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Governo amplia toque de recolher na Bahia; veja o que mais muda

18 de abril de 2021, 22:31

As atividades letivas podem acontecer de maneira semipresencial, tanto nas unidades públicas quanto particulares em Jacobina e outras cidades da região (Foto: Notícia Limpa)

O toque de recolher vai ser das 20h às 5h em 208 municípios baianos (lista abaixo, no anexo 1), de 18 a 26 de abril, segundo novo decreto do governo do estado. Nos demais municípios, o toque será das 21h às 5h. A medida foi publicada neste domingo (18), na versão on-line do Diário Oficial do Estado (DOE). Os estabelecimentos comerciais que funcionem como restaurantes, bares e similares, localizados nos municípios do anexo I deverão encerrar o atendimento presencial às 19h, permitidos os serviços de entrega em domicílio (delivery) de alimentação até as 24h. Fica proibido em todo o estado a venda de bebida alcoólica em quaisquer estabelecimentos, inclusive por delivery, no período das 18h do dia 23 até as 5h de 26 de abril. Excepcionalmente, essa medida não se aplicará aos municípios listados no anexo 2 (ver abaixo) em que a taxa de ocupação de leitos de UTI se mantenha, por cinco dias consecutivos, igual ou inferior a 75%. TransporteA circulação dos meios de transporte metropolitanos será suspensa das 21h30 às 5h de 18 de abril até 26 de abril de 2021. A circulação dos ferry boats será suspensa das 21h30 da segunda-feira (19) às 5h do dia 23 de abril de 2021, ficando vedado o seu funcionamento nos dias 24 e 25 de abril. A circulação das lanchinhas será suspensa das 21h30 às 5h de 19 de abril a 26 de abril de 2021, limitada a ocupação ao máximo de 50% da capacidade da embarcação, nos dias 24 e 25 de abril. Aulas e eventosAs atividades letivas podem acontecer de maneira semipresencial, tanto nas unidades públicas quanto particulares nos municípios listados no anexo 2 abaixo, em que a taxa de ocupação de leitos de UTI se mantenha, por cinco dias consecutivos, igual ou inferior a 75%.  A realização das atividades letivas semipresenciais fica condicionada à ocupação máxima de 50% da capacidade de cada sala de aula e ao atendimento dos protocolos sanitários estabelecidos.  No restante do estado, continuam suspensas, até 26 de abril, as aulas presenciais nas unidades de ensino, públicas e particulares. Permanecem proibidos até o dia 26 de abril os eventos e atividades, independentemente do número de participantes, ainda que previamente autorizados, que envolvam aglomeração de pessoas, como eventos desportivos coletivos e amadores, cerimônias de casamento, eventos recreativos em logradouros públicos ou privados, circos, eventos científicos, solenidades de formatura, passeatas e afins, bem como aulas em academias de dança e ginástica. Apenas eventos científicos, corporativos e reuniões continuam liberados, com público máximo de 50 pessoas, exceto para os municípios do anexo 1. Segue proibida ainda, em todo o território baiano, a prática de quaisquer atividades esportivas coletivas amadoras até 26 de abril, sendo permitidas as práticas individuais, desde que não gerem aglomerações. Academias e templosContinua autorizado o funcionamento de academias e estabelecimentos voltados para a realização de atividades físicas, desde que limitada a ocupação ao máximo de 50% da capacidade do local, observados os protocolos sanitários estabelecidos. Continuam permitidos os atos religiosos litúrgicos, com limitação da ocupação ao máximo de 25% da capacidade do local.  Municípios integrantes do Anexo 1 Abaíra, Acajutiba, Adustina, Alagoinhas, Alcobaça, América Dourada, Anagé,Andaraí, Angical, Antas, Aporá, Araçás, Aracatu, Aramari, Baianópolis, Banzaê, Barra, Barra do Mendes, Barreiras, Barro Alto, Belmonte, Belo Campo, Boa Vista do Tupim, Bom Jesus da Lapa, Bom Jesus da Serra, Boninal, Bonito, Boquira, Botuporã, Brejolândia, Brotas de Macaúbas, Brumado, Buritirama, Caatiba, Caculé, Caetanos, Caetité, Cafarnaum, Canápolis, Canarana, Candiba, Cândido Sales, Caraíbas, Caravelas, Cardeal da Silva, Carinhanha, Catolândia, Catu, Caturama, Central, Cícero Dantas, Cipó, Cocos, Condeúba, Contendas do Sincorá, Cordeiros, Coribe, Coronel João Sá, Correntina, Cotegipe, Crisópolis, Cristópolis, Dom Basílio, Encruzilhada, Entre Rios, Érico Cardoso, Esplanada, Eunápolis, Fátima, Feira da Mata, Firmino Alves, Formosa do Rio Preto, Gentio do Ouro, Guajeru, Guanambi, Guaratinga , Heliópolis, Iaçu, Ibiassucê, Ibicoara, Ibicuí, Ibipeba, Ibipitanga, Ibiquera, Ibirapuã, Ibitiara, Ibititá, Ibotirama, Igaporã, Iguaí, Inhambupe, Ipupiara, Iraquara, Irecê, Itabela, Itaberaba, Itaetê, Itagimirim, Itaguaçu da Bahia, Itamaraju, Itambé, Itanagra, Itanhém, Itapebi, Itapetinga, Itapicuru, Itarantim, Itororó, Ituaçu, Iuiu, Jaborandi, Jacaraci, Jandaíra, João Dourado, Jucuruçu, Jussara, Jussiape, Lagoa Real, Lajedão, Lajedinho, Lapão, Lençóis, Licínio de Almeida, Livramento de Nossa Senhora, Luís Eduardo Magalhães, Macajuba, Macarani, Macaúbas, Maetinga, Maiquinique, Malhada, Malhada de Pedras, Mansidão, Marcionílio Souza, Matina, Medeiros Neto, Mirante, Morpará, Mortugaba, Mucugê, Mucuri, Mulungu do Morro, Muquém do São Francisco, Nova Canaã, Nova Redenção, Nova Soure, Nova Viçosa, Novo Horizonte Novo Triunfo, Olindina, Oliveira dos Brejinhos, Ouriçangas, Palmas de Monte Alto, Palmeiras, Paramirim, Paratinga, Paripiranga, Pedrão, Piatã, Pindaí, Piripá, Planalto, Poções, Porto Seguro, Potiraguá, Prado, Presidente Dutra, Presidente Jânio Quadros, Riachão das Neves, Riacho de Santana, Ribeira do Amparo, Ribeira do Pombal, Ribeirão do Largo, Rio de Contas, Rio do Antônio, Rio do Pires, Rio Real, Ruy Barbosa, Santa Cruz Cabrália, Santa Maria da Vitória, Santa Rita de Cássia, Santana, São Desidério, São Félix do Coribe, São Gabriel, Sátiro Dias, Seabra, Sebastião Laranjeiras, Serra do Ramalho, Serra Dourada, Sítio do Mato, Sítio do Quinto, Souto Soares, Tabocas do Brejo Velho, Tanhaçu, Tanque Novo, Teixeira de Freitas, Tremedal, Uibaí, Urandi, Utinga, Vereda, Vitória da Conquista, Wagner, Wanderley e Xique-Xique. Municípios integrantes do Anexo 2 Caém, Caldeirão Grande, Capim Grosso, Jacobina, Mairi, Miguel Calmon, Mirangaba, Morro do Chapéu, Ourolândia, Piritiba, Quixabeira, São José do Jacuípe, Saúde, Serrolândia, Tapiramutá, Umburanas, Várzea da Roça, Várzea do Poço e Várzea Nova. Fonte: Correio da Bahia 

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Consumir álcool não altera efeito da vacina, confirmam cientistas

18 de abril de 2021, 18:53

(Foto: Reprodução)

É preciso evitar o consumo de bebida alcoólica antes ou depois de tomar vacina contra a Covid? Não, mas a ideia de que é necessário cortar o álcool no período de imunização é um mito que tem se espalhado nesta campanha, constata a médica Mônica Levi, diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). A entidade, que inclusive ajuda nas decisões do Programa Nacional de Imunização (PNI) junto ao Ministério da Saúde, não tem qualquer recomendação neste sentido. Há muito tabu e muito despreparo dos profissionais da saúde que estão nas salas de vacinação — avalia Levi. — Infelizmente o Brasil não deu conta de fazer um bom treinamento dos profissionais, e cada um fala o que quer — conclui. Para Levi esse boato é preocupante, porque pode desestimular a proteção de parte da população. Entre o 1,5 milhão de pessoas que não apareceram para tomar a segunda dose contra a Covid, número que o Ministério da Saúde divulgou nos últimos dias, podem estar alguns que foram impactados por essa desinformação quanto às bebidas alcoólicas, projeta a médica. O mito se traduz tanto em receio de que a vacina não funcione quanto de que provoque uma reação indesejada, mas os fabricantes dos imunizantes usados no Brasil, CoronaVac (criado pela biofarmacêutica chinesa SinoVac) e Covishield (do laboratório AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford), não veem comprometimento do efeito nem o risco de eventos adversos ligados às bebidas. Nos estudos clínicos, os voluntários não precisaram ter nenhum cuidado quanto a isso. Também não há nada a respeito nas bulas de ambos, afirma a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão responsável por avaliar e liberar os produtos no país. A reportagem consultou ainda o Instituto Butantan, que produz a CoronaVac, a Fiocruz, responsável pela Covishield, e o Ministério da Saúde. Todos afirmam que não há por que se preocupar. “Não há nenhuma evidência sobre a relação do álcool com o comprometimento da formação de anticorpos promovida pela vacina Covid-19”, diz a pasta, em nota enviada por sua assessoria de imprensa. Em contraste com as informações oficiais dos fabricantes e das autoridades de saúde, não é incomum ver nas redes sociais publicações falando de orientações assim recebidas no momento da imunização. Um vídeo que viralizou nas últimas semanas mostra um senhor surpreso ao ouvir da profissional de saúde que terá de esperar 30 dias para tomar uma cerveja. “Égua, tira de volta isso”, brinca ele. O portal de notícias Ver-o-Fato, de Belém, noticiou que a gravação foi feita em um posto de vacinação drive thru da cidade. A Prefeitura de Belém não confirma o local da filmagem, mas, em nota, explica que há sim uma orientação no município, só que mais curta. “O recomendado é de 24 a 48 horas ficar sem beber, mas por questão de efeito colateral”, escreve a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde. “Não tem nenhuma orientação para que as vacinadoras digam que tem que ficar um mês sem beber”, completa. A abstinência também é recomendada, por exemplo, pela Prefeitura de Fortaleza. Segundo a gestão, o consumo de álcool deve ser evitado “por pelo menos 24 horas do período de aplicação de qualquer vacina ofertada pela rede pública”. Para a SBIm nada disso faz sentido. Uma resposta menor do sistema imunológico só deve ser uma questão entre as pessoas que fazem consumo pesado de álcool, especialmente aquelas que já têm uma doença hepática. Elas, ainda assim, não têm nenhuma contraindicação para tomar a vacina, ressalta Levi. Pelo contrário, quem abusa do álcool tende a ser mais suscetível a infecções e, por isso, deve buscar a proteção assim que possível. No caso dos bebedores pesados, a orientação do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa) é a de que tentem parar ou pelo menos diminuam o consumo durante o processo de imunização. — A preocupação que a gente tem não é só com a vacina, é por toda a questão do consumo pesado de álcool em tempos de pandemia. É importante que as pessoas tenham um controle do consumo — avisa a biomédica Erica Siu, vice-presidente do Cisa. A ingestão moderada, o famoso “beber socialmente”, ela diz, é calculada como sendo de, no máximo, uma dose por dia para mulher e até duas doses por dia para homem. — É importante a gente destacar o conceito de dose. Uma dose padrão são 350 ml de cerveja ou 150 ml de vinho ou 45 ml de destilado — afirma. Fonte: Extra.Globo

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Entidade vai acionar Justiça contra pastor que desejou a morte de Paulo Gustavo

18 de abril de 2021, 18:32

O pastor José Olímpio, da igreja evangélica Assembleia de Deus de Alagoas, causou polêmica ao se manifestar contra a recuperação do ator e humorista Paulo Gustavo (Foto: Reprodução)

O pastor José Olímpio, da igreja evangélica Assembleia de Deus de Alagoas, causou polêmica ao se manifestar contra a recuperação do ator e humorista Paulo Gustavo, 42. O fato motivou 30 entidades que militam pelos direitos LGBTQIA+ a repudiarem as palavras dele em uma carta aberta. Além disso, o Grupo Gay de Alagoas diz que vai entrar com uma representação contra ele no Ministério Público do estado. O artista está internado há mais de um mês em estado grave na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de um hospital da zona sul do Rio de Janeiro. Ele teve complicações clínicas após receber diagnóstico de Covid-19, a doença causada pelo coronavírus Sars-Cov-2. Em suas redes sociais, o pastor José Olímpio publicou uma foto em que o ator aparece caracterizado atrás de um crucifixo. Na legenda da foto, o líder religioso escreveu: "Esse é o ator Paulo Gustavo que alguns estão pedindo oração e reza. E você vai orar ou rezar? Eu oro para que o dono dele o leve para junto de si". A publicação de Olímpio, feita na última quinta-feira (15), ganhou grande repercussão e recebeu uma avalanche de manifestações de repúdio na internet. "Isso é uma pessoa que segue quem for, menos a Deus", escreveu uma internauta. "Vamos divulgar para que esse crime chegue às autoridades", disse outro fã do artista. Organizações da sociedade civil que militam pelos direitos LGBTQIA+ também redigiram uma carta pública contra as palavras do pastor. "O ato criminoso de violência, praticado por este líder religioso, contra o ator Paulo Gustavo, que se encontra internado em virtude de problemas de saúde causadas pela Covid-19, problema sério de saúde pública e sanitária mundial, fere severamente não só Paulo, mas todas as vítimas da doença, a comunidade LGBTQIA+, classe artística e a todos os cidadãos de bem que tenham bom senso e sintam empatia por seu próximo", diz um trecho. Entre as 30 entidades que assinam o documento contra o líder religioso estão a Aliança Nacional LGBT, o Grupo Gay da Bahia e a Rebraca (Rede Brasileira de Casas de Acolhimento para pessoas LGBTIs). Para as organizações, o pastor cometeu crime de homofobia. Em 2019, o STF (Supremo Tribunal Federal) reconheceu a homofobia e a transfobia no rol dos crimes de racismo até que o Congresso Nacional aprove uma lei específica. Nildo Correia, presidente do Grupo Gay de Alagoas, disse que vai encaminhar uma representação contra o pastor ao Procurador Geral do Estado, Francisco Malaquias de Almeida Júnior. "Ele cometeu homofobia ao desejar a morte de Paulo Gustavo pelo simples fato de o artista ser gay", afirmou. Correia também adiantou que vai comunicar a direção da Assembleia de Deus nacional e a do estado de Alagoas sobre a conduta de Olímpio. "Acreditamos que a instituição não deve comungar com a postura dele como membro", disse o ativista. O F5 entrou em contato com a Igreja Assembleia de Deus neste domingo (18), mas não localizou nenhum representante para comentar o caso. Pedidos de resposta foram deixados nos e-mails da instituição religiosa. A reportagem também procurou o pastor José Olímpio, que apagou a postagem original contra o ator Paulo Gustavo e alterou seu perfil nas redes sociais. O líder religioso ainda não havia se manifestado até a publicação desta reportagem. BATALHA PELA VIDANesta última terça-feira (13), completou-se um mês da internação de Paulo Gustavo, 42. A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa do artista dois dias depois, no dia 15 de março. Na ocasião, o marido dele, Thales Bretas, disse que ele estava melhorando e agradeceu o carinho dos fãs. Pouco mais de uma semana após a internação, no dia 21 de março, o ator precisou ser intubado porque estava com dificuldade para respirar. Na época, foi divulgado que o procedimento era uma precaução e Bretas disse que era "mais um passo na cura da infecção"."[Paulo] foi sedado e entubado para que a cura consiga se estabelecer nos seus pulmões sem cansá-lo tanto com a falta de ar que o incomodava", disse. "Estou calmo, confiante e tenho certeza de que será um passo importante para a melhora completa do nosso guerreiro!!! Ele que é jovem, saudável, sem comorbidades e supercuidadoso, está passando por isso." O ator respondeu bem ao tratamento e teve uma evolução positiva nos dias seguintes. Porém, no dia 2 de abril, o estado de saúde dele piorou. Ele acabou precisando mudar de tratamento e passou a respirar com a ajuda de ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea), uma espécie de pulmão artificial usado apenas em casos mais graves. Dois dias depois, Paulo Gustavo precisou passar por uma pleuroscopia, para que a equipe médica pudesse verificar a condição de seus pulmões. Na ocasião, foi identificada uma fístula broncopleural, espécie de comunicação anormal entre os brônquios e a pleura. Ela foi corrigida. Na quarta-feira (7), o marido de Paulo contou que o ator teve que receber uma transfusão de sangue. Segundo ele, devido ao ECMO, o paciente ficou "anticoagulado" e perdeu "um pouco de sangue". "Por isso precisou tomar algumas bolsas de sangue", explicou. Na mesma publicação, ele também incentivou as pessoas a irem doar sangue. Porém, dias depois foi realizada uma toracoscopia, na qual uma nova fístula broncopleural foi identificada e corrigida. De acordo com comunicado da assessoria de imprensa do humorista, o procedimento foi um sucesso. No dia 11, o boletim médico dizia que a situação clínica do ator continuava crítica. "Todos os profissionais têm se empenhado incessantemente pela sua recuperação", diz a nota publicada nas redes sociais. "As diversas complicações pulmonares já demandaram procedimentos invasivos como broncoscopias, pleuroscopias e colocação de dispositivos intrapulmonares", continua o texto. "Às fístulas broncopleurais identificadas e tratadas somaram-se a complicações hemorrágicas, mas que vêm respondendo, de certa forma satisfatória, à reposição dos fatores da coagulação deficitários." Os últimos boletins sobre o estado de saúde de Paulo Gustavo informavam apenas que o artista ainda continuava em estado grave. O ator é casado com o dermatologista Thales Bretas -eles são pais de dois meninos.

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Governo da Bahia prorroga toque de recolher e proibição de eventos até 26 desse mês

17 de abril de 2021, 08:57

O município de Jacobina tem acompanhado as orientações do Governo do Estado no combate à disseminação do coronavírus (Foto: Notícia Limpa)

O Governo da Bahia informou na noite desta sexta-feira (16), que decidiu prorrogar as medidas restritivas em toda a Bahia. Diante da medida, o toque de recolher noturno e a suspensão de shows, festas e atividades esportivas coletivas continuam até o dia 26 de abril. A prorrogação das ações, que têm o objetivo de conter a disseminação da Covid-19, foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) deste sábado (17). A restrição de locomoção noturna segue das 20h às 5h. Nesse período é vedado a qualquer indivíduo a permanência e o trânsito em vias, equipamentos, locais e praças públicas. Também fica proibida a venda de bebida alcoólica em quaisquer estabelecimentos, inclusive por delivery, das 18h de 23 de abril até as 5h de 26 de abril, em todo o estado. Os shows e as festas, públicas ou privadas, continuam proibidas, independentemente do número de participantes, em todo território baiano. Excepcionalmente, desde que respeitados os protocolos sanitários, os eventos exclusivamente científicos e profissionais podem ocorrer com público limitado a 50 pessoas. A exceção fica por conta de 99 municípios, onde permanecem suspensos eventos e atividades independentemente do número de participantes, ainda que previamente autorizados, que envolvam aglomeração de pessoas. Transporte A circulação dos transportes metropolitanos segue suspensa das 20h30 às 5h, até 26 de abril. As embarcações do sistema ferry-boat devem ser suspensas das 20h30 às 5h de 19 de abril a 23 de abril. Está vedado o funcionamento nos dias 24 e 25 desse mês

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Pelo segundo ano consecutivo, mineradora jacobinense é eleita uma das melhores empresas para se trabalhar no Brasil

16 de abril de 2021, 16:37

A pesquisa de clima organizacional e performance tem como objetivo ouvir a opinião dos colaboradores e entender as práticas existentes nas organizações (Foto: Divulgação/JMC)

Pelo segundo ano consecutivo a JMC Yamana Gold, de Jacobina, na Bahia, é eleita como uma das Melhores Empresas para Trabalhar. A conquista da certificação Great Place to Work faz parte da renovação do selo conquistado no ano passado. Desta vez, mais de 1.000 colaboradores (85%) responderam à pesquisa online que ocorreu durante o mês de março. Afirmaram ser um ótimo lugar para trabalhar 87% dos respondentes. A pesquisa de clima organizacional e performance tem como objetivo ouvir a opinião dos colaboradores e entender as práticas existentes nas organizações. O selo GPTW tem validade de um ano e a cada ciclo é necessário reaplicar a pesquisa para renovação do mesmo. “A renovação dessa conquista só nos mostra o quanto a empresa como um todo está empenhada em buscar sempre o melhor. Por meio do GPTW podemos perceber com mais clareza a percepção dos colaboradores com relação à visão de futuro, nível de aderência às ações da empresa, percepção dos gestores, aspectos sociais, educacionais, enfim, tudo que nos apoia para a definição de ações para programas e projetos”, afirma Edvaldo Amaral, Gerente Geral da JMC. Para marcar as comemorações do GPTW na JMC, durante essa semana, estão sendo entregues 1.200 vouchers aos colaboradores para que sejam utilizados em cinco restaurantes locais. A iniciativa, além de ser uma forma de agradecimento e reconhecimento pelos resultados obtidos no trimestre, também irá movimentar a economia do comércio. Melhores grandes indústrias para se trabalhar no país  Em 2020, além da 1ª conquista do GPTW - Melhores Empresas para Trabalhar na Bahia, a JMC também conquistou o ranking de Melhores Empresas para Trabalhar GPTW Indústria 2020 (categoria Grandes). A disputa contou com 244 empresas inscritas na qual 80 empresas foram premiadas, sendo 40 de porte grande e 40 de porte médio. GPTW  Presente em 53 países de seis continentes, o GPTW pesquisa cerca de 10 mil empresas anualmente e permite a medição de forma prática, por meio de ferramenta online, da percepção dos funcionários em relação à empresa e a satisfação deles em relação ao ambiente de trabalho. O GPTW é autoridade global no mundo do trabalho e especialistas e ajuda as empresas a aproveitarem o melhor das pessoas e a atingir resultados excepcionais e, acima de tudo, sustentáveis.

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Maior coelho do mundo é roubado em jardim e tutora oferece R$ 7 mil para tê-lo de volta

16 de abril de 2021, 16:00

Annette Edwards, ex-coelhinha da Playboy, dona de Darius oferece recompensa pelo retorno do pet (Foto: Reprodução)

O maior coelho do mundo, Darius, está desaparecido.O fofo e gigante logomorfo de Worcestershire, no Reino Unido, foi roubado e uma recompensa circula na ilha britânica para quem descobrir seu paradeiro. Sua dona, Annette Edwards, está disposta a dispender 1 mil libras ou R$ 7 mil para o herói que informar onde está o coelhão. Darius faz parte dos chamados ‘Coelhos Continentais’, uma raça de coelhos que foi cruzada para se tornar a maior do mundo. O coelho de 1 metro e 29 centímetros foi roubado da propriedade de Annette Edwards em Stoulton, em Worcestershire, lugar onde foi criado, pasmem, o molho Worcester. Em 2010, Darius foi certificado como maior coelho do mundo pelo Guinness World Record. “Esse é um dia muito triste. Meu coelho recordista, Darius, foi roubado da minha casa. A polícia está fazendo o máximo para descobrir quem o tirou de mim. Estou disponibilizando mil libras como recompensa. Ele está muito velho para se reproduzir, portanto não lhe será útil. Por favor, se você está lendo isso, devolva ele para mim”, afirmou Annette. Filho de Darius pode assumir o posto de maior coelho do mundo caso desaparecimento do lagomorfo britânico A polícia do condado de West Mercia está investigando o caso. “Estamos pedindos informações sobre o roubo do ganhador do prêmio de maior coelho do mundo em Stoulton. Acreditamos que ele tenha sido roubado no jardim da propriedade na noite de sábado, 11 de abril”, afirmou através de nota.Caso você esteja se perguntando, não, é impossível que esse coelho tenha chegado ao Brasil. Desde 15 de janeiro, os vôos entre o Reino Unido e o Brasil estão fechados por causa da covid-19. Então não vai ser nessa semana que você vai ganhar mil pounds. 

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Vacinados ainda podem transmitir o vírus e adoecer, mas têm risco menor de morte

16 de abril de 2021, 14:09

Para ter efeito no organismo, a substância precisa de pelo menos 14 dias após a segunda dose para se estabelecer (quando o imunizante é aplicado em duas injeções) (Foto: Reprodução)

As vacinas contra a Covid-19 aprovadas para aplicação na população são seguras e eficazes para proteger quem as recebe –os estudos clínicos realizados com milhares de pessoas, usando públicos diferentes, comprovaram isso e foram a base para a liberação do uso dos imunizantes. Grupos de cientistas monitoram constantemente os efeitos das substâncias e emitem alertas caso as vacinas ofereçam algum risco. Por que, então, algumas pessoas morrem com a doença mesmo após as injeções? Em primeiro lugar, as vacinas não garantem 100% de eficácia contra o coronavírus Sars-CoV-2, como qualquer tratamento de saúde. Conforme aumenta o número de vacinados no país, surgem relatos de pessoas que receberam o imunizante e pegaram a doença logo depois, chegando a desenvolver a Covid-19 na forma grave e até morrendo por complicações da doença. Um caso que chamou a atenção nos últimos dias foi o do cantor Agnaldo Timóteo. O artista foi internado com a Covid-19 dois dias depois de ter tomado a segunda dose da vacina, o que indica que a infecção pode ter acontecido entre as duas injeções, quando a proteção ainda não está completa. O cantor morreu no dia 3 de abril aos 84 anos de idade. Para ter efeito no organismo, a substância precisa de pelo menos 14 dias após a segunda dose para se estabelecer (quando o imunizante é aplicado em duas injeções). Mesmo com a imunização completa, a alta circulação do vírus no Brasil e as novas variantes, ainda pouco estudadas, fazem o risco de infecção crescer, apesar das vacinas. É importante lembrar que as vacinas não causam a doença. Elas carregam um antígeno, um pedacinho do vírus ou o vírus inteiro inativado –incapaz de gerar infecção– que aciona nosso sistema imunológico para criar barreiras contra o vírus verdadeiro. Sintomas como febre e dores após a vacinação são comuns e indicam que o sistema imunológico está trabalhando. "Os estudos contam com milhares de participantes, mas quando começo a aplicar a vacina em milhões de pessoas, vão aparecer aqueles que desenvolvem a doença grave. O que os estudos dizem e o que vemos é que quem recebe a vacina tem um risco menor de adoecer", afirma Sonia Raboni, infectologista do Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR/Ebserh). Pessoas mais velhas e com algumas comorbidades não fazem parte dos primeiros grupos a entrarem nos estudos com as vacinas. Geralmente, são incluídos depois e em menor número. Segundo Raboni, o grupo de pessoas mais velhas, que têm um sistema imune mais debilitado, pode ter respostas mais fracas à vacina. De acordo com Ethel Maciel, epidemiologista e professora na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), os estudos clínicos são feitos em ambientes mais controlados, com mais adultos saudáveis. "Quando vamos para a vida real, temos pessoas com outras comorbidades e condições. Já esperávamos que essas pessoas poderiam se infectar. E agora precisamos de estudos que acompanhem o que acontece com essas pessoas", afirma. Maciel diz que ainda há poucos grupos acompanhando os efeitos das vacinas nos brasileiros. Segundo a epidemiologista, o Ministério da Saúde deveria oferecer financiamento para pesquisas que identifiquem as linhagens dos vírus que infectam as pessoas no país e as comorbidades de quem tomou o imunizante e mesmo assim adoeceu. Esse conhecimento vai ajudar a entender onde a vacina pode falhar e elaborar as soluções. Hoje, temos pouco mais de 10% da população brasileira imunizada, e os números da Covid-19 no país mostram que o vírus circula livremente, fazendo mais vítimas do que nunca."Diante de um universo de dezenas de milhares de novos casos diários e do aumento gradual, ainda que lento, do percentual de indivíduos vacinados, é esperado que ocorra cada vez mais casos de infecção em vacinados", afirma a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) em nota publicada em sua página de internet. Para os especialistas, a vigilância dos cientistas sobre a dinâmica da doença e as medidas preventivas, como uso de máscara, o distanciamento social e a higiene das mãos, devem ser reforçadas agora. "As vacinas diminuem o risco, e os estudos mostram que as chances de desenvolver a doença grave depois de tomar o imunizante são bem menores, mas ainda temos poucos dados publicados", diz Maciel. "É incontestável que existe uma lacuna de dados em decorrência da necessidade de aprovar com agilidade as vacinas para a contenção da maior crise sanitária do século. Mas todas as notificações estão sendo acompanhadas e investigadas pela vigilância. Precisamos aguardar a publicação dos dados da avaliação da efetividade das vacinas na vida real e possíveis falhas vacinais", concorda a nota da SBIm. Em alguns organismos, essa proteção pode nunca ficar completa, por isso é importante ter o maior número de pessoas vacinadas para que a circulação do vírus diminua drasticamente e os riscos sejam menores para todos. "Temos dois objetivos com as vacinas: primeiro, queremos diminuir os riscos de internação e óbitos. Outro objetivo é diminuir a transmissão, mas ainda não temos certeza se essas vacinas disponíveis fazem isso. Com essa capacidade, poderíamos chegar a uma imunidade coletiva, isto é, com mais pessoas imunizadas, cada vez menos pessoas vão adoecer", diz Maura Salaroli, infectologista e gerente médica da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Hospital Sírio-Libanês. Assim, até termos um bom número de pessoas vacinadas no país (alguns pesquisadores dizem que essa parcela precisa estar acima de 70% da população) e pudermos observar claramente os efeitos da campanha, todos os cuidados preventivos devem continuar em vigor. "Nenhuma pandemia da história foi controlada sem isolamento social e quarentenas. Precisamos reduzir o contato entre as pessoas até que as vacinas cheguem à população e tenhamos um bom tratamento contra a doença", diz a infectologista Sonia Raboni, da UFPR. "Agora, a melhor vacina é a que chegar primeiro no braço do cidadão. No futuro, poderemos chegar à conclusão de que uma pode ser melhor do que a outra em alguns casos, mas agora todas são boas para a diminuição dos casos e mortes", diz Salaroli, do Sírio-Libanês.PERGUNTAS E RESPOSTAS O que fazer após tomar a primeira dose da vacina? Aguardar a data da segunda dose mantendo os cuidados como máscara, distanciamento social e higiene das mãos. O que fazer após receber a segunda dose da vacina? Manter uso de máscara, distanciamento social e higiene das mãos até que uma boa parcela da população (pelo menos 50%) esteja devidamente imunizada e a circulação do vírus caia drasticamente. Quando isso acontecer, uma retomada mais ampla das atividades pode ser feita lentamente com segurança. Posso ter Covid-19 após tomar a vacina? Sim. Os estudos mostram que os vacinados têm muito menos chances de se infectar com o vírus, e quando isso acontece os sintomas são mais leves. Ainda assim, os pesquisadores não descartam casos graves ou mortes, mas esses são casos raros. Posso transmitir o vírus após tomar a vacina? Sim. É possível que a pessoa se infecte e tenha uma infecção mais leve ou sem sintomas. Isso indica que a transmissão ainda é possível, mesmo que em uma intensidade menor. Dados não conclusivos indicam que algumas vacinas podem barrar a transmissão em algum nível, o que é um boa notícia, mas ainda precisa ser confirmada. Se eu não tiver nenhuma reação após tomar a vacina, significa que ela não funcionou? Não. Cada organismo responde de maneira diferente ao imunizante. Mesmo sem ter efeitos comuns como febre e dores, a vacina pode funcionar. Posso fazer algum teste para saber se a vacina funcionou? Não. O teste rápido (sorológico), que mede anticorpos contra o vírus e pode ser comprado em farmácia, ainda fornece resultados muito frágeis. Além disso, nossa resposta imunológica não é formada só por anticorpos, há outras moléculas que nos protegem e que não são detectadas com testes simples, diz Maura Salaroli, infectologista do Hospital Sírio-Libanês.

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Professor jacobinense desenvolve jogo para estimular aprendizagem em inglês

16 de abril de 2021, 11:47

O jogo tem como enredo a história de Jacó e Bina em homenagem à cidade de Jacobina (Foto: Reprodução)

Foi pensando em facilitar o processo de aprendizagem do inglês que um professor da rede pública desenvolveu junto a estudantes do Colégio Estadual Nelson Maia, na cidade de Ponto Novo, no Piemonte Norte do Itapicuru, um jogo digital que faz uma releitura da chegada de colonizadores, que, em terras estrangeiras, precisam aprender a se comunicar. O game, que tem conquistado os estudantes, traz uma realidade distópica para evidenciar o poder do discurso e a importância de ter oportunidade de falar e ser ouvido. O professor Joedson Sena, que desenvolveu o jogo, certifica que esta é uma eficaz forma de aprendizagem. “Acredito muito que os jogos digitais são uma ótima alternativa para a educação, por fazer parte do cotidiano dos estudantes. Há uma ótima receptividade e [os jogos] possuem elementos que contribuem para o engajamento a interação e o interesse pelo conteúdo a ser estudado, o que, consequentemente, tornam a aprendizagem mais prazerosa”, disse. O professor conta que o projeto foi todo colaborativo, com a participação de outras professoras de língua inglesa que contribuíram com os aspectos pedagógicos do jogo, além de um outro colega fez a programação. Até os alunos se envolveram no processo. “Os estudantes atuaram ativamente nos diversos componentes do game: Criação da narrativa e storytelling, definição da mecânica, desenho dos personagens e demais elementos visuais e gravação das vozes dos personagens”, disse. A motivação para criar o jogo veio de uma carência percebida por Joedson, que além de lecionar, é pesquisador do Programa de Pós-Graduação da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). "Cresci em contato com os jogos digitais, sou apaixonado por esse mundo dos games, inclusive jogo até hoje. Quando comecei a estudar sobre jogos na educação para a realização da minha pesquisa de mestrado me deparei com vários autores que defendiam o potencial dos jogos para a aprendizagem. A ideia de desenvolver um jogo surge a partir do momento em que nós não encontramos um jogo digital para ensino de Língua Inglesa que atendesse as demandas dentro das realidades dos nossos estudantes", explicou. Com o nome de Tapuya, fazendo referência a nativos indígenas brasileiros que não aceitavam acordos com os colonizadores, o jogo tem como enredo a história de Yacó e Bina em homenagem à cidade de Jacobina. Os personagens são dois nativos de um planeta desconhecido que tem a missão de libertar seu povo do domínio de invasores estrangeiros. O que só será possível se o jogador for bom e conseguir coletar joias espalhadas no ambiente a fim de criar sentenças em Língua Inglesa. Cada frase elaborada corretamente funciona como uma chave para desativar armadilhas.  Por conta da pandemia, a etapa de testes e avaliação do game foi realizada com poucos alunos, mas os resultados foram satisfatórios. “Na avaliação com os estudantes que jogaram Tapuya o feedback foi positivo, ficou perceptível que houve considerável desenvolvimento linguístico e os relatos deles mostram que a compreensão das regras gramaticais se tornou mais natural, mais fácil e divertida”, explicou. A versão demo de Tapuya  está disponível para download gratuito e funciona nas plataformas do Windows, Mac e Linux. Basta acessar e dar play.  Fonte: Vitor Castro - Site Bahia Notícias 

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Jacobina: Prefeitura poderá ser multada em até 100 mil por desobediência

16 de abril de 2021, 11:27

No dia 26 de março deste ano, prepostos da Prefeitura tentaram demolir o imóvel situado à Rua Cel. Fulgêncio, 416, no bairro da Bananeira (Foto: Reprodução)

O juiz Marley Cunha Medeiros, da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Jacobina, decidiu liminarmente, através da concessão de Tutela de Urgência,  suspender a demolição de um imóvel situado à Rua Cel. Fulgêncio, 416, no bairro da Bananeira.  A residência, que  pertence ao mestre de obras Ricardo Moreira de Freitas, quase foi demolida, no dia 26/03/2021, quando prepostos da Prefeitura compareceram ao local, e somente não consolidaram a demolição porque o advogado Fábio Lima Mesquita, após alertar para o ato ilegal,  estacionou o seu veículo em frente ao imóvel, acionando a imprensa e a Polícia Militar.  Na decisão,   além de suspender o ato de demolição até o julgamento do mérito, o juiz Marley Cunha Medeiros estabelece multa diária de R$ 500 reais, podendo chegar até R$ 100 mil reais, caso a Prefeitura insista em demolir o imóvel.  O Município de Jacobina ainda não se pronunciou sobre a decisão da 1ª Vara da Fazenda Pública . Abaixo, fotos do dia 26/03/2021, quando prepostos da Prefeitura tentaram demolir o  imóvel situado à Rua Cel. Fulgêncio, 416, no bairro da Bananeira.  Texto retirado do site Jacobina 24 horas https://www.jacobina24horas.com.br/prefeitura-de-jacobina-podera-ser-multada-em-ate-100-mil-reais-caso-insista-em-demolir-residencia/

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Senado aprova permissão para que jornalistas sejam MEI

15 de abril de 2021, 05:09

Entre os pedidos de destaque que ainda serão analisados estão propostas para ampliar ainda mais o rol de atividades elegíveis para ser MEI como publicitários, contadores e outros (Foto: Reprodução)

Senado aprovou projeto que inclui jornalistas nas atividades que podem ser registradas como MEI (Micro Empreendedores Individuais) nesta 4ª feira (14.abr.2021). Há ainda destaques –trechos votados separadamente– para serem analisados, mas a votação foi suspensa. Quando finalizada a votação, a matéria segue para a Câmara dos Deputados. Atualmente, jornalistas que trabalham como freelancers registram empresas, emitem notas fiscais e recolhem impostos. No entanto, a lei em vigor não dá possibilidade de que eles se registrem como MEI. Para exercer a atividade, eles devem abrir micro ou pequenas empresas comuns. Também há a possibilidade de indicarem atividades relacionadas ao jornalismo para poderem se registrar como MEI. Caso a lei seja sancionada, jornalistas que recebem renda bruta anual de até R$ 81.000 poderão recolher apenas cerca de R$ 50 mensais de impostos, pelo modelo do Simples Nacional. Segundo o relator da matéria, senador Carlos Viana (PSD-MG), a ideia é facilitar a vida dos jornalistas. “Proporcionará ao jornalista tratamento simplificado e facilitado no exercício de sua atividade, assim como reduzirá a carga tributária suportada pelos profissionais que arriscam no dia-a-dia as suas vidas, dado o caráter cada vez mais perigoso da atividade”, escreveu em seu parecer.  Entre os pedidos de destaque que ainda serão analisados estão propostas para ampliar ainda mais o rol de atividades elegíveis para ser MEI como publicitários, contadores e outros. Os senadores tentarão um acordo para que os destaques sejam retirados ou então a votação deve ser retomada.

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A sina dos ‘emes’

14 de abril de 2021, 19:28

*Por Gervásio Lima -  A sina dos ‘emes’ nunca esteve tão presente como neste triste e preocupante momento de pandemia. A Maldade, a Mentira, a Miséria e a Morte, infelizmente, imperam e literalmente 'dão as cartas’, tendo como principal incentivador um nefasto discurso fascista de parte da população, que prefere permanecer no erro a reconhecer a bobagem que cometeu. Com o comportamento típico dos insanos e insensatos, os que insistem na defesa do mal, com o objetivo tosco de esconder a vergonha por uma má escolha, precisam de uma atenção redobrada, pois geralmente usam da truculência e da humilhação para justificarem suas posições radicais. Sem argumentos, buscam a violência física e às vezes armada para persuadir suas vítimas. Reconhecer o erro, definitivamente não é para os fracos. Ao contrário, é para os fortes de espírito e para os que pregam e seguem os ensinamentos de Cristo, mesmo sem terem uma religião definida. É a tese de ‘fazer o bem sem olhar a quem’. Usar da desgraça alheia para esconder o mau-caratismo é repugnante e desumano, uma falsidade e deslealdade sem limites para com o próximo. Tal desvio de personalidade influencia não somente na defesa do inescrupuloso como também nos rumos de uma sociedade. Uma tormenta se torna bem mais tranquila quando o comandante e a tripulação se entendem. A essência da reciprocidade remete ao bem comum, à empatia e ao respeito às diferenças. O mau só é combatido com o bem, portanto pregar ou praticar a maldade em detrimento do bem é uma ação incorreta e inaceitável. A resiliência precisa ser o principal objetivo de todos que acreditam que existe um mundo melhor à espera dos que atualmente sofrem por conta da ignorância e do negacionismo daqueles que na verdade não sabem nem que dia é hoje. É preciso acreditar e colaborar para que o amanhã seja diferente, com o abraço simbolizando a saúde, a paz e verdadeiro amor. *Jornalista e historiador

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Jogador é suspenso por 10 jogos por racismo

14 de abril de 2021, 13:43

O motivo da suspensão foi o insulto racista dirigido ao meia finlandês Glen Kamara, do Rangers, da Escócia (Foto: Reprodução)

A Uefa anunciou nesta quarta-feira, após investigação de seu Comitê Disciplinar, uma punição de 10 partidas de suspensão para o zagueiro checo Ondrej Kudela, do Slavia Praga, da República Checa. O motivo foi o insulto racista dirigido ao meia finlandês Glen Kamara, do Rangers, da Escócia, durante uma partida das oitavas de final da Liga Europa no mês passado. Por outro lado, a entidade que comanda o futebol europeu também puniu a vítima deste caso. Kamara recebeu uma suspensão de três jogos por causa de uma agressão a outro jogador - no caso Kudela, no túnel dos vestiários após o fim do jogo. Segundo o meia do Rangers, o zagueiro do Slavia Praga disse a ele: "Você é uma porra de um macaco". O jogador do time checo negou o ocorrido, mas testemunhas ouvidas pela Uefa após investigação disseram que ele insultou racialmente o rival. Os jogadores do Rangers e o técnico da equipe, o ex-meia inglês Steven Gerrard, se revoltaram com o zagueiro adversário, que teria sussurrado palavras discriminatórias para Kamara. O Slavia Praga negou as alegações de racismo e afirmaram que o meia finlandês tentou agredir Kudela. Segundo a imprensa escocesa, o Rangers vai tentar retirar a punição de Kamara, que revelou na semana passada sofrer abusos raciais e de ódio nas redes sociais após ele denunciar Kudela. Gerrard apoiou o jogador do seu time na ocasião. "Eu acredito 100% no que Kamara disse em termos de acusação. Outros jogadores ao redor dele ouviram isso. Algo precisa acontecer rapidamente. Isso está acima de mim. Tudo o que posso confirmar é que o meu jogador me disse que sofreu abusos raciais", disse o técnico na entrevista coletiva após a partida. Naquele jogo, o Slavia Praga venceu por 2 a 0, na Escócia, após empate por 1 a 1 na República Checa. O time checo está enfrentando o Arsenal pelas quartas de final da Liga Europa e entrará em campo nesta quinta-feira, pela rodada de volta, em Praga. Na ida, na semana passada, no Emirates Stadium, em Londres, houve um empate por 1 a 1.

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