Em vigília de Páscoa, papa diz esperar renascimento pós-pandemia

04 de abril de 2021, 15:27

Cerimônia foi restrita pelo segundo ano consecutivo devido à pandemia de Covid-19 (Foto: Reprodução )

O Papa Francisco, ao liderar uma vigília de Páscoa reduzida devido à covid-19, disse no último sábado (3) esperar que os tempos sombrios da pandemia terminem e que as pessoas possam redescobrir “a graça da vida cotidiana”.

Esta é a segunda Páscoa consecutiva em que todos os serviços papais têm a presença de apenas cerca de 200 pessoas, em um altar secundário da Basílica de São Pedro, em vez dos quase 10 mil que a principal igreja do catolicismo pode abrigar.

O serviço começou duas horas antes do normal para que os participantes pudessem chegar em casa antes do toque de recolher, às 22h em Roma, que, como o resto da Itália, está sob severas restrições durante o fim de semana da Páscoa.

No início da missa, a basílica estava às escuras, exceto pelas chamas das velas seguradas pelos participantes, para significar a escuridão no mundo antes de Jesus. Enquanto o papa, cardeais e bispos se dirigiam ao altar, as luzes da basílica foram acesas.

Em sua homilia, Francisco, marcando a nona temporada pascal de seu pontificado, disse que o momento traz consigo a esperança de renovação em nível pessoal e global.

“É sempre possível começar de novo, porque há uma nova vida que Deus pode despertar em nós, apesar de todos os nossos fracassos. Nestes meses sombrios da pandemia, vamos ouvir o Senhor Ressuscitado enquanto nos convida a começar de novo e a nunca perder a esperança”, disse ele.

Ainda segundo o Papa, assim como Jesus trouxe sua mensagem “para aqueles que lutam para viver no dia a dia”, as pessoas hoje deveriam cuidar dos mais necessitados nas periferias da sociedade. Neste domingo de Páscoa (4), o dia mais importante do calendário litúrgico cristão, o papa entrega sua mensagem “Urbi et Orbi” (à cidade e ao mundo).

Boas Festas!

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