Desembargador que declarou ilegal greve de professores que não queriam aula presencial morre de Covid-19

26 de abril de 2021, 08:45

Paulo Ricardo Bruschi também proibiu manifestações próximas das escolas e autorizou desconto no salário dos trabalhadores da educação que estavam paralisados (Foto: Reprodução)

O desembargador Paulo Ricardo Bruschi morreu na última sexta-feira (23), em Tubarão (SC), vítima de complicações da Covid-19.

Em novembro do ano passado foi responsável por decisão que considerou a greve de professores, que eram contrários ao retorno das aulas presenciais por falta de segurança sanitária, como ilegal.

Posteriormente, considerou a greve dos professores ilegal e autorizou o descontou no salário dos dias paralisados, proibiu o bloqueio das unidades e a realização de manifestação em distância inferior a 450 metros dos locais de ensino, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.

Na cidade de Tubarão, 17,6 mil pessoas foram diagnosticadas com a doença e 323 morreram. Desde o início da pandemia, 12.842 faleceram no estado de Santa Catarina vítimas da Covid-19. No total, 863.842 casos já foram confirmados.

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