Taxa de desemprego recua em 7 estados, com a maior queda na Bahia
22 de novembro de 2024, 14:15
A população ocupada chegou a 103 milhões de pessoas, novo recorde desde 2012 (Foto: Frame Caminhos da Reportagem/TV Brasil)
A taxa de desocupação, também chamada de taxa de desemprego, caiu em sete unidades da federação no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior. Nas outras 20, a taxa manteve-se estável, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A maior queda foi observada na Bahia, onde a taxa recuou 1,4 ponto percentual, passando de 11,1% no segundo trimestre para 9,7% no terceiro trimestre. Os outros seis locais com queda foram Rondônia (-1,2 ponto percentual, ao passar de 3,3% para 2,1%), Rio de Janeiro (-1,1 ponto percentual, ao passar de 9,6% para 8,5%), Mato Grosso (-1 ponto percentual, ao passar de 3,3% para 2,3%), Pernambuco (-1 ponto percentual, ao passar de 11,5% para 10,5%), Rio Grande do Sul (-0,8 ponto percentual, ao passar de 5,9% para 5,1%) e Santa Catarina (-0,4 ponto percentual, ao passar de 3,2% para 2,8%).
Com os resultados, o número absoluto de desocupados teve queda de 7,2% contra o trimestre anterior, atingindo 7 milhões de pessoas. Na comparação contra o mesmo trimestre de 2023, o recuo é de 15,8%. No trimestre encerrado em setembro, também houve alta de 1,2% na população ocupada, estimada em 103 milhões de pessoas, novo recorde da série histórica iniciada em 2012. No ano, o aumento foi de 3,2%. O recuo do desemprego foi observado em sete das 27 unidades da federação.
Além da redução geral, a pesquisa destacou uma queda expressiva no desemprego de longo prazo, com o número de pessoas que buscavam trabalho por dois anos ou mais, caindo para 1,5 milhão — o menor índice para um terceiro trimestre desde 2014.
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