EMPREGO

Vou ter que trabalhar dia de domingo? Tire suas dúvidas sobre a MP da Liberdade Econômica

18 de agosto de 2019, 11:35

Foto: Getty

Nesta semana, a Câmara dos Deputados aprovou e encaminhou ao Senado a Medida Provisória 881/19, conhecida como a MP da Liberdade Econômica.

O projeto, que nasceu no governo federal com a proposta de descomplicar a vida dos empresários do Brasil, acabou ganhando ares de reforma trabalhista ao passar pelo Congresso.

Entre os pontos aprovados pelos deputados nesta semana é o que diz respeito ao trabalho aos domingos. A medida deixou muita gente preocupada e cheia de dúvidas, como: eu serei obrigado a trabalhar de domingo? A mudança vale para todo mundo? Terei que trabalhar de segunda a segunda?

Tire todas as suas dúvidas sobre como vai funcionar o trabalho aos domingos quando e se a MP da Liberdade Econômica virar lei.

O que diz exatamente o texto da MP sobre trabalho aos domingos?

O texto aprovado pela Câmara diz, no artigo 68 da Declaração de Direitos de Liberdade Econômica: “Fica autorizado o trabalho aos domingos e feriados“.

Mas no artigo 67 diz: “Será assegurado a todo empregado um repouso semanal remunerado de vinte e quatro horas consecutivas, preferencialmente aos domingos“.

Em parágrafo único no artigo 68, diz: “O repouso semanal remunerado deverá coincidir com o domingo pelo menos uma vez no período máximo de quatro semanas“.

E o artigo 70 finaliza: “O trabalho aos domingos e nos feriados será remunerado em dobro, salvo se o empregador determinar outro dia de folga compensatória“.

Eu vou ser obrigado a trabalhar de domingo?

Não necessariamente. A medida apenas permite que qualquer empresa, de qualquer categoria, empregue funcionários aos domingos, formalizando uma prática que já existe há anos principalmente no comércio. Nenhuma empresa será obrigada a abrir de domingo, mas apenas aquelas que quiserem.

Se a empresa decidir que eu tenho que trabalhar no domingo, eu posso me recusar?

Se o patrão quiser mudar a sua escala de trabalho e você aceitar, terá que assinar um novo contrato. Se não aceitar, você pode tentar negociar com o empregador e, se não chegar a um acordo, talvez tenha que procurar outro emprego.

Vou ter que trabalhar de segunda a segunda?

Não. A MP garante que todo trabalhador tem direito a uma folga obrigatória de 24 horas consecutivas por semana, “preferencialmente” (mas não obrigatoriamente) aos domingos. Além disso, o regime de trabalho continua sendo de 44 horas semanais.

Vou poder tirar uma folga após trabalhar no domingo?

Sim. Todo trabalhador terá direito a uma folga remunerada em algum dia útil (de segunda a sexta) que compense o domingo trabalhado. O patrão também pode optar por compensar o domingo com um pagamento extra equivalente a dois dias de trabalho ao funcionário.

Eu vou ser obrigado a trabalhar todos os domingos se o patrão quiser?

Não. Pelo texto da MP, o funcionário só pode trabalhar três domingos consecutivos. Mesmo com folga durante a semana, você será obrigado a folgar em um domingo após trabalhar três seguidos.

Vou poder receber hora extra?

Sim. A MP não muda as regras para o pagamento de horas extras, que podem ser comprovadas por marcação de ponto (obrigatória, agora, para empresas com 20 funcionários ou mais). Quem trabalhar além das 44 horas semanais limitadas por lei ou das oito horas diárias, tem direito a pagamento de horas extras ou de desconto em banco de horas, regulamentado pela reforma trabalhista de 2017.

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Conheça as profissões do futuro e esteja preparado para o mercado

17 de novembro de 2018, 08:59

Foto: Reprodução

Profissionais que saibam imprimir grandes edifícios em 3D, consertar robôs domésticos e fazer roteiros de viagens para a órbita terrestre serão essenciais em poucos anos

O 8º Mapa do Ensino Superior, estudo elaborado pelo Semesp – entidade representante de instituições de ensino superior -, revela as carreiras mais desejadas no mercado de trabalho nas próximas décadas. Profissionais que dominarem conceitos de inteligência artificial, programação e computação matemática estarão em destaque.

Como aponta o levantamento, ao qual o ‘G1’ teve acesso, habilidades com tecnologia serão essenciais para todas as áreas de atuação. Criatividade, inovação, gestão e empreendedorismo também seguirão em alta para quem almeja uma posição de destaque no mercado de trabalho.

Confira doze profissões que surgirão nos próximos anos, segundo especialistas ouvidos pelo Semesp:

Agricultor digital: profissional que usa tecnologia, como drones para monitorar plantações e recursos digitais para análise das condições meteorológicas, para aprimorar os processos no campo.

Agricultor urbano: especialistas projetam um aumento no cultivo de alimentos em grandes cidades. Por isso, profissionais que dominem engenharia agrônoma, nutrição, agricultura e urbanismo podem se destacar.

Defensor da ética tecnológica:profissional que analisa a interação entre humanos, robôs e inteligência artificial, segundo conceitos filosóficos e éticos.

Gestor de novos negócios em inteligência artificial: profissional com perfil comercial para vendas e conhecimentos de programação e gestão trabalhará no desenvolvimento de programas que acelerem negócios em inteligência artificial.

Gestor de resíduos: um problema atual que precisa de uma solução urgente. O gestor de resíduos industriais atuará em parceria com o governo para pensar em políticas públicas para minimizar impactos e transformar o lixo em uma fonte de renda. Conhecimentos de engenharia química, ecologia, direito e relações públicas serão desejáveis.

Desenvolvedor de materiais educacionais online: o crescimento da educação à distância exigirá novas soluções para materiais didáticos online, como diagramação, editoração e edição de vídeo.

Especialista em impressão 3D de grande porte: profissional deverá ser capaz de operar impressoras 3D para grandes construções. Área deve, inclusive, se tornar um novo ramo da engenharia civil.

Engenheiro climático: profissionais com conhecimentos em meteorologia, engenharia agrícola, cartografia e agronomia deverão desenvolver novas tecnologias para prever e evitar desastres climáticos.

Hacker genético: profissionais com conhecimento em genética, computação, matemática, fisiologia e medicina atuarão no aperfeiçoamento do corpo humano, que deverá tornar-se mais resistente a doenças.

Controlador de tráfego: ferramentas de inteligência artificial devem auxiliar os profissionais a gerir o espaço rodoviário e aéreo ocupado por veículos autônomos e drones.

Guia de turismo espacial: especialistas em turismo na órbita da Terra serão essenciais para fazer roteiros de férias em ambientes que possam ser explorados.

Técnico de manutenção de robôs: profissional deve ser capacitado a consertar robôs de uso pessoal.

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Grupo Abril deve demitir 600 funcionários; revistas famosas vão acabar

07 de agosto de 2018, 09:55

Também devem ser descontinuadas as revistas Mundo Estranho, Elle, Cosmopolitan, Casa Claudia, Arquitetura & Construção, Minha Casa e Boa Forma –

 

Duas semanas depois de entregar a gestão do grupo à consultoria de reestruturação Alvarez & Marsal, a Abril começou nesta segunda (6) a implementar cortes de pessoal e de títulos.

A reportagem apurou que, em todo o grupo, devem ser dispensados 570 profissionais até quarta (8).

Foi apurado também que devem ser descontinuadas as revistas Mundo Estranho, Elle, Cosmopolitan, Casa Claudia, Arquitetura & Construção, Minha Casa e Boa Forma.

Em comunicado no qual anuncia a reformulação, a Abril afirma que passará a “concentrar seus recursos humanos e técnicos em suas marcas líderes: Veja, Veja São Paulo, Exame, Quatro Rodas, Claudia, Saúde, Superinteressante, Viagem e Turismo, Você S/A, Você RH, Guia do Estudante, Capricho, M de Mulher, VIP e Placar”. Não detalha quais títulos sobreviverão em versão impressa.

Segundo a nota, esses 15 títulos “somam audiência qualificada de 125 milhões de visitantes únicos por mês” -quantidade que superaria os 120,7 milhões de pessoas que acessaram toda a internet brasileira nos últimos três meses, segundo o CGI.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil).

O comunicado argumenta que a reformulação do portfólio tem “o objetivo de garantir sua saúde operacional em um ambiente de profundas transformações tecnológicas, cujo impacto vem sendo sentido por todo o setor de mídia”.

Abaixo, a íntegra do comunicado:”Abril anuncia reformulação

O Grupo Abril comunica que, como parte do seu processo de reestruturação, está reformulando o portfólio de marcas da editora com o objetivo de garantir sua saúde operacional em um ambiente de profundas transformações tecnológicas, cujo impacto vem sendo sentido por todo o setor de mídia.

O processo tornou-se obrigatório para assegurar a continuidade da empresa e garantir seu futuro dentro das circunstâncias impostas por uma economia e um mercado substancialmente menores do que os que trouxeram a Abril até aqui.

Com isso, a empresa passará a concentrar seus recursos humanos e técnicos em suas marcas líderes: Veja, Veja São Paulo, Exame, Quatro Rodas, Claudia, Saúde, Superinteressante, Viagem e Turismo, Você S/A, Você RH, Guia do Estudante, Capricho, M de Mulher, VIP e Placar. Marcas que somam audiência qualificada de 125 milhões de visitantes únicos por mês e 5,2 milhões de circulação nas versões impressa e digital por mês, além de centenas de eventos.

Aos profissionais que atuaram nos títulos que estão sendo descontinuados, nosso agradecimento pela dedicação e pelo profissionalismo.

Em consonância com sua trajetória e relevância na imprensa brasileira, a Abril reafirma o seu compromisso de manter vivo o jornalismo de qualidade. Uma imprensa forte, livre e idônea em seus princípios é essencial para o desenvolvimento do Brasil e o único antídoto contra desinformação e fake news.”

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Desemprego vai a 12,7% em maio, aponta IBGE

29 de junho de 2018, 12:23

Percentual foi considerado estável em comparação à última medição, de fevereiro – 

O desemprego no país atingiu 12,7% no trimestre encerrado em maio, divulgou o IBGE na manhã desta sexta-feira (29).

O resultado representa estabilidade frente ao observado no período de três meses encerrado em fevereiro, quando a taxa de desocupação foi de 12,6%.

Na comparação de maio com igual período de 2017, houve queda de 0,6% ponto percentual na taxa, que esteve em 13,3% no período.

O resultado de maio veio ligeiramente acima da média da previsão dos analistas consultados pela agência Bloomberg, de 12,6%.

O cenário para o emprego no país segue tendência observada ao longo de 2017, quando houve queda na taxa de desemprego na esteira do aumento de trabalhos informais. O trabalho com carteira assinada continua a cair a medida que aumentam a procura e a geração de trabalhos vagas informais.

O Brasil encerrou maio com 13,2 milhões de desocupados. O indicador, que registra o contingente de desempregados que estão de fato em busca de oportunidades, teve alta de 0,9 ponto percentual frente ao trimestre imediatamente anterior. Na passagem dos trimestres, 115 mil pessoas entraram na fila do emprego.

Na comparação anual, de maio com igual período do ano passado, houve queda de 3,9% no total de desocupados. No intervalo de um ano, 536 mil pessoas passaram à condição de desocupados.

O trabalho com carteira atingiu em maio o menor nível para o mês desde o início da série histórica, em 2012. O resultado representou queda de 1,1% em relação ao observado no trimestre encerrado em fevereiro. No período, 351 mil vagas formais foram fechadas. Já no intervalo de um ano, a queda de 1,5% ou 483 mil vagas.

O trabalho sem carteira assinada era realidade para 11,06 milhões de pessoas em maio, alta de 2,9% em relação ao observado no trimestre encerrado em fevereiro. Na passagem dos trimestres, 307 mil novas pessoas obtiveram trabalhos informais. Na comparação de maio com igual período do ano passado houve alta de 5,7% ou de 597 mil novas pessoas nessa condição.

O IBGE registrou ainda que houve aumento da população fora da força de trabalho, que são pessoas em idade para trabalhar que por algum motivo não estão empregadas e nem procurando emprego. Isso pode acontecer por diversos motivos, entre eles o desalento, que é quando a pessoa desiste de procurar emprego após tentar sem sucesso se inserir no mercado de trabalho.

A população fora da força de trabalho atingiu 65,4 milhões de pessoas em maio, no maior nível da série histórica iniciada 2012, considerando somente os trimestres que são comparáveis entre si. A população nessa condição cresceu 0,7% em maio frente a fevereiro, em uma alta de 475 mil pessoas. Já no intervalo de um ano, a população fora da força de trabalho aumentou 1,6% ou 1 milhão de novas pessoas.

Com informações da Folhapress.

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Jornalismo autmatizado não ameaça empregos, diz presidente de editora

08 de junho de 2018, 10:41

(Reuters) – O uso do jornalismo automatizado, em que artigos são gerados por inteligência artificial, não representa um risco ao trabalho dos jornalistas, disse o presidente executivo da editora alemã Axel Springer, Mathias Doepfner, nesta quarta-feira.

“Isso vai tomar os empregos de jornalistas? O que nós podemos ver é exatamente o oposto. Nós agora podemos fazer coisas que nunca poderíamos pagar nos dias analógicos quando dependíamos apenas de grandes times de jornalistas”, disse Doepfner na conferência de tecnologia NOAH.

Muitas grandes companhias de mídia, incluindo a Thomson Reuters, estão testando o uso de inteligência artificial para automatizar a produção de alguns artigos com muitos dados.

A Axel Springer, editora dos jornais mais vendidos da Alemanha, Bild e Welt, usa o jornalismo automatizado para cobrir partidas de futebol de ligas alemãs inferiores.

“Nossa oferta é mais ampla, está atraindo mais leitores e não mata os empregos de jornalistas existentes. Está até os estabilizando”, disse Doepfner.

A editora, que gera 80 por cento de seu lucro central de áreas digitais, divulgou um ganho de dois dígitos no primeiro trimestre. A empresa relatou um total de 2.867 jornalistas em 2017, frente a 2.888 em 2016.

Reportagem de Emma Thomasson

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Desemprego fica em 12,9% no trimestre encerrado em abril, diz IBGE

29 de maio de 2018, 13:06

O contingente de desempregados, isto é, pessoas que procuram emprego e não conseguem, chegou a 13,4 milhões no trimestre encerrado em abril deste ano.

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 12,9% no trimestre encerrado em abril deste ano. O dado é da Pnad Contínua, divulgada nesta terça-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no Rio de Janeiro.

Segundo o IBGE, no trimestre encerrado em janeiro, a taxa havia ficado em 12,2%. Em abril de 2017, ela foi de 13,6%. As informações são da Agência Brasil.

O contingente de desempregados, isto é, pessoas que procuram emprego e não conseguem, chegou a 13,4 milhões no trimestre encerrado em abril deste ano. Isto representa um aumento de 5,7% em relação aos 12,7 milhões de desocupados registrados no trimestre encerrado em janeiro.

Na comparação com abril de 2017, no entanto, houve uma queda de 4,5% na massa de desempregados, já que naquele período havia 14 milhões de desocupados no país.

A população ocupada chegou a 90,7 milhões no trimestre encerrado em abril deste ano, 1,1% menor do que no trimestre encerrado em janeiro (91,7 milhões), mas 1,7% acima do trimestre encerrado em abril do ano passado (89,2 milhões).

O número de empregados com carteira de trabalho assinada, que ficou em 32,7 milhões, apresentou queda de 1,7% em ambas comparações temporais. Já os trabalhadores sem carteira (10,9 milhões de pessoas) mantiveram-se estáveis em relação a janeiro, mas cresceram 6,3% em relação a abril do ano passado.

Os trabalhadores por conta própria (23 milhões de pessoas) também mostraram o mesmo comportamento: permaneceram estáveis em relação a janeiro e cresceram 3,4% na comparação com abril do ano passado.

QUEDAS

Nenhum dos dez grupamentos de atividades pesquisadas teve aumento na população ocupada de janeiro para abril. Foram observadas quedas nos segmentos da Construção (-2,7%), Serviços Domésticos (-2,7%) e Comércio (-2,5%). Os demais setores ficaram estáveis.

Na comparação com abril do ano passado, houve geração de postos de trabalho apenas nos segmentos de Outros Serviços (9,1%) e Administração Pública (3,8%).

O rendimento médio real habitual ficou em R$ 2.182 no trimestre encerrado em abril deste ano, relativamente estável em relação a janeiro deste ano e a abril do ano passado. A massa de rendimento real habitual (R$ 193 bilhões) também ficou estável em ambas comparações temporais. Com informações da Folhapress.

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Total de pessoas sem trabalho é o maior em cinco anos, diz IBGE

31 de janeiro de 2018, 09:35

Taxa média anual passou de 11,5% em 2016 para 12,7% em 2017

A taxa desemprego no país fechou o último trimestre de 2017 em 11,8%, divulgou o IBGE nesta quarta-feira (31). Com isso, a taxa média anual passou de 11,5% em 2016 para 12,7% em 2017, a maior da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.

O índice oficial de emprego, medido pela pesquisa Pnad Contínua, sofreu pequena queda em relação ao trimestre encerrado em setembro, quando a taxa esteve em 12,4%. O país fechou 2016 com uma taxa de 12%.

No acumulado do ano passado, o país teve 12,3 milhões de pessoas desocupadas, que são desempregados em busca de recolocação. Esse contingente caiu 0,3% frente a 2016, ou 31 mil pessoas a menos.

A desocupação no país vem em trajetória de desaceleração. A melhora ao longo do ano, contudo, foi apoiada principalmente na geração de vagas informais de trabalho.

O emprego com carteira assinada, tradicionalmente protegida pelas leis trabalhistas, deu lugar às posições sem carteira ou de trabalho por conta própria, que são pequenos empreendedores ou autônomos. Esses postos são considerados de menor qualidade e segurança.

O país fechou 2017 com 92,1 milhões de pessoas ocupadas, alta de 2%, ou 1,8 milhão de pessoas em relação a 2016.

Não houve grandes mudanças na passagem do trimestre encerrado em setembro e no terminado em dezembro.

A Pnad Contínua é pesquisa de abrangência nacional do IBGE, que registra trabalhos formais e informais em todo território do país.

As vagas com carteira assinada em 2017 somaram 33,3 milhões, queda de 2%, ou 685 mil pessoas em relação ao verificado em 2016.

Na outra ponta, trabalhadores por conta própria somaram 23,1 milhões de pessoas, alta de 4,8% em relação a 2016, ou 1,7 milhão de pessoas. Trabalhadores sem carteira tiveram alta de 11,1%, ou 598 mil pessoas a mais, tendo registrado alta de 5,7% em relação ao ano imediatamente anterior. Com informações da Folhapress.

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GOVERNO DA BAHIA ANUNCIA PUBLICAÇÃO DE EDITAL DO CONCURSO DA POLÍCIA CIVIL

18 de janeiro de 2018, 18:12

Foto: Foto Alberto Coutinho

A Secretaria da Administração do Estado (Saeb) publicou no Diário Oficial do Estado (DOE), o Edital Saeb 01/2018 de abertura de inscrições para o concurso público da Polícia Civil da Bahia. O anúncio foi realizado pelo governador Rui Costa, nesta quinta (18), durante o #PapoCorreria, transmitido ao vivo pelas redes sociais.

“Fiquem atentos, pois é a regra do edital que vale, não adianta depois da prova tentar mudar as regras, pois elas visam dar estabilidade jurídica, segurança às pessoas. Com isso, nós vamos reforçando a segurança pública do Estado”, disse o governador Rui Costa, durante o programa.

O certame vai oferecer mil vagas na corporação, sendo 880 para investigador, 82 de delegado e 38 para escrivães. O impacto econômico das contratações será de R$ 31,4 milhões, em 2018. O concurso demonstra, mais uma vez, o compromisso do Governo do Estado em reforçar a segurança pública na Bahia.

Entre 2015 e 2017, o Governo nomeou 2.557 novos policiais militares. Neste mesmo período, 796 novos policiais foram incorporados aos quadros da Polícia Civil. Contratou também 422 novos agentes penitenciários e 126 peritos para o Departamento de Polícia Técnica (DPT).

Em junho de 2017, o Estado realizou concurso da Polícia Militar (PMBA) e Corpo de Bombeiros (CBMBA) com 2.750 vagas (duas mil para a PMBA e 750 para o CBMBA). Ainda em 2017, realizou concurso para oficiais, sendo 60 da PM e 30 para o Corpo de Bombeiros.

As inscrições para o concurso da Polícia Civil começam às 10h (horário de Brasília) do dia 1º de fevereiro e ficarão abertas até 2 de março. As inscrições serão feitas exclusivamente pela internet, por meio do site da Fundação para o Vestibular da Universidade Júlio de Mesquita Filho – Fundação Vunesp. No website da instituição, os candidatos precisam clicar no link referente ao concurso público e efetuar a inscrição, conforme os procedimentos estabelecidos no edital.

Após efetuar a inscrição, o site gera um boleto que deve ser pago na rede bancária. A inscrição apenas será considerada válida depois do pagamento. A taxa custa R$ 160 para os candidatos que vão disputar uma das vagas para delegado e R$ 140 para quem for concorrer aos cargos de investigador de polícia ou de escrivão.

Os candidatos que vão concorrer a uma das vagas de delegado precisam ter diploma de conclusão do curso de bacharelado em Direito, devidamente registrado e reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). Já para os interessados em disputar os cargos de investigador ou de escrivão de polícia é exigido diploma de conclusão de curso superior (em qualquer área), devidamente registrado no MEC. Os investigadores deve possuir também Carteira Nacional de Habilitação (CNH) válida, categoria B, no mínimo.

A remuneração inicial para os delegados de polícia, com regime de trabalho de 40 horas semanais, atingirá o valor de R$ 11.389,96. Já os investigadores e escrivães de polícia terão remuneração inicial de R$ 3.915,85, em regime de 40 horas semanais.

Das 880 vagas para o cargo de investigador, 572 serão para ampla concorrência, enquanto 264 vão ser para candidatos negros, conforme a Lei Estadual 13.182/2014, que garante 30% do total para a para cota racial. Outras 44 vagas de investigador serão reservadas para pessoas com deficiência, de acordo com a Lei Estadual 12.209/2011.

Para delegados, vão ser 53 vagas para ampla concorrência, 25 para negros e quatro para pessoas com deficiência. Já para escrivães serão 25 para ampla concorrência, 11 para negros e duas para pessoas com deficiência.

O certame possuirá sete etapas, sendo seis eliminatórias. Primeiro serão realizadas as provas objetivas (1ª etapa-eliminatória) e as provas discursivas (2ª etapa-eliminatória), depois os exames biomédicos (3ª etapa-eliminatória), o teste de aptidão física (4ª etapa-eliminatória), o exame psicotécnico (5ª etapa-eliminatória), a prova de títulos (6ª etapa-classificatória) e a investigação social e de conduta pessoal (7ª etapa-eliminatória). Com informações da Ascom/Bahia.

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