A sina dos ‘emes’

14 de abril de 2021, 19:28

*Por Gervásio Lima – 

A sina dos ‘emes’ nunca esteve tão presente como neste triste e preocupante momento de pandemia. A Maldade, a Mentira, a Miséria e a Morte, infelizmente, imperam e literalmente ‘dão as cartas’, tendo como principal incentivador um nefasto discurso fascista de parte da população, que prefere permanecer no erro a reconhecer a bobagem que cometeu.

Com o comportamento típico dos insanos e insensatos, os que insistem na defesa do mal, com o objetivo tosco de esconder a vergonha por uma má escolha, precisam de uma atenção redobrada, pois geralmente usam da truculência e da humilhação para justificarem suas posições radicais. Sem argumentos, buscam a violência física e às vezes armada para persuadir suas vítimas.

Reconhecer o erro, definitivamente não é para os fracos. Ao contrário, é para os fortes de espírito e para os que pregam e seguem os ensinamentos de Cristo, mesmo sem terem uma religião definida. É a tese de ‘fazer o bem sem olhar a quem’.

Usar da desgraça alheia para esconder o mau-caratismo é repugnante e desumano, uma falsidade e deslealdade sem limites para com o próximo. Tal desvio de personalidade influencia não somente na defesa do inescrupuloso como também nos rumos de uma sociedade. Uma tormenta se torna bem mais tranquila quando o comandante e a tripulação se entendem.

A essência da reciprocidade remete ao bem comum, à empatia e ao respeito às diferenças. O mau só é combatido com o bem, portanto pregar ou praticar a maldade em detrimento do bem é uma ação incorreta e inaceitável.

A resiliência precisa ser o principal objetivo de todos que acreditam que existe um mundo melhor à espera dos que atualmente sofrem por conta da ignorância e do negacionismo daqueles que na verdade não sabem nem que dia é hoje.

É preciso acreditar e colaborar para que o amanhã seja diferente, com o abraço simbolizando a saúde, a paz e verdadeiro amor.

*Jornalista e historiador

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