Brasileira é processada no Canadá por se recusar a depilar trans

15 de agosto de 2019, 09:44

A transexual canadense Jessica Yaniv processou um salão de beleza no Canadá (Foto: Reprodução)

Márcia da Silva foi acusada de discriminação ao se recusar a depilar região íntima de mulher trans -  WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) - Quando decidiu abrir uma sala de depilação em sua casa, Márcia da Silva não imaginava que seria acusada de discriminação em um tribunal de direitos humanos no Canadá. A brasileira, que vive com o marido e os filhos em Vancouver, recusou-se a depilar Jessica Yaniv, uma mulher transexual que alega ter sido vítima de preconceito e agora exige indenização que pode chegar a US$ 15 mil (cerca de R$ 60 mil). Em julho, durante audiência acalorada no British Columbia Human Rights Tribunal, Yaniv associou a brasileira a neonazistas e disse que a corte inauguraria um precedente perigoso se não decidisse em seu favor. O caso abriu discussão entre especialistas sobre até que ponto um prestador de serviço pode se negar a atender um cliente com base na identidade de gênero. Mas o debate foi além. Feministas acusam Yaniv de se aproveitar da sensibilidade do tema para prejudicar imigrantes e ganhar dinheiro às custas de pessoas que estão no país em busca de melhores condições de vida. Silva diz que precisou fechar as portas de seu negócio diante da repercussão negativa do episódio. A brasileira diz não ter a técnica necessária para depilar uma virilha masculina e que não quis prestar o serviço também por questões de segurança, porque, após a recusa, Yaniv teria mandado mensagens intimidatórias a Silva. "A posição não é sobre gênero, é sobre técnica", afirmou à reportagem Jay Cameron, advogado de Silva. "Ela se recusou a fazer depilação em uma pessoa que se identificou como mulher mas tem genitália masculina. Ela não depila genitália masculina, não se sente confortável fazendo isso, e não era um serviço que ela oferecia." O advogado é integrante do Centro de Justiça para Liberdades Constitucionais."Não posso especular sobre a motivação [da transexual]. Silva precisou fechar o negócio e outras tantas estão com problemas como depressão e ansiedade." Durante a audiência no mês passado, Yaniv disse que as esteticistas estavam "forçando suas crenças na sociedade" ao se recusarem a atendê-la por justificativa cultural ou religiosa. Sobre a brasileira, explica o advogado, a acusadora chamou de neonazistas aqueles que não prestavam serviços a pessoas que têm órgãos reprodutores masculinos mas se reconhecem como mulher. "Não foi especificamente sobre Silva, mas ela fez uma comparação, e minha cliente tinha se recusado a atendê-la nesse sentido." Yaniv seria o primeiro atendimento de caráter profissional da brasileira. Antes de abrir a sala ao público, costumava fazer o serviço apenas para amigos e familiares. No ano passado, decidiu colocar um anúncio no Facebook e foi contatada pela mulher transexual que hoje a processa. Segundo Cameron, a foto do perfil na rede social não mostrava Yaniv e, somente com a troca de mensagens via celular, Silva percebeu que se tratava de uma pessoa biologicamente definida como homem. "O contato inicial era de alguém que seria biologicamente mulher, mas, depois que Silva deu seu número de telefone, percebeu que a pessoa era biologicamente homem, então informou que não era um serviço que ela fazia", diz. Ainda de acordo com o advogado, após o cancelamento da sessão, Yaniv continuou enviando mensagens para constranger a brasileira. "Pela minha segurança, disse não [ao serviço]", afirmou Silva durante audiência em julho. Cameron diz esperar uma resolução para o caso até dezembro -as alegações finais serão apresentadas em 27 de agosto. As cortes de direitos humanos são responsáveis por revisar casos relativos a possíveis discriminações e não exigem que o reclamante pague por um advogado. Dessa forma, Yaniv pode representar a ela mesma no tribunal e levar sua mãe como testemunha, enquanto as acusadas precisam contratar um profissional para acompanhá-las. Mesmo com seus pronunciamentos nas redes sociais, Jessica Yaniv -que nasceu Jonathan Yaniv- entrou na Justiça para que seu nome não fosse divulgado pela imprensa local, que poderia usar somente "JY" para se referir a ela. Na audiência de julho, porém, um integrante do tribunal de direitos humanos citou o interesse público pelo caso e a atividade online da transexual para julgar o pedido improcedente. Identificada com nome e sobrenome, Yaniv se define como ativista de direitos humanos e da causa LGBTQ, mas tem tido que responder a críticas quase diárias sobre uma atuação que pode ser danosa a outras minorias. A reportagem tentou entrar em contato com Yaniv por meio do endereço de e-mail indicado em seu site, mas ela não respondeu aos pedidos de entrevista.

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Mineradoras podem ter mais tempo para desmontar barragens do mesmo modelo de Brumadinho

15 de agosto de 2019, 09:34

© Ramon Lisboa/EM;D.A Press A Barragem Casa de Pedra, em Congonhas, está entre as que podem ter maior prazo para descomissionamento

As mineradoras que mantêm barragens a montante em Minas Gerais entregaram os cronogramas de descaracterização dessas estruturas à Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). A informação foi confirmada ao Estado de Minas pelo titular da pasta, Germano Vieira. Segundo o secretário, 75% dos cronogramas apresentados preveem o descomissionamento dessas barragens até 25 de fevereiro de 2022,conforme disposto no projeto "Mar de Lama Nunca Mais", sancionado pelo governo Zema no início do ano.  O prazo de três anos a partir da publicação do texto está abaixo do determinado pela Resolução 13/2019, publicada pela Agência Nacional de Mineração (ANM) na última segunda-feira (12). O órgão federal dá diferentes intervalos de tempo para descaracterização dessas estruturas de risco, de acordo com o tamanho de cada uma delas. Os prazos variam entre 15 de setembro de 2022, 2025 e 2027. Na legislação mineira, a priori, todas as barragens a montante deveriam ser descaracterizadas até fevereiro de 2022. Contudo, segundo Germano Vieira, algumas empresas podem ter um tempo maior para executar o processo que tira qualquer risco de rompimento de estruturas como as de Brumadinho e Mariana. “A maioria das barragens vão respeitar o prazo de três anos. Nossa diretriz é de cumprir esse prazo. Mas há casos que os empreendedores podem precisar de mais tempo por conta de parâmetros técnicos de engenharia, de segurança e de sustentabilidade”, explica o secretário. Porém, segundo ele, um possível reajuste de tempo precisará ser aprovado pela Assembleia Legislativa e por um comitê de especialistas montado pela Semad. “Não queremos que a exceção vire a regra.Temos que dar um tempo razoável, que atenda aos anseios da sociedade por segurança e aos critérios de engenharia”, ressalta Germano Vieira. Minas Gerais conta, hoje, com 43 represas a montante. Elas são as que trazem mais risco pela possibilidade de liquefação,ou seja, a passagem do estado sólido para o líquido. Esse fenômeno causou 19 mortes em Mariana, 248 até o presente momento em Brumadinho e uma tragédia ambiental no Brasil. Entre as que podem precisar de mais tempo para descomissionamento estão as barragens de Germano,desativada pela Samarco em Mariana e na mesma mina onde Fundão se rompeu; e Casa de Pedra,administrada pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) em Mariana. Comitê A criação do comitê de especialistas por parte da Semad e a adoção de uma legislação mais rígida que a resolução da ANM são apontadas pelo secretário Germano Vieira como vitórias do estado. “Tivemos a primeira reunião do comitê e foi o primeiro passo concreto para extinção das barragens a montante. A Semad e a Feam (Fundação Estadual do Meio Ambiente) apresentam uma possibilidade concreta para que as diretrizes de Minas Gerais sirvam (como modelo) para o Brasil inteiro”, ressalta. Segundo o secretário, o grupo de trabalho criado pelo estado de Minas Gerais reúne especialistas de diferentes universidades, como as de Ouro Preto (Ufop), Minas Gerais (UFMG), de Brasília (UnB). Os estudiosos são das áreas de engenharia, geologia e geotecnia. A força-tarefa deve durar 120 dias e vai criar um termo de referência para o descomissionamento de barragens a montante. O documento servirá como guia para as mineradoras apresentarem seus projetos de descaracterização.

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Bolsonaro manda suspender uso de radares nas rodovias federais

15 de agosto de 2019, 09:20

(Foto: Reprodução)

O Presidente da República, Jair Bolsononaro, determina ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio de despachos publicados nesta quinta-feira, 15, no Diário Oficial da União, que suspenda o uso de radares fixos, móveis e portáteis até que o Ministério da Infraestrutura “conclua a reavaliação da regulamentação dos procedimentos de fiscalização eletrônica de velocidade em vias públicas”. De acordo com o documento, a medida tem por objetivo “evitar o desvirtuamento do caráter pedagógico e a utilização meramente arrecadatória dos instrumentos e equipamentos medidores de velocidade”. O despacho do presidente pede também que o ministério “proceda à revisão dos atos normativos internos que dispõem sobre a atividade de fiscalização eletrônica de velocidade em rodovias e estradas federais pela Polícia Rodoviária Federal.

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Uso de algema, interrogatório forçado: veja quando o abuso de autoridade vira crime

15 de agosto de 2019, 09:12

(Foto: Reprodução)

O projeto de lei que define os crimes de abuso de autoridade cometidos por agente público, servidor ou não, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las vai seguir para sanção presidencial após ser aprovado pela Câmara dos Depuados, nesta quarta-feira (14). A proposta já havia passado pelo crivo do Senado, em 2017. O texto criminaliza ações, condutas e/ou situações que caracterizem excessos, entre outros, de policiais, procuradores e promotores de Justiça e juízes. As penas previstas nestes casos variam entre seis meses e quatro anos de prisão, além de prever indenização a vítimas do abuso e perda de cargos, funções e mandatos. Veja abaixo o que passa a ser crime de abuso de autoridade após a sanção de Jair Bolsonaro. Abuso de autoridade será considerado crime quando... Decretar prisão em desconformidade com as hipóteses legais ou manter prisão ilegal. Decretar a condução coercitiva de testemunha ou investigado manifestamente descabida ou sem prévia intimação de comparecimento ao juízo. Executar prisão ou busca e apreensão de pessoa que não esteja em situação de flagrante. Deixar injustificadamente de comunicar prisão em flagrante à autoridade judiciária e à família do preso. Constranger o preso ou o detento, por exemplo, exibindo publicamente seu corpo. Fotografar, filmar ou divulgar imagens do preso sem seu consentimento ou com autorização obtida ilegalmente, com o intuito de expor a pessoa a vexame ou execração pública. Constranger a depor, sob ameaça de prisão, pessoa que em razão de sua profissão deve guardar segredo ou resguardar sigilo. Deixar de identificar-se ou identificar-se falsamente ao preso no momento da detenção. Usar algemas quando não houver resistência à prisão ou ameaça de fuga. Submeter o preso a interrogatório policial de noite, salvo se capturado em flagrante ou se ele consentir em prestar declarações. Impedir, sem justa causa, a entrevista pessoal e reservada do preso com seu advogado. Manter presos de ambos os sexos na mesma cela. Isso vale também para criança ou adolescente na companhia de maior de idade. Invadir imóvel sem determinação judicial. Omitir dados ou divulgar informações incompletas para desviar o curso da investigação ou do processo, ou ainda eximir-se de responsabilidade. Forçar médicos e enfermeiros a alterar local ou momento de crime no laudo. Colher provas por meio ilícito. Induzir ou instigar pessoa a praticar infração penal com o fim de capturá-la em flagrante delito. Instaurar investigação sem qualquer indício do crime. Divulgar gravações sem relação com a prova, expondo a intimidade, a vida privada ou ferindo a honra ou a imagem do investigado ou acusado. Prestar informação falsa sobre procedimento judicial, policial, fiscal ou administrativo com o fim de prejudicar interesse de investigado. Investigar sem justa causa fundamentada ou contra quem sabe inocente. Estender injustificadamente a investigação. Negar ao interessado e a seu advogado acesso aos autos de investigação. Obter vantagem ou privilégio indevido em razão do próprio cargo ou função pública. Deixar de corrigir erro relevante que sabe existir em processo ou procedimento. Dificultar ou impedir, sem justa causa, o agrupamento pacífico de pessoas. Congelar ativos financeiros em quantia muito além do valor estimado para a satisfação da dívida. Procrastinar ou retardar andamento de julgamento por meio de pedido de vista em órgão colegiado. Antecipar o responsável pelas investigações, por meio de comunicação, inclusive rede social, atribuição de culpa, antes de concluídas as apurações e formalizada a acusação. Artigos do projeto que alteram leis já em vigor 30. O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão temporária e o dia em que o preso deverá ser libertado. 31. Vencido o prazo no mandado de prisão, a autoridade responsável pela custódia deverá pôr imediatamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão temporária ou da decretação da prisão preventiva. 32. Constitui crime realizar interceptações telefônicas e informáticas, promover escuta ambiental ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial.

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É possível uma pessoa, literalmente, morrer de rir?

14 de agosto de 2019, 08:53

(Foto: Reprodução)

Rir traz uma sensação de euforia incrível. Mas seria possível um ataque de riso ser fulminante? Há poucos momentos tão agradáveis na vida com aqueles em que se perde o controle da risada. Muitas vezes, pode até nem ser na hora mais apropriada, mas um ataque de riso sempre melhora o dia de qualquer pessoa, deixando uma sensação de felicidade e alívio até nas mais sérias. Mas se o ataque de riso for mesmo um ataque? É possível morrer a rir? "De uma forma geral, a resposta é não", indicou Jorge Antonio Gutierrez, professor-assistente de cardiologia na Faculdade de Medicina da Universidade de Duke. "Alguém pode ter um ataque cardíaco enquanto está rindo, mas iriam ter um ataque cardíaco de qualquer forma", esclarece, citado pelo Gizmodo. O docente admite, porém, outras "associações". "Uma investigação recente publicada no Journal of Epidemiology, sobre quantas vezes as pessoas riam e mostrou que as que riam menos vezes tinham mais probabilidade de morrer e maior risco de problemas cardiovasculares", acrescentou. Jorge Antonio Gutierrez citou um único caso, de que tem conhecimento, de uma mulher que morreu rindo, mas cuja "natureza era um problema cardiovascular". Trata-se de uma mulher de 50 anos de idade, com medicação para esquizofrenia, que "às vezes causam batimento cardíaco irregular". A mulher tinha indicações de que deveria parar a medicação por causa do risco cardíaco, mas ela não seguiu o conselho. "Ela estava em sua casa e alguém contou uma piada. Ela riu durante dois ou três minutos, desmaiou e morreu. O riso causou uma arritmia: ela realmente morreu de rir", indicou o médico. Outros médicos, como Dana Abendschein, da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, parecem concordar com Jorge Antonio Gutierrez, no sentido em que o riso dificilmente seria a principal causa de morte, mas poderá ajudar. "Se uma pessoa estiver rindo enquanto estiver comendo e aspirar comida para a traqueia, bloqueando as vias respiratórias", pode morrer rindo, mas por causa da comida, que a sufocará. Assim como a questão acidental da comida, existem condições de saúde que podem ser prejudiciais em um episódio de riso, mas nunca será o riso a causa principal, remetendo sempre para um problema de saúde já existente.

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População de animais em florestas cai pela metade desde 1970

14 de agosto de 2019, 08:45

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A derrubada de árvores por madeireiros é a principal causa da diminuição da população de animais no Brasil -  Desmatamento, caça ilegal, doenças, mudança climática. Para os animais silvestres que vivem nas florestas do mundo, as últimas décadas representaram uma hecatombe. Segundo um relatório divulgado pela Organização Não Governamental (ONG) ambiental World Wide Fund for Nature (WWF), a população desses animais diminuiu pela metade desde 1970. O estudo analisou 455 populações de 268 espécies de mamíferos, répteis, anfíbios e pássaros que vivem em florestas e concluiu que houve um declínio de 53% na quantidade de animais vertebrados entre 1970 e 2014. A WWF aponta que a situação é particularmente crítica na Amazônia e em outras florestas tropicais. O estudo também analisou populações de florestas temperadas, boreais e mediterrâneas. Segundo a ONG, 60% dessas perdas estão relacionadas ao desmatamento e à degradação drástica do habitat das populações de animais. O texto ainda aponta que a caça, a introdução de espécies invasoras, a disseminação de doenças e a mudança climática também contribuíram para o quadro. No caso do Brasil, a WWF menciona a derrubada de árvores por madeireiros como principal causa da diminuição da população de animais, mas queimadas também tiveram efeitos duradouros sobre várias espécies. Em florestas tropicais como a Amazônia, em média, a perda de população das espécies estudadas superou o crescimento de todos os grupos somados. Já nas florestas temperadas, o crescimento da população de algumas espécies, especialmente pássaros, ajudou a reverter a tendência negativa na média de todas as populações. Ainda de acordo com a WWF, a diminuição da população tem sido especialmente dura com anfíbios e répteis, enquanto as populações de pássaros registraram mais anos positivos de crescimento do que de declínio.  A análise também menciona exemplos de como a população de algumas espécies pode ser recuperada. Entre os casos mais otimistas mencionados pela WWF está o aumento das populações de gorilas na África Central e Oriental, graças a medidas de proteção, e de macacos na Costa Rica. No caso da Costa Rica, a WWF chama de positiva a tendência de aumento na proteção e regeneração da floresta tropical. No entanto, a ONG adverte que enquanto as florestas têm capacidade para recuperar mais rapidamente a sua cobertura vegetal, as populações de vertebrados que habitam essas matas podem precisar de muitas décadas para se recuperar totalmente. Por fim, a WWF lembra que as florestas são essenciais para que metas globais de conservação da biodiversidade sejam atingidas e para combater as mudanças climáticas e promover o desenvolvimento sustentável. "As florestas são importantes depósitos de carbono, e as florestas tropicais são alguns dos habitats com maior biodiversidade do mundo, contendo mais da metade das espécies terrestres do mundo. As florestas também fornecem outros serviços ecossistêmicos vitais, incluindo alimentos, medicamentos, materiais, purificação de água, controle de erosão e reciclagem de nutrientes. E mais de um bilhão de pessoas dependem das florestas para sua subsistência", conclui o estudo. Com informações da Agência Brasil

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Facebook usou funcionários para transcrever áudios de usuários

14 de agosto de 2019, 08:32

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O Facebook pagou funcionários terceirizados para transcrever arquivos de áudio dos usuários do serviço, disse a agência Bloomberg nesta terça-feira, 13. A agência afirmou que recebeu a informação de pessoas que foram contratadas para realizar o serviço, mas que precisavam permanecer anônimas para não perder os empregos. A rede social confirmou à Bloomberg que estava transcrevendo o áudio dos usuários e disse que vai abandonar a prática. De acordo com a reportagem, as pessoas contratadas para fazer a transcrição dos áudios não recebiam informações sobre a origem das gravações, nem sobre como foram feitas. Apesar de alguns dos trechos terem conteúdo vulgar, segundo a Bloomberg, os funcionários não sabem para que o Facebook usava as transcrições. A empresa recebeu uma multa histórica de US$ 5 bilhões, nos Estados Unidos por violações de privacidade.

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Xuxa Meneghel admite briga com Ivete Sangalo

14 de agosto de 2019, 08:20

(Foto: Reprodução)

As famosas tiveram um desentendimento e Xuxa acabou confirmando a briga entre as duas -  Sempre juntas em muitos momentos, pessoais e profissionais, Ivete Sangalo e Xuxa Meneghel acabaram se afastando e muito estranharam a distancia das amigas que sempre fizeram questão de demonstrar o carinho de uma com a outra. Segundo informações da colunista Fábia Oliveira, do jornal 'O Dia', as duas teriam brigado depois do nascimento das gêmeas de Ivete, Helena e Marina, em fevereiro de 2018, quando Xuxa acabou mostrando uma foto da cantora ainda na maternidade com as filhas nas redes sociais. Daniel Cady, marido da baiana, tinha mandado a image em um grupo fechado de WhatsApp e a loira acabou espalhando a foto, deixando Ivete irritada. Após um longo tempo sem se falarem, as artistas conversaram e acabaram se acertando. Agora, em entrevista para o jornalista Léo Dias, Xuxa Meneghel admitiu ter tido desentendimento com Ivete Sangalo. "Houve uma briga, mas já está resolvido", afirmou a apresentadora sem se estender na resposta.

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Fifa multa Manchester por contratação de jogadores menores de idade

14 de agosto de 2019, 08:12

(Foto: Reprodução)

O time liderado pelo técnico Josep Guardiola correu o risco de ser proibido de fazer mais contratações -  AFifa multou, nesta terça-feira, o Manchester City em 370 mil francos suíços (cerca de R$ 1,5 milhão) por ter infringido o regulamento sobre transferências de jogadores menores de 18 anos de idade. Atual campeão inglês, o time liderado pelo técnico Josep Guardiola correu o risco de ser proibido de fazer mais contratações, mas a Comissão Disciplinar da Fifa afirmou que levou "em conta que o Manchester City FC assumiu sua responsabilidade". Em março, o Chelsea, também da Inglaterra, foi proibido de contratar jogadores por dois anos. A entidade que dirige o futebol mundial revelou em um comunicado que o time inglês infringiu, "entre outros", o artigo 19 do Regulamento sobre o Estatuto e a Transferência de Jogadores. Em comunicado, a diretoria do clube inglês alegou que interpretou de forma equivocada o artigo. "O clube aceita a responsabilidade pelas infrações que foram resultado de uma má interpretação das regras em questão. Todas as infrações aconteceram antes de dezembro de 2016, quando o erro de interpretação foi registrado. Desde então, o Manchester City vem sendo totalmente correto em suas ações." No ano passado, a Fifa absolveu o clube inglês de qualquer irregularidade na contratação do argentino Benjamín Garré, em 2016, vindo do Vélez Sarsfield pouco depois completar 16 anos.

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Mulheres que amamentam podem reduzir riscos do câncer de mama

14 de agosto de 2019, 08:01

(Foto: Reprodução)

Na população geral, o risco de desenvolver câncer de mama ao longo da vida é de 12,4%, segundo publicação deste ano do Jemal A. Cancer statistics. Em portadores de variantes patogênicas em genes que predispõem ao câncer de mama, esse risco é bem mais elevado, sendo em torno de 72% em mutações no BRCA1, 69% se variantes patogênicas no BRCA2 e de 49% em portadoras da síndrome de Li-Fraumeni, ou seja, indivíduos diagnosticados com mutação no gene TP53. O câncer de mama, na maioria dos casos, ocorre de forma esporádica e alguns fatores como: envelhecimento, aumento de peso e terapia de reposição hormonal, podem aumentar o risco para o câncer de mama. Cerca de 5-10% dos casos dessa neoplasia são causados por variantes patogênicas (mutações) em genes que aumentam a susceptilidade para o câncer de mama, como BRCA1, BRCA2 e TP53, conforme o Int J Clin Oncol. Existem alguns fatores de proteção para o câncer de mama, entre eles o aleitamento materno é um importante fator. “Estudos dão conta que mulheres que amamentam por 12 meses, reduzem em 4.3% o risco para a neoplasia maligna de mama. Mesmo em mulheres que comprovadamente possuem alterações hereditárias que aumentam o risco para o câncer de mama, também são beneficiadas com a amamentação. As portadoras de variantes patogênicas no gene BRCA1 que amamentam por mais de 12 meses, reduzem o seu risco de desenvolverem o câncer de mama em 32%. Estudo publicado recentemente, realizado pela médica geneticista Dra. Maria Isabel Achatz, comprovou que as mulheres com o diagnóstico de síndrome de Li-Fraumeni e que amamentam por mais de 7 meses, reduzem o risco de câncer de mama em 43%”, explica a dra. Mariana Cartaxo, Oncologista Clínica do IBCC Oncologia. O câncer de mama, na maioria dos casos, ocorre de forma esporádica e alguns fatores como: envelhecimento, aumento de peso e terapia de reposição hormonal, podem aumentar o risco para o câncer de mama. Cerca de 5-10% dos casos dessa neoplasia são causados por variantes patogênicas (mutações) em genes que aumentam a susceptilidade para o câncer de mama, como BRCA1, BRCA2 e TP53, conforme o Int J Clin Oncol. Existem alguns fatores de proteção para o câncer de mama, entre eles o aleitamento materno é um importante fator. “Estudos dão conta que mulheres que amamentam por 12 meses, reduzem em 4.3% o risco para a neoplasia maligna de mama. Mesmo em mulheres que comprovadamente possuem alterações hereditárias que aumentam o risco para o câncer de mama, também são beneficiadas com a amamentação. As portadoras de variantes patogênicas no gene BRCA1 que amamentam por mais de 12 meses, reduzem o seu risco de desenvolverem o câncer de mama em 32%. Estudo publicado recentemente, realizado pela médica geneticista Dra. Maria Isabel Achatz, comprovou que as mulheres com o diagnóstico de síndrome de Li-Fraumeni e que amamentam por mais de 7 meses, reduzem o risco de câncer de mama em 43%”, explica a dra. Mariana Cartaxo, Oncologista Clínica do IBCC Oncologia.

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ENCONTRO DA FAMÍLIA CRISTÃ 2019

13 de agosto de 2019, 14:36

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Militares de porta-aviões dos EUA afirmam ‘estar prontos para atacar’ Irã se ordenados

12 de agosto de 2019, 13:39

(Foto: © Sputnik / Brian M. Wilbur)

Oficiais dos EUA, em serviço no porta-aviões USS Abraham Lincoln e instalados em uma base naval americana em Bahrein, deram entrevista ao canal Sky News. Militares dos EUA afirmaram que a missão é impedir que o Irã ataque alvos americanos, mas acrescentaram que também estão prontos para lançar ataques ofensivos se forem ordenados. "Uma grande parte da dissuasão é a prontidão que apoia essa dissuasão. Estamos prontos para defender os EUA e seus interesses se for pedido [...] Meu trabalho é estar aqui, estar pronto, deter e defender se necessário", disse o contra-almirante Michael Boyle, comandante do Carrier Strike Group 12. O USS Abraham Lincoln foi enviado para o Oriente Médio em maio devido ao que Washington alegou ser um "número de indicações e avisos preocupante e de escalada" do Irã. O porta-aviões não passou pelo estreito de Ormuz, uma via fluvial estratégica que liga os produtores de petróleo bruto do Oriente Médio a mercados mundiais cruciais. "Para a nossa missão aqui, que é a dissuasão, estamos no lugar que precisamos estar. As pessoas conhecidas no Irã sabem que somos mais dissuasores aqui do que no golfo Pérsico, porque a partir desta posição podemos alcançá-los e eles não podem chegar até nós. Na analogia de um pugilista, temos um alcance excessivo a partir do ponto onde estamos agora", acrescentou Boyle. De acordo com Sky News, as aeronaves do porta-aviões deveriam ter atingido vários alvos iranianos em junho, quando Teerã abateu um drone espião dos EUA que teria violado o espaço aéreo iraniano e ignorado os comandos para deixar a área. Na época, o presidente norte-americano, Donald Trump, voltou atrás de atacar a 10 minutos do lançamento, explicando que a morte de cerca de 150 iranianos seria desproporcional à perda de um veículo aéreo não tripulado. Planos de Washington Os Estados Unidos enviaram o grupo de ataque do porta-aviões USS Abraham Lincoln e uma força-tarefa de bombardeiros para o golfo Pérsico em maio, no que o assessor de Segurança Nacional, John Bolton, descreveu como uma mensagem "clara e inequívoca" ao Irã de que qualquer ataque aos interesses americanos ou dos seus aliados seria recebido com "força implacável". Além disso, os EUA propuseram a formação de uma coalizão marítima internacional e convidaram vários países europeus, incluindo Alemanha, França e Reino Unido, juntamente com outras nações, como Japão, Coreia do Sul e Austrália, para se juntarem a eles. Embora alguns deles tenham manifestado relutância em participar da iniciativa, Reino Unido aderiu à missão.

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