Mulher presa por esquema de aborto em hotéis de BH medicava gestantes com remédio de vaca

07 de outubro de 2019, 09:47

Presa em flagrante no início de setembro, universitária de 37 anos quase matou uma cliente grávida de oito meses e seu bebê (Foto: Ramon Lisboa/EM)

Mais de 200 abortos realizados durante três anos, em mulheres grávidas de até sete meses, mediante pagamentos que variavam de R$ 3 mil a R$ 8 mil reais, de acordo com o estágio de gestação. Amplo conhecimento sobre medicamentos – alguns deles de uso veterinário e administração controlada com rigor até mesmo em animais. Uma rotina de trabalho disciplinada, que não ultrapassava o horário comercial, mantida dentro de 24 hotéis confortáveis da capital mineira

O “currículo” é de Luciane Fernandes Ferreira, de 37 anos, acusada de comandar ume esquema de abortos clandestinos com extensa clientela no Brasil e no exterior. Estudante de jornalismo, ela se passava por enfermeira e foi presa em flagrante em 6 de setembro deste ano na Região Leste de BH, durante o atendimento de duas mulheres. Ambas estavam prestes a tomar remédios abortivos.

Solta após 21 dias de prisão sob alegação de que precisava cuidar do filho de seis anos, ela responde processo em liberdade. Concluídas as investigações, a Polícia Civil de Minas Gerais deu detalhes sobre os crimes – incluindo um caso de aborto malsucedido realizado em uma moça de Formiga, Região Centro-Oeste de Minas, que resultou em hospitalização em estado grave da mãe e do bebê.

Com Estado de Minas

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