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Morte de menino em MG relembra perigo sobre usar celular enquanto carrega

09 de dezembro de 2019, 10:32

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Um menino de 13 anos morreu em Montes Claros (MG) na noite de sexta-feira (6), segundo a família contou à Polícia Militar, por conta de um choque elétrico ao carregar um telefone celular. Wender Santos Bezerra chegou a ser socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de de Urgência e Emergência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos.

O menino teria colocado o celular com o carregador ligado à tomada, ao mesmo tempo em que ouvia música com o fone no ouvido sentado a uma cadeira. Ele caiu no chão e foi visto pelo irmão mais novo, que chamou os pais.

O caso agora será investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais para solucionar as causas da morte. O corpo de Wendel vai ser velado na manhã deste sábado (7). Ainda não há informações sobre a marca e o modelo do celular e do carregador.

O laudo preliminar do IML (Instituto Médico Legal) foi emitido com “causa indeterminada”, sem haver sinal de causa violenta no corpo. O laudo final da necrópsia deve sair em 30 dias.

A morte de Wender é mais uma dentre recentes envolvendo celulares ligados a carregadores. Uma mulher de 26 anos morreu em setembro na Rússia após seu celular, que estava carregando, cair na banheira. Na Tailândia, um homem de 40 anos foi encontrado morto em novembro, supostamente eletrocutado enquanto usava o celular deitado na cama.

As recomendações dos especialistas para evitar ser mais uma vítima são:

Evitar ao máximo mexer nos aparelhos durante a recarga da bateria. E isso vale para todos os dispositivos eletrônicos

Evitar usar carregadores piratas

Evitar usar o celular conectado na tomada durante o banho ou em algum ambiente perto de água ou vapor

Evitar usar o celular quando ele estiver esquentando demais

Evitar carregar o celular em extensões elétricas de má qualidade

Cuidar da rede elétrica do local onde você costuma carregar o celular

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Prato feito pesa mais no bolso do brasileiro

08 de dezembro de 2019, 12:56

Foto: Reprodução

Otradicional prato feito do brasileiro – arroz, feijão, bife, batata e ovo – está pesando mais no bolso do consumidor. A alta de preços de quase todos alimentos básicos acumulada nos últimos 12 meses até novembro supera a inflação geral do País, de 3,27% para o período. A inflação deve fechar este ano com folga abaixo do centro da meta de 4,25% fixada pelo governo.

“Essas pressões não comprometem a meta de inflação, mas o bolso da população”, afirma André Braz, coordenador do IPC do FGV/ IBRE. Ele destaca que, pelo fato de serem alimentos básicos, a alta do preço da comida castiga mais os mais pobres, especialmente a grande massa de desempregados e subempregados. Nestes casos, a renda do trabalho encolheu ou sumiu.

O sinal de alerta de que se alimentar ficou mais caro soou quando o preço da carne vermelha disparou, puxada pela alta de preço do boi no campo. No final do mês passado, a cotação da arroba bateu o recorde de R$ 231, de acordo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Com isso, segundo relatos, alguns cortes da carne bovina chegaram a subir quase 50% nos açougues. Na média nacional, a carne vendida ao consumidor aumentou 14,43% nos últimos doze meses e mais da metade só em novembro, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Analistas consideram que ocorre uma tempestade perfeita no mercado de carne bovina. O aumento de 10% das exportações em volume neste ano, puxada pela China que enfrenta problemas na oferta de proteína animal, atraiu os exportadores que recebem em dólar pelo produto. Somado a isso, o consumo doméstico, que normalmente cresce nesta época do ano por causa da injeção do 13.º salário, ganhou vigor com o dinheiro extra do FGTS.

Do lado da oferta, Wander Fernandes de Sousa, analista de carnes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), lembra que hoje há escassez de bois para abate por causa da entressafra, quando os animais ficam magros. Nos últimos anos, por causa de preços defasados da arroba, houve abate de matrizes. Isso também reduz a disponibilidade de produto hoje.

Os supermercados dizem que não têm como evitar o repasse de preço ao consumidor porque os produtos são perecíveis e os estoques normalmente são enxutos. “Não temos como absorver essa alta de custos”, diz Ronaldo dos Santos, presidente da Associação Paulista de Supermercados (Apas), admitindo que as negociações com os fornecedores ficaram mais tensas nas últimas semanas, especialmente num mercado com concorrência muito acirrada.

A reação imediata desse cabo de guerra entre indústria e comércio é que o consumidor colocou o pé no freio nas compras. Na carne bovina houve uma redução de 10% a 15% nos volumes vendidos, conta Santos. Já no frango e nos ovos, ele notou aumento de 10% nas vendas no período.

Nos bares e restaurantes, essa ginástica não é tão fácil. Paulo Solmucci, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), que representa um milhão de estabelecimentos no País, diz que, na maioria das vezes a substituição de ingredientes não agrada aos clientes. “Há esforço para trocar a carne por frango ou peixe, mas isso esbarra no hábito alimentar.”

A saída encontrada pelos bares e restaurantes, segundo Solmucci, tem sido aumentar em cerca de 15% o preço do prato feito ou manter a carne, mas em versões mais em conta. Há restaurantes de Belo Horizonte (MG), por exemplo, que trocaram o tradicional bife do prato feito por carne moída: “A carne moída ocupa mais espaço e é mais em conta.”

Pressões a caminho

Além das pressões nos preços dos alimentos do prato feito, Braz, da FGV, lembra que a forte desvalorização cambial que houve no início de novembro, que fez o dólar passar de R$ 4,20, poderá contaminar os preços em dólar de commodities. O milho e soja, usados na ração de frango e suínos, e o trigo, boa parte importado e que entra no preparo do pão francês das massas, poderão ficar mais caros.

Consumidores tentam driblar os aumentos

Cada um do seu modo, os brasileiros estão se virando para tentar manter o prato feito na mesa. Trocar o bife caro pelo frango ou ovo, que são mais baratos, ir mais vezes ao supermercado à caça de ofertas e até mudar horário da feira são as alternativas usadas pelos consumidores para driblar a alta de preços dos alimentos básicos.

Desempregada desde que nasceu a filha, de cinco meses, Ana Daniela Andriani Oliveira, de 26 anos, conta que, antes da disparada de preço, cozinhava carne diariamente para as duas filhas pequenas e o marido. Nas últimas semanas, ela substituiu a carne pelo ovo e conseguiu reduzir parcialmente o aumento de despesa. “O preço do ovo subiu também, eles aproveitam”, reclama.

Diante da forte alta de preços de alimentos básicos, o advogado Damião Márcio Pedro, de 58 anos, decidiu cozinhar mais em casa para economizar. “Antes de ir comer fora, agora penso bem”, conta Pedro. No passado recente, ao menos uma vez por semana ele ia ao restaurante. “Hoje, é uma vez a cada 15 dias e olhe lá.”

O advogado diz que está indo mais vezes às compras para aproveitar as promoções. E também, nos últimos tempos, está mais atento aos preços.

A aposentada Marisa Lima, de 62 anos, também acha que a inflação está controlada, mas apenas na renda. “No resto, está nada, o salário está congeladíssimo, defasado”, afirma. Apesar de não comer carne, o marido e os filhos consomem o alimento. “Acho o aumento da carne um absurdo. Carne agora é de vez em quando e reforço as refeições com legumes”, diz.

Feijão, no entanto, é obrigatório nas refeições da família e, na sua opinião, não tem como substituí-lo. Uma alternativa para minimizar a alta na despesa em geral com alimentação foi mudar o horário de ir à feira. Nos últimos tempos ela tem idos mais perto do fim da feira, a chamada “hora da xepa”, para gastar menos.

A diretora de teatro Simone Pompeo, de 59 anos, divorciada e com dois filhos, adotou a mesma estratégia de Marisa. “Antes, ia à feira às 8h para ficar livre, agora é só às 13h, quando os preços caem”, diz ela, que consegue uma economia de 50% indo mais tarde. Ela também optou por cozinhar em casa para reduzir gastos e comer melhor.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Vacina da gripe será dada a partir de 55 anos; criança terá reforço para febre amarela aos 4

08 de dezembro de 2019, 09:07

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O Ministério da Saúde anunciou para 2020 mudanças nas indicações de duas vacinas do calendário nacional. A partir do ano que vem, a vacinação contra febre amarela será estendida a todos os municípios brasileiros e uma dose de reforço será dada a crianças de quatro anos. Além disso, a vacina contra a gripe passará a ser oferecida a partir dos 55 anos (até 2019, ela era dada para idosos a partir dos 60).

As novas diretrizes estão em ofício enviado pelo Ministério da Saúde no final de novembro a representantes das secretarias estaduais e municipais de Saúde. No documento, a pasta detalha três campanhas de vacinação que serão feitas ao longo do ano que vem, com as datas das ações e os públicos-alvo.

O ofício anuncia ainda alterações na estratégia contra a febre amarela. Todo o País passará a ser considerado área de recomendação para a vacina. Com isso, parte dos Estados do Nordeste que ainda não tinham essa recomendação também deverão ter sua população vacinada. Isso inclui 1.101 municípios de sete estados nordestinos: Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí.

De acordo com o ofício do ministério, a mudança foi definida “em virtude da situação epidemiológica no País e a necessidade de proteger esta população contra a doença”.

A outra mudança na indicação dessa vacina é direcionada a crianças de quatro anos, que, mesmo já vacinadas, precisarão tomar uma dose de reforço nessa idade. Segundo A Organização Mundial da Saúde, uma única dose desse imunizante é capaz de proteger a pessoa por toda a vida. No entanto, estudos indicam que quando a vacina é dada a crianças muito novas, a eficácia pode ser menor, como explica o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Juarez Cunha.

“Isso (eficácia menor) acontece principalmente em crianças vacinadas antes dos dois anos. Nessa idade, o sistema imunológico ainda é imaturo e há uma interferência dos anticorpos passados pela mãe”, explica o especialista.

Gripe

No caso da vacina contra a gripe, foram mantidos os públicos-alvo já conhecidos, como crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, idosos, portadores de doenças crônicas, mas foi adicionada ao grupo prioritário a população de 55 a 59 anos, que até agora não tinha direito à vacina na rede pública.

“Visando ampliar o acesso à vacinação dos grupos mais vulneráveis, neste ano os adultos de 55 a 59 anos de idade também serão vacinados. O público-alvo, portanto, representará aproximadamente 67,7 milhões de pessoas. A meta é vacinar, pelo menos, 90% dos grupos prioritários para a vacinação”, diz trecho do documento do ministério. A campanha será realizada de 13 de abril a 15 de maio.

Cunha elogiou a decisão do ministério de ampliar o público-alvo da vacina contra a gripe. “Nós, das sociedades científicas, preconizamos que o maior número possível de pessoas deva ser vacinada, mas sabemos que os recursos são limitados e a capacidade dos laboratórios produtores também. A ampliação da faixa etária é uma notícia muito boa porque a vacina é considerada a forma mais eficaz de prevenção da gripe e de suas complicações”, destaca.

Além das ações contra gripe e febre amarela, o ministério fará duas campanhas de vacinação contra o sarampo para públicos não contemplados em 2019: em fevereiro e março, para crianças e jovens de 5 a 19 anos, e em agosto, para adultos de 30 a 59 anos. A pasta planeja ainda, para setembro, uma campanha contra a poliomielite e multivacinação para atualização da caderneta de vacinação da criança e do adolescente.

Veja detalhes das campanhas

Campanha nacional de vacinação contra o sarampo

Primeira etapa: 10 de fevereiro a 13 de março de 2020

Público-alvo: população de 5 a 19 anos

Segunda etapa: 3 a 31 de agosto de 2020

Público-alvo: população de 30 a 59 anos

Campanha nacional de vacinação contra a influenza (gripe)

Data: 13 de abril a 15 de maio de 2020

Público-alvo:

Idosos com 60 anos ou mais

População entre 55 e 59 anos

Crianças de 6 meses a 5 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias)

Gestantes

Puérperas (até 45 dias após o parto)

Trabalhadores da saúde

Professores das escolas públicas e privadas

Povos indígenas

Portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais

Forças de segurança e salvamento

Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas

População privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional

Campanha nacional de vacinação contra a poliomielite e multivacinação

Data: 9 a 30 de setembro de 2020

Público-alvo: atualização da caderneta de vacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade e busca de crianças menores de 5 anos não vacinadas contra a poliomielite.

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Simples Nacional propõe revogar exclusão de profissões do MEI

08 de dezembro de 2019, 08:58

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Em nota divulgada hoje (7), a Secretaria Executiva do Simples Nacional informa que encaminhará ao Comitê Gestor do programa proposta de revogação da medida que excluiu 14 ocupações da lista das atividades que podem atuar como microempreendedores individuais (MEI). A secretaria informa ainda que encaminhará proposta de ampla revisão da lista das 500 atividades que podem atuar como MEI.

 

A resolução com a lista dos profissionais excluídos foi publicada na edição dessa sexta-feira (6) do Diário Oficial da União.

Na lista estão astrólogo, canto/músico, disc jockey (DJ) ou video-jockey (VJ), esteticista, humorista e contador de histórias, instrutor de arte e cultura, instrutor de artes cênicas, instrutor de cursos gerenciais, instrutor de cursos preparatórios, instrutor de idiomas, instrutor de informática, instrutor de música, professor particular e proprietário de bar, com entretenimento.

Todo ano, o Comitê Gestor do Simples Nacional, formado por quatro representantes da Secretaria da Receita Federal, dois dos estados e do Distrito Federal e dois dos municípios, revisa as atividades enquadradas como MEI.

Os profissionais autônomos só podem ser enquadrados como MEI se a ocupação estiver na lista definida pelo Comitê Gestor. Há ainda limite de faturamento de até R$ 81 mil por ano, o microempreendedor não pode ser sócio, administrador ou titular de outra empresa e é permitido contratar no máximo um empregado.

Os microempreendedores individuais são enquadrados no Simples Nacional e ficam isentos dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL), têm cobertura da Previdência Social e valor fixo de recolhimento de tributos (INSS, ISS ou ICMS).

Ao ser desenquadrado, o empreendedor poderá ser considerado microempresa ou empresa de pequeno porte.

Antes da proposta de revogação da medida, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou, no Twitter, ser contra a resolução. “Sou contra essa resolução do Conselho Gestor do Simples Nacional. A cultura – e todos que trabalham com ela – é um patrimônio do país. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, me ligou de Madri e me avisou que vai pautar na terça [10] o decreto legislativo. A Câmara seguirá o Senado e votará no dia seguinte. Essa é uma decisão que não faz sentido. A cultura é a alma da nossa democracia”.

Alcolumbre está em Madri, na Espanha, onde participa da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP-25.

Com informações da Agência Brasil

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Poluição sonora em grandes cidades pode causar surdez

08 de dezembro de 2019, 08:53

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Toda metrópole do mundo é barulhenta. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que a poluição sonora é a segunda maior causa de poluição do planeta. E os ruídos estão por toda a parte. Segundo especialistas, a overdose de barulho a que estamos sujeitos diariamente, seja nas ruas, no trabalho, em boates e até mesmo em casa, traz diversos prejuízos à saúde, como dor de cabeça, estresse, alterações no sono e perda de audição.

“Pessoas que frequentam ou trabalham em ambientes barulhentos podem sofrer danos auditivos cada vez mais severos, dependendo do tempo e da intensidade do som. A perda auditiva induzida por ruído é cumulativa e os efeitos raramente são sentidos de imediato. Por isso, muitas pessoas não têm consciência do problema”, explica a fonoaudióloga Marcella Vidal, da Telex Soluções Auditivas.

Em São Paulo, por exemplo, a legislação estabelece limites de volume de acordo com a região da cidade, justamente para tentar minimizar os efeitos da poluição sonora. Em zonas mistas, onde há comércios e residências, o limite de ruído durante o dia é de 60 decibéis e, de madrugada, de 50 decibéis. Os limites mais altos estão em áreas industriais e de desenvolvimento econômico – 65 decibéis durante o dia e 55 à noite.

O Mapa do Ruído de São Paulo – uma iniciativa da ProAcústica (Associação Brasileira para a Qualidade Acústica) –, mostrou que na região do bairro do Brás, por exemplo, o barulho passa dos 92 decibéis, volume considerado altíssimo e a que não se deve ficar exposto por muito tempo.

“Com ruídos de mais de 90 decibéis, há riscos de dano auditivo caso a permanência seja prolongada nesses locais. No entanto, existem pessoas mais suscetíveis aos altos ruídos do que outras, dependendo do fator genético. Recomendo o uso de protetores auriculares em ambientes barulhentos porque eles diminuem o volume de som que entra pelos ouvidos. Além disso, sugiro que todas as pessoas, a partir dos 40 anos, façam um exame chamado audiometria para detectar se já têm perda auditiva e obtenham orientações para prevenir ou impedir o agravamento da deficiência”, explica Vidal, que é especialista em audiologia.

Moradores de ruas e regiões barulhentas da capital paulista já estão apostando na instalação de janelas acústicas, na tentativa de fugir do ruído provocado por carros, ônibus, motos, obras, bares e restaurantes. A fonoaudióloga da Telex alerta, porém, que os cuidados com a audição devem ir além das janelas acústicas. Precisam ser diários e redobrados.

“Esta iniciativa é positiva porque estamos falando de prevenção. No entanto, sabemos que apenas isso não é suficiente. Os cuidados têm que ser no dia a dia, mudando hábitos já arraigados, muitas vezes, como por exemplo, o de assistir TV em alto volume e aumentar o som da música no carro; sem falar no volume com que se escuta música nos fones de ouvido”, lembra a fonoaudióloga da Telex.

TABELA DE INTENSIDADE SONORA

• próximo ao silêncio total – 0 dB

• um sussurro – 15 dB

• conversa normal – 60 dB

• voz humana alta – 75 dB

• máquina de cortar grama – 90 dB

• ruído do metrô – 90 dB

• buzina de automóvel – 110 dB

• trovão forte – 120 dB

• show de rock – 120 dB

• tiro ou rojão – 140 dB

• avião a jato na pista – 140 dB

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Cortes na saúde e educação vão bancar o fundo eleitoral do ano que vem

06 de dezembro de 2019, 11:32

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Ovalor de R$ 3,8 bilhões — aprovado no relatório preliminar do Projeto de Lei Orçamentária de 2020, na Comissão Mista de Orçamento (CMO) — é 120% maior do que os recursos públicos usados nas eleições de 2018, quando os partidos receberam R$ 1,7 bilhão da União. O montante ainda será submetido a votação no relatório final da CMO e depois seguirá para plenário no próximo dia 17. Os recursos para bancar o fundo sairão de ministérios, em especial os da Saúde, da Educação e da Infraestrutura.

O dinheiro será usado para reforçar candidaturas e é justificado por líderes de siglas como uma “necessidade absoluta”, por causa do número de candidatos nas eleições municipais.

Domingos Neto é o relator da proposta que aumenta o fundo eleitoral, definido em acordo com quase todos os partidos da Câmara.

A injeção de verba pública nas campanhas eleitorais de 2020 é apoiada pela maioria do PSL, ainda que o partido tenha votado contra a medida aprovada no relatório preliminar. O projeto também teve respaldo de PT, PP, PTB, MDB, PSD, PL, PSB, PSDB, PDT, DEM, Solidariedade e Republicanos.

O governo tinha proposto que o Fundo Eleitoral ficasse em R$ 2 bilhões, mas a comissão do Congresso responsável pelo Orçamento decidiu que o valor do financiamento será bancado com dinheiro cortado de ministérios, especialmente o da Saúde, que teve redução de R$ 500 milhões na despesa; da Infraestrutura, que perdeu R$ 380 milhões; e da Educação, com corte de R$ 280 milhões.

Obras de habitação e saneamento e o Fundo Nacional de Saúde (que oferece remédios gratuitos à população de baixa renda) terão menos dinheiro à disposição.

“Se você deixa de dar o remédio para o cara que não tem dinheiro para comprar medicação, que economia é essa?”, pergunta Carlos Alberto Moura, analista político da HC7 Investimentos,

O Fundo Eleitoral é alimentado com dinheiro do Tesouro e se destina ao financiamento das campanhas dos candidatos.

 

Fonte: MSN

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Alzheimer: Cientistas criam neurônios artificiais para atacar doença

06 de dezembro de 2019, 09:53

Foto: Reprodução

Pesquisadores britânicos criaram neurônios artificiais que podem ser implantados no cérebro para reparar os danos provocados por doenças neurodegenerativas, como Alzheimer. Segundo a equipe, as células eletrônicas – um tipo de chip de silício – é capaz de imitar as respostas dos neurônios biológicos quando ativadas pelo sistema nervoso.

“Os neurônios fazem parte do cérebro, do sistema nervoso central e há doenças induzidas por esses neurônios que se decompõem, perdem a sua função ou não se regeneram. Por isso é importante ter biocircuitos que possam substituir esses neurônios defeituosos e restaurar a sua função vital”, disse Alain Nogaret, da Universidade de Bath, no Reino Unido, ao jornal The Telegraph. 

A tecnologia foi criada utilizando modelagem computacional, através de equações que explicam como as células respondem ao receber sinais elétricos de nervos específicos para que o chip possa reproduzir essa reação.

A equipe ainda não testou a eficiência do dispositivo em seres humanos, mas as experiências realizadas em camundongos conseguiram replicar a produção de neurônios na região cerebral do hipocampo e no sistema respiratório logo que o chip recebeu estímulos de diferentes nervos. Os resultados foram publicados esta semana na revista Natuere Communications. 

 

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Jacobina: Seminário de Parcerias do Instituto Yamana abre etapa de votação popular

05 de dezembro de 2019, 14:16

Foto: Elisangela Lopes

Até o dia 13 de dezembro, a população vai poder escolher os projetos que devem ser apoiados pelo Seminário de Parcerias da Jacobina Mineração e Comércio (JMC), unidade da Yamana Gold. Nesta edição, concorrem 6 projetos de assistência social e 7 de geração de renda. Para votar, basta acessar o site http://jmc.singularsc.com.br e escolher dois projetos, um da categoria geração de renda e outro de assistência social. Em 2019, a verba para o projeto é de R$ 150 mil.

Por meio do Seminário de Parcerias, a JMC contribui para o desenvolvimento de projetos socioambientais das organizações sociais locais, com apresentação de projetos de interesse da comunidade. Participam instituições filantrópicas e de assistência social, escolas, igrejas, ONGs, associações de moradores e de classes e cooperativas de agentes econômicos, que sejam legalmente constituídas.

A analista de comunidades da Jacobina Mineração, Isadora Souza, ressalta que o Seminário de Parcerias é uma iniciativa pensada para o desenvolvimento local. “O processo de escolha dos projetos apresentados pelas entidades e instituições é conduzido de forma a possibilitar que a própria comunidade discuta e defina quais devem ser contemplados com recursos do Seminário de Parcerias. Nossa intenção é ter um processo participativo e que contemple os projetos que realmente representam aquilo que é importante para a comunidade”, destaca.

O Seminário de Parcerias é realizado há 12 anos em Jacobina e contemplou 164 projetos. A iniciativa é organizada pelo Instituto Yamana de Desenvolvimento Socioambiental, responsável pela gestão e desenvolvimento de programas de responsabilidade socioambiental da Yamana Gold.

Projetos que concorrem na edição de 2019/2020:


Categoria: Geração de Emprego e Renda

Instituição: Associação do Povoado de Cafelândia
Reforma do ateliê e maquinas para estamparia Pessoas beneficiadas: 8
Valor solicitado R$: 10.965,00
Responsável: Marcia Sousa dos Santos


Categoria: Geração de Emprego e Renda

Instituição: Associação da Jacobina II
Aquisição de cadeiras, mesas e uma TV
Pessoas beneficiadas: 05
Valor solicitado R$: 8.349,13
Responsável: Sueli Aparecida dos Santos


Categoria: Geração de Emprego e Renda

Instituição: Associação de Pau Ferro, Araujo etc
Aquisição de itens para fábrica de polpa de frutas
Pessoas beneficiadas: 05
Valor solicitado R$: 11.050,00
Responsável: Tania Sousa Santos


Categoria: Geração de Emprego e Renda

Instituição: Associação de Produtores de Leite de Novo Paraíso
Aquisição de colhedora de forragaem – Cata Capim
Pessoas beneficiadas: 02
Valor solicitado R$: 29.000,00
Responsável: Edson Melo de Oliveira


Categoria: Geração de Emprego e Renda

Instituição: Associação de Várzea do Mato, Lajedo Grande e Adj.
Aquisição de uma grade aradora
Pessoas beneficiadas: 02
Valor solicitado R$: 18.700,00
Responsável: Joaquim Pedreira de Araujo


Categoria: Geração de Emprego e Renda

Instituição: Associação dos Produtores da Fazenda Esconcio
Aquisição de Plantadeira
Pessoas beneficiadas: 02
Valor solicitado R$: 19.975,00
Responsável:Antônia Moreira de Santana


Categoria: Geração de Emprego e Renda

Instituição: Associação Sem Terra do Sargento
Aquisição de uma carreta agrícola
Pessoas beneficiadas: 02
Valor solicitado R$: 11.050,00
Responsável: Raedson Santos da Silva


Categoria: Geração de Emprego e Renda

Instituição: Associação Afro Brasileira Quilombo Erê
Aquisição de ar condicionado
Pessoas beneficiadas: 100
Valor solicitado R$: 14.820,00
Responsável: Maria Lima de Almeida


Categoria: Geração de Emprego e Renda

Instituição: Associação Comunitária do Barro Branco
Construção de sala na sede e muro de proteção
Pessoas beneficiadas: 189
Valor solicitado R$: 9.690,00
Responsável: Yiolanda Fagundes Melo


Categoria: Geração de Emprego e Renda

Instituição: Associação de Caboronga
Construção da Sede
Pessoas beneficiadas:68
Valor solicitado R$: 9.180,00
Responsável: Maria Crisitna Pereira dos Santos


Categoria: Geração de Emprego e Renda

Instituição:  Associação Malhadinha de Fora
Aquisição de geladeira, cadeiras e caixa de som
Pessoas beneficiadas:37
Valor solicitado R$: 3.869,20
Responsável: Ademilton da Luz Souza Aguiar


Categoria: Geração de Emprego e Renda

Instituição: Rede Quilombola Chapada Norte
Aquisição de um carro
Pessoas beneficiadas: 50
Valor solicitado R$: 45.990,00
Responsável: Ademailton Lima da Silva


Categoria: Geração de Emprego e Renda

Instituição: União dos Guardas Municipais de Jacobina
Aquisição de equipamentos para auditório
Pessoas beneficiadas: 111
Valor solicitado R$: 9.755,40
Responsável: Fabio Jesus de França

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Câncer de pele: câmera de celular pode identificar 99% dos casos

05 de dezembro de 2019, 13:17

Foto: Reprodução

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) desenvolveram um equipamento que utiliza câmeras comuns para a identificação do câncer de pele. O dispositivo ainda está em fase de melhorias e obteve resultados preliminares de precisão de 99% dos casos.

O método utiliza câmera comum e envia a fotografia para um sistema que avalia a lesão a partir de base de dados. Assim, com uma série de imagens, é possível identificar lesão benigna ou maligna.

O projeto é experimental e não foi desenvolvido em escala comercial. Para isso, é necessário encontrar parcerias com empresas interessadas nas próximas etapas, certificação e registro.

Atualmente, é utilizado o dermoscópio para a avaliação da lesão, porém o equipamento necessita de treinamento para manuseio. Assim, o objetivo do projeto é facilitar a identificação do câncer de pele, com dermatologistas e demais profissionais da saúde utilizando a câmera comum chegando a conclusões de forma ágil.

O projeto foi iniciado em 2009 pelo professor Jacob Scharcanski do Instituto de Informática da UFRGS e alunos, o Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE), a Universidade de Waterloo, no Canadá e empresas.

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Incidência de câncer de pele

Segundo estimativa de 2018 do Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil são mais 160 mil novos casos de câncer de pele não melanoma anuais. Cerca de 33% dos diagnósticos de câncer, ou seja, o tumor mais incidente entre homens e mulheres. Na maioria dos casos curável, tendo um prognóstico bom quando diagnosticado e tratado em fase inicial.

Quanto ao melanoma, a incidência é baixa, dados apontam cerca de 6 mil novos casos anuais. Porém, é um tipo mais agressivo e sua letalidade é alta.

Sintomas

Segundo o INCA, alguns sintomas identificáveis são:

Lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente;

Pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce;

Mancha ou ferida que não cicatriza, continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.

O uso do protetor solar é indispensável para evitar o câncer de pele. Além disso, como a doença pode ser difícil para a pessoa identificar, é fundamental a procura por profissionais da saúde.

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Quatro doenças fatais transmitidas por água e alimentos

05 de dezembro de 2019, 10:07

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Provavelmente, em algum momento, já deve ter passado por uma intoxicação alimentar, uma virose e até uma infecção por um parasita. Apesar de provocarem um intenso mal-estar, vômitos e diarreia, muitas dessas doenças passam rapidamente com uma dieta leve e hidratação adequada – porém, existem outras condições que simplesmente podem ser descritas como absolutamente horríveis.

Existem alguns parasitas e bactérias patogênicas que podem causar efeitos catastróficos no organismo. O que há de comum em todos estes casos é que esses microorganismos são transmitidos por água ou alimentos contaminados.

Por isso é extremamente importante ter cautela com aquilo que escolhe comer e beber. A publicação Science Daily divulgou uma lista de doenças graves que podem ocorrer devido à ingestão de substâncias danosas:

1 – Amebíase: ‘explode’ os intestinos

A amebíase é semelhante à diarreia do viajante (que é bacteriana, sendo muito comum em turistas que visitam países como a Índia e a Indonésia). Porém, a amebíase é muito pior. Assim como a diarreia, adquirimos a amebíase ao comer ou beber algo contaminado com material fecal.

Esta doença é causada por uma ameba chamada E. histolytica, que entra no trato digestivo como um minúsculo ovo. A passagem pelo ambiente ácido do estômago induz a sua transformação já no intestino numa forma amébica que rapidamente se divide em oito trofozoítos, também amébicos. Neste ponto, atacam a mucosa que reveste os órgãos e podem chegar a ‘cavar’ a parede intestinal, onde começam a secretar enzimas que quebram as proteínas do tecido.

Uma vez que a parede intestinal é suficientemente dissolvida, as amebas alimentam-se do muco resultante e começam a reproduzir-se, propagando-se rapidamente. A doença pode ser branda ou extremamente dolorosa quando o quadro se complica, sendo responsável por cerca de 100 mil mortes no mundo inteiro. A patologia é tratada com antibióticos.

2 – Ciguatera: o mal que vem dos peixes

A ciguatera é uma forma de intoxicação alimentar provocada pelo consumo de peixes que tenham bioacumulado a ciguatoxina. Essa substância é produzida por um tipo de plâncton chamado dinoflagelado, que serve de alimento para outros seres marinhos e consequentemente para os peixes.

Após comer um peixe contaminado, a toxina começa a fazer efeito após duas horas, manifestando-se através de náuseas e cólicas. Algumas vezes, a intoxicação não passa disso e a pessoa tem uma recuperação rápida. Contudo, se o contaminado tiver um organismo mais suscetível, a toxina pode migrar para o sistema nervoso, causando tonturas, formigueiro e falta de ar.

Também pode ocorrer taquicardia, além da falha geral dos processos neurológicos. Um dos exemplos de sintomas mais estranhos que esta doença causa é uma reversão da percepção de quente e frio. O que é gelado vai parecer que queima e vice-versa.

3 – Criptosporidiose: corrói os intestinos

A criptosporidiose é uma infecção parasitária geralmente transmitida por água contaminada e alimentos não higienizados corretamente. A doença é causada pelo protozoário do filo Apicomplexa, género Cryptosporidium, e aloja-se no sistema digestivo. Os protozoários entram no corpo como cistos microscópicos que depois eclodem nos intestinos.

Lá, instalam-se entre as vilosidades — que são como uma ‘floresta’ de pequenos tentáculos, semelhantes a dedos, que revestem o interior do intestino e absorvem os nutrientes dos alimentos. A partir desse alojamento, os protozoários começam a corroer esse tecido, que acaba por se tornar ‘liso’, provocando diarreia intensa e perda das enzimas digestivas.

Em pessoas com a imunidade normal a doença pode ter efeito brando, se manifestando como uma gastroenterite com vômitos e diarreia, e a cura ocorre de modo espontâneo. O problema é quando a doença ataca pessoas com a imunidade baixa. Nesses indivíduos, a infecção é bem mais violenta e pode levar à morte.

4 – Criptococose: fungos no cérebro

Caso precisasse de um motivo para lavar frutas e legumes antes de os comer, aqui está. O Cryptococcus neoformans é um fungo encontrado em todo o mundo na própria terra, mas também é bem conhecido como o fungo do pombo, que é um transmissor em potencial.

O fungo entra no corpo através do sistema respiratório, enviando uma nuvem de basidiósporos para os pulmões e vias nasais. A doença começa a manifestar-se com uma tosse seca, seguida de febre e algumas das dores de cabeça mais intensas da sua vida. Em seguida, o fungo espalha-se e liberta toxinas na corrente sanguínea.  

Após algum tempo, o fungo propaga-se até ao sistema nervoso central, criando leveduras ao longo da medula espinhal que tecem o seu caminho até ao tronco cerebral. Ali, o fungo espalha-se ao longo das meninges, as finas camada de tecido que recobrem o cérebro. Com isso, a infecção afeta os processos neurológicos, produzindo alucinações, fotofobia, náuseas e encefalite.

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