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Redução de 50% do salário é aposta das empresas para manutenção de emprego

25 de abril de 2020, 08:20

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Os efeitos da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus são cada vez mais sentidos no bolso pelos brasileiros. É o que revela um levantamento feito pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), que analisou negociações trabalhistas nos meses de março e abril a partir de dados encaminhados pelas empresas ao Ministério da Economia. Foram registradas 354 cláusulas de redução de salários em 255 acordos e convenções coletivas acertadas por empresas e sindicatos patronais com sindicatos de trabalhadores.

A redução de salário em 50% foi a mais comum entre as cláusulas que tiveram o objetivo de corte na folha de pagamento: esteve presente em 126 acordos ou convenções. Em média, cada acordo ou convenção contou com quatro cláusulas trabalhistas. Os dados fazem parte da edição de abril do Projeto Salariômetro da Fipe, coordenada pelo economista e professor Hélio Zylberstajn.
 
Foi a decisão tomada pela empresária Claudia Lino, sócia da agência de viagens Gate Tour, em São Paulo, que faz atendimento a empresas e ao turismo de lazer. Diante do número elevado de cancelamentos e pedidos de remarcação, ela reduziu salários e jornada da equipe – são 12 funcionários – em 50%.

Neste mês, o segmento corporativo manteve apenas 10% da demanda normal. E o turismo de lazer não teve pedidos. Claudia diz que vai fazer o possível para não demitir porque conta com uma equipe qualificada que será necessária quando os negócios voltarem.
 
Segundo Zylberstajn, é um pensamento corroborado pelos resultados do estudo. “As empresas negociam mais de um mecanismo em cada negociação. São quatro mecanismos em média. Com isso, as empresas vão conseguir passar pelos próximos três a quatro meses mantendo seu capital humano”, diz o professor sênior da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP (FEA-USP).
 
É o caso também da empresária Adriana Auriemo, sócia da Nutty Bavarian no Brasil. A rede especializada em castanhas doces teve que fechar seus 130 pontos de venda, localizados em centros com grande circulação de pessoas, como shoppings centers. A empresa, que tem sua estrutura administrativa e conta com 10 pontos de venda próprios, antecipou férias para a maioria dos funcionários em março. 
 
Neste momento, a empresa avalia qual a próxima medida, uma vez que não há qualquer previsão de reabertura dos shoppings e de retomada das vendas. 
 
Os setores com maior número de acordos e convenções são, não por acaso, aqueles mais afetados pelas medidas de contenção, como as restrições para a circulação de pessoas. O setor de bares, restaurantes e hotéis e agências de turismo registrou 56 acordos ou convenções, seguido pelo ramo de transporte e comunicações (55) e o de comércio (33), que inclui o varejo e o atacado. 
 
Acordos coletivos são aqueles acertados entre empresas e sindicatos de trabalhadores; convenções são mais abrangentes, negociadas entre sindicatos patronais e de trabalhadores.
 
Quem também aderiu aos instrumentos trabalhistas para preservar os funcionários foi o Cabana Burger. A rede de hamburguerias com oito unidades em São Paulo tem cerca de 360 funcionários, dos quais pouco mais de 300 no atendimento aos clientes. 
 
Apesar de já operar com delivery antes da crise e do aumento de mais de 200% nas entregas com o fechamento dos restaurantes, o faturamento total caiu 50%. “Estudamos os cenários para avaliar como fazer para manter o nosso quadro de colaboradores, porque a crise vai passar”, diz Paulo Assarito, CEO do Cabana Burger. A saída escolhida para evitar demissões foi aderir à medida que permite a redução de jornada e do salário de funcionários.
 
Funcionários que trabalham no atendimento, como garçons, tiveram redução de 70% nos salários: a empresa paga 30%, e o governo para a diferença para os trabalhadores. E os funcionários ficam em casa. Para os demais empregados, incluindo os cargos de diretoria, a redução foi de 25% nos salários e na jornada.

Bruno Oliveira e Marcelo Sakate da CNN, em São Paulo

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Jacobina: Como parte das ações para o enfrentamento contra o novo coronavírus, o município lança projeto social

24 de abril de 2020, 17:35

Foto: Notícia Limpa

A Prefeitura de Jacobina lançou oficialmente no início da tarde desta sexta-feira (24), o Projeto “Jacobinidade & Solidariedade, Jacobina de mãos dadas em Ação Social”. O evento aconteceu no auditório do Centro Cultural Edmundo Izidório dos Santos e contou com as presenças do prefeito Luciano Pinheiro, a primeira dama e idealizadora da ação, Aline Pinheiro, secretários, dos clubes de serviços Rotary e Lions e representantes da imprensa local.

O Jacobinidade & Solidariedade é um projeto multisetorial que envolve as secretarias de Educação, Saúde e Ação Social e contará com atividades intersetoriais que acontecerão durante todos os dias da semana, nos períodos diurnos e noturnos. Conforme informações, deverão ser beneficiadas mais da 8 mil e 200 famílias, 3 mil e 200 idosos e 150 artistas. Os sub-temas do projeto são compostos por ‘Arte Solidária’, ‘Brechó do Amor’, ‘Idosos quero te ver’, ‘Mãos em Ação’, ‘Pão de Cada Dia’ e ‘Solidários da Noite’.

Conforme idealizadora do projeto, a primeira dama Aline Pinheiro, o objetivo do projeto é fazer com que a população, principalmente os mais vulneráveis tenham dias melhores e para isso, foi elaborado dentro de prioridades para que tenha a maior abrangência possível. “Além do compromisso que temos com a população, o de cuidar e proporcionar condições para o nosso povo enfrentar a pandemia do coronavírus que atinge todo o mundo, é uma forma de mostrarmos o sentimento de amor por Jacobina e seus moradores”, salientou.

Segundo o prefeito Luciano Pinheiro,o município tem procurado fazer de maneira diferenciada e atender todos os segmentos, as ações para evitar que a população não seja prejudicada e para isto, neste primeiro momento tem procurado estruturar o município para uma situação de maior gravidade. O chefe do Executivo local informou ainda que até o próximo mês de maio os dez leitos de Unidade de Tratamento Intensivo que estão sendo construídos deverão ser entregues e que os recursos para a aquisição dos equipamentos já estão alocados. “O município já dispõe de recursos para aquisição dos equipamentos. Vamos aproveitar este momento para se preparar para uma situação mais grave. A UTI será um ganho para a saúde de Jacobina no futuro, onde o município firmará como cidade mãe da região. Queira a Deus que consigamos adquirir os equipamentos, para entregarmos mais este grande equipamento para a nossa população”, ressaltou o prefeito, pedindo que o jacobinense “só saia de casa se for extremamente necessário”.

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Cooperativa de Várzea Nova dribla crise com novas iniciativas para comercializar a produção

24 de abril de 2020, 09:03

Foto: Ascom/SDR

Buscando alternativas para viabilizar a comercialização de seus produtos, neste período de pandemia do novo Coronavírus, associações e cooperativas da agricultura baiana buscam novos formatos para o escoamento da produção. Com motivação e criatividade, cooperativas como a de Produção Agropecuária de Giló (Coopag), localizada no município de Várzea Nova, no Território de Identidade Piemonte da Diamantina, vem garantindo renda para dezenas de famílias de cooperados, possibilitando a continuidade da atividade leiteira na região.

De acordo com o vice-presidente da Coopag, Fred Jordão, as vendas para as redes de supermercados da região e da capital baiana continuam, mas a comercialização dos iogurtes, que é feita para prefeituras e destinada à alimentação escolar, está parada, pela suspensão das aulas. Por isso, o leite está sendo destinado à produção de queijos, gerando um excedente na produção.

A alternativa encontrada por um dos cooperados foi envolver todos os produtores no escoamento desse excedente da produção, para manter o fornecimento do leite. A partir da proposta, aceita pelos cooperados, cada um ficou responsável pela venda direta, para amigos, vizinhos, familiares, de 40 quilos de queijo ao mês. A iniciativa está dinamizando as propriedades dos cooperados e motivando-os a continuar o trabalho.

José Junior, produtor de leite, que trabalha em parceria com um irmão, no município de Tapiramutá, explicou que diante da pandemia e da possibilidade de reduzir a entrega do leite, pela dificuldade de escoamento da produção, teve a ideia de ajudar na comercialização desses produtos, além de oferecer para vizinhos e amigos, também para mercados próximos: “É dessa forma que estamos buscando sair dessa crise, com o menor impacto possível, com o serviço de entrega, ajudando também àquelas pessoas que não podem sair de casa, como os idosos”.

Fred Jordão destaca que, a partir do diálogo com os produtores, ou eles se envolviam, tornando-se ‘donos do negócio’, ou corria-se o risco de o laticínio suspender a coleta do leite: “Está dando certo! Tem produtor de leite que está vendendo acima da meta estipulada. Todo mundo entendeu a necessidade e está sendo muito interessante e positivo aqui para a gente, porque eles abraçaram a causa e cada um está vendendo seja para a mãe, vizinho ou amigo”.

Referência de agroindústria

 
A Coopag, que possui 180 cooperados, trabalha há mais de 20 anos com uma linha de laticínios de qualidade e sabores surpreendentes. Os produtos são elaborados com matérias-primas selecionadas e passam por um rigoroso controle, que proporciona mais sabor, nutrição e saúde para os consumidores. 

A cooperativa se tornou referência na agroindústria de pequeno porte da agricultura familiar. Atualmente, a produção mensal é de 150 mil litros de iogurte, sete mil quilos de manteiga, 20 mil quilos de queijo e 130 mil quilos de polpas com frutas.

Pontos de venda na capital


Iogurtes de café, coco, abacaxi, morango, ameixa, umbu e licuri, produzidos pela Coopag, estão disponíveis nas gôndolas de supermercados da capital baiana, como o Rede Mix e Hiperideal, nos bairros de Piatã, Alphaville, Imbuí, Pituba, Armação, Canela, Vila Laura, na BR-324 e também em Lauro de Freitas. Os produtos podem ser encontrados ainda nas lojas da Cesta do Povo e Almacem Pep. Além de iogurtes, na Cesta do Povo o consumidor encontra queijo e manteiga da Coopag.

Investimentos


Por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), a Coopag vem recebendo apoio com investimentos voltados, tanto para o aumento da produtividade, quanto para a aquisição de equipamentos para a Unidade de Beneficiamento de Leite, possibilitando a diversificação da produção e a inserção de novos produtos ao mercado.

A cooperativa também foi contemplada com R$1,4 milhão, no edital Alianças Produtivas Territoriais, do projeto Bahia Produtiva, com o objetivo de estimular o crescimento produtivo da agricultura familiar da Bahia, por meio de parcerias com o setor privado.

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Câmara aprova suspensão da dívida de estudantes com Fies

24 de abril de 2020, 07:29

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O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta 5ª feira (23.abr.2020) o texto-base do projeto de lei que suspende os pagamentos devidos pelos estudantes ao Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) durante a vigência do estado de calamidade pública decretado por causa da pandemia de covid-19.

O texto suspende o pagamento por 2 meses, período prorrogável por mais 2 meses. Os congressistas ainda analisam propostas de modificação ao projeto. A previsão é que a votação do projeto seja retomada na 3ª feira (28.abr.2020). Quando a análise for concluída pelos deputados, a matéria segue para o Senado.

A medida alcançará alunos adimplentes ou com atraso de até 6 meses. Deputados de partidos da oposição tentam ampliar a proposta para todos os estudantes que têm o financiamento. O Fies é o programa de financiamento estudantil para cursos no ensino superior em instituições particulares.

O projeto de lei libera a suspensão dos seguintes pagamentos:

  •  amortização do saldo devedor;
  • juros incidentes sobre o financiamento;
  • quitação das parcelas oriundas de renegociações de contratos;
  • pagamentos eventualmente devidos pelos estudantes beneficiários e pelas mantenedoras das instituições de ensino superior aos agentes financeiros para saldar multas por atraso de pagamento e gastos operacionais com o P-Fies ao longo dos períodos de utilização e de amortização do financiamento.

Segundo o deputado Marcelo Freixo (Psol-RJ), o Fies atende atualmente 1,5 milhão de estudantes. Desses, 3 em cada 5 já estão endividados há mais de 3 parcelas. O deputado defende a extensão da medida a todos os estudantes atendidos pelo programa.

É uma crise anterior ao coronavírus. Quem é a pessoa que está no programa do Fies? São 60% de mulheres, 89% são negros, 78% recebem até 1 salário mínimo e meio. Portanto, estamos falando de uma população pobre. Aquela que será a mais atingida pela crise econômica oriunda da crise da saúde”, argumentou o deputado. “Este país já perdoou dívida de banco. Este país perdoa dívida de empresários. Nós vamos votar ‘sim’, pelo não pagamento das parcelas agora. Mas por que não perdoar a dívida desses trabalhadores que querem estudar?”.

Com informações da Agência Brasil

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Trump sugere que injeção de desinfetante para tratar coronavírus

24 de abril de 2020, 07:20

Foto: Reprodução

Na quarta-feira (22), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que os números de novos casos está caindo em 23 dos 50 estados do país. Mesmo assim, ele pediu que a população continue seguindo as orientações de distanciamento social.

Até o momento, os Estados Unidos recomendam o isolamento até o dia 1 de maio. Mas Trump disse que pode estender o prazo até junho, dependendo a situação nos próximos dias. Regiões com número de novos casos em queda podem começar uma reabertura gradual, mas seguindo os protocolos.

Donald Trump também divulgou um estudo que mostra uma diminuição na agressividade do vírus quando exposto ao calor, luminosidade e umidade. Ele chegou a sugerir que a equipe médica poderia testar um tratamento com luzes ou raios ultravioletas para o coronavírus.

O presidente dos Estados Unidos chegou até mesmo a dizer que os profissionais poderiam testar algo envolvendo injetar algum material desinfetante, uma limpeza de alguma forma, nas palavras do presidente.

Horas depois do pronunciando, o comissário da agência que regulamenta os remédios nos Estados Unidos fez um alerta e disse as pessoas não devem beber ou injetar desinfetante, já que ingerir esse tipo de produto é perigoso para a saúde.

Na entrevista coletiva da quarta-feira, acha que os relatos sobre a saúde de Kim Jong-un são incorretos. O presidente disse que tem uma boa relação com a Coreia do Norte e espera que Kim Jong-un esteja bem, mas acredita que os relatos foram feitos com base em documentos velhos.

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Agricultores e agricultoras familiares da Bahia seguem contando com o serviço de assistência técnica e extensão rural

23 de abril de 2020, 18:10

Foto: Ascom/SDR

A Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), unidade da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), segue atuando no apoio e atendimento aos agricultores e agricultoras familiares da Bahia, com o serviço de assistência técnica e extensão rural (Ater), nos 27 Territórios de Identidade, apesar do estado de calamidade e das limitações provocadas pela pandemia do novo coronavírus.

Cumprindo as determinações de isolamento social e necessidade de evitar aglomerações neste momento, para conter o avanço da pandemia, as equipes da Bahiater adotaram uma nova forma de trabalho, que inclui a presença limitada nas sedes e o atendimento por telefone, e-mail, aplicativos para celular e redes sociais. As unidades dos Serviços Territoriais de Apoio à Agricultura Familiar (Setaf’s), localizadas onde decretos municipais restringem seu funcionamento, encontram-se fechadas, com as equipes trabalhando exclusivamente por meio remoto.

“O momento atípico requer de toda a população um redobrar de cuidados com a saúde e a adesão ao isolamento social para conter o avanço da pandemia. A produção de alimentos saudáveis, prioridade máxima da agricultura familiar, é um serviço essencial, de grande relevância, necessitando que os serviços de Ater continuem sendo realizados. Nossa equipe técnica permanece atenta, respeitando todas as restrições que o atual contexto nos impõe, de modo a favorecer que agricultores familiares sejam devidamente atendidos”, destacou a superintendente da Bahiater, Célia Watanabe.

As principais atividades realizadas pelos técnicos neste período são a renovação da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), vencidas até o dia 30 de março, pois, a partir dessa data, o documento terá a validade prorrogada automaticamente por seis meses; emissão e renovação de DAP jurídica, para efeito de comercialização institucional de programas como o de Aquisição de Alimentos e de Alimentação Escolar (PAA e PNAE); orientações para o funcionamento de feiras livres, garantindo todos os cuidados com a prevenção de contágio da Covid19; orientações para pagamento de boletos do Garantia-Safra; e orientações gerais sobre as políticas públicas.

O coordenador da Bahiater no Setaf do Território de Identidade Irecê, Alan Franca, explicou que entre as atividades realizadas pelos técnicos da Bahiater no território, neste período, está a realização de um mapeamento das feiras que acontecem nos municípios que compõem o território: “Entramos em contato com os representantes das feiras e secretários de Agricultura, para saber onde estavam ocorrendo e como estava o fluxo de pessoas e da comercialização dos produtos. Daí, em grupos de WhatsApp e por telefone, começamos a passar orientações para o funcionamento durante este período, como o distanciamento de barracas, uso de máscaras, disponibilização de álcool em gel nas barracas”.

Alan explica que, na sede do município de Irecê além da feira livre, acontece uma grande feira de orgânicos, às quartas-feiras, com a participação de produtores de 15 municípios do território. A partir de um esforço em conjunto entre os técnicos da Bahiater e a Secretaria de Agricultura e Prefeitura local, está realizando um acompanhamento dos técnicos com as devidas orientações, continuando um trabalho que já vem sendo feito pela equipe da Bahiater, com a distribuição de máscaras e álcool em gel.

Além das vendas diretas, os responsáveis pela feira orgânica estão oferecendo também o serviço de entregas nas casas dos consumidores. Já no município de Jussara, a feira está acontecendo com as barracas colocadas nas portas das residências dos próprios feirantes.

O trabalho não para também em outros territórios, como o Extremo Sul. De acordo com Fabiana Longo, subcoordenadora da Bahiater no Setaf Extremo Sul, com sede no município de Teixeira de Freitas, os técnicos estão disponíveis para o atendimento aos agricultores, seja por questões que envolvem a base produtiva, seja para esclarecer outras dúvidas de agricultores e agricultoras de todo o território: “Estamos atendendo uma média de 10 pessoas por dia, por telefone ou WhatsApp, porque o Setaf está funcionando de forma restrita, mas continuamos trabalhando com serviços como o de emissão e renovação das DAPs, por exemplo”.

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Aprenda a fazer um pudim de leite condensado

23 de abril de 2020, 11:39

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Que tal preprarar uma sobremesa que não tem erro? Pudim de leite condensado, uma receita que agrada ‘gregos e troianos’ e que será sucesso na sua casa.

A receita é fácil, barata e rápida de fazer. O pudim fica com uma textura bem lisa e derrete na boca.

Aprenda!

INGREDIENTES

Calda:

1 xícara (chá) de açúcar

Pudim:

1 lata leite condensado

2 medidas (da lata) de leite de vaca

6 ovos

Como fazer a calda:

Em uma panela de fundo largo, derreta o açúcar até ficar dourado. Misture meia xícara (chá) de água quente e mexa com uma colher. Deixe ferver até dissolver bem o açúcar e a calda engrossar. Forre com a calda uma forma com furo central (19 cm de diâmetro) e reserve.

Como fazer a massa:

Em um liquidificador, bata todos os ingredientes  e despeje na forma reservada com o açucar queimado. 

Cubra a forma com papel-alumínio e leve ao forno médio (180°C), em banho-maria, por cerca de 1 hora e 30 minutos dependendo da velocidade do seu forno. Use o truque do palito para saber quando estiver realmente pronto.

Depois de frio, leve para gelar por cerca de 6 horas. Desenforme e sirva a seguir.

** É muito importante que o pudim seja assado em banho maria.

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Três em cada dez pedidos de auxílio emergencial precisam de revisão

23 de abril de 2020, 11:17

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A Dataprev (empresa de tecnologia do governo federal) encerrou a análise do primeiro lote de informais inscritos para receber o auxílio emergencial de R$ 600 do governo federal. Ao todo, foram analisados 32 milhões de cadastros. Do total, apenas 47,5%, ou seja, menos da metade, atende a todas as regras para ter o auxílio.

Três entre dez necessitam de uma revisão de dados do cadastro feito por meio do aplicativo Caixa | Auxílio Emergencial e pelo site auxilio.caixa.gov.br. Esse grupo, que deverá passar por revisão dos dados, representa um universo de 11,6 milhões de informais, MEIs (microeempreendedores individuais) e contribuintes individuais do INSS que se inscreveram entre os dias 7 e 10 de abril.

Há ainda um grupo de 1,7 milhão que deverá passar por uma processamento adicional dos dados, dada a complexidade do cruzamento que deve ser feito para liberar o benefício. Ao final, apenas 3,5 milhões de informais não atenderam às regras para ter o auxílio e ficarão sem a grana, o que representa 10,94%, ou um em cada dez inscritos no primeiro lote.

Em nota, a Dataprev detalhou como foi feita a checagem dos dados. “No período de análise, foi necessária a divisão dos dados em lotes de envio à Caixa devido à complexidade do cruzamento de informações dos brasileiros diante dos diversos cenários apresentados com os normativos legais”, diz a nota.

Não há data exata para o pagamento dos valores, pois a Caixa não divulgou novo calendário. Nesta quarta (22), o Ministério da Cidadania informou que não há grana para pagar a segunda parcela, que começaria a ser distribuída nesta quinta (23).

PEDIDOS EM ANÁLISE

Segundo a Dataprev, com a finalização das análises e o envio de dados para a Caixa Econômica Federal, o banco deverá informar aos inscritos se o pedido foi aprovado ou reprovado. Quem tiver o benefício negado poderá recorrer.

Para quem está precisando dos R$ 600 porque não pode trabalhar na pandemia do coronavírus, a espera é angustiante. É o caso da diarista Sandra Regina Antônio Vieira, 56 anos. Ela se inscreveu no primeiro dia, 7 de abril, e, até agora, não teve resposta.

“Não posso fazer faxina, pois não dá mais para ir na casa de ninguém. A gente fica sem uma resposta e isso é triste. Disseram que, na terça sairia resposta, chegou quarta e nada.”O filho dela, Cesar Antônio Vieira, 21, também se inscreveu no dia 7 e espera resposta. Ele estava fazendo bicos em uma loja de tecnologia, trabalhando no conserto de celulares, mas como o local fechou com a pandemia de coronavírus, ficou sem emprego.

A revisora Luciana Silva Lopes de Mendonça, 41, diz que apenas quer uma resposta. Segundo ela, que também se inscreveu no dia 7 de abril, ficar com o benefício “em análise” por tanto tempo é angustiante. “Eu esperava ao menos uma resposta, para saber se foi aprovado ou não.”

NOVO LOTE

A Dataprev informa ainda que já deu início à análise de mais um lote de pedidos de benefício, desta vez para inscritos entre 11 e 17 de abril. Os dados foram repassados à empresa de tecnologia no sábado (18) e a conclusão deve ocorrer até sexta-feira (24).

Ao todo, são mais 7 milhões de inscrições para ter o auxílio de R$ 600. Os dados mostram que o governo já possui 45,2 milhões de brasileiros com os CPFs considerados elegíveis, homologados e enviado à Caixa para verificação final e pagamento, o que inclui informais e inscritos no CadÚnico.

 

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OMS: América Latina vai atravessar o pior momento da pandemia

23 de abril de 2020, 11:01

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A OMS (Organização Mundial da Saúde) afirmou na quarta-feira (22) que a América Latina está prestes a experimentar o pior momento da pandemia de coronavírus e que os países da região devem expandir suas capacidades de detecção de vírus.

“O epicentro da epidemia está se mudando da Europa para as Américas, o que nos deu tempo para nos preparar para o que está por vir”, disse Cristian Morales, representante no México da OMS e da Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), em uma entrevista coletiva virtual.

“O que não é tão positivo e que não podemos esquecer é que estamos prestes a experimentar o pior momento da epidemia na região e no México”, acrescentou.

Morales recomendou que os países expandam suas capacidades de detecção de vírus nos níveis nacional e local, além de manter o distanciamento social.Até esta quarta, a América Latina tem 114.729 casos confirmados da Covid-19 e 5.731 mortes.

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População de Petrolina e Juazeiro contam com delivery de produtos da agricultura familiar

22 de abril de 2020, 17:38

Foto: Ascom/SDR

A Central de Comercialização das Cooperativas da Caatinga – Central da Caatinga, com sede no município de Juazeiro, passou a adotar o sistema delivery para escoar diversos itens produzidos por cooperativas de agricultores familiares e da economia solidária, a exemplo dos doces, geleias, compotas, cacau em pó, mel, azeites, farinhas e biscoitos, entre outros. As entregas são realizadas nas sedes dos municípios de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE).

A divulgação e as vendas estão sendo feitas pelas redes sociais da Central, como o Instagram – @centraldacaatinga – e grupos de WhatsApp, por meio de contatos de vários clientes. A ação conta com o apoio e a participação de toda a equipe da Central. Além das entregas nas residências, quem prefere pode agendar e retirar os pedidos, já separados, na loja, localizada na Rua Aprígio Duarte Filho, número 01, Centro, Juazeiro. Para mais informações, o contato pode ser feito pelo telefone (74) 99902 0303 ou mensagem para centralcomerc.caatinga@gmail.com.

“O formato delivery, que já era um dos objetos da Central, foi o que a gente adotou para a comercialização dos produtos neste momento. Introduzimos também, para complementar a cesta, frutas, legumes, hortaliças e verduras, produzidos por agricultores familiares da região”, destacou Adilson Santos, presidente da Central da Caatinga.

A Central desempenha um importante papel na produção familiar por meio do processo de formação política voltada para a convivência com o Semiárido. Ela promove e comercializa mais de 320 produtos da agricultura familiar, orgânicos e agroecológicos, das cooperativas filiadas, visando ao fortalecimento da economia solidária e da sociobiodiversidade brasileira.

Produtos como mel, suco, derivados do leite, derivados da mandioca, derivados de milho, derivados do licuri, castanha, cachaça, granola, tempero, biscoito, carnes de caprino e ovino, doce, geleia, chocolate, café, azeite, óleo, açúcar mascavo são alguns dos itens disponíveis no catálogo da Central, oriundos de 9 cooperativas filiadas e 25 grupos informais e associações. Os empreendimentos filiados são dos municípios de Juazeiro, Casa Nova, Sento Sé, Remanso, Monte Santo, Capim Grosso, Tucano, Manuel Vitorino, Uauá, Canudos, Sobradinho, além de parceria com a Central do Serrado Brasília. 

Alianças produtivas

A Central da Caatinga possui atualmente uma rede aproximadamente 2.500 famílias filiadas a empreendimentos da agricultura familiar e economia solidária. É uma das organizações selecionadas pelo Edital de Aliança Produtiva Territorial do Bahia Produtiva, projeto executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), a partir de acordo de empréstimo entre o Governo da Bahia e o Banco Mundial. Estão sendo investidos recursos da ordem de R$2,1 milhões em ações que visam a gestão comercial, a implementação do plano de comunicação e marketing, serviços de assessoria técnica rural e estruturação da aliança produtiva territorial da ovinocaprinocultura, entre outras.

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