Mulheres que amamentam podem reduzir riscos do câncer de mama
14 de agosto de 2019, 08:01
(Foto: Reprodução)
Na população geral, o risco de desenvolver câncer de mama ao longo da vida é de 12,4%, segundo publicação deste ano do Jemal A. Cancer statistics. Em portadores de variantes patogênicas em genes que predispõem ao câncer de mama, esse risco é bem mais elevado, sendo em torno de 72% em mutações no BRCA1, 69% se variantes patogênicas no BRCA2 e de 49% em portadoras da síndrome de Li-Fraumeni, ou seja, indivíduos diagnosticados com mutação no gene TP53.
O câncer de mama, na maioria dos casos, ocorre de forma esporádica e alguns fatores como: envelhecimento, aumento de peso e terapia de reposição hormonal, podem aumentar o risco para o câncer de mama. Cerca de 5-10% dos casos dessa neoplasia são causados por variantes patogênicas (mutações) em genes que aumentam a susceptilidade para o câncer de mama, como BRCA1, BRCA2 e TP53, conforme o Int J Clin Oncol.
Existem alguns fatores de proteção para o câncer de mama, entre eles o aleitamento materno é um importante fator. “Estudos dão conta que mulheres que amamentam por 12 meses, reduzem em 4.3% o risco para a neoplasia maligna de mama. Mesmo em mulheres que comprovadamente possuem alterações hereditárias que aumentam o risco para o câncer de mama, também são beneficiadas com a amamentação. As portadoras de variantes patogênicas no gene BRCA1 que amamentam por mais de 12 meses, reduzem o seu risco de desenvolverem o câncer de mama em 32%. Estudo publicado recentemente, realizado pela médica geneticista Dra. Maria Isabel Achatz, comprovou que as mulheres com o diagnóstico de síndrome de Li-Fraumeni e que amamentam por mais de 7 meses, reduzem o risco de câncer de mama em 43%”, explica a dra. Mariana Cartaxo, Oncologista Clínica do IBCC Oncologia.
O câncer de mama, na maioria dos casos, ocorre de forma esporádica e alguns fatores como: envelhecimento, aumento de peso e terapia de reposição hormonal, podem aumentar o risco para o câncer de mama. Cerca de 5-10% dos casos dessa neoplasia são causados por variantes patogênicas (mutações) em genes que aumentam a susceptilidade para o câncer de mama, como BRCA1, BRCA2 e TP53, conforme o Int J Clin Oncol.
Existem alguns fatores de proteção para o câncer de mama, entre eles o aleitamento materno é um importante fator. “Estudos dão conta que mulheres que amamentam por 12 meses, reduzem em 4.3% o risco para a neoplasia maligna de mama. Mesmo em mulheres que comprovadamente possuem alterações hereditárias que aumentam o risco para o câncer de mama, também são beneficiadas com a amamentação. As portadoras de variantes patogênicas no gene BRCA1 que amamentam por mais de 12 meses, reduzem o seu risco de desenvolverem o câncer de mama em 32%. Estudo publicado recentemente, realizado pela médica geneticista Dra. Maria Isabel Achatz, comprovou que as mulheres com o diagnóstico de síndrome de Li-Fraumeni e que amamentam por mais de 7 meses, reduzem o risco de câncer de mama em 43%”, explica a dra. Mariana Cartaxo, Oncologista Clínica do IBCC Oncologia.
Boas Festas!