UPB pressiona bancada federal da Bahia pela votação da pauta municipalista com urgência

04 de agosto de 2021, 19:31

O presidente da UPB e prefeito de Jequié, Zé Cocá, falou da estratégia dos prefeitos para dar encaminhamento às demandas dos municípios (Foto: Reprodução)

(Da Assessoria) - Fragilizados pela queda de receitas na pandemia e com o sequestro de recursos para quitar dívidas com a previdência, os municípios baianos protagonizaram um ato em Brasília, nesta quarta-feira (4), para cobrar o apoio da bancada de deputados federais da Bahia na aprovação de medidas urgentes que evitem o colapso financeiro das prefeituras. A reunião ampliada, realizada pela União dos Municípios da Bahia (UPB), na sede da Confederação Nacional de Municípios (CNM), contou com mais de 100 prefeitos e uniu 27 parlamentares de diversos partidos que afirmaram como prioridade a pauta apontada pelos prefeitos, citada como suprapartidária e essencial no pós-pandemia. O presidente da UPB e prefeito de Jequié, Zé Cocá, falou da estratégia dos prefeitos para dar encaminhamento às demandas dos municípios. “Temos líderes partidários, deputados da base do governo e de oposição. Então, é um grande passo. Precisamos aproveitar esse momento único”, explicou Cocá. Ele agradeceu a presença dos deputados federais e ressaltou que “essa mobilização foi feita pelo clamor dos prefeitos”. Segundo o gestor, o momento dos municípios é de incertezas com uma alíquota do INSS “impagável” de 22,5%, que agora com a instalação do sistema e-Social pode levar os prefeitos a responderem criminalmente pelo não pagamento da contribuição. Zé Cocá também lamentou que os municípios estejam com receitas sequestradas para o pagamento da dívida com a previdência.  “A gente vem aqui clamar para os deputados que têm condições de nos ajudar com a votação da pauta municipalista. Fizemos um estudo que prova que se descontar na fonte dos municípios, com a redução da alíquota para 10%, a União vai arrecadar 30% mais. A gente não quer dar calote na União, mas queremos ter condições de pagar, queremos pagar o justo. Se fizer como é nossa proposta, vamos reduzir o déficit previdenciário nos próximos 20 anos”, explicou Zé Cocá aos deputados presentes. O prefeito de Riachão do Jacuípe, Carlos Matos, fez um relato sobre a dificuldade de pagar a dívida previdenciária. “Os municípios não suportam, vão entrar em colapso. Essa precisa ser uma pauta do Brasil. Temos o Norte e o Nordeste com 48 senadores e mais de 200 deputados. Precisamos que a Bahia compre essa briga para termos o parcelamento da dívida, a diminuição da alíquota previdenciária e a prorrogação do e-Social”, clamou. Já a prefeita de Cachoeira, Eliana Gonzaga, pediu sensibilidade à Câmara e ao Senado. “Quando estamos todos no mesmo propósito nos tornamos fortes. Quero pedir à Câmara e ao Senado esse olhar sensível aos municípios. Encontramos, agora em 2021, municípios com dívidas enormes, em situações catastróficas. Pedimos em nome dos 417 municípios que vocês tomem essas pautas como suas de fato”. Líder da Bancada Federal Baiana na Câmara dos Deputados, o deputado Marcelo Nilo concordou que a previsão é de perdas para os municípios e que a Bahia tem líderes partidários e parlamentares experientes para ajudar a causa dos prefeitos. “Sempre defendi a tese de priorizarmos. O parcelamento é muito importante, está praticamente aprovado do ponto de vista político. Podem contar com a bancada da Bahia, casa heterogênea, do contraditório, mas que converge para defender os interesses do Brasil e da Bahia”, confirmou. Mobilização Suprapartidária O deputado federal por Pernambuco, Silvio Costa Filho, autor da Proposta de Emenda Constitucional que renegocia os débitos previdenciários em 240 parcelas, participou da reunião para defender a proposta.  “Temos o apoio de mais de 200 parlamentares e vai no sentido de ajudar os municípios a reduzir as dívidas com a previdência. Hoje, no Brasil, 60% dos recursos ficam nas mãos da União e 40% vão para estados e municípios, e os municípios vêm perdendo a capacidade de investir e é lá que estão os problemas sociais. É fundamental que a gente possa ter neste segundo semestre um olhar para os municípios do Brasil e nos unir. Essa não é uma PEC da direita ou da esquerda, é uma PEC do Brasil. Os municípios que pagam hoje R$1 milhão de déficit previdenciário vão pagar de R$80 a R$90 mil, é recurso que sobra para os municípios terem minimamente a capacidade de investimento”, ponderou. Líder do partido Progressista, o deputado Cacá Leão, afirmou o compromisso da Câmara com os interesses dos municípios. “Já estamos trabalhando para que sejam incluídas na pauta do mês de setembro a votação das matérias colocadas aqui, como acordado em reunião com o presidente Arthur Lira em reunião com os prefeitos da Bahia”, afirmou. Vice-líder do governo na Câmara, o deputado Cláudio Cajado reforçou a defesa do parcelamento da dívida previdenciária. “Já reportei ao ministro Ciro Nogueira para que os pleitos sejam encaminhados ao governo. Não vejo porque não aprovar. Muitos prefeitos receberam uma dívida milionária e estão com recursos sendo sequestrados mês a mês. Cabe a nós levarmos essa bandeira para que a coisa aconteça”.  O Vice-Coordenador da Bancada Baiana, Deputado Federal, Adolfo Viana defendeu a unidade em defesa dos municípios. “Os prefeitos da Bahia conseguem unir 100% da bancada baiana, a esquerda, direita e o centro, para fazer com que essa pauta se torne uma realidade”. Sua fala foi seguida pelo prefeito de Salvador, Bruno Reis, que destacou a crise das prefeituras. “De todos os entes da federação, os municípios foram e estão sendo os que mais sofrem com as consequências da pandemia. Setores da economia cresceram, aumentou a arrecadação dos estados e por outro lado os municípios que adotaram medidas de isolamento social – e a Bahia tem orgulho de dizer que não teve colapso no sistema de saúde – sofreu o impacto nas contas das prefeituras, primeiro pelo ISS que caiu e pelo custeio com a saúde”, reclamou. Bruno Reis destacou ainda que os prefeitos podem ficar inelegíveis por não cumprirem o índice de 25% da educação, que estiveram fechadas na pandemia, e colocou a questão como crucial para ser apoiada por deputados e senadores. O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, também participou virtualmente da reunião e demonstrou preocupação com a reforma do Imposto de Renda que tramita na Câmara dos Deputados. “O relatório continua retirando muito recurso nosso e precisamos mobilizar os líderes da Bahia contra essas perdas. Essa proposta aprovada vai retirar dos municípios R$13 bilhões, isso equivale a R$1,1 bilhão para os municípios da Bahia, quase dois meses do FPM”, pontuou ao destacar a força dos prefeitos da Bahia e dizer que a CNM se sente honrada com a presença de todos. O deputado federal Otto Filho propôs o bloqueio da pauta de votação no Congresso, enquanto não for votada a pauta municipalista. Ele defendeu que os parlamentares votem contra o requerimento de urgência da reforma do Imposto de Renda, que representa perdas aos municípios. “Precisamos de ação. Há falta de sensibilidade do governo para discutir o que é importante”. O líder do PSD na Câmara, Antonio Brito, concordou com a iniciativa. “O nosso líder Kassab está contra para evitar perda a estados e municípios. Estou aqui para reafirmar meu compromisso com os municípios”. A ideia foi compartilhada pelo deputado Daniel Almeida, que colocou como “inadiável” a renegociação da dívida previdenciária. “Toda esta pauta é urgente e necessária, estamos à beira de um colapso federativo e a conta bate na porta dos prefeitos. Não é conveniente adiar esse debate”. Deputado federal pelo PT, Zé Neto, cobrou coerência no apoio aos municípios. “Qual era a proposta do Governo Federal de mais Brasil e menos Brasília? A gente tem que tratar urgente dessa questão do INSS que vão estrangular os municípios”. Ascom/UPB

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MP recomenda a São José do Jacuípe respeito à identidade visual oficial

04 de agosto de 2021, 17:07

No município de Jacobina o uso abusivo das cores amarelo, verde, azul e branco em diversos pontos da cidade tem gerado críticas; sendo motivo, inclusive, de chacotas e taxado de poluição visual (Foto: Notícia Limpa)

O Ministério Público estadual, por meio do promotor de Justiça Rafael Macedo Coelho, recomendou a administração municipal de São José do Jacuípe que respeite o padrão de cores estabelecido na Lei Municipal n° 18/90 para os atos oficiais, pintura de prédios, ofícios e documentos. Também deverá observar o padrão de cores em plotagens de veículos, postagens em redes sociais, foto de perfil oficial, e layouts de qualquer documento, ofício e publicidades vinculados a São José do Jacuípe. Segundo o promotor de Justiça Rafael Macedo, o Prefeito teria efetuado a repadronização das cores que identificam o Município, deixando de adotar os tons branco, verde e azul, indicados em lei municipal, para aplicar as cores vermelho e azul, as mesmas utilizadas amplamente em sua campanha eleitoral, vinculando os símbolos visuais da identidade municipal com as cores de sua preferência política. “A pintura de prédios públicos e a mudança da identidade visual do Município para padrão distinto e que se assemelha com cores do partido utilizadas na campanha do chefe do Poder Executivo constitui violação do princípio da impessoalidade. Da mesma forma, a utilização da rede social do Município para autopromoção, caracteriza afronta à finalidade exclusivamente educativa, informativa ou de orientação social da publicidade realizada pelo Poder Público”, destacou. No documento, o MP orientou ainda que o Município desfaça e retorne ao padrão legal de cores (branco,verde e azul ou conjunto de quaisquer delas) todos os atos oficiais, às próprias custas, sem onerar os cofres públicos; realize a pintura de todos os prédios públicos, mobiliários e qualquer outro bem do Município que porventura se encontrem pintados com o conjunto de cores vermelho e azul ou somente vermelho, aplicando-lhes cores oficiais, que não proporcionem identificação com a sua pessoa, com o partido a que se encontra filiado ou com a coligação de que faz parte; e adeque a imagem de perfil do Instagram oficial da prefeitura às cores oficiais d e mude o layout de postagens, deixando de utilizar o padrão vermelho, branco e azul para utilizar as cores oficiais. Além disso, o Município não deve inserir a imagem do prefeito em publicações que não guardem relação com atos praticados por ele enquanto prefeito municipal. “O princípio da impessoalidade nada mais é do que o clássico princípio da finalidade, o qual orienta ao administrador público que a prática de qualquer ato tenha um fim legal, imputável não ao funcionário que o pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa em nome do qual age este funcionário com o escopo de excluir a promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos sobre suas realizações administrativas”, ressaltou o promotor de Justiça. Cecom/MP

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Caém: Prefeito Arnaldo Oliveira cumpre extensa agenda em Brasília

04 de agosto de 2021, 13:29

Arnaldinho apresentou ao ministro da Cidadania algumas demandas do município de Caém (Foto: Ascom/PMC)

Cumprindo uma extensa agenda em Brasília, iniciada na manhã desta terça-feira (3), o prefeito de Caém, Arnaldo Oliveira (Arnaldinho) tem se reunido com representantes de órgãos federais, como o ministro da Cidadania, João Roma e prepostos do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE), buscando investimentos para o seu município. Por não possuir uma arrecadação de receita própria que possa atender as necessidades da cidade Estando e está entre os menores Fundo de Participação (FPM) da Bahia, o chefe do Executivo de Caém está sempre buscando parcerias com os governos estadual e federal e emendas parlamentares com o objetivo de garantir o fortalecimento e o desenvolvimento do município. Um dos primeiros compromissos do prefeito Arnaldo Oliveira na Capital do Brasil foi a audiência com o ministro João Roma, que aconteceu em seu gabinete na Esplanada dos Ministérios. Arnaldinho ratificou os pedidos feitos através de ofícios entregues ao próprio ministro durante sua passagem pela região. Foi solicitado ao ministro a inclusão de Caém em programas como o de fomento rural e implantação de cisternas, visando uma melhor qualidade de vida para os moradores da zona rural; de esporte e lazer para democratizar o acesso às atividades recreativas e estimular a prática de exercícios e a valorização da cultura. “Bastante proveitoso o encontro com o ministro da Cidadania, esperamos que nossas demandas sejam atendidas pois nosso município carece de muitas ações nas áreas sociais, de esporte e lazer. Voltamos confiantes de que o ministro que nos proporcionou uma excelente recepção, atenda nossos pleitos”, disse Arnaldinho. O prefeito também esteve reunido com técnicos do FNDE para tratar sobre duas importantes pautas na área educacional e buscar soluções para resolver pendências deixadas pela gestão passada, como obras inconclusas, com o restabelecimento dos convênios para obras que estão paralisadas. Em Brasília, Arnaldinho participa ainda de uma reunião ampliada entre prefeitos e a bancada federal de deputados e senadores da Bahia, com o objetivo de mobilizar esforços para acelerar a aprovação de propostas de interesse dos municípios, que tramitam nas duas casas legislativas, Câmara e Senado. O encontro é organizado pela União dos Municípios da Bahia (UPB), com o apoio da Confederação Nacional de Municípios (CNM). O parcelamento da dívida previdenciária, em 240 meses e a aprovação de 1% a mais no percentual destinado ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM), estão na pauta do encontro.

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Preço do asfalto dispara e pode parar obras públicas

03 de agosto de 2021, 15:33

De acordo com dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), o preço do cimento asfáltico mais usado no país subiu 42% nas refinarias desde o início do governo Bolsonaro (Foto: Reprodução)

A escalada do preço do asfalto coloca mais pressão sobre os custos de obras de infraestrutura no país e gera nova onda de pedidos de renegociações de contratos entre construtoras e o poder público. Apenas em maio, o aumento no preço do insumo foi de 25%. Em agosto, foram mais 6%. Essas obras já vinham sofrendo com aumentos nos preços do aço e do cimento, que geraram atrasos em projetos e uma primeira onda de pedidos de reequilíbrio econômico-financeiro de contratos a partir do segundo semestre de 2020. O problema não tem impacto imediato sobre os pedágios cobrados em rodovias concedidas, que são reajustados pela inflação, mas é foco de queixas dos concessionários, que tentam pressionar o governo a incluir gatilhos para repasses da alta do insumo. A CNM (Confederação Nacional dos Municípios) diz que a situação tem gerado grande desajuste nos contratos, já que o asfalto representa 40% do custo de pavimentação e até 70% do custo de manutenção da estrutura viária. “Os contratos têm previsão de aditamento [para acomodar o aumento de custos], mas o aditamento já não suporta mais”, diz o presidente da entidade, Paulo Ziulkoski. “Então, a prefeitura para a obra e tem que fazer nova licitação.”Em Bebedouro (SP), a cerca de 400 quilômetros da capital, a prefeitura recebeu quatro pedidos de realinhamento de preços este ano. Dois se referiam a obras em atraso e foram negados, diz o diretor de Obras do município, Leonardo Ornelas. Nos outros dois, teve que negociar. Durante as negociações, a cidade ficou dois meses sem receber asfalto do fornecedor do serviço de tapa-buraco e teve que recorrer a doações de empresas locais para cuidar ao menos das vias mais movimentadas da cidade. “Sempre sobra pra prefeitura nunca para a empresa”, comenta Ornelas. “Para eles, na pior das hipóteses podem fazer distrato. Já eu perco convênio, perco a licitação.” Assim como os combustíveis, o preço do asfalto vem sendo puxado pela recuperação das cotações internacionais do petróleo. Com reajustes trimestrais, o asfalto também segue o conceito de paridade de importação, que simula quanto custaria para trazer o produto do exterior. No reajuste anunciado no dia 30 de abril, o percentual de 25% surpreendeu o mercado. “Em escala, esse foi o maior aumento dos últimos anos”, diz Felipe Pacheco, superintendente executivo da Abeda (Associação das Empresas Distribuidoras de Asfalto). De acordo com dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), o preço do cimento asfáltico mais usado no país subiu 42% nas refinarias desde o início do governo Bolsonaro. A escalada, porém, começou a partir de 2015, após anos de congelamento de preços nos governos petistas. A Petrobras diz que “os produtos asfálticos são commodities comercializadas em ambiente de livre competição”. Assim, prossegue a empresa, os preços “buscam o equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do valor dos produtos e da taxa de câmbio, para cima e para baixo.” A estatal afirma ainda que o elevado percentual de maio reflete a implantação dos reajustes trimestrais, atendendo à demanda das distribuidoras. “Após três meses de estabilidade de preços, o ajuste aplicado em maio considerou a variação do valor de mercado do produto.” Em 2019, o Ministério de Infraestrutura criou procedimentos para repassar periodicamente os aumentos de custos em seus contratos de pavimentação, o que aliviou os impactos a prestadores do governo federal. Alguns estados e prefeituras seguiram o modelo, mas o setor ainda vê grande dificuldade, principalmente, em obras municipais. “Em muitos casos, a única solução da empresa é parar a obra”, diz Ricardo Portella, da Construtura Sultepa. Ele tem um pedido de reequilíbrio junto ao governo gaúcho, que segue o modelo federal. Em outra obra, no Maranhão, teve que atrasar o cronograma à espera de autorização para repasse do preço do aço. As dificuldades no repasse dos custos têm causado, inclusive, uma redução no consumo de asfalto no país, já que muitas construtoras aguardam sinalização dos contratantes para comprar o produto a preços novos. “As empresas não têm condição de ficar bancando”, diz o presidente do Comitê de Infraestrutura da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), Carlos Eduardo Jorge. “Está havendo semiparalisação de grande quantidade de obras de pavimentação.” Segundo a ANP, as vendas em maio de 2021 foram 21% menores do que no mesmo período do ano anterior, quando a pandemia afetava de maneira mais forte o setor de construção. As distribuidoras de asfalto têm olhado o mercado externo como alternativa à Petrobras, única fabricante no país. Atualmente, cerca de 5% do mercado interno é abastecido por produto importado, mas entraves logísticos dificultam as compras no exterior. “O pessoal começou a se movimentar agora para importação”, diz o presidente da Abimpa (Associação Brasileira dos Importadores de Asfalto), Bebiano Ferraz. “Mas precisa encontrar comprador, construir derretedores, tem todo um processo de adaptação.” Os derretedores são necessários porque não há estrutura portuária disponível para receber navios com asfalto aquecido. Assim, os importadores precisam comprar o produto sólido e derreter após o desembarque. Além disso, diz Ferraz, geralmente é preciso “tropicalizar” o produto, por meio de processos químicos para adequar às especificações do asfalto importado às temperaturas brasileiras. A Abimpa tem hoje quatro associadas. Outras duas empresas estão negociando a associação. As importações hoje vêm, em sua maioria, da Rússia. Representante de uma empresa de Dubai, Milton de Lima diz que vem concluindo as negociações de uma carga de asfalto chinês para distribuidores nacionais, que deve ser desembarcada no porto de Itajaí (SC). A busca por alternativas de suprimento é também uma maneira de se antecipar à venda das refinarias da Petrobras, diz Pacheco, da Abeda. “Não sabemos se os novos donos terão interesse em continuar fabricando o produto”, afirma. Com a evolução de concessões rodoviárias, tanto do governo federal quanto de governos estaduais, a expectativa é que o consumo interno apresente crescimento nos próximos anos. Para os concessionários, a disparada do preço do asfalto causa impactos relevantes nos projetos de ampliação e conservação. “A forma e o momento em que os impactos nos programas de investimentos e de custos serão compensados varia de acordo com o programa de concessão, seja federal, estadual ou municipal”, disse, em nota, a A ABCR (Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias). Folhapress

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Policial é investigado após dar ‘voadora’ em abordagem (Vídeo)

03 de agosto de 2021, 15:20

Ação foi registrada por pessoas que estavam no local, em Pérola; em BO, PM classificou ação como 'uso progressivo da força'. Polícia afirmou que abordagem passará por processo de sindicância (Foto: Reprodução)

No último domingo (01), um policial militar deu uma voadora em um rapaz, de 17 anos, durante uma abordagem em Pérola, no Paraná. Pessoas que passavam pelo local registraram a agressão e o vídeo já circula nas redes sociais. Na filmagem, é possível ver o agente descendo do carro e correndo em direção ao jovem. Na sequência, ele acerta o golpe no rapaz, que é detido no chão. Segundo o G1, o Comando do 25º Batalhão da Polícia Militar afirmou que pediu o envio dos documentos da ocorrência para analisar, além de instaurar sindicância para apurar a ação policial. O boletim de ocorrência justificou que os policiais avistaram o motociclista em “atividade suspeita” enquanto faziam ronda e, no momento, teriam dado ordem de parada, mas o rapaz não obedeceu e tentou fugir. O jovem só foi detido depois de passar por diferentes ruas e bater em uma viatura da Polícia Militar na Avenida Perola Byinton, local onde “havia aglomeração de várias pessoas e veículos, colocando as vidas de terceiros em risco”, segundo os agentes. De acordo com o boletim de ocorrência, o rapaz foi levado à delegacia, onde foi acusado de infração por pilotar sem possuir CNH, desobedecer ordem de parada, dirigir ameaçando pedestres e demais veículos e transitar pela contramão. A motocicleta utilizada pelo rapaz também foi apreendida, já que possui dívidas de licenciamento. Em um comunicado, o Conselho Tutelar de Pérola afirmou que não acompanhou a ação e que só foi acionado quando o jovem já estava na sede da Polícia Militar. De acordo com o órgão, os conselheiros locais entraram em contato com os pais do garoto e deram orientações à família e ao próprio jovem. O caso foi transferido para o Conselho Tutelar de São Jorge do Patrocínio, onde a família mora.

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Nota de R$ 420 usada em golpe foi distribuída como brinde por loja

03 de agosto de 2021, 14:58

Marca de vestuário informou que entrou em contato com idoso e que irá ressarci-lo (Foto: Reprodução)

A nota de R$ 420 utilizada para enganar um idoso de 75 anos, na zona rural de Unaí, no Norte de Minas Gerais, foi distribuída como brinde de uma loja de roupas, a Chronic 420. Em post publicado pelo perfil no Instagram na última sexta-feira (30), a marca de vestuário informou que tratava-se de ação de marketing de guerrilha. No post, a Chronic informou que entrou em contato com o idoso e que vai ressarci-lo com R$ 420. “Teríamos a mesma repercussão se a nota não levasse as folhas de Ganja? Desta vez, infelizmente, alguém foi lesado por esse ato de má fé e nós daremos um jeito nisso”, escreveu a marca. Relembre O idoso foi enganado por seu vizinho, um homem de 24 anos. Segundo a PM, o vizinho é suspeito de ter pedido R$ 100 emprestado à vítima e ter dado a nota de R$ 420 como pagamento. Mesmo desconfiado, o idoso devolveu R$ 320 de troco para o jovem.  Depois disso, a vítima percebeu que tinha sido enganada e acionou a PM. Os militares foram até a cada do jovem, que confessou o crime.  A nota de R$ 420 é verde, tem o desenho de um bicho preguiça e uma folha semelhante à maconha. O jovem foi preso.

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Atletas australianos danificam quartos da Vila Olímpica antes de deixarem Tóquio

03 de agosto de 2021, 14:38

Comitê Olímpico da Austrália ainda informou que os atletas mostraram um 'comportamento inaceitável' no voo para casa (Foto: Reprodução)

Atletas australianos fizeram estrago nas camas de seus quartos na Vila Olímpica e deixaram um buraco na parede antes de saírem do Japão após participarem dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. As informações são do Comitê Olímpico Australiano. Segundo a entidade, alguns atletas demonstraram ainda um "comportamento inaceitável" no voo de volta para casa. O chefe de equipe Ian Chesterman afirmou que nenhuma ação disciplinar será tomada porque os atletas pediram desculpa por suas atitudes. Ele adicionou que o dano foi mínimo e que quebrar a cama de papelão não "foi a coisa mais difícil de fazer". Os nomes dos esportistas e as modalidades nas quais competiram não foram reveladas. "Algumas pessoas jovens cometeram um erro, eles deixaram os quartos em condições que são inaceitáveis", disse Chesterman. "É um livro tão antigo quanto o tempo: um jovem bom se engana, o capítulo dois é o jovem bom cheio de remorso. O terceiro capítulo é o jovem bom aprendendo após o erro e virando uma pessoa melhor". Apesar das declarações amigáveis do chefe australiano, os órgãos nacionais de futebol e rúgbi abriram uma investigação por conta de relatos de ‘comportamento turbulento’ em um voo para Sydney na última sexta. "O Rugby Austrália foi informado de incidentes envolvendo o time de sete masculino depois de ser informado pelo Comitê Olímpico Australiano", disse um comunicado. O chefe executivo do Comitê Olímpico Australiano, Matt Carroll, informou que não houve reclamação formal da empresa aérea operando o voo, mas que "comportamento inaceitável foi trazido à nossa atenção". Ele adicionou que a situação é extremamente decepcionante, mas que os órgãos de futebol e rúgbi australianos sabem que esse comportamento não é aceitável em ambos os esportes e "sinceramente pediram desculpas ao time olímpico da Austrália". O time de rúgbi de sete australiano chegou às quartas de final dos Jogos de Tóquio, mas foram eliminados para Fiji, campeões ao final do torneio. Já a equipe masculina de futebol caiu na fase de grupos da Olimpíada. A feminina não estava envolvida na confusão, pois disputa a medalha de bronze na quinta contra os Estados Unidos.

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Por que não há carros de passeio com motor a diesel no Brasil?

02 de agosto de 2021, 16:08

Motor 2.0 Multijet é exceção ao equipar Jeep Renegade, Jeep Compass e Fiat Toro Fernando Pires/Quatro Rodas (Foto: Reprodução)

A venda de carros de passeio a diesel é proibida por lei no Brasil desde 1976 a partir da edição da Portaria MIC 346, pelo Ministério da Indústria e Comércio. A lei foi criada por conta da crise mundial de combustíveis e pela poluição gerada pelo enxofre presente no diesel na época, quando o País precisava importar 78% do petróleo consumido. O Brasil é o único país do mundo que tem uma lei do tipo, embora esta restrição já exista em algumas cidades europeias. Atualmente, segundo o engenheiro Everton Lopes, da SAE Brasil, os motores poluem pouco por conta do aprimoramento do combustível, que tornou os veículos cerca de 30% mais econômicos em relação aos modelos a gasolina, além de entregar mais torque em baixa rotação. Mesmo com a melhora, no Brasil o diesel é utilizado de forma prioritária no transporte, visto que o modal rodoviário é o principal meio de escoar produtos em nosso país, portanto proteger essa energia para esse modal é uma questão de segurança econômica para o Brasil. Hoje, somente caminhões, ônibus, picapes com carga útil superior a 1.000 kg e utilitários com tração 4×4 e reduzida (ou primeira marcha mais curta, como nos Jeep Renegade e Compass) podem usar esses motores. Houve repetidas tentativas de derrubar esse veto, mas sempre surgia algum argumento como a questão ambiental, pois no passado o diesel emitia muito material particulado prejudicial para a saúde humana. Porém com a criação do diesel S10, que tem baixo teor de enxofre em sua composição, esse argumento não faz mais sentido. A redução de enxofre, que é o principal responsável pela emissão de material particulado, foi expressiva. Em 20 anos passou de 13 000 ppm (partes por milhão) para 10 ppm. Europa segue caminho contrário O escândalo de fraude de emissões, que explodiu nas mãos da Volkswagen em 2015, o Dieselgate, se alastrou por outras fabricantes, fez a Europa desistir dos motores a diesel. Havia um software que alterava o nível de emissões nos motores EA189 quando detectava uma situação de teste. As emissões eram até 40x menores do que em condições normais.  A Europa apostou forte nos motores diesel nas últimas décadas. De 10% em 1995, passaram a representar 60% das a venda de carros em 2011. Hoje, com maior oferta de carros híbridos (elétrico-gasolina) e menor oferta de motores diesel, os carros a gasolina já são os que mais vendem na Europa. Tudo indica que essa tendência continuará. Existe a desconfiança do consumidor, que pode gastar 10% menos em um carro a gasolina com motor turbo com injeção direta que entrega força e eficiência semelhantes, além da iminente eletrificação dos carros vendidos no Velho Continente, que tende a não ter carros novos com motor a combustão a partir de 2040. No final das contas, o Brasil pode ter antecipado uma tendência em décadas. Revista Quatro Rodas

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Celulares Android antigos deixarão de acessar conta Google

02 de agosto de 2021, 09:42

A medida entrará em efeito a partir do dia 27 de setembro (Foto: Reprodução)

Os usuários de celulares Android que ainda tenham a versão final do Gingerbread (2.3.7) ou mais antiga deixarão de poder acessar à respectiva conta Google no dispositivo móvel. A notícia foi dada pelo site Liliputing por via de um documento de suporte, o qual indica que a medida começará a ser aplicada a partir do dia 27 de setembro. “Se tentar  ligar o teu dispositivo após o dia 27 de setembro, pode ter erros com nome de usuário e senha quando tentar usar produtos da Google e serviços como o Gmail, o YouTube e o Maps”, pode ler-se no documento. Vale destacar que alguns serviços da Google ainda estarão presentes por via do navegador mas, seja como for, talvez esta seja a altura para equacionar a compra de um dispositivo com uma versão mais recente do Android.

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Presidentes de partidos afirmam que PEC sobre voto impresso será barrada

02 de agosto de 2021, 09:16

Os líderes dos partidos querem barrar a proposta na CCJ da Câmara (Foto: Reprodução)

Os presidentes de partidos que fecharam posição contrária à proposta do voto impresso que tramita na Câmara dos Deputados afirmaram que as manifestações de domingo em defesa da medida não irão fazer com que a proposta avance. “Efeito zero. Não muda nada. Estamos seguros de que o voto impresso não é necessário. Confiança total nas urnas eletrônicas”, disse Paulinho da Força, do Solidariedade, à Folha de S.Paulo. “No PSD continuamos firmes contra”, disse Gilberto Kassab também ao jornal. Manifestações pelo voto impresso foram registradas em ao menos 25 capitais. Os atos aconteceram depois de o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmarem que a discussão sobre o voto impresso é “perda de tempo“. A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 135/2019, apresentada pela deputada Bia Kicis (PSL-DF) tem o apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O presidente tem feito diversas declarações de críticas ao sistema eleitoral com a urna eletrônica, mas não apresentou nenhuma prova de fraudes até o momento. Na live de 5ª feira (29.jul), o presidente Bolsonaro convocou a imprensa para acompanhar a apresentação de supostas fraudes em eleições anteriores. Mas o chefe do Executivo não apresentou provas e citou “indícios”. O discurso foi criticado pela oposição e rebatido, em tempo real, pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com dados sobre o sistema eleitoral. Em 26 de junho, representantes de 11 partidos se reuniram para se posicionarem contra a PEC: DEM, MDB, PSDB, PP, PSD, PSL, Avante, Republicanos, Solidariedade, Cidadania e PL. Desde então, segundo a Folha, o Republicanos abandonou a iniciativa. Ainda assim, os líderes partidários contabilizam 22 votos contrários à PEC na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Para que a proposta seja barrada na Comissão são necessários 18 votos.

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Morre sétimo cigano suspeito de participação no duplo homicídio de PMs em Vitória da Conquista

30 de julho de 2021, 14:49

(Foto: Reprodução)

Um cigano suspeito de participar dos assassinatos do tenente Luciano Libarino Neves e do soldado Robson Brito de Matos, da Polícia Militar da Bahia, foi encontrado morto na manhã desta sexta-feira (30), no município de Anagé, no sudoeste baiano. Conforme a Secretaria da Segurança Pública do Estado de posse de um revólver calibre 28, o homem era acusado também de tentar invadir residências na localidade de Lagoa Grande e qlfoi denunciado por moradores do local. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), o acusado estava portando além do revólver, uma faca tipo peixeira quando foi cercado pela polícia.

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Bahia: Transformada em espaço cultural, a estação ferroviária de Caém está sendo reformada

30 de julho de 2021, 09:47

Os trilhos fazem parte da história de Caém. Na estação desativada um espaço cultural irá manter a efervescência do local que servirá como ponto de encontro preservando a história do município (Foto: Notícia Limpa)

A Prefeitura de Caém, através da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes estará entregando brevemente o prédio da estação ferroviária da cidade totalmente restaurada. O local vai se transformar em Estação da Cultura, com implantação de uma biblioteca, auditório com capacidade para 50 pessoas, o museu do trem e uma cafeteria. O anúncio da reforma da estação ferroviária vem sendo uma das obras mais esperadas pela população de Caém, um desejo antigo que vai se tornar realidade. A sua preservação irá manter viva a história de um dos principais cartões postais do município. A originalidade do local está sendo mantida, com algumas mudanças apenas em seu entorno, onde será instalada uma nova iluminação e arborização. A construção que outrora era destinada a embarque ou desembarque de passageiros abrigará ainda as salsas das diretorias municipais de Cultura, Turismo e Esportes. O seu auditório será usado também como uma sala de teatro e cine clube. Artistas caenenses serão responsáveis em ilustrar com pinturas as paredes externas da estação. O prefeito Arnaldinho durante visita técnica no prédio da estação ferroviária Para o prefeito Arnaldo Oliveira (Arnaldinho), a reforma da Estação tem um significado especial para os moradores de Caém, não só por sua arquitetura, mas também pela importância que ela teve para a fundação da cidade. “Estamos ansiosos em poder contar com um novo espaço que estará à disposição da população, principalmente dos apreciadores da arte. Nosso papel é cuidar do nosso povo e dos patrimônios do nosso município, inclusive o cultural”, destacou Arnaldinho. O diretor de Cultura de Caém André Luiz Santos tem comemorado também as intervenções; para ele a restauração e o destino que o Executivo Municipal deu a um dos principais símbolos da cidade é motivo para se comemorar pois além do resgate histórico irá ampliar a oferta de espaço cultural no município. “A ´população receberá um grande presente. A conservação do nosso patrimônio histórico e a oferta de mais espaços culturais irá contribuir com a formação cultural, principalmente dos nossos jovens”, comemora o diretor de Cultura.

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