Enfermeira que recusou tomar vacina da China morre por reinfecção da covid-19

26 de fevereiro de 2021, 15:35

Enfermeira acreditou em mentiras de Bolsonaro sobre CoronaVac (Foto: Reprodução)

Morreu em Arapicara (AL), após reinfecção da covid-19, a enfermeira Priscila Veríssimo, de apenas 35 anos. Mesmo tendo direito a ser vacinada por ser profissional de saúde, ela havia se recusado a tomar a primeira dose da CoronaVac por apoiar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que é contra o imunizante fabricado pela farmacêutica chinesa

Priscila era funcionária do Complexo Hospitalar Manoel Andre (CHAMA) e usava sua página do Facebook para publicar. menturas ditas por Jair Bolsonaro sobre a vacina. O presidente, mesmo sem prova alguma, se disse contra a CoronaVac pelo simples fato do imunizante ser fabricado na China. 

A enfermeira de 35 anos já havia sido infectada pela covid-19 e, portanto, tinha certeza que não pegaria a doença novamente. Importante ressaltar que pesquisas sobre reinfecção ainda estão em andamento no Brasil e não há nada que garanta imunidade para os que já tiveram o vírus.  

Priscila Veríssimo foi demitida do hospital onde trabalhava por se negar a receber a primeira dose da vacina. A enfermeira contraiu a covid-19 novamente há poucos dias e morreu na quarta-feira (24) por complicações provocadas pelo novo coronavírus. Ela deixa um filho de dois anos. O Complexo Hospitalar Manoel Andre (CHAMA) não se pronunciou sobre o falecimento da ex-funcionária. 

O Brasil vacinou por volta de 3% da população em quase dois meses de imunização. O número é muito baixo para um país de 210 milhões de habitantes e que já perdeu cerca de 250 mil pessoas para a covid-19 em apenas um ano. Por isso, a vacina é a única saída para a maior crise sanitária da história da humanidade.

 

Boas Festas!

VÍDEOS