Amanhã será um novo dia

29 de dezembro de 2022, 18:15

*Por Gervásio Lima

Todo ano é assim, quem chega, chega de mansinho; enquanto quem parte, parte geralmente com alvoroço. Na verdade o interstício entre o início e o fim será o responsável pela avaliação de determinado período, podendo ser bom, mas também ruim, o que determinará se prevalecerá o silêncio ou o barulho.

As escolhas, assim como o comportamento, são fatores preponderantes nos resultados de certas ações. A festa é coletiva e a diversão é individual; uma está para outra, mesmo não sendo necessária a presença de uma das partes para que ambas aconteçam.

A alegria é um sentimento de contentamento, de prazer de viver, de satisfação…, talvez seja uma das condições mais almejadas por quem busca conviver em harmonia, respeitando os espaços e  os direitos do outro.

Reconhecer que o que está sendo bom para si pode não ser o esperado para o semelhante é um sinal de emancipação social, um avanço da capacidade de discernir o certo do errado e consequentemente evitar conflitos.

Aceitar é uma atitude dos fortes, dos que possuem a capacidade da compreensão, independente do sexo, raça, trabalho, credo religioso e de convicções políticas. Viver o momento não significa que o comportamento e ações do agora sejam definitivos. O mundo dá muitas voltas.

O importante é se jogar nas festividades, despertar o folião que existe em si e cair de corpo e alma na positividade do período que marca a vida para os cristãos.

Amanhã será um novo dia!

*Jornalista e historiador

Boas Festas!

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