,16), Ipiaú (8.785,12), Uruçuca (7.797,65), São José da Vitória (7.247,66) e Salvador (6.512,44).

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Com o coronavírus e comércio aberto, Jacobina amanhece o Corpus Christi sem tradicionais tapetes (Fotos)

11 de junho de 2020, 17:13

A movimentação foi pequena no centro das cidade na manhã desta quinta-feira (11) (Foto: Notícia Limpa)

Uma das comemorações mais importantes do calendário da Igreja Católica passou literalmente despercebida em Jacobina. O Corpus Christi é celebração de um dos princípios de mais prestígios do catolicismo, o Sacramento da Eucaristia e ocorre exatamente 60 dias após a Páscoa. A data é feriado na maior parte do país e celebrada obrigatoriamente em uma quinta-feira, como uma simbologia pelo fato de que a Última Ceia ocorreu em uma quinta-feira, segundo a tradição. Em Jacobina o Corpus Christi é considerado um dos principais festejos católicos da cidade, sendo inclusive inserido no calendário do turismo religioso do município, assim como a subida à Serra do Cruzeiro na Sexta-feira da Paixão, a Festa do Divino Espírito Santo e as procissões de São Benedito, Santo Antonio e Nossa Senhora da Conceição. Os tradicionais tapetes que enfeitavam as ruas por onde passava a procissão, neste ano não pode ser confeccionados por conta das medidas de prevenção contra a pandemia do novo coronavírus. Os tapetes de Corpus Christi são uma prática comum em muitas partes do país, representando símbolos e cenas importantes da fé católica. Os tapetes são confeccionados a partir de vários produtos, como serragem, borra de café, areia e outros. Mas, além das orientações para o isolamento social, que impediu a realização da cerimônia de Corpus Christi, o fato de o comércio da cidade ter funcionado normalmente nesta quinta-feira (11), confundiu até mesmo os católicos praticantes, principalmente aqueles que trabalham em instituições privadas, já que o Dia de Corpus Christi não é reconhecido como feriado em Jacobina. Já os órgãos públicos, obedecendo a determinações superiores e ao Decreto Municipal que declarou a data como Ponto Facultativo não funcionaram. A abertura dos estabelecimentos comerciais no Dia de Corpus Christi na cidade gerou reclamação por boa parte da população. Para muitas pessoas a data poderia ser respeitada pelos comerciantes não só pelo fato da simbologia religiosa, mas como mais um momento para se promover o isolamento e o distanciamento social neste momento em que o número de infectados tem aumentado a cada dia no país, com Jacobina tendo uma média de um infectado por dia. “É muito apelo e apego ao dinheiro em detrimento à saúde. Antes de tudo temos que respeitar a vida. Só perceberão que o momento é delicado quando a doença chegar a seus lares ou atingir pessoas queridas como pais, irmãos, tios, primos e amigos”, disse uma comerciária que pediu para não ser identificada.

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