Testes comprovam segurança das urnas eletrônicas contra ataques

31 de maio de 2022, 08:28

O Teste Público de Segurança apresentou um relatório ao TSE garantindo a "maturidade dos sistemas eleitorais" brasileiros (Foto: Reprodução)

A Comissão Avaliadora do Teste Público de Segurança do Sistema Eletrônico de Votação (TPS) afirmou, por meio de em um relatório , que os resultados demonstram uma maturidade dos sistemas eleitoral brasileiro. O órgão apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta segunda-feira (30), o documento final após avaliar as urnas eletrônicas . 

“Observa-se ao longo dos eventos do TPS realizados de 2009 até o momento, que os resultados apresentados demonstram a maturidade dos sistemas eleitorais”, apontou o relatório.

O TPS tem como objetivo analisar o desenvolvimento dos sistemas eleitorais, a fim de aperfeiçoar os programas de votação utilizados em todas as votações.

O texto apresentado ao ministro Edson Fachin, presidente do TSE, também informa que as urnas eletrônicas transmitem segurança e confiabilidade ao eleitor. 

“O documento detalha os cinco planos de testes realizados e atesta que todas as tentativas de ataque sobre o software não obtiveram êxito, assim como sobre os sistemas de apoio à preparação das urnas para as eleições. Em ambos, as barreiras de segurança se mostraram fortes e efetivas”, afirmou o TSE por meio de um comunicado oficial.

Este foi o maior TPS já realizado. No total foram 26 investigadores que elaboraram 29 tipos de ataque para verificar a eficácia das urnas. Os planos atacaram, principalmente, sistemas de transmissão e recepção dos resultados.

O relatório também apresenta ao TSE sugestões de melhorias para que o órgão consiga aprimorar o seu sistema eleitoral. Entre as recomendações estão: facilitar o acesso da documentação das barreiras do sistema aos investigadores; ajustar o ambiente físico para a realização dos testes; e aprimorar a publicidade dos Boletins de Urna, substituindo a criptografia, que é aplicada atualmente, pela assinatura eletrônica.

No dia 13 de maio o TSE já havia concluído que nenhum plano tinha conseguido alterar votos ou mexer na totalização. As avaliações foram conduzidas por investigadores, hackers, programadores, representantes de universidades e também por peritos da Polícia Federal.

IG

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