Aracruz: atirador que matou 4 é sentenciado a 3 anos de internação
07 de dezembro de 2022, 12:03
Tempo determinado é o limite máximo para adolescentes em medidas socioeducativas, de acordo com a lei (Foto: Reprodução)
O atirador que matou quatro pessoas e feriu outras 13 em um ataque a duas escolas de Aracruz, no Espírito Santo , recebeu a sentença de cumprir até três anos de internação nesta quarta-feira (7). Conforme a lei, o tempo determinado é o limite máximo estabelecido como medida socioeducativa devido à idade do assassino confesso , que tem 16 anos.
A decisão foi do juiz da Vara da Infância e Juventude de Aracruz, Felipe Leitão.
Desde o dia dos atentados , registrados no último dia 25 , o adolescente está internado em uma unidade do Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases) de Cariacica, na Grande Vitória.
Três vítimas ainda continuam internadas após os disparos. Uma professora de 37 anos, outra de 51 e uma estudante de 14 anos, que foi baleada na cabeça .
O crime
Um adolescente de 16 anos realizou um atentado a duas escolas na cidade de Aracruz , no Espírito Santo , no dia 25 de novembro . O ataque deixou quatro pessoas mortas e outras 13 feridas. A motivação do crime ainda está sendo investigada, mas alguns detalhes já foram divulgados pela Polícia Civil e a Polícia Militar.
O atirador, que vestia roupas camufladas, arrombou o cadeado do portão da escola pública Primo Bitti e foi direto para a sala dos professores, onde efetuou os primeiros disparos . Em seguida, ele se deslocou até a escola particular Centro Educacional Praia de Coqueiral (CEPC), no mesmo bairro, e disparou contra os alunos.
O assassino utilizou o carro do pai , um Renault Duster dourado que ele cobriu a placa. As armas do crime , segundo a PM, foram duas, uma pistola .40 e um revólver 38. Um dos equipamentos pertencia ao pai, que é policial militar .
O adolescente foi preso por volta das 14h em casa . Os militares relataram que foi uma operação conjunta entre a Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Primeiro, eles identificaram o veículo utilizado para a fuga e depois cercaram a residência do garoto.
Os pais incentivaram o filho a se entregar e ele confessou o crime contando vários detalhes, inclusive que planejou o atentado por dois anos.
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