Saiba o que é necessário para proteger os filhos de golpes e assédios na internet

29 de dezembro de 2019, 06:54

Converse sobre o perigo de adicionar e falar com estranhos (Foto: Reprodução)

 

Sim, é impossível manter os filhos longe da internet. Então, fica o desafio: acompanhar crianças e jovens a utilizar de forma positiva essa ferramenta de aprendizado, interação e lazer. 

Além de, claro, mantê-los longe de possíveis riscos, como golpes e assédios. A psicopedagoga e uma das fundadoras do Instituto NeuroSaber, Luciana Brites, aponta dez caminhos para você orientar seu filho e ficar atenta aos riscos que ele pode passar!

CUIDADO COM A EXPOSIÇÃO EXCESSIVA 

É comum, nas redes sociais, as pessoas postarem a localização, falarem sobre a sua rotina e exibirem fotos com uniformes escolares. Peça ao seu filho para evitar esse tipo de conteúdo. Além de se proteger, ele aprenderá que estranhos não precisam saber onde estão nem conhecer a rotina dele ou onde estuda.

NADA DE COMPUTADOR NO QUARTO 
Principalmente no caso das crianças, o acesso ao mundo virtual deve ser feito de uma ferramenta localizada em um espaço comum da casa, como a sala. Assim, você pode observar qual conteúdo ele consome.

DESCONHECIDOS NUNCA! 
Converse sobre o perigo de adicionar e falar com estranhos. Afinal, nunca se sabe quem está do outro lado. Pode, inclusive, ser um abusador. Argumente com exemplos de casos exibidos em novelas ou séries ou episódios reais divulgados pela mídia. Esse bate-papo é necessário para que a criança ou o jovem sinta confiança e construa uma relação bastante transparente com os pais, sem medo de retaliação.

OLHO VIVO NO COMPORTAMENTO 
Se seu filho minimiza as abas do computador ou fecha o notebook rapidamente quando se aproximam, ligue o sinal de alerta. Converse com ele e busque uma relação de confiança sempre.

IH, É FAKE NEWS! 
Nem todas as informações que lemos na internet são verdadeiras. Por isso, explique sobre as notícias falsas que circulam por aí e a importância de buscar sites confiáveis. E o aconselhe a não repassar informações mentirosas a outras pessoas.

SENHAS COMPARTILHADAS, SIM! 
Muitos adolescentes podem não gostar dessa medida, mas ela é necessária, pois é uma forma de protegê-los. Explique isso a eles.

ESTABELEÇA HORÁRIOS 
Colocar limites impede que eles fiquem viciados e passem mais tempo no mundo virtual. E sugira que tenham outras atividades e rotina para estudar. 

CONTROLE A VIDA VIRTUAL
Conheça as redes que ele frequenta e tem contas, e quanto tempo passa na frente do computador. E peça que ele utilize senhas diferentes em cada uma delas, inclusive e-mails e redes sociais. E, claro, dê aquela olhadinha no histórico do computador para saber quais páginas foram acessadas.

INSTALE ANTIVÍRUS E FILTROS 
A medida evita acesso a conteúdos inadequados para determinadas idades.

O EXEMPLO É VOCÊ
Não adianta falar para os filhos saírem do celular  se você, responsável por eles, não sai. Chame-os para outras atividades e lembre-se: você é espelho para eles.

QUE COMPORTAMENTO É ESSE?
A psicóloga Daniela Generoso aponta as condutas suspeitas que, aparentemente sem explicação, seu filho pode assumir caso enfrente problemas no universo virtual: 

Falta de concentração.

Desinteresse por aquilo que mais gostava de fazer. 

Medo sem explicação.

Ficar assustado quando receber uma mensagem no celular.

Não querer acessar redes sociais como de costume. 

Boas Festas!

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