Governo brasileiro decide deixar de divulgar cronograma de chegada de vacinas
09 de abril de 2021, 16:57
Após alterar ao menos cinco vezes o cronograma de entrega de vacinas contra a COVID-19, o Ministério da Saúde decidiu que não vai mais divulgar a previsão de doses para cada mês (Foto: Reprodução)
De acordo com informações do Estadão, a pasta informou que agora os dados devem ser coletados diretamente com os fabricantes.
As divulgações e as atualizações de estimativas de chegada de imunizantes começaram em fevereiro após forte pressão sobre o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.
Em suas projeções, o ministério não considerava os atrasos na entrega de insumos para a produção de vacinas na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e no Instituto Butantan.
Além disso, a pasta somava doses de imunizantes que não tinham aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como a Sputnik V e a Covaxin. A vacina russa ainda não foi avaliada pelo órgão, e a indiana já foi rejeitada.
O Instituto Butantan afirmou que concluirá a meta de entregar ao governo federal 46 milhões de imunizantes até o fim de abril, com o volume já distribuído de 38,2 milhões.
Já a Fiocruz, considerando as 8,1 milhões de unidades já fabricadas, espera enviar o total de 26,5 milhões de doses até o começo de maio.
Folhapress
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