Vaticano não acha desaparecida em túmulo e aumenta mistério

11 de julho de 2019, 10:55

Túmulo de duas princesas no Vaticano é reaberto em busca por jovem desaparecida (Foto: Divulgação)

Vaticano procurava jovem desaparecida há 36 anos e descobriu que restos mortais de princesas sumiram

O Vaticano reabriu nesta quinta-feira (11) dois túmulos do cemitério teutônico de Roma onde poderiam estar os restos mortais de Emanuela Orlandi, jovem desaparecida em 1983, aos 15 anos de idade. A medida foi tomada após a família de Orlandi ter recebido uma carta indicando sua suposta sepultura.

No entanto, a tentativa só aumentou o mistério sobre o caso. Os túmulos estavam completamente vazios. De acordo com comunicado da Santa Sé, além de a operação não ter encontrado nenhum resto mortal da menina nos sepulcros, os ossos das duas princeses que deveriam estar enterrados no local sumiram.

“A pesquisa teve êxito negativo: não foram encontrados nenhuma descoberta humana na urna funerária”, informou o diretor da assessoria de imprensa do Vaticano, Alessandro Gisotti. O irmão da jovem desaparecida confirmou a informação e ressaltou que sua família precisa continuar as buscas.

“Acredito que teremos que continuar e esperar por uma colaboração honesta. Enquanto eu não encontrar Emanuela, é meu dever procurar a verdade”, afirmou Pietro Orlandi.

O cemitério fica na fronteira do Vaticano e é administrado pela Santa Sé, e um dos jazigos em questão exibe a estátua de um anjo e uma lápide dedicada a príncipes de uma família de nobres alemães. A operação teve início às 8h15 (horário local) desta manhã após uma oração em frente aos dois sepulcros, liderada pelo reitor do Colégio Teutônico. A informação foi relatada pelo diretor da assessoria de imprensa do Vaticano, Alessandro Gisotti.

Os especialistas são do Centro de Segurança Operacional da Gendarmaria do Vaticano. Os parentes de Orlandi juntamente com seu advogado e seu representante também estavam presentes.

 
 

Nos túmulos estavam enterradas as princesas Sophie von Hohenlohe, que morreu em 1836, e Carlotta Federica de Mecklenburg, falecida em 1840.

Orlandi desapareceu em 1983, aos 15 anos de idade, enquanto voltava para casa. Ela era filha de um funcionário da Santa Sé, cidadã do Vaticano e residia dentro dos muros do menor país do mundo, mas até hoje não se sabe seu paradeiro.

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