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Aluna deixa atividade em branco, e recado emociona professora

21 de agosto de 2020, 08:52

Foto: Reprodução

Um recado deixado por uma aluna que não conseguiu fazer a lição passada pela escola viralizou nas redes sociais. A estudante – que deixou a atividade em branco – justificou não ter cumprido o exercício porque ninguém quis fazer com ela em casa. Ela está no 5º ano de uma escola pública municipal de São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba. O recado foi publicado ontem pela professora Rosiani Machado, de 50 anos. Um dia depois, a postagem conta com mais de 6.700 reações e 11 mil compartilhamentos. A atividade pedia para os alunos preencherem os quadrados de um jogo da velha.

Os exercícios pedagógicos ocorrem remotamente em São José dos Pinhais por causa da pandemia do novo coronavírus. A cidade registra 1.814 casos de covid-19. “Desculpa, prof, não ter feito essa lição. Ninguém quis fazer comigo”, justificou a menina na lição. A professora respondeu com a promessa de que ajudaria a aluna no retorno das aulas. “Meu amor. Vou fazer com você quando retornarmos. Prometo. Se cuida, minha flor”, escreveu Rosiane.

Em São José dos Pinhais, os alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental recebem atividades pedagógicas a cada 15 dias. Os responsáveis dos estudantes pegam as lições nos colégios e devolvem para serem corrigidas pelos professores. Ainda não há previsão de retorno das aulas aos 24 mil alunos que estão nesta situação.

“Chorei bastante e faltou chão”, diz professora Segundo Rosiani, é a primeira vez que recebe um recado assim de algum aluno onde dá aula, na escola Prof. Floresvaldo Meres de Creddo. Ela conta que não tinha intenção de fazer a lição repercutir, mas de desabafar pela forma como a pandemia do novo coronavírus afetou as atividades pedagógicas com as crianças. “Publiquei isso e não imaginava toda essa repercussão. Foi mais um desabafo. Não quis culpar ninguém. Eu desabafei por toda essa situação que estamos vivendo na pandemia, a forma como está afetando todo mundo”, comentou. A professora acredita que aluna se sentiu à vontade para deixar o recado porque é o segundo ano consecutivo.

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Onda de frio histórica em todo país pode matar moradores de rua no sul e sudeste

21 de agosto de 2020, 08:27

Foto: Reprodução

Uma frente fria chegou no Brasil e fez despencar as temperaturas nas regiões sul e sudeste nos próximos dias. Segundo dados metereológicos, nesta sexta-feira (21), a cidade de Porto Alegre registrará mínima de 2ºC e São Paulo 8º. Com as madrugadas geladas, ONGs, governos e prefeituras estão fazendo uma força-tarefa para evitar que moradores de rua morram de frio. 

O padre Julio Lancellotti, da Pastoral do Povo de Rua, engajado em ações sociais aos mais vulneráveis, fez um apelo especial para que, além de cobertores, as pessoas doem gorros e meias para proteger as extremidades do corpo. Especialistas apontam que essas partes esfriam mais rápido, o que pode causar hipotermia.

O Ministério da Cidadania emitiu um alerta para que a rede do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) se mobilize para garantir o abrigo temporário de moradores de rua em todo o país.

Ongs irão intensificar ações de entregas de itens básicos aos moradores de rua, que incluem cobertores, marmita, água, meias e toucas, segundo reportagem da BBC Brasil. 

Governos também promovem ações para proteger populações de rua. A prefeitura de São Paulo intensificará as abordagens aos moradores de rua para encaminhá-los a abrigos quando a temperatura atingir 13°C ou menos. Lembrando que a cidade possui 24 mil pessoas em situação vulnerável, morando nas ruas da metrópole. Ano passado, a Polícia Civil investigou seis casos de morte ligadas à hipotermia. 

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Bahia contará com Sistema integrado de informações da agricultura familiar (Siraf)

20 de agosto de 2020, 10:41

Foto: SDR

A  Bahia contará com mais uma ação de fortalecimento da agricultura familiar. Nesta quarta-feira (19), o Fórum dos Gestores e Gestoras da Agricultura Familiar do Nordeste, lançou, o Sistema de Informação Regional da Agricultura Familiar (SIRAF/NE), um portal regional que sistematizará a oferta dos produtos da agricultura familiar existentes na região Nordeste. O evento foi transmitido ao vivo, pela canal do Fórum, no youtube.

Nos próximos dias, o SIRAF será disponibilizado para a Bahia e, além de facilitar o acesso e qualificar as informações de mercado, agilizando os processos de compras governamentais e abrindo novos canais de comercialização com o setor privado, o sistema contribuirá com o fortalecimento das cooperativas e associações da agricultura familiar, que serão responsáveis pela alimentação da base de dados, dando visibilidade à diversidade dos seus produtos e ao volume de sua produção. O sistema conta com um investimento de R$ 609 mil, fruto de um convênio firmado entre Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e Aksaam.

Durante o evento, também foi apresentada a proposta de criação do Programa de Alimentos Saudáveis do Nordeste (PAS), uma estratégia do Fórum com o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste, com a finalidade de fortalecer e expandir a agricultura familiar, construída em diálogo com os movimentos sociais e a sociedade civil organizada.

O secretário de Desenvolvimento Rural da Bahia, Josias Gomes, participou do evento e afirmou que a discussão que vem sendo travada sobre o PAS e a concretização da plataforma foi um ponto importante de consolidação do espaço de articulação dos gestores com os movimentos sociais para desenvolver políticas que desenvolvam cada vez mais a agricultura familiar: “Temos grandes iniciativas que estão sendo colocadas em prática em cada estado e conseguimos demonstrar através dessas ações a importância do papel da agricultura familiar, inclusive no resgate da autoestima dos nordestinos, mas ainda precisamos avançar na direção de termos um lugar de fala própria que extrapole essa base social e de governo, que ainda é um espaço pequeno para a agricultura familiar”.

O secretário do Desenvolvimento Agrário e presidente do Fórum, De Assis Diniz, destacou que o Siraf se apresenta como a solução que todos estavam esperando, em um momento delicado em decorrência da pandemia da Covid-19: “A digitalização da agricultura familiar passa a ser condição essencial e aproveitamos esta oportunidade para compartilharmos as nossas experiências para que, ensinando, possamos aprender mais com a experiência de outros países”.

O Fórum também apresenta propostas como a de criar um fundo reembolsável destinado à projetos de implantação e ampliação de agroindústrias, avançar nas políticas de convivência com o semiárido, apoiar à pesca artesanal e garantir a inclusão produtiva de povos tradicionais e originários. “A digitalização dos serviços, tanto na assistência técnica quanto comercialização, é muito importante neste momento quando os deslocamentos físicos estão limitados”, concluiu Claus Reiner, gerente de projetos do FIDA.

Também participaram do evento os governadores Camilo Santana (Ceará), Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte), Paulo Câmara (Pernambuco) e Wellington Dias (Piauí), secretários estaduais responsáveis por essas políticas, de técnicos e dirigentes dos governos estaduais, lideranças e assessores dos movimentos sociais e organismos internacionais.

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Pressionado, São Paulo tenta reabilitação contra o Bahia no Morumbi

20 de agosto de 2020, 07:42

Foto: Reprodução

OSão Paulo enfrenta o Bahia nesta quinta-feira, no Morumbi, para aliviar a pressão. A equipe, o técnico Fernando Diniz e a diretoria têm sido alvos de protestos após a eliminação pelo Mirassol nas quartas de final do Campeonato Paulista. As críticas aumentaram com a atuação apática na vitória por 1 a 0 sobre o Fortaleza e a derrota por 2 a 1 para o Vasco.

Uma nova manifestação está marcada para horas antes do duelo desta quinta-feira, em frente ao portão principal do Morumbi. Torcedores organizados protestaram no desembarque da delegação que voltou do Rio de Janeiro, no último domingo, e estenderam faixas no estádio na segunda-feira.

Em busca da reabilitação, o técnico Fernando Diniz poderá contar com o único reforço pedido dado a ele nesta temporada. O atacante Luciano foi anunciado na terça e regularizado na quarta-feira. Ele chegou ao São Paulo em troca envolvendo a ida de Everton para o Grêmio.

“Estou bem fisicamente. Se precisar, é claro que vou estar à disposição”, afirmou Luciano, que trabalhou com Fernando Diniz no Fluminense em 2019. “Todo mundo sabe que a gente deu certo. Espero que dê certo aqui. Queremos sempre vencer, ganhar. Não vou dizer que vim para resolver problema do time. Eu e os outros jogadores temos capacidade para fazer isso. Espero agregar ao grupo e ser feliz aqui”, disse o atacante.

Além do reforço, o meia Vitor Bueno pode pintar no time tricolor. Ele está recuperado de edema na coxa esquerda e é dúvida, assim como Hernanes, que estava com lombalgia.

Do lado do Bahia, o clima é totalmente diferente. Após conquistar o Campeonato Baiano e ser vice da Copa do Nordeste, o time venceu os dois jogos que realizou no Brasileirão. Apesar do momento distinto, o atacante Élber elogiou o São Paulo.

“É uma equipe muito qualificada. O nome São Paulo fala por si só, grande clube, um dos maiores do Brasil. Será um jogo difícil, a equipe deles vive momento complicado, mas estamos no começo do campeonato. Temos que tomar cuidado, será um jogo difícil”, afirmou.

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Jacobina: Um Mercado que está ficando literalmente Velho

19 de agosto de 2020, 17:47

Foto: Notícia Limpa

Um dos mais antigos patrimônios públicos de Jacobina, o Mercado Municipal, mais conhecido como ‘Mercado Velho’, outrora imponente e considerado o principal aglomerado comercial da cidade por sediar até o início da década de 1980 a maior feira livre da região, não tem recebido a atenção merecida.

Localizado na Praça Getúlio Vargas, no centro da cidade, o Mercado Velho oferece diversos serviços, como açougues, restaurantes, bares, salões de beleza, panificadora, quitanda, lojas de variedades, brechós, além da venda de verduras, frutas e temperos. Em uma de suas laterais e na parte de trás passou a funcionar uma espécie de ‘praça de alimentação’, onde é possível encontrar uma variedade de guloseimas, como acarajés, sanduíches, beijus e outros tipos de quitutes.

Na parte de trás do Mercado, área conhecida como ‘orla’, vários bares funcionando durante o dia e a noite, o trailer do Netinho, a Barraca do Flávio e os boxes da Zú e da Branca são algumas das opções

Os responsáveis pela manutenção, reformas de boxe, pinturas internas dos mesmos, entre outros, são os permissionários, esses pagam uma taxa mensal para a Prefeitura. Por falta de vigilância, a segurança do local fica vulnerável. Pequenos roubos e outros delitos, principalmente na parte da noite, vêm sendo registrados. Com apenas um servidor disponível, serviços de limpeza, principalmente dos banheiros, também ficam comprometidos, sendo motivo de diversas reclamações, inclusive dos usuários que cobram uma melhor higienização.

Sem um padrão estabelecido, cada box tem uma estrutura interna diferente, de acordo ao tipo de comércio. O que era para ser um dos principais cartões postais do município, o antigo Mercado Municipal está literalmente ‘Velho’, padecendo com a falta de atenção pública desde a sua construção.

 

Com uma localização privilegiada e uma arquitetura diferenciada, diversas são as sugestões para a revitalização do Mercado Velho: a de transformar o local em um centro de tradições nordestinas, priorizando a cultura regional; o de transformar em uma espécie de ‘shopping popular’, entre outros.

O certo é que uma reforma precisa urgente ser realizada, dando aos permissionários e visitantes uma condição à altura do que aquela edificação significa para a história de Jacobina e dos seus moradores.

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Brasileiro: Vitória defende invencibilidade e volta para o G4

19 de agosto de 2020, 12:16

Foto: EC Vitória

Para o jogo desta quarta-feira, às 21h30, no Estádio Manoel Barradas, pela 4ª rodada da Série B do Brasil, o treinador Bruno Pivetti relacionou 22 atletas com as presenças do zagueiro Maurício Ramos e o atacante Vico, que se recuperaram de lesão.

Com os resultados até agora da roda que termina amanhã, o Vitória, que não perdeu, ocupa a 8ª posição e o Náutico, que ainda não venceu, o 16º lugar. O Rubro-Negro tem 5 pontos e o time pernambucanos apenas 2. Se vencer, o Vitória volta para o G4 podendo ficar na 3ª ou 4ª colocação.

Treino – De acordo com a assessoria do clube, nas atividades de ontem, o Leão assistiu a um vídeo com análise do adversário (Náutico). Posteriormente realizou um aquecimento, seguido de um treino tático. Por fim, os comandados de Pivetti trabalharam jogadas de bola parada.

Ainda segundo o clube, o lateral-direito Van e o meia Alisson Farias seguem em tratamento físico. Já o lateral-direito Léo Morais, segue no processo de transição.

Os recém-contratados, Lucas Cândido e Wallace foram realizar exames fora do clube e só realizarão sua apresentação oficial na manhã da próxima quarta-feira, 19 Relacionados:

Goleiros: César, Ronaldo; Laterais: Carleto, Jonathan Bocão, Rafael Carioca; Zagueiros: Gabriel Furtado, João Victor, Maurício Ramos; Volantes:  Fernando Neto, Gerson Magrão, Jean Rodrigo Andrade, Romisson; Meias: Eduardo, Marcelinho; Atacantes: Eron, Felipe Garcia, Jordy, Júnior Viçosa, Léo Ceará, Vico, Mateusinho.

Fonte: Assessoria EC Vitória

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De 25 países, Brasil é 2º com menor apoio ao aborto, diz pesquisa

19 de agosto de 2020, 12:02

Foto: Reprodução

 O Brasil é o segundo país, em uma lista de 25, com menos pessoas favoráveis ao aborto, segundo uma nova pesquisa, feita com 18 mil pessoas pelo instituto Ipsos.

Os dados, divulgados nesta terça-feira (18), mostram que só 16% dos brasileiros acreditam que a prática deveria ser permitida em qualquer caso, ou seja, sempre que a mulher desejar. A média global é de 44%.

O apoio recuou consideravelmente desde o ano passado: enquanto 61% dos brasileiros entrevistados em 2019 disseram ser favoráveis ao aborto em qualquer circunstância ou em alguns casos, como o de estupro, neste ano o número dessas duas categorias somadas baixou para 53%.

No ranking mundial, a Malásia é o país menos favorável à interrupção da gravidez por vontade da mulher, com 10% de respostas positivas. O Brasil vem em seguida, empatado com o Peru.

Na outra ponta, aparecem a Suécia, com 76% de pessoas que consideram que o aborto deve ser permitido sempre que a mulher desejar, o Reino Unido, com 67%, e a França, com 66%.

Pela lei brasileira, o aborto é autorizado em casos de gravidez resultante de estupro ou quando há risco de vida para a gestante.

Neste mês, o caso de uma menina de 10 anos que engravidou vítima de estupro pelo tio teve repercussão nacional. Após ter o direito ao aborto negado no Espírito Santo, onde vive, ela viajou para Pernambuco, onde realizou o procedimento sob protestos de grupos conservadores na porta do hospital.

Dos brasileiros entrevistados pelo instituto Ipsos, o maior grupo (38%) é o dos que acreditam que o aborto deve ser permitido em determinadas circunstâncias, como em caso de estupro. Em seguida vêm 21% que acreditam que a interrupção da gravidez não deve ocorrer em momento algum, a não ser quando a saúde da grávida estiver em risco.

Depois vêm os 16% que apoiam a permissão em qualquer circunstância e outros 13% que acham que não deve ser aceito por lei em nenhum caso.

Também no Brasil, o índice dos favoráveis à interrupção da gravidez em qualquer caso é ligeiramente maior entre mulheres (17% contra 15% dos homens), entre os que têm menos de 35 anos (22% contra 10% dos que têm mais de 50 anos) e com maior escolaridade (21% contra 5% dos menos escolarizados).

No recorte por região do mundo entre os 25 países do estudo, a Europa é o continente mais permissivo, com 58% dos entrevistados respondendo que o aborto deve ser permitido sempre que a mulher desejar e 22%, em determinadas circunstâncias, totalizando 80%.

Na América do Norte, 47% são totalmente a favor e 24% são favoráveis em certos casos, somando 71%. Na Ásia e no Pacífico, os índices são de 43% e 28%, respectivamente, totalizando 71% também.

Já na América Latina o total de apoio é de 62%, com 26% favoráveis à interrupção da gravidez em qualquer caso e 36%, em algumas situações.

No Oriente Médio e na África, os números são de 38% de apoio total e 22% em certos casos, somando 60%.Para o levantamento, o Ipsos entrevistou 17.997 adultos em 25 países entre 22 de maio e 5 de junho.

No Brasil, foram mil pessoas, em uma amostra que corresponde a uma parcela mais urbana, escolarizada e conectada do que a média da população. A margem de erro para o país é de 3,5 pontos percentuais.

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Papa diz que vacina da covid-19 não pode ser só para os mais ricos

19 de agosto de 2020, 08:11

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OPapa Francisco alertou hoje contra a possibilidade de a futura vacina para a covid-19 ser propriedade de apenas uma nação sem chegar a todos ou de ser dada prioridade aos mais ricos.

“Que triste seria se a vacina da Covid-19 desse prioridade aos mais ricos. Que triste seria se fosse propriedade de uma só nação e não de todos”, defendeu o chefe da Igreja Católica durante a catequese que se realizou no Palácio do Vaticano por questões de segurança.

O Papa voltou a lembrar que a “pandemia mostrou a difícil situação dos pobres e a grande desigualdade que reina no mundo”, e que “o vírus, ainda que não faça diferenciações entre as pessoas, encontrou no seu caminho devastador, grandes desigualdades e discriminação” que acabou por acentuar.

Por isso, continuou, tem de haver uma resposta “dupla” à pandemia, que passa por encontrar a cura para um vírus “pequeno, mas terrível” e por se cuidar “de um grande vírus que é a injustiça social, a desigualdade de oportunidades, a marginalização e a desproteção dos mais frágeis”.

Sobre a reabertura das atividades comerciais, Francisco alertou que não deverá provocar “injustiças sociais nem a degradação do meio ambiente”.

A pandemia, defendeu, deverá servir como uma oportunidade para construir “algo diferente”, tal como “fazer crescer uma economia de desenvolvimento integral dos pobres e do bem-estar”.

Francisco considerou ainda que seria “um escândalo” se toda a ajuda econômica que está sendo disponibilizada, essencialmente com dinheiros públicos, se focasse em resgatar indústrias que não contribuem para a inclusão dos excluídos nem para a promoção dos mais pequenos.

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Mesmo com pandemia, governo planeja cortar orçamento da Saúde

18 de agosto de 2020, 13:59

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Em plena pandemia da covid-19, o governo Jair Bolsonaro prevê cortar o orçamento do Ministério da Saúde para R$ 127,75 bilhões em 2021. O valor é menor do que o aprovado para o começo deste ano (R$ 134,7 bilhões) e do que o limite atual de gastos da pasta (R$ 174,84 bilhões, alcançado após liberação de créditos para enfrentar a crise sanitária).

Se a proposta for confirmada, o orçamento da Saúde para 2021 pode ser R$ 7 bilhões menor do que o previsto inicialmente pelo governo para este ano, antes da pandemia, ou R$ 47 bilhões inferior ao limite de gastos alcançado durante a covid-19, o que tende a aumentar a pressão por mais espaço no teto de gastos – a regra fiscal que impede o crescimento das despesas acima da inflação.

As discussões sobre o orçamento ocorrem no momento de disputa interna no governo sobre aumentar ou não as despesas públicas. Na terça-feira da semana passada, Guedes alertou que Bolsonaro pode parar na “zona sombria” do impeachment se furar o teto.

Depois da criação do chamado “orçamento de guerra” que permitiu o aumento de gastos na pandemia, há uma “guerra” aberta no governo e no Congresso para aumentar os recursos para bancar obras de infraestrutura, reforçar o caixa do Ministério da Defesa e tirar do papel o Renda Brasil, o programa social do governo Bolsonaro que vai substituir o auxílio emergencial de R$ 600 e o Bolsa Família. Como o Estadão revelou, o governo prevê mais verba para o Ministério da Defesa do que para o da Educação.

Com o risco de perder recursos, a área de Saúde também vai intensificar agora a pressão no Congresso. A proposta de Orçamento da União para o próximo ano está nas mãos da equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, e deve ser encaminhada até o fim deste mês ao Congresso.

Guedes, que vem enfrentando “fogo amigo” e críticas abertas de colegas de Esplanada, não quer mexer no teto. Ele afirma que o mecanismo, criado no governo do ex-presidente Michel Temer, foi responsável por viabilizar a queda recorde dos juros e dos custos de rolagem da dívida pública. O ministro quer discutir o Orçamento de 2021 junto com medidas de corte de gastos por meio de “gatilhos” – que disparariam quando o aumento dos gastos obrigatórios (como folha de salários) colocasse em xeque outras despesas como investimentos.

“É como se o governo achasse que a covid-19 vai simplesmente sumir no dia 31 de dezembro de 2020”, afirma a assessora política do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), Luiza Pinheiro. Para Luiza, o governo desconsidera que parte da estrutura criada para atender a pandemia deve ser preservada, como leitos e respiradores. “Além disso, ignora os serviços que não foram prestados em 2020 por conta da pandemia (como cirurgias eletivas) e o aumento da demanda do SUS devido ao alto desemprego, que faz com que as pessoas percam seus planos de saúde, e da sua família.”

Distribuição

Da verba prevista para 2021 para o Ministério da Saúde, R$ 110,14 bilhões seriam de gastos obrigatórios, como a folha de pagamento de servidores, que não podem ser bloqueados. Outros R$ 16,47 bilhões são valores discricionários, que podem ser remanejados pelo governo, como para contratação de serviços e investimentos. Ou seja, o recurso que a Saúde pode escolher onde aplicar deve ser cerca da metade dos destinados à pasta no começo de 2020 e um quarto do que foi autorizado até agora, depois de reforço por força da pandemia.

O valor apresentado pela equipe de Guedes não computa emendas parlamentares. Consultor técnico do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Francisco Funcia estima que, para se cumprir o piso constitucional para a Saúde, será preciso acrescentar cerca de R$ 10 bilhões de recursos de emendas. “É um duplo retrocesso. Não só reduz o orçamento atual, como ainda condiciona a uma fatia grande de emendas”, afirmou.

Neste ano, para enfrentar a covid-19, o Ministério da Saúde recebeu aporte de R$ 41,7 bilhões por meio de dez medidas provisórias. O recurso foi usado para reforçar o caixa de Estados e municípios no combate à pandemia, comprar respiradores, entre outros insumos, e custear as despesas de internação no SUS.

Além disso, cerca de R$ 2 bilhões serão usados pela Fiocruz para viabilizar a compra, processamento e distribuição de 100 milhões de doses de vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca. Do recurso extra autorizado pela pandemia, o ministério autorizou o pagamento de R$ 27,62 bilhões e, de fato, desembolsou R$ 20,65 bilhões.

Procurado, o Ministério da Saúde não se manifestou. O Ministério da Economia afirma que a proposta de Orçamento para 2021 ainda é discutida internamente e pode ser alterada até 31 de agosto, limite para envio ao Congresso Nacional.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Segundo estudo: Ayrton Senna é o mais rápido das últimas quatro décadas da F-1

18 de agosto de 2020, 12:15

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Obrasileiro Ayrton Senna foi o piloto mais rápido das últimas quatro décadas da Fórmula 1, de acordo com estudo encomendado pela própria categoria e divulgado nesta terça-feira. Utilizando uma nova tecnologia, a pesquisa apontou o tricampeão à frente do alemão Michael Schumacher, dono de sete títulos da F-1. O inglês Lewis Hamilton, hexacampeão mundial, “completou o pódio”.

 

Senna, falecido em acidente de corrida em 1994, superou Schumacher por pouco: apenas 0s114. Hamilton aparece a 0s275. O inglês é o atual campeão da F-1 e poderá alcançar o recorde de títulos do piloto alemão nesta temporada.

A lista dos mais rápidos da história tem apenas dez integrantes. Após o Top 3, aparecem o holandês Max Verstappen, o espanhol Fernando Alonso, o alemão Nico Rosberg e o monegasco Charles Leclerc, na sétima posição. A lista tem ainda os pouco expressivos Heikki Kovalainen (8ª), da Finlândia, e o italiano Jarno Trulli (9ª). O alemão Sebastian Vettel, tetracampeão mundial, finaliza a lista.

Curiosamente, a relação dos mais velozes não traz nomes consagrados na história da F-1, como o francês Alain Prost, o brasileiro Nelson Piquet, os britânicos Nigel Mansell, Damon Hill e Jenson Button e os finlandeses Mika Hakkinen e Kimi Raikkonen. Todos conquistaram títulos na categoria.

A pesquisa foi realizada pela Amazon Web Services (AWS), a pedido da F-1. O estudo comparou pilotos de diferentes idades e épocas, a partir de dados de 1983 até os dias atuais. A AWS utilizou a tecnologia “machine learning”, algo semelhante à inteligência artificial, com base nos tempos obtidos nos treinos classificatórios, que são as sessões onde os pilotos exigem as maiores velocidades ao longo de um fim de semana de GP.

No estudo, os pesquisadores criaram o algoritmo chamado “Fastest Driver” para padronizar os carros e a equipes de todos os pilotos, de forma a poder analisar somente a performance individual do atleta na pista.

“Tem sido muito empolgante trabalhar neste projeto, retirando o homem da máquina e olhando para uma riqueza de dados de cada piloto ao longo da história. Com a ajuda da AWS, fomos capazes de abordar algo que tem sido solicitado por muitos anos: classificar os pilotos por um atributo bruto de velocidade pura em uma volta voadora, atravessando os anos, independente da qualidade do carro”, disse Dean Locke, diretor de mídia da F-1.

Diretora do Amazon Machine Learning Solutions Lab, Priya Ponnapalli disse que a tecnologia poderia responder a diversas disputas polêmicas na história da F-1. “Com o machine learning, há várias oportunidades de aplicar a tecnologia para responder a problemas complexos e, neste caso, esperamos ajudar a resolver disputas antigas com os fãs usando dados para basear decisões”, declarou.

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