O perigoso subestimo a um vírus que mata

03 de dezembro de 2020, 09:30

*Por Gervásio Lima –  

O mundo todo aguarda com ansiedade a produção e aprovação de uma vacina que consiga prevenir a transmissão do novo Coronavírus e curar os infectados da Covid-19. Cientistas, médicos e autoridades sanitárias correm contra o tempo para frear uma das piores pandemias que a humanidade já enfrentou. Já são mais de 1,5 mi de mortos e mais de 65 milhões de infectados em todo o planeta. No Brasil cerca de 175 mil mortes e 6 milhões e 500 mil infectados. Os números só crescem, mas inacreditavelmente é possível encontrar quem subestime a gravidade da situação.

O sofrimento dos que foram acometidos pela infecção e as conseqüências provocadas pela doença geralmente são compartilhados por familiares, amigos e por pessoas sensíveis à dor alheia. Apenas estes possuem a capacidade racional de perceber que a vida é mais importante, não importa de quem seja. Satirizar um mega problema é reconhecer a incapacidade de agir como um ser humano. Tal comportamento é típico de sujeitos nocivos, de abutres.

Infelizmente o Coronavírus é uma realidade maléfica que não escolhe raça, gênero, religião ou classe social. Todos estão sujeitos a ser a próxima vítima. Não tem reza, oração ou dinheiro que livre da contaminação. Enquanto não for disponibilizado um antídoto, o melhor remédio para evitar a contaminação e a disseminação do vírus é respeitar os protocolos de saúde, seguindo algumas recomendações básicas como evitar aglomerações, manter o distanciamento social, lavar sempre as mãos com água e sabão ou usar o álcool em gel.

Não se pode vacilar. O Coronavírus mata!

Com o fim do processo eleitoral, quando foram eleitos prefeitos e vereadores de todo o país, a quantidade de casos confirmados da Covid-19 cresceu absurdamente em várias cidades, fruto das manifestações políticas irresponsáveis que ocorreram nos quatro cantos. Verdadeiros carnavais fora de época juntaram centenas e milhares de pessoas sem o uso de proteção facial.

A conta está chegando, e em diversos municípios o sistema de saúde já beira o colapso com o aumento do número de internamentos, principalmente nas Unidades de Terapias Intensivas (UTIs). Quem é o culpado por esta situação, o influenciador ou o influenciado? O votado ou o votante? Na verdade o momento não é para acusar e sim se cuidar. Em qualquer ambiente, mantenha o distanciamento social e evite aglomerações. Quando você se cuida, ajuda também todos ao seu redor.

> Se puder, fique em casa.
> Se sair, use máscara.
> Lave sempre as mãos.
> Evite aglomerações.
> Mantenha o distanciamento social

×Jornalista e historiador

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