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Há 40 anos, seita do pastor Jim Jones cometia suicídio coletivo

18 de novembro de 2018, 12:47

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Em 18 de novembro de 1978, 914 membros da seita americana “Templo do Povo” morreram na selva da Guiana, por vontade própria, ou vítimas de um dos mais dramáticos suicídios coletivos da História contemporânea.

Além da ação empreendida pelo “reverendo” Jim Jones sobre os fiéis, não houve nenhuma explicação deste salto para a morte cometido por centenas de homens, mulheres e crianças, a maioria americanos negros pobres, que deixaram a Califórnia para construir um mundo ideal na floresta.

Cinco anos antes da tragédia, Jim Jones, um quarentão que se apresentava como a reencarnação de Lênin, Jesus Cristo e Buda, decidiu transferir “a igreja” que fundou em San Francisco na ex-colônia britânica situada entre Suriname, Venezuela e Brasil.

Em um terreno de 10.000 hectares, fundou em 1973 “Jonestown”, uma “sociedade autenticamente socialista, por fim libertada de todo racismo, de todo machismo e de toda forma de discriminação contra os velhos”.

Baseada em uma mistura de cultura hippie e de vago socialismo, sua autoridade sobre seus discípulos é incontestável. Os ex-adeptos da seita falaram de drogas, de fome e de submissão sexual.

Jim Jones exigia que trabalhassem do amanhecer até o anoitecer seis dias por semana. E os submetia semanalmente a um estranho exercício, no qual deveriam beber e fazer que seus filhos bebessem um veneno falso. Para o líder, o suicídio era a única saída para guerra declarada pelo governo americano contra ele.

Foi nessa atmosfera de suspeitas que um membro do Congresso americano, Leo Ryan, desembarcou em 17 de novembro de 1978, por causa das denúncias dos pais dos “fiéis”. No dia seguinte, quando estava prestes a embarcar no avião, foi assassinado junto com três jornalistas por homens de Jim Jones.

– Seringas e veneno –

Jones convenceu seus fiéis de que Ryan era um agente da CIA e que “Jonestown” seria atacada por fuzileiros navais americanos. Um registro de 45 minutos encontrado perto de seu corpo revelou alguns detalhes noticiados pela AFP no dia 9 de dezembro de 1978.

“A fita magnética começa com a difusão de música religiosa e a reunião de fiéis […] Jones declara que a seita foi ‘traída’ e que não se recuperará do que ocorreu no aeroporto”.

“‘Não proponho que cometamos um suicídio, e, sim, um ato revolucionário’, afirmou, estimulando os adultos a administrar o veneno às crianças com seringas. ‘Na minha opinião, é preciso ser bom pelas crianças e pelos velhos e tomar a poção como faziam na Grécia Antiga, partindo tranquilamente'”.

“Uma mulher pede aos fiéis que formem fila. Começam a ser ouvidos choros de crianças. Jones demonstra, de repente, nervosismo: ‘Morra com dignidade. Não se desfaça deles em lágrimas. Deixe de histeria! Isso não é forma de morrer para os socialistas-comunistas'”.

“Muitas pessoas protestam. Uma mãe grita que aceita a morte, nas pede um indulto para seu filho”.

“A hecatombe termina em uma cacofonia de uivos e dor, grunhidos, gritos de crianças morrendo e protestos, misturados com o aplauso de fãs de Jones”.

Centenas de adeptos fugiram para a floresta. Alguns foram capturados e abatidos, ou obrigados a tomar o veneno.

Jones foi encontrado com uma bala na cabeça, sem que se saiba se alguém o matou, ou se ele se suicidou.

– Papagaios e gorila –

Enviado a “Jonestown” quatro dias depois, o jornalista da AFP Marc Hutten descreveu cenas dignas de um “filme de ficção científica, cujo tema seria o apocalipse, rodado em cenário exuberante, mas petrificado”.

“Do helicóptero […] via-se uma brusca eclosão de cores vivas, como um campo de flores. Eram as peças de algodão que as centenas de cadáveres vestiam”.

“As flores se transformaram em cadáveres, e seu cheiro, primeiro insidioso, torna-se nauseante. Somente os coveiros profissionais do Exército dos EUA avançam entre os corpos inchados”.

“De pé no meio dessa confusão de restos humanos, um poleiro, com dois papagaios que cantam como se nada tivesse acontecido. Além, uma imensa jaula de madeira em que jaz o cadáver de um gorila, o mascote do ‘pastor’ louco, com o crânio perfurado por uma bala. Outros animais morreram envenenados como seu dono, mas dois, ou três, cães ainda vagam pelos corredores do acampamento, com os rabos entre as pernas. […]”.

“Uma pequena ponte de madeira leva à casa que pertenceu ao líder espiritual. Dentro, dez corpos […] estirados em algumas camas, ou pelo chão, entre pilhas de livros e dossiês. […] O soldado guianense que nos acompanha diz: ‘Havia negros e brancos. Agora eles são todos negros'”.

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Mais de 600 cidades do País podem ficar sem médicos após saída de cubanos

18 de novembro de 2018, 11:23

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Alerta é do Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde

 

Com a saída dos 8.332 médicos cubanos que integram o programa Mais Médicos, ao menos 611 cidades brasileiras podem ficar sem médicos a partir do próximo ano, de acordo com estimativa de secretarias municipais de saúde.

O alerta foi feito neste sábado, 17, por Mauro Junqueira, presidente do Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Segundo ele, os médicos cubanos foram os únicos a aceitar trabalhar em unidades de saúde localizadas nas cidades mais distantes, isoladas ou pobres do País. Junqueira afirma que dificilmente será possível substituir todos os profissionais nessas localidades, tendo em vista que os médicos brasileiros preferem trabalhar nos grandes centros urbanos.

O Conasems calcula que os médicos cubanos representam mais da metade dos profissionais contratados pelo programa, que permitiu acesso à saúde a cerca de 29 milhões de brasileiros. No País, 79,5% dos municípios (3.243 de 5.570) são beneficiados pelo Mais Médicos e os cubanos representam 90% dos profissionais que aceitaram atuar em postos de saúde em aldeias indígenas. Além disso, compõem 100% do quadro em 611 cidades.

“O cancelamento abrupto de seus contratos representará uma perda cruel para toda a população, especialmente a mais pobre”, alertou, em comunicado, o Conasems. “Algumas regiões provavelmente ficarão sem médico por um período entre 60 e 90 dias. Tudo vai depender da rapidez do Ministério da Saúde para contratar os substitutos. O Conselho Federal de Medicina assegura que há médicos disponíveis no Brasil. Vamos rezar para que todos se inscrevam”, afirmou Junqueira.

A possibilidade de que milhões de brasileiros fiquem sem assistência médica levou a Defensoria Pública da União a apresentar um recurso na última sexta-feira, 16, à Justiça Federal para obrigar o governo a manter as regras atuais do programa.

Na última quarta-feira, 14, o governo de Cuba anunciou a decisão de abandonar o programa após declarações do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Ele afirmou que os profissionais trabalham em condições de escravidão e condicionou a permanência do programa à realização do processo de revalidação do diploma. Também falou que o acordo poderia ser renovado se os profissionais pudessem trazer a família ao Brasil e recebesse pagamento integral – sem repasses ao governo cubano. Os médicos cubanos devem sair do Brasil nas próximas semanas.

O Ministério da Saúde anunciou que vai lançar, ainda neste mês, um edital para contratação de médicos brasileiros e de outros países que possam substituir os cubanos.

Soluções emergenciais

A Associação Médica Brasileira (AMB) emitiu uma carta onde apresenta soluções emergenciais para evitar que pacientes fiquem sem assistência médica no País. A entidade foca em três pontos: a reformulação do Piso de Atenção Básica (PAB), o reforço no atendimento em áreas indígenas e de difícil acesso e o incentivo à adesão ao programa por profissionais jovens.

No que diz respeito ao PAB, a associação sugere que a União aumente o valor repassado para que os municípios possam contratar profissionais da região e que o cálculo seja reformulado para que municípios menores recebam mais recursos.

Para as áreas mais remotas, a proposta é aumentar o investimento nas Forças Armadas, que, segundo a entidade, tem experiência em regiões de difícil acesso e poderia levar “não somente médicos para esses locais, mas toda a infraestrutura necessária para a saúde: transporte de medicamentos, deslocamento de profissionais, hospitais de campanha, helicópteros e barcos para remoção em locais de difícil acesso. Para isso, usaria o efetivo atual de médicos das Forças Armadas, incrementaria o efetivo por concurso e selecionaria também novos Médicos Oficiais Voluntários para atuarem de forma temporária.”

No caso dos profissionais em início de carreira, a proposta da AMB seria a criação de subsídios e incentivos aos jovens médicos com dívida no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). “Durante o período em que os médicos atuarem no programa, as parcelas do financiamento ficam suspensas. Além disso, haverá o benefício de descontos no montante geral da dívida, de acordo com o tempo de permanência e o município ou região escolhido (quanto menor o município ou de mais difícil provimento, maiores os descontos). Também é preciso garantir as mesmas condições ofertadas aos cubanos hoje: moradia, alimentação e transporte.”

Em seu posicionamento, a AMB criticou o programa e o classificou como “eleitoreiro”. Afirmou que o problema da assistência médica no Brasil não está relacionada à falta de médicos, mas de “políticas públicas que atraiam e fixem esses médicos nos municípios”. Para a entidade, a solução definitiva para o problema seria a criação de uma carreira médica de Estado. Segundo a AMB, há 458.624 médicos no País e esse número é suficiente para as demandas da população. (Jornal do Brasil – com agências)

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Cinco anos de prisão para mãe que escondeu bebê na mala do carro por dois anos

18 de novembro de 2018, 11:13

Foto: AFP

A Justiça francesa condenou nesta sexta-feira (16) a cinco anos de prisão, três deles sob sursis, uma mãe que havia escondido durante dois anos a existência de sua filha, descoberta em 2013 na mala de um veículo e com danos irreversíveis.

Rosa Maria Da Cruz, de 50 anos será presa nesta sexta à noite em Limoges (centro da França), segundo a Promotoria.

Além de sua pena de prisão, a mulher foi condenada também a um acompanhamento sócio-judicial de cinco anos, com requerimento de cuidados, detalhou a sua advogada Chrystèle Chassagne-Delpech.

Durante a audiência foi confirmada a perda total da autoridade parental sobre a sua filha Séréna, requerida pela Promotoria.

Pediam para Da Cruz, mãe de outros três filhos, uma pena de oito anos de prisão. A defesa, por sua vez, pedia a absolvição.

Depois das alegações da defesa, Da Cruz declarou: “Quero pedir perdão a Séréna por todo o mal que lhe fiz”. “Me dou conta de que lhe fiz muito dano e de que não voltarei a ver a minha filha”.

“Este julgamento não é julgamento de uma negação de gravidez”, afirmou o advogado estatal Olivier Kern, a respeito da tese apresentada pela defesa, que dominou os cinco dias de processo.

“Este julgamento é de ocultação”, uma ocultação “responsável pela privação de cuidados e alimentos, e da violência usada”, continuou Kern. Enumerou o isolamento, as privações sensoriais, de estímulos, ausência de contato exterior, confinamento ao silêncio, a “falta de tudo” à recém-nascida.

“Dois anos não são algumas semanas”, disse Kern. “É necessário organização, reflexão para esconder uma criança de seus parentes, de seu cônjuge, de seus filhos” durante esse tempo.

Da Cruz enfrentava um máximo de 20 anos de prisão, em um caso julgamento criminalmente pelo caráter “permanente” das sequelas de Séréna, encontrada no final de outubro de 2013 nua, coberta de excrementos, de larvas de verme e de brinquedos na mala do carro de sua mãe.

A menina, que vive com uma família de acolhida há cinco anos e que completará sete em uma semana, sofre um “déficit funcional de 80%”, uma “síndrome autista certamente irreversível” relacionada, “sem dúvidas”, às condições dos seus 23 primeiros meses de vida, de acordo com as avaliações.

Embora nunca “se saberá o motivo”, segundo a acusação e a defesa, Da Cruz teria vivido traumas anteriores, em um primeiro parto muito difícil, e um segundo que foi inesperado em 2004 após uma negação da gravidez.

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Papa pede que se ouça ‘grito do pobre sufocado pelo do rico’

18 de novembro de 2018, 11:04

Foto: Reprodução

Francisco fez declaração pela ‘Jornada Mundial dos Pobres’

O papa Francisco afirmou neste domingo (18) que “a injustiça é a raiz da pobreza” e pediu para os fiéis ouvirem o “grito dos pobres, cada dia mais forte, mas também menos escutado, sufocados pelo barulho de alguns ricos” A declaração foi dada durante a missa na Basílica de São Pedro, no Vaticano, pela ocasião da 2ª edição da Jornada Mundial dos Pobres, dia instituído pelo Pontífice.

“O clamor dos pobres é diariamente cada vez mais forte, mas a cada dia menos escutado, já que é dominado pelo barulho de alguns ricos, que são cada vez menos, mas mais rico”, alertou.

Francisco também pediu para os fiéis clamarem por “graça para ouvir o grito de quem vive em águas tumultuosas”. “É o grito dos muitos Lázaros que choram, enquanto diversos ricos fazem banquetes com aquilo que justamente pertence a todos”, acrescentou.

A celebração contou com a presença de pelo menos seis mil pessoas, entre elas sem-abrigo, indigentes, imigrantes, além de voluntários e representantes das associações que prestam diariamente assistência às minorias.

Na homilia, o líder da Igreja Católica ainda ressaltou que Deus pede para todos os cristãos reconhecerem “aqueles que têm fome e sede, o estrangeiro e o despojado da sua dignidade, o doente e detido”.

“Vejamos o que sucede em cada uma das nossas jornadas: entre tantas coisas, fazemos alguma gratuitamente, fazemos alguma coisa àqueles que não têm como corresponder?”, questionou Francisco.

Logo depois da missa, Jorge Mario Bergoglio participou de um almoço coletivo com mais de três mil pobres. Segundo dados da Oxfam, organização britânica que reúne instituições de combate à pobreza, pelo menos 3,7 bilhões de cidadãos – metade da população global – não registraram aumento em sua riqueza no ano passado. (ANSA)

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Consumidor brasileiro de cerveja prefere qualidade à quantidade

17 de novembro de 2018, 12:46

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O consumidor brasileiro de cerveja fica mais sofisticado. De fato, ele está priorizando a qualidade em detrimento da quantidade. Uma nova pesquisa divulgada pela Mintel revela que mais da metade, 57% deles, afirma preferir beber pequenas quantidades de cerveja cara, em vez de grandes quantidades de cerveja de menor custo. Esse comportamento é mais perceptível entre os consumidores de maior poder aquisitivo. No grupo socioeconômico AB mais de dois terços dos consumidores, 68%, preferem priorizar a qualidade em comparação com 52% dos consumidores das classes C12.

A pesquisa também revela que os homens são mais propensos do que as mulheres a preferir cervejas nacionais: 47% contra 41%. Por outro lado, em relação às marcas internacionais, as preferências são quase iguais: 26% para homens e 23% para mulheres. Além disso, quando se trata de motivações para experimentar novos tipos de cerveja, a pesquisa da Mintel aponta que dois quintos, 42%, dos consumidores mencionaram “um novo sabor/sabor inovador (por exemplo, de frutas, mel)”. Essa razão é mais evidente entre aqueles entre 18 e 24 anos, sendo citada por mais da metade, 53%, deles.

“A nossa pesquisa indica que os consumidores, principalmente os mais jovens, são atraídos por sabores novos e interessantes ao provar novos tipos de cerveja. As marcas podem, portanto, investir em sabores inovadores e exóticos para atrair esse público por meio da curiosidade. Já em relação ao fato que as preferências dos consumidores estão mudando de grandes quantidades para quantidades menores de mais qualidade, investir em embalagens menores para produtos premium pode ser uma oportunidade para atrair as classes mais altas. Apesar de várias marcas nacionais já terem lançados versões menores de seus produtos, as cervejas artesanais e de trigo ainda não aproveitaram essa oportunidade. E como nossa pesquisa mostra que não há uma grande diferença de preferência entre homens e mulheres em relação às marcas internacionais, elas poderiam ter mais sucesso em atrair o público feminino. As marcas internacionais poderiam, por exemplo, lançar edições limitadas especiais voltadas especificamente para mulheres”, sugere Ana Paula Gilsogamo, especialista em Alimentos e Bebidas, da Mintel.

Ainda com uma economia instável, o mercado brasileiro de cervejas apresenta um pequeno sinal de recuperação, com a Mintel prevendo um crescimento de 1% em volume até o final deste ano. Os brasileiros compraram 10,3 bi de cerveja no ano passado e para 2018 está prevista uma quantidade de 10,4 bi litros. No entanto, influenciado pelas incertezas políticas e econômicas do País, além de preocupações dos consumidores com a saúde, o mercado não deve se expandir nos próximos anos.

Em relação ao valor de mercado, a Mintel estima que em 2018 ele crescerá 3,3% em relação a 2017. No ano passado, o mercado brasileiro valia R$ 79,8 bi e está previsto que suba para R$ 82,4 bi até o final deste ano, registrando um crescimento de 3,3%.

“O consumo de cerveja está mudando no Brasil. Os consumidores têm favorecido produtos de mais qualidade e que são menos prejudiciais à saúde, o que deve continuar afetando o mercado, especialmente o crescimento em volume. Já o crescimento em valor pode ser atribuído ao fato de que os consumidores demonstram preferência em beber pequenas quantidades de cerveja cara em vez de grandes quantidades de cerveja barata”, explica Ana Paula.

A pesquisa da Mintel também revela que os consumidores tendem relacionar cervejas artesanais à qualidade dos ingredientes e a sabores inovadores. Quando perguntados sobre quais fatores definem uma cerveja artesanal, quase metade dos consumidores, 45%, respondeu “ingredientes de alta qualidade” e 43% mencionaram “sabores únicos/inovadores” e 34% citaram “ingredientes/métodos de fermentação tradicional”. Apesar de cerveja artesanal estar associada a um menor volume de produção anual e ausência, ou pequena participação, de grandes empresas e indústrias no controle de sua produção, “ser uma empresa independente” é citada por pouco mais de um quinto, 23%, dos consumidores.

A pesquisa também abordou a questão das cervejas artesanais serem adquiridas por empresas maiores. De acordo com o levantamento da Mintel, 40% dos consumidores concordam com a afirmação: “Quando uma marca artesanal/pequena cervejaria é comprada por uma grande empresa, a qualidade da cerveja diminui”, enquanto 38% concordam com,“ pequenas cervejarias independentes produzem cerveja de melhor qualidade do que as grandes empresas ”.

“As marcas precisam criar estratégias para mostrar que a aquisição de uma cerveja artesanal por uma grande empresa não vai prejudicar sua qualidade. Aliás, a comunicação da manutenção da qualidade, especialmente dos ingredientes usados, é essencial, pois a percepção do consumidor brasileiro em relação às cervejas artesanais está mais ligada à qualidade dos ingredientes utilizados do que ao tamanho das marcas ou aos métodos de fermentação”, conclui Ana Paula.

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Cientistas determinam qual foi o pior ano de sempre para se viver

17 de novembro de 2018, 10:31

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Você até pode achar que este ano não está indo bem, mas 2018 está sem dúvida alguma longe de ser o pior ano

Se alguém lhe perguntar qual terá sido até o momento o pior ano da História para se estar vivo, o que diria? 1347 talvez? Quando a peste negra assolou a Europa ou os anos do Holocausto, entre 1941 e 1945?

Ou ainda 1918, o ano em que começou a Gripe Espanhola? – pandemia esta que na altura matou mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo.

Não, está errado.

Cientistas afirmam que o pior ano de sempre da História foi 536 E.C.

“Foi provavelmente o início de um dos piores períodos de sempre para se estar vivo, senão o pior ano”, explicou Michael McCormick, professor de arqueologia e de história da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, em declarações à revista norte-americana Science Magazine.

Ele e uma equipe de pesquisadores dizem que não se registraram quaisquer sinais de melhorias econômicas até o ano de 640 E.C.

Foi em 536 que teve início o reinado Bizantino do imperador Justiniano ‘O Grande’, e apesar de à partida não estar acontecendo nada digno de nota – genocídios ou pragas fatais – um estranho fenômeno teve lugar…

De acordo com os registros, um misterioso nevoeiro surgiu no céu, bloqueando o Sol e fazendo com que as temperaturas subissem perigosamente. O acontecimento terá gerado o caos global durante vários anos, provocando secas, danos nas colheitas, neve durante o verão na China e fome extrema geral.

McCormick revela que existem provas geológicas que sugerem que erupções vulcânicas catastróficas terão estado na origem desses trágicos acontecimentos.

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Conheça as profissões do futuro e esteja preparado para o mercado

17 de novembro de 2018, 08:59

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Profissionais que saibam imprimir grandes edifícios em 3D, consertar robôs domésticos e fazer roteiros de viagens para a órbita terrestre serão essenciais em poucos anos

O 8º Mapa do Ensino Superior, estudo elaborado pelo Semesp – entidade representante de instituições de ensino superior -, revela as carreiras mais desejadas no mercado de trabalho nas próximas décadas. Profissionais que dominarem conceitos de inteligência artificial, programação e computação matemática estarão em destaque.

Como aponta o levantamento, ao qual o ‘G1’ teve acesso, habilidades com tecnologia serão essenciais para todas as áreas de atuação. Criatividade, inovação, gestão e empreendedorismo também seguirão em alta para quem almeja uma posição de destaque no mercado de trabalho.

Confira doze profissões que surgirão nos próximos anos, segundo especialistas ouvidos pelo Semesp:

Agricultor digital: profissional que usa tecnologia, como drones para monitorar plantações e recursos digitais para análise das condições meteorológicas, para aprimorar os processos no campo.

Agricultor urbano: especialistas projetam um aumento no cultivo de alimentos em grandes cidades. Por isso, profissionais que dominem engenharia agrônoma, nutrição, agricultura e urbanismo podem se destacar.

Defensor da ética tecnológica:profissional que analisa a interação entre humanos, robôs e inteligência artificial, segundo conceitos filosóficos e éticos.

Gestor de novos negócios em inteligência artificial: profissional com perfil comercial para vendas e conhecimentos de programação e gestão trabalhará no desenvolvimento de programas que acelerem negócios em inteligência artificial.

Gestor de resíduos: um problema atual que precisa de uma solução urgente. O gestor de resíduos industriais atuará em parceria com o governo para pensar em políticas públicas para minimizar impactos e transformar o lixo em uma fonte de renda. Conhecimentos de engenharia química, ecologia, direito e relações públicas serão desejáveis.

Desenvolvedor de materiais educacionais online: o crescimento da educação à distância exigirá novas soluções para materiais didáticos online, como diagramação, editoração e edição de vídeo.

Especialista em impressão 3D de grande porte: profissional deverá ser capaz de operar impressoras 3D para grandes construções. Área deve, inclusive, se tornar um novo ramo da engenharia civil.

Engenheiro climático: profissionais com conhecimentos em meteorologia, engenharia agrícola, cartografia e agronomia deverão desenvolver novas tecnologias para prever e evitar desastres climáticos.

Hacker genético: profissionais com conhecimento em genética, computação, matemática, fisiologia e medicina atuarão no aperfeiçoamento do corpo humano, que deverá tornar-se mais resistente a doenças.

Controlador de tráfego: ferramentas de inteligência artificial devem auxiliar os profissionais a gerir o espaço rodoviário e aéreo ocupado por veículos autônomos e drones.

Guia de turismo espacial: especialistas em turismo na órbita da Terra serão essenciais para fazer roteiros de férias em ambientes que possam ser explorados.

Técnico de manutenção de robôs: profissional deve ser capacitado a consertar robôs de uso pessoal.

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Ministro de cibersegurança do Japão declara que nunca usou um computador

17 de novembro de 2018, 08:41

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Yoshitaka Sakurada, ministro do Japão no comando de cibersegurança e membro do comitê organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio de 2020 fez uma declaração num encontro com parlamentares que está repercutindo em todo o mundo. O ministro de 68 anos disse que nunca mexeu em computadores, já que desde os 25 anos ele comanda seus negócios de forma independente, e que quando o uso do computador é necessário há funcionários que fazem isso por ele.

” Dou instruções ao meu assistente e, portanto, não preciso entrar em um computador”, disse ele. “Mas confio que nosso trabalho é impecável” – Yositaka Sakurada.

Como estamos falando de um ministro de cibersegurança o descaso de Sakurada com aspectos relacionados à tecnologia está reverberando negativamente na imprensa do mundo todo. Durante o encontro, o ministro, de acordo com o jornal britânico The Guardian também ficou completamente perdido quando foi levantada uma questão sobre a permissão de pendrives em estações de energia nuclear do Japão.

Sakurada disse não saber bem os detalhes sobre o assunto e sugeriu que seria melhor um especialista responder a questão. Masato Imai, parlamentar da oposição, disse que “é incrível que alguém que não tenha tocado em um computador em sua vida seja responsável pelas políticas de segurança cibernética”.

Sakurada, formou-se na Universidade de Meiji e foi eleito pela primeira vez para o parlamento em 1996 pela Prefeitura de Chiba, próximo a Tóquio. Ele foi nomeado ministro de cibersegurança e dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2020 no mês passado pelo primeiro-ministro Shinzo Abe.

Quando um parlamentar questionou como ele pretendia fazer o seu trabalho sem nenhum conhecimento sobre computadores, Sakurada insistiu que as políticas a este respeito são definidas por um grupo de pessoas dentro de seu ministério e do governo nacional e também disse que estava confiante de que não haveria problemas a este respeito.

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Cervejas terão rótulos com os ingredientes usados na fabricação

16 de novembro de 2018, 14:48

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As cervejas nacionais e importadas vendidas no Brasil terão, em seus rótulos, especificações mais claras sobre os ingredientes utilizados em sua fabricação. A medida está prevista em instrução normativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), publicada no Diário Oficial da União de hoje (16).

As empresas terão o prazo de um ano para se adequar às novas regras previstas na instrução do Mapa. A instrução estabelece a “obrigatoriedade de constar, de modo claro, preciso e ostensivo, na rotulagem de cervejas, as informações que indiquem os ingredientes que compõem o produto, substituindo as expressões genéricas ‘cereais não malteados ou maltados’ pela especificação dos nomes dos cereais e matérias-primas efetivamente utilizados como adjunto cervejeiro”.

Além disso, a portaria prevê que os açúcares utilizados na fabricação da cerveja deverão ter a denominação acrescida do nome da espécie vegetal de origem – caso, por exemplo, do açúcar de cana.

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IA consegue criar impressões digitais falsas e enganar sensores biométricos

16 de novembro de 2018, 13:42

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Uma inteligência artificial chamada DeepMastersPrint é capaz de criar impressões digitais falsas e enganar sistemas de autenticação por biometria. Criada a partir de uma rede neural, a IA é um projeto de uma equipe de cinco pesquisadores liderados por Philip Bontrager, da Universidade de Nova York.

O artigo com os primeiros resultados da pesquisa foi apresentado em um congresso no mês passado e mostra que a IA pode contribuir para melhorar a segurança de produtos que utilizam a biometria. Afinal, apontar possíveis falhas em sistemas de segurança utilizados atualmente é uma das formas de incentivar a adoção de novas e melhores medidas.

Para funcionar, a IA se aproveita do fato de muitos leitores de digitais analisarem apenas uma parte da ponta do dedo e compararem com as partes cadastradas. Isso é feito puramente por questões de usabilidade. Do contrário, o desbloqueio de um aparelho utilizando esse método seria extremamente demorado e exigiria que o usuário encostasse todo o dedo no sensor sempre que precisasse confirmar a identidade.

Impressões digitais reais (esquerda) e impressões falsas geradas artificialmente (direita).

Com isso em mente, os pesquisadores utilizaram uma técnica de aprendizado de máquina e alimentaram a rede com dados de digitais reais. A partir disso, a IA foi capaz de criar digitais falsas, que não tem donos humanos, contendo várias das partes mais comuns entre as digitais analisadas. Dessa forma, foi possível colocar várias dessas digitais falsas contra um sistema biométrico até que ele fosse enganado.

Em entrevista ao The Guardian, Bontrager compara o método utilizado a um ataque de dicionário, que tenta adivinhar senhas ao testar milhares de combinações de palavras comuns. Esse detalhe também pode nos deixar um pouco mais tranquilos, pelo menos por enquanto. Ele garante que a IA não pode ser utilizada para invadir um smartphone ou computador, por exemplo, já que esses sistemas costumam bloquear o acesso quando há muitas tentativas erradas.

Outro ponto interessante da pesquisa é que as digitais falsas criadas também podem enganar o olho humano, pois elas são muito semelhantes às reais. Anteriormente, uma técnica parecida foi usada para enganar sensores biométricos, mas as imagens geradas tinham um formato distorcido, permitindo que uma pessoa percebesse facilmente que não se tratava de um dedo real.

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