O lendário e um dia glamoroso Rio do Ouro de Jacobina, principal fonte de capacitação de água potável da cidade, ponto de diversão e contemplação da natureza, e que outrora também foi responsável pela geração de energia elétrica para iluminação pública; hoje vive apagado, abandonado e relegado.

Aquele que foi sinônimo de riqueza tem atualmente uma triste história a ser contada. O rio mais famoso da região tem seu nome em homenagem ao metal explorado na cidade e que há anos era garimpado em seu leito.

A população jacobinense vive a reminiscência de quando o Rio do Ouro era totalmente limpo, sem ser transformado em um esgoto a céu aberto em toda a sua extensão urbana, onde foram construídas casas e até mesmo uma oficina e garagem pública.

A falta de políticas públicas e o desprezo velado dos gestores municipais, sem exceção, têm contribuído com o estado deplorável que se encontra o manancial que tanto contribuiu com a vida da população jacobinense.

A sujeira, o mato e os esgotos estão literalmente da cara da gestão municipal, que nada faz para mudar tal realidade. Basta alguns passos do gabinete do prefeito para se chegar ao leito do rio, mas como diz a sabedoria popular, ‘quem tem cavalo não anda a pé’.