MPF denuncia policiais que mataram Genivaldo por novo crime

26 de outubro de 2022, 10:28

Agentes também são suspeitos de torturar dois jovens em Sergipe com chutes, ameaças e tapa (Foto: Reprodução)

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou novamente os  policiais rodoviários federais envolvidos na abordagem que matou Genivaldo de Jesus Santos asfixiado numa espécie de câmara de gás improvisada.

Desta vez, entretanto, as denúncias foram motivadas por outra ação policial violenta. Segundo o MPF, William Noia e Paulo Nascimento também são acusados de torturar dois jovens, um deles menor de idade.

De acordo com o relatório do Ministério Público, eles “submeteram 2 jovens a intenso sofrimento físico e mental, mediante pisões, chutes, tapas e ameaças, como castigo pessoal por não terem obedecido à ordem de parada e empreendido fuga ao avistarem a viatura policial”.

Além dos dois suspeitos de envolvimento na morte de Genivaldo, outro policial federal também foi denunciado pelo abuso. Os três foram enquadrados pelo crime de tortura, cuja pena varia de 2 a 8 anos.

Porém, quando o crime é cometido por agentes públicos, a pena pode ser aumentada. Caso condenados, os denunciados perdem o cargo de policiais.

Morte de Genivaldo 

A abordagem dos policiais em Umbaúba, no Sergipe, foi registrada em vídeo por testemunhas. Nas imagens, os agentes imobilizam Genivaldo dentro do porta-malas da viatura.

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