Mulher sofre queimaduras após celular pegar fogo no interior de SP
25 de dezembro de 2019, 11:00
(Foto: Reprodução)
Uma mulher de 45 anos foi ferida após um celular da marca Motorola pegar fogo enquanto carregava em sua casa, na cidade de Salto (SP). Andreia Marques Jenkofsky teve o braço e o cabelo queimados depois de o aparelho de seu marido, Márcio Pereira Rodrigues, pegar fogo após ser deixado conectado à fonte durante a noite, sobre um criado-mudo ao lado da cama do casal. De acordo com ele, o carregador original estava sendo usado no momento do acidente e o dispositivo não apresentou problemas antes disso.
Rodrigues disse ter sido acordado com um barulho e o clarão causados pela combustão, que causou um incêndio na cama, atingindo o colchão e o lençol. O casal relatou momentos de pânico e uma ida ao hospital por conta dos ferimentos de Jenkofsky, que foi liberada pela instituição da cidade pouco depois devido à pouca gravidade das queimaduras. O marido não sofreu ferimentos.
O caso foi publicado pelo G1 e, para o casal, deve servir de alerta para a população, uma vez que os dois achavam que esse era o tipo de coisa que só se via em vídeos nas redes sociais. A Motorola chegou a ser acionada, pedindo que o celular, cujo modelo não foi revelado, fosse enviado para análise em uma unidade da empresa em São Paulo. O Canaltech entrou em contato com a empresa no final da tarde desta terça (24), véspera de Natal, mas ela ainda não se pronunciou.
Deixar o aparelho carregando ao longo da noite pode parecer uma alternativa prática, mas não é a mais recomendada, justamente pelo fato de o usuário não estar atento para a ocorrência de acidentes como estes. De acordo com o engenheiro elétrico Levi Rodrigues da Silva, o ideal é que o celular esteja sempre sob supervisão enquanto estiver conectado à tomada, com o recarregamento da bateria sendo feito sempre por meio de cabos e fontes originais ou certificados pela fabricante.
Além disso, o especialista dá outras dicas de segurança, como não deixar o carregador conectado durante o uso e preferir superfícies de madeira dura ou pedra, para que o fogo não se espalhe em caso de acidentes. Por outro lado, Silva acalma os usuários afirmando que, caso as orientações de segurança sejam seguidas, incêndios e problemas desse tipo são raros, e os ferimentos, mais ainda.
“Uma bateria não é uma granada”, completou, em entrevista dada para a publicação de um guia completo sobre o assunto no Canaltech. De acordo com o engenheiro, componentes desse tipo não detonam nem espalham cacos para todos os lados, com os machucados sendo causados, normalmente, pelo incêndio e interação do fogo com outros objetos inflamáveis que estejam pelo ambiente.
Fonte: G1
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