O Brasil tem atualmente 6 milhões de mulheres a mais do que homens, segundo dados do Censo Demográfico 2022 divulgados nesta sext-feira (27). São 104.548.325 pessoas do sexo feminino, que representam 51,5% da população. Homens somam 98.532.431, ou 48,5% do total populacional.
O número de habitantes de cada sexo flutua com as faixas etárias. A população de 0 a 19 anos é composta majoritariamente por homens. O intervalo dos 20 aos 24 anos se iguala entre os sexos, tendo, ambos, 3,8% da população nesta faixa etária. Já nas faixas etárias restantes, as mulheres são a maioria. Especialistas indicam que, quanto mais jovem uma população é, mais homens a compõem. Em geral, nascem mais pessoas do sexo masculino e, consequentemente, há mais homens do que mulheres na base da pirâmide etária. Contudo, a população masculina também tem a maior mortalidade por causas não naturais como violência. Por isso, a mortalidade é mais alta, principalmente na juventude.
No Território Piemonte da Diamantina, o maior município que o compõe, Jacobina, aparece no Censo do IBGE 2022 com 82.590 habitantes, sendo 43.125 mulheres e 39.465 homens. Dos 9 municípios que fazem parte do território, apenas dois tem mais homens que mulheres: Umburanas, que possui uma população geral de 13.642 habitantes, tem 6.960 homens e 6.682 mulheres, e Quixabeira, com população total de 9.461, com 4.771 homens e 4.690 mulheres. Mirangaba, com 15.734 habitantes no geral, tem 20 mulheres a mais (7.877) que homens (7.857).
BRASIL: 203 MILHÕES DE HABITANTES
O Brasil tem atualmente 203.080.756 habitantes. O número é diferente do anunciado pelo instituto em 28 de junho deste ano, na primeira parte da divulgação dos dados, que havia contabilizado 203.062.512 de habitantes.
ATRASO NO CENSO DEMOGRÁFICO
O Censo Demográfico é realizado a cada 10 anos e estava previsto para 2020, mas foi atrasado por causa da pandemia. Em março de 2020, o IBGE anunciou o adiamento do levantamento para 2021 por conta da evolução de casos de covid no Brasil.
Em abril de 2021, o governo Bolsonaro adiou novamente a coleta de informações. O então secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, disse que não havia recursos previstos no Orçamento.
Em janeiro de 2022, o STF determinou que o governo tomasse providências para realizar o Censo ainda naquele ano. Em agosto do ano passado os recenseadores saíram às ruas.
Inicialmente, a conclusão estava prevista para outubro. Foi adiada para meados de dezembro e, posteriormente, estendida para 2023. A pesquisa enfrentou dificuldades como a recusa de pessoas para responder o questionário. O ex-presidente do IBGE Roberto Olinto classificou esta edição do levantamento como uma “tragédia absoluta”.
Com informações do Poder 360 (www.poder360.com.br)